sexta-feira, 4 de julho de 2025

PT gasta R$ 173 mil para impulsionar campanha ricos X pobres

 


O PT (Partido dos Trabalhadores) gastou ao menos R$ 173 mil de 26 de junho até esta sexta-feira (4) para impulsionar anúncios nas redes sociais pedindo uma maior taxação dos chamados “super-ricos”.

As publicações foram veiculadas no Instagram e no Facebook. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está num esforço para retomar o controle da narrativa no pior momento político do presidente desde o início do mandato. Há insatisfação no Legislativo e na opinião pública com o trabalho do petista.

Os conteúdos patrocinados defendem que bilionários, bancos e casas de apostas esportivas (as chamadas bets) passem a pagar mais impostos. A campanha tem sido chamada pelos petistas de “taxação BBB”.


Em tom de confronto, as peças sugerem resistência do Congresso Nacional à agenda econômica do Executivo.

Uma das imagens promovidas mostra Lula segurando uma placa com a frase “taxação dos super-ricos!”. Apenas essa peça recebeu R$ 3.000 em impulsionamento em um único dia.

Já a campanha com maior investimento até agora foi a “Quem tem mais paga mais: taxação BBB”, que consumiu ao menos R$ 90.000 em 5 dias.

Segundo a advogada eleitoral Marilda Silveira, não há ilegalidade no impulsionamento, desde que seja feito fora do período eleitoral. “A lei autoriza impulsionamento em redes, mas não na TV ou rádio”’, disse.

Na 5ª feira (3.jul), militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) entraram em um prédio do banco Itaú, em São Paulo, cobrando essas pautas defendidas pelos petistas.

O Poder360 procurou o PT para que se manifestasse sobre o conteúdo deste texto, mas não obteve resposta até a publicação. O espaço segue aberto.

CLIMA POLÍTICO

A campanha digital do PT é realizada em meio à queda de popularidade de Lula e do avanço da pauta conservadora no Congresso.

O retorno ao discurso “ricos X pobres” busca reforçar a identidade do partido e mobilizar sua base social. Deu certo no passado. Seu resultado hoje, em um mundo diferente daquele que Lula governou antes, é incerto.

O presidente tem reiterado a necessidade de “corrigir injustiças” no sistema tributário e já pressionou por medidas como a taxação de offshores e fundos exclusivos. O tema enfrenta resistência no Congresso, que cobra cortes de gastos como forma de ter equilíbrio fiscal.

Dirigentes petistas avaliam que o embate simbólico nas redes pode reacender o apoio popular e pressionar o Legislativo. A expectativa é que novas peças sejam lançadas nas próximas semanas, mantendo a cobrança dos mais ricos e tentando reposicionar o governo no debate público.

Fonte: Poder 360

Foto: Ricardo Stuckert/PR


INSS fora da meta é “bomba fiscal” para arcabouço, dizem economistas

 


A exclusão do ressarcimento a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) da meta de resultado primário, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (3), reacende o debate sobre a solidez do arcabouço fiscal.

Ao recorrer a um crédito extraordinário fora das regras do orçamento, o governo Lula mais uma vez joga contra suas próprias regras e abre espaço para questionamentos sobre a previsibilidade da política fiscal e os riscos de enfraquecimento do controle sobre as contas públicas. É o que explicam economistas ouvidos pela CNN.

“Não dá para a cada contingência a gente ter de fazer um gasto por fora. [A tolerância da meta de primário] era para ser para essas situações. Problema é que o governo já mira nesse intervalo inferior da meta. Ela perde sua função. Tudo isso agrava essa percepção de risco fiscal”, afirma Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting.

Um gestor de fundos da Faria Lima ouvido pela reportagem classificou o episódio como mais uma de várias “bombas fiscais” que tiram a credibilidade do arcabouço proposto pelo próprio Executivo e aprovado no primeiro ano de mandato.

O novo marco fiscal do governo Lula buscou estabelecer um limite para o crescimento das despesas públicas equivalente a 70% da variação da receita do ano anterior.

Dentro dessa banda, o gasto previsto no orçamento é reajustado pela inflação do ano anterior mais uma pequena variação, limitada a um piso de 0,6% — em momentos de contração da economia — e um teto 2,5% — quando há aceleração.

A regra foi bem recebida num primeiro momento, apesar de economistas apontarem inconsistências, como gastos crescendo mais rápido do que o limite, o que os levaria a pressionar o espaço livre do orçamento. É o caso de Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC (Banco Central) e presidente do conselho de administração da Jive Mauá.

Figueiredo já via o marco fiscal “desmoralizado”, agora, com o movimento do INSS, sua avaliação é de que o governo e o STF “estão tornando o arcabouço fiscal uma piada, não serve para mais nada”.

“Se tudo que o governo entende que é fora do que é ordinário ele põe fora, pra que que serve o arcabouço? Para nada”, pontua o ex-BC.

Nesta quinta-feira (3), o ministro do STF Dias Toffoli aprovou o plano apresentado pelo governo federal para ressarcir os aposentados do INSS vítimas dos descontos associativos irregulares.

Já Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, aponta o perigo do precedente criado pelo caso do INSS.

“Você criar um precedente para outras indenizações judiciais ficarem fora do arcabouço fiscal no futuro, acho que aqui é onde mora o grande problema. A gente pode ter esse precedente perigoso para o futuro e aí, na verdade, o arcabouço fiscal fica ainda mais fragilizado”, conclui.

Para o especialista em contas públicas Murilo Viana, “o fato do governo ter que procurar o Supremo para lidar com isso, para lidar com todo o efeito sobre as regras fiscais, é sintomático. O governo claramente está tendo uma dificuldade muito grande de cumprir o arcabouço fiscal”.

O economista ressalta que a regra fiscal prevê caminhos para o governo manejar as contas públicas quando enfrenta dificuldades, como os bloqueios e contingenciamentos orçamentários.


Fonte: CNN

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Mais de 300 motoristas podem ter CNH suspensa no RN; veja como consultar lista

 


O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN) notificou 314 condutores que poderão ter o direito de dirigir suspenso por infrações específicas. A lista foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e está disponível no Portal de Serviços do Detran/RN, no menu “Infrações”, opção “Editais” e depois em “Edital de Notificação JARI nº 001/2025”.

De acordo com o órgão, os motoristas têm até o dia 25 de julho para apresentar recurso contra a penalidade junto à Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari). A notificação via Diário Oficial ocorreu após tentativas frustradas de comunicação postal.

Veja a lista CLICANDO AQUI

Como apresentar recurso?

Para apresentar o recurso, o condutor relacionado poderá interpor defesa encaminhada à Direção-Geral do Detran/RN, com justificativa escrita, datada e assinada, acompanhada de documento de identificação civil contendo assinatura, no prazo de 30 dias contados a partir da publicação do edital.

O documento deve ser protocolado na sede do Detran, em Natal, no Setor de Procuradoria Jurídica, nas Ciretrans do Detran (distribuídas no Estado) ou nas Centrais do Cidadão. Também pode ser enviado pelos Correios ao endereço: DETRAN/RN, na Av. Perimetral Leste, 113, Cidade da Esperança, Natal/RN.

Para a entrega do recurso, também é disponibilizado o e-mail suspensao.infracao@detran.rn.gov.br e o WhatsApp (84) 98861-1285. Ao fim do prazo, sem a apresentação de recurso por parte do condutor, será aplicada a penalidade, sendo registrado o impedimento e efetuado o bloqueio no prontuário da CNH do condutor infrator.

O que acontece se não recorrer?

Caso não haja recurso dentro do prazo, a suspensão será registrada no prontuário da CNH, gerando impedimento de dirigir por 1 a 12 meses. Em casos de reincidência no período de 12 meses, o tempo aumenta para 6 a 24 meses. Além disso, o motorista deve realizar curso de reciclagem.

Quando ocorre a suspensão do direito de dirigir, a CNH do condutor infrator é retida, sendo somente devolvida após o cumprimento da penalidade e do curso de reciclagem. No entanto, o impedimento é registrado no prontuário do condutor mesmo que ele não realize a entrega do documento.

Se dirigir com a habilitação suspensa, o condutor poderá ter a habilitação cassada, sendo necessário refazer todo o processo de habilitação para reaver o direito de dirigir.

Infrações que geram suspensão

A infração de trânsito mais comum a gerar a suspensão do direito de dirigir é a relacionada a conduzir veículo sob influência de álcool ou outras drogas. Porém, existem outras condutas punidas com a mesma medida, como participação em rachas e corridas, exceder em mais de 50% o limite de velocidade, deixar de prestar socorro em caso de acidente, não respeitar bloqueios policiais, dirigir ameaçando pedestres e veículos, entre outras.


Fonte:Tribuna do Norte

Foto: Giampaolo Morgado Braga

Família de Juliana Marins desiste de cremação e corpo será sepultado em Niterói

 


O pai da brasileira Juliana Marins, 27 anos, disse nesta sexta-feira, 4, que o corpo da jovem será sepultado. Embora a Justiça tenha autorizado a cremação, a família optou pelo enterro para caso seja necessário uma nova autópsia ou a exumação. A brasileira morreu após cair em um trilha na Indonésia. O resgate durou mais de 4 dias.

“Ela vai ser sepultada. Nós tínhamos solicitado ao juiz, através da Defensoria Pública, que ela pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não porque é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Ela teria que ser enterrada para caso precisasse fazer uma exumação. Agora de manhã, quando acordei, fui surpreendido com a notícia de que a Defensoria tinha conseguido que ela fosse cremada. Mas aí nós já tínhamos decidido pelo sepultamento”, disse Manoel Marins.

A família desconfia dos exames feitos no país asiático e afirma que ainda restaram dúvidas sobre as condições da morte da publicitária.

“Precisamos de respostas. Algumas só virão depois desse segundo exame de necrópsia que foi feito”, completou Manoel.

A princípio, segundo o relatório indonésio, a causa da morte seria hemorragia interna provocada por traumas durante uma das quedas sofridas por ela.

“O caso trata-se de despreparo, descaso com vida humana, negligência e precariedade de serviços naquele país. Um país que depende do turismo para sobreviver deveria ter uma estrutura melhor para resgatar as pessoas que passassem por um infortúnio desses”.

O velório começou por volta das 10h em Niterói (RJ), cidade natal da vítima, no cemitério Parque da Colina. A partir das 12h somente a família e amigos de Juliana ficaram no local.


Mudança nos protocolos de segurança


O governo indonésio anunciou que implantará medidas de reforço na segurança de pontos turísticos extremos no país, em especial o monte Rinjani.

“Esta manhã, conversamos com @agam_rinjani e @tyo_survival (voluntários que ajudaram no resgate de Juliana) e outros alpinistas sobre a avaliação do Rinjani e a segurança da escalada. Todos concordam: subir uma montanha não é a mesma coisa que ir ao shopping. Por isso, devemos rever seriamente os protocolos de segurança“, publicou no Instagram o ministro florestal da Indonésia, Raja Juli Antoni.

Na semana passada, o governador da província de Nusa Tenggara Ocidental (NTB), onde está localizado o Monte Rinjani, já havia admitido falta de estrutura no monte Rinjani.

Em carta aberta publicada ao Brasil, o governador afirmou que, apesar dos “esforços extraordinários” da equipe de resgate em tentar salvar a brasileira e das “condições climáticas extremas” no local no período, que dificultaram as ações, é inegável que a infraestrutura no local colaborou para a demora em chegar até Juliana.

“Reconhecemos que o número de profissionais de resgate vertical certificados segue insuficiente e que ainda faltam equipamentos necessários para esses missões”, disse ele após a grande repercussão do caso localmente.

Nas últimas semanas, brasileiros invadiram páginas de autoridades indonésias no Instagram cobrando medidas a respeito do caso de Juliana, que gerou grande comoção. Além disso, uma outra crise na imagem do turismo do país se instalou logo em seguida, após pelo menos quatro pessoas morrerem e 40 ficarem desaparecidas em um naufrágio de balsa em Bali.


Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução 

Passageira que perdeu bodas de ouro por atraso de voo será indenizada no RN

 


A Justiça do Rio Grande do Norte condenou uma companhia aérea a pagar R$ 3 mil a uma passageira que perdeu a comemoração das bodas de ouro de amigos por causa de um atraso de mais de 14 horas no voo. A decisão é da juíza Leila Nunes de Sá Pereira, do Juizado Especial de Parnamirim.

De acordo com o processo, a mulher, que mora na Grande Natal, comprou passagens de ida e volta para viajar entre Manaus e o Rio de Janeiro, onde participaria do evento marcado para as 9h do dia 25 de outubro de 2024.

Ela deveria embarcar às 13h35 do dia anterior e chegou ao aeroporto com quatro horas de antecedência. No entanto, foi informada no balcão da companhia aérea que o voo havia sido cancelado. Ela tentou ser realocada em outro voo, como está previsto nas normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), mas teve o pedido negado.

A passageira só conseguiu desembarcar no Rio de Janeiro às 8h40 do dia do evento e chegou ao local da festa após o encerramento, por volta do meio-dia. Em sua defesa, a empresa alegou que o cancelamento ocorreu por uma “manutenção não programada” na aeronave e afirmou que forneceu um voucher de alimentação.

No entanto, a juíza destacou que a companhia não apresentou provas da tal manutenção e que, mesmo se tivesse apresentado, esse tipo de problema não é imprevisível nem suficiente para livrá-la da responsabilidade de prestar um serviço adequado.

Ela também considerou que o transtorno ultrapassou o que seria apenas um aborrecimento, já que a passageira perdeu um evento importante e enfrentou longa espera sem solução adequada. Por isso, determinou a indenização por danos morais.

Já o pedido de reembolso por danos materiais — como gastos com hotel e alimentação — foi negado. A passageira não apresentou comprovantes desses gastos e, como conseguiu embarcar em outro voo, a juíza entendeu que não houve prejuízo financeiro comprovado com novas passagens.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução/TJRN

Público lota a Mônica Dantas na abertura do São João do Povo no polo Centro

 



Nesta quinta-feira (03/07), primeira noite dos grandes shows do São do Povo 2025 em Macaíba, o público lotou a Avenida Mônica Dantas, cenário do evento, confirmando mais uma vez a tradição da via como um dos principais pontos de comemoração de festas na região da Grande Natal. A abertura foi realizada pelo quarteto de Macaíba, Kabas da Peste, que subiram ao palco principal pela primeira vez, trazendo grandes clássicos do forró pé de serra.

A segunda atração, a mais esperada da noite, foi a Banda Grafith, com mais de 35 anos de estrada e considerada reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Norte. A multidão que lotou a avenida balançou e agitou com os sucessos da baladas internacionais interpretados pela banda, assim como as swingueiras e as tendências musicais do momento que impulsionam trends nas redes sociais.

Um dos destaques foi o cantor Júnior Grafith, aniversariante do dia, que recebeu das mãos do prefeito Emídio Júnior e da dançarina Sabrina uma tela pintada pelo artista macaibense Wellington Potiguar.

Para fechar a noite, a terceira apresentação no palco foi protagonizada pelo cantor Thales Play, que trouxe muitos hits do forró e do piseiro da atualidade, colocando muita gente para dançar. 

O São João do Povo prossegue com sua programação na noite de hoje. Nesta sexta-feira (04/07), sobem ao palco Brasas do Forró, Cavaleiros do Forró e JP Forrozado. Por fim, no sábado (05/07), acontecem shows de Batista Lima, Cláudio Ney e Juliana, e Reinaldo Netto, fechando as festividades deste ano.

Imagens de drone: Tom Alcântara 

Imagens do palco: Edeilson Morais

Herdeira de banco invadido por lulistas declarou voto em Lula

 


Herdeira do Itaú, banco cuja sede foi invadida nesta quinta-feira, 3, por apoiadores de Lula (PT), Maria Alice Setubal, a Neca Setúbal (de vermelho na foto), declarou voto no petista em 2022.

“Não sou petista de carteirinha, mas, neste momento, Lula é a única liderança capaz de reconstruir esse país“, disse a filha de Olavo Setúbal ao Estadão em outubro daquele ano.

Questionada sobre como se sentia ao ver a elite declarando voto em Jair Bolsonaro (PL), ela respondeu:

“É uma tristeza profunda. É uma incapacidade de perceber o que para mim é muito óbvio, que todos ganham com uma sociedade com menos desigualdades, uma sociedade que você tenha mais segurança de sair da rua. Não precisa viver com muros altos, carros blindados, segurança. Você ter uma população educada numa escola pública, que tenha saúde gratuita, todo mundo ganha.”

Equipe de transição

Além de declarar voto em Lula no segundo turno da eleição presidencial, Neca Setubal aceitou integrar a equipe de transição do atual governo.

Apoiadora histórica de Marina Silva, ela fez parte do grupo de trabalho da Educação e chegou a participar de um encontro liderado por Fernando Haddad para fazer um raio-X do Ministério da Educação.

Invasão à sede do Itaú

Em meio à campanha do governo Lula a favor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Povo Sem Medo, duas velhas linhas auxiliares do PT, invadiram o saguão da sede do banco Itaú na avenida Faria Lima, coração financeiro de São Paulo.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que já liderou o MTST e convoca para 10 de julho uma manifestação para tentar reforçar o malicioso discurso do governo Lula de polarização entre pobres e ricos, celebrou a invasão em seu perfil no X:

“Pra cima! O MTST e a Frente Povo Sem Medo ocuparam hoje a sede do Itaú na Faria Lima – o prédio mais caro do Brasil, que custou R$ 1,5 bi para ser construído. A ocupação tem como pauta a taxação dos super-ricos. O recado do povo é claro: o Brasil precisa de Justiça tributária.”

Como ja destacou O Antagonista, o discurso dos pobres contra ricos é apenas um verniz dos lulistas para disfarçar a real intenção do governo, que é colocar a mão ainda mais fundo no bolso do contribuinte brasileiro para sustentar a gastança comandada pelo presidente.

Fonte: O Antagonista 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em documentário, Janja interrompe Lula para fazer crítica a evangélicos



 Em “Apocalipse nos Trópicos“, documentário que estreou nesta quinta-feira, 3, nos cinemas brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado, em entrevista concedida durante a campanha eleitoral de 2022, sobre a baixa adesão dos evangélicos a sua candidatura. A resposta teve a intervenção da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula começa uma análise até elogiosa a Jair Bolsonaro (PL), ao afirmar que “ninguém trabalhou como ele” esse eleitorado, antes de afirmar que havia pastores “convencendo” fiéis a votarem no adversário.

A primeira-dama, Janja da Silva, interrompe o marido para dizer que havia gente “dando tiro” dentro de igrejas, em associação da religião, cujas lideranças estão mais alinhadas à direita, à violência.

Janja influente

Desde que Lula retornou à Presidência, Janja tem ocupado uma posição de destaque no governo. Ela organiza eventos, faz pronunciamentos críticos a opositores, tem assessores pessoais remunerados pela União e uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Sem histórico em cargos públicos e com atuação reprovada pelos eleitores, a influência da primeira-dama virou um incômodo para ministros e aliados do marido.


Fonte: IstoÉ

Foto: Ton Molina

Perfis ligados ao PT usam vídeos com IA para turbinar ataques contra Motta e Congresso nas redes



 A crise gerada pelo aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) desencadeou uma batalha no campo digital entre governo e oposição. Contas ligadas ao PT vêm disseminando a divulgação de vídeos produzidos por Inteligência Artificial (IA) que classificam o Congresso Nacional como “inimigo do povo”, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como “Hugo Nem Se Importa”.

Relatório da consultoria Bites feito a pedido do GLOBO mostra que o movimento começou em 17 de junho, um dia após a reação do Congresso ao IOF começar a se desenhar. Os primeiros perfis que usaram termos como “Congresso inimigo do Povo” foram contas apócrifas petistas ou petistas de pouca expressão, que tentaram fazer colar o termo em Hugo Motta.

O pico da repercussão aconteceu na quarta-feira com 280 mil menções e 1,7 milhão de interações, segundo a Bites. A consultoria aponta que o governo conseguiu pautar o debate nas redes.

“Na prática, o governo conseguiu emplacar os temas tributários, e em especial reforçou de segunda pra cá, com pico ontem. Desde o dia 25, foram 1,02 milhões de publicações a linha argumentativa do governo, com engajamento de 6,03 milhões de interações”, diz o relatório.

Nesta nova onda de engajamento, vem se destacando perfis como do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de alguns influenciadores ligados ao governo, como Pedro Ronchi e o veículo Mídia Ninja, mas também nomes identificados com a esquerda como a ex-atleta Joanna Maranhão, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

A Mídia Ninja tem feito coro à defesa de taxar os super ricos e ao slogan “Congresso inimigo do povo”. Tanto no site quanto em um dos perfis na rede social, o grupo divulgou chamamento para a manifestação do próximo dia 10 contra o Congresso e a favor do governo.

Procurados, os donos desses perfis não se manifestaram.

O governo subiu o tom das críticas ao Congresso após a derrubada do decreto que previa o aumento do IOF, para aumentar a arrecadação, diante da dificuldade de fechar as contas públicas do ano dentro da meta estabelecida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de pautar a derrubada do projeto como “absurda”.

Enxurrada de IA

A retórica do governo de embate ao Congresso de “ricos contra pobres” é endossada por perfis ligados ao PT nas redes sociais. Em seu perfil no Tiktok, o presidente do diretório do partido em Castilho (SP), Henrique Men, publicou um vídeo produzido por IA, narrada por uma voz artificial, que diz: “Esse Congresso Nacional é inimigo do povo pobre, os deputados da direita agem contra o povo, eles travam a PEC do fim da escala 6 por 1, eles travam o projeto de redução do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas aumentam o próprio salário.” Perfis apócrifos petistas também movimentam a repercussão nas redes.

Os vídeos gerados por IA são produzidos, em sua maioria, pelo perfil “brasilsatiradopoder”, no Tiktok. O primeiro deles foi publicado há uma semana.

“Aprovamos mais deputados, mas barramos impostos para rico, porque empresário e político é que precisam de privilégio”, diz a figura de um deputado, no vídeo que já acumula mais de 30 mil curtidas.

O influenciador governista, Lázaro Rosa, esteve presente na reunião com líderes do PT nesta quarta. Em suas redes, ele divulgou alguns dos vídeos produzidos pela conta do Tiktok.

Um deles mostra um homem vestido de terno, como uma figura satírica, ao presidente da Câmara, intitulado de “Hugo Nem Se Importa”, em um jantar com empresários. “Um brinde ao Hugo Nem Se Importa, o herói do Brasil que segue a elite, e ignora o povo”, diz um empresário fictício no vídeo.


Fonte: O Globo

Foto: Reprodução/IA

Partidos da base de Lula vão ao STF para impor nova derrota ao governo

 


Três partidos que integram a base de apoio do presidente Lula no Congresso Nacional assinaram Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a validade do decreto legislativo que suspendeu o aumento na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A ação, apresentada nesta quinta-feira (3/7/2025), é assinada por União Brasil, PSD, PP, Solidariedade, Avante, PRD e PSDB. A mobilização acontece após recurso do governo ao STF para tentar reverter a decisão do Congresso que barrou o aumento.

As legendas argumentam que o Legislativo “agiu corretamente ao barrar medidas que aumentavam impostos sem passar pelo devido processo legislativo” e que a proposta busca assegurar “equilíbrio fiscal e respeito à Constituição”.

O PSD, um dos partidos que acionaram o STF para manter a derrota do governo no Congresso, ocupa três ministérios na atual gestão: o da Agricultura, com Carlos Fávaro; o da Pesca e Aquicultura, com André de Paula; e o de Minas e Energia, com Alexandre Silveira.

O União Brasil está representado no governo Lula por Celso Sabino, ministro do Turismo, e já teve também Juscelino Filho à frente do Ministério das Comunicações. Já o PP, partido do ex-presidente da Câmara Arthur Lira, comanda a pasta do Esporte, atualmente ocupada por André Fufuca.


Fonte: Metrópoles

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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