O Jornal Tribuna do Norte desta segunda-feira (11) traz uma reportagem especial sobre os prejuízos da Educação durante a pandemia. A educação foi um dos segmentos mais afetados e está começando a retomar suas atividades presenciais, ao passo que busca recuperar o “tempo perdido” com 18 meses no cenário pandêmico. Entre educadores e estudantes, é consenso que o ensino remoto e aulas não presenciais não têm o mesmo impacto das atividades de antes. No Rio Grande do Norte, especialistas dizem não ter um “prazo” de quanto tempo a situação irá se equalizar. A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC/RN), estima de 5 a 10 anos para que essa situação venha a se normalizar, mas o prazo pode ser maior.
“Não temos um estudo específico da SEEC, mas nos baseamos em estudos nacionais e internacionais e costumo dizer para o pessoal que esse período não foi perdido, mas foi comprometido. Trabalhamos em tentar avançar e tentar desmentir o que as pesquisas apontam, que com esse prazo, que eu planejava que seria fevereiro, só teríamos uma perda de 5 anos. Com esse percurso, a média internacional será de 8 a 10 anos para a recuperação desse mesmo processo”, diz Getúlio Marques.
Apesar do “tempo perdido”, ainda não está na perspectiva da SEEC, a princípio, o acréscimo do número de aulas na rede. A principal medida para recuperar os alunos é a chamada busca ativa, que consiste em orientações pedagógicas para que os professores e gestores escolares possam identificar os motivos os quais aquele aluno não está indo para a escola.