A semana começou com esse transtorno para quem depende de ônibus para se
deslocar ao trabalho. Os motoristas de ônibus, coordenador pelo SINTRO,
deflagraram o movimento grevista, anunciando desde a semana passada, e milhares
de pessoas foram prejudicadas.
Logo cedo, praticamente 100% dos coletivos estavam parados. Por volta
das 7h, somente 12 ônibus da empresa Cidade do Natal saíram das garagens. Quem
acordou cedinho e precisava chegar ao seu destino, teve que ter muita
paciência, teve aglomeração nas paradas, os alternativos acabaram circulando
lotados e teve gente que desistiu de esperar e acabou voltando para casa.
O SINTRO permitiu que ônibus intermunicipais circulassem, mas os
veículos do transporte urbano aqui na capital, foram impedidos de deixarem as
garagens. Nem a frota de emergência foi autorizada.
A STTU havia determinado que pelo menos 40% do transporte coletivo
circulasse, ou seja, mais de 250 veículos, mas isso não aconteceu hoje pela
manhã.
A greve é por tempo indeterminado. A categoria reivindica manutenção da
profissão de cobrador nos veículos e o pagamento de benefícios, como vale-alimentação
e plano de saúde.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros
do Município do Natal (Seturn) repudiou a paralisação organizada pelo Sintro e
pediu para que os motoristas circulem com o percentual estabelecido pela
Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) para o período de pandemia de
43%.
