REFIS

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Procon Natal apura alta antecipada nos preços da gasolina e diesel

 


Apesar do aumento da gasolina e do diesel está previsto para iniciar no próximo sábado (1º), alguns postos de combustíveis em Natal parecem ter antecipado a alta. Na manhã desta quarta-feira (29), a Tribuna do Norte constatou alguns estabelecimentos vendendo o litro da gasolina por R$ 6,63 a R$ 6,89, enquanto o preço do diesel varia aproximadamente entre R$ 6,33 a R$ 6,59. De acordo com a diretora-geral do Procon Natal, Dina Perez, a instituição está realizando fiscalizações para verificar quais casos consistem em irregularidades. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN), por sua vez, atribui a alta ao repasse recebido pelos postos por das distribuidoras. 

O aumento previsto para iniciar no próximo mês foi motivado pelo reajuste de 7% para a gasolina e de 5% para o diesel na alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As mudanças valerão para todos os estados do Brasil e foram anunciadas em outubro de 2024. 

Segundo a diretora-geral do Procon, a instituição recebeu algumas denúncias ligadas às alterações nos preços dos combustíveis de forma antecipada. Por conta disso, a fiscalização vai buscar identificar quais postos estão ou não violando o Código de Defesa do Consumidor. Posteriormente, serão iniciados processos administrativos junto aos estabelecimentos com suspeitas de irregularidades. 

Dina Pérez esclarece que a irregularidade na venda dos combustíveis pode ser caracterizada pelo aumento sem justificativa antes do novo preço do fornecedor ou da refinaria, a elevação artificial dos preços para antecipar uma alta anunciada e pelas práticas especulativas com o intuito de prejudicar os consumidores.  “Tudo isso está sendo analisado por meio das denúncias que foram feitas. Hoje, inclusive, quando fui em alguns postos para fazer comparativos verifiquei que alguns sequer têm a precificação nas placas. As placas estão zeradas e pedi para colocarem”. 

O presidente do Sindipostos RN, Maxwell Flor, por outro lado, defende que o cenário não sugere uma aplicação antecipada do reajuste do ICMS, mas ao repasse das distribuidoras junto aos postos de combustíveis: “Desde o início do mês, estamos tendo aumento por parte das distribuidoras e elas alegam que isso acontece em razão do preço do barril do petróleo e do aumento nos custos do Etanol”. Em relação a este  último caso,  ele observa que 27% do litro da gasolina é composta por etanol. 

A diretora-geral do Procon adverte que todas as interferências do Procon Natal precisam estar alicerçadas nos estudos e considerar o direito de resposta dos estabelecimentos.  “Nós faremos um estudo para que possamos, de fato, autuar os postos para cumprirem a exigência e esclarecerem se houve a irregularidade nesse aumento antecipado. Estamos atuantes. A fiscalização está nas ruas, mas também fiz minha própria pesquisa e encontrei irregularidades”, finaliza. 


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Virgínia Coelli/Jovem Pan News Natal

Lula perde apoio de lulistas e nordestinos, e desaprovação vai a 51%

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou na 2ª metade do seu mandato com rejeição recorde e perda de apoio em grupos que o ajudaram a se eleger em 2022. Dados da pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de janeiro de 2025 mostram que 51% dos eleitores declaram “desaprovar” a gestão petista, enquanto 42% dizem “aprovar”.

É a 3ª vez desde a posse, em janeiro de 2023, que a taxa de desaprovação supera a de aprovação. Desta vez, entretanto, o cenário é mais crítico. A diferença entre as taxas é de 9 pontos percentuais e está fora da margem de erro do levantamento (de 2 pontos, para mais ou para menos).

O governo enfrenta hoje dificuldades econômicas, políticas e de comunicação. Prometeu na campanha “incluir o pobre no Orçamento”, mas com a alta do dólar (apesar do leve recuo nos últimos dias), que pressiona os preços internamente, em especial dos alimentos, a administração federal tem perdido apoio dos grupos mais vulneráveis. Essa tem sido uma preocupação de Lula, que já deu bronca em ministros em reunião ministerial e estuda possibilidades para baixar os preços.

Na metade de janeiro, o Pixgate, com uma nova medida que alteraria a fiscalização do Pix, derreteu ainda mais a credibilidade da gestão, que revogou a medida depois das críticas recebidas nas redes.

Os recortes demográficos da pesquisa indicam que a queda na popularidade registrada na população geral está relacionada à perda de apoio do petista em grupos considerados esteios para o governo: quem votou no petista em 2022 e, em especial, os eleitores moradores do Nordeste.

  • lulistas – dentre os eleitores que declaram ter votado em Lula (PT) na eleição presidencial, 23% dizem agora desaprovar a gestão. Eram 10% no início do mandato. No período, a taxa dos que afirmam aprovar caiu de 87% para 73%.

  • nordestinos – dentre os moradores da região Nordeste, considerada reduto eleitoral histórico do petista, os percentuais de desaprovação subiram 8 pontos percentuais desde a posse. Foram de 35% para 43%. No período, o grupo que afirma estar satisfeito com a gestão recuou de 55% para 51%. O gap entre os que apoiam e rejeitam o petista, que era de 20 pontos percentuais em 2023, despencou para 8 pontos percentuais agora.

A pesquisa cujos dados são relatados neste post foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas completas em 219 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.


Fonte: Poder 360

Foto: Poder 360

Carne no Brasil subiu quase 5 vezes mais que preço de exportação e dólar explica diferença

 


A alta do dólar tem grande responsabilidade na disparada do preço da carne bovina no Brasil.

Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostram que o preço pago pelos brasileiros aumentou quase cinco vezes mais que o valor das exportações. A diferença é, basicamente, explicada pelo câmbio.

Mensalmente, a FAO acompanha o preço de diversos alimentos no mundo. A pesquisa confirma que boa parte das proteínas animais ficou mais cara em 2024.

Aos clientes no exterior, produtores brasileiros cobraram média de US$ 4.952 a tonelada da carne bovina em dezembro de 2024. O valor teve reajuste de 4,3% no decorrer do ano passado.

Para a realização da pesquisa, a FAO observa o preço em dólares por tonelada. No Brasil, são consideradas a carne bovina fresca, resfriada e/ou congelada, conforme dados do Comex Stat do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Aos clientes brasileiros, a carne vendida nos supermercados teve aumento muito mais intenso: 20,8%, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Quase cinco vezes mais que o aumento em dólares.

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Fonte: CNN Brasil

Foto: Pixabay/arte Canal Rural

Gleisi vai ser ministra do governo Lula e PT terá presidente com mandato-tampão até julho

 


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comporá a equipe do governo Lula a partir da reforma ministerial, prevista para ocorrer até março. Se não houver mudanças de última hora, o ministério escolhido para Gleisi é o da Secretaria-Geral da Presidência, hoje responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com os movimentos sociais.

A ida da deputada para o primeiro escalão, no lugar de Márcio Macêdo, exige um arranjo no próprio PT, como mostrou o Estadão. O partido, que completa 45 anos em 10 de fevereiro, terá eleições diretas para a renovação de suas direções nacional, estadual e municipal no dia 6 de julho.

Com a chegada de Gleisi no Ministério, um dos atuais vice-presidentes do PT assumirá o comando do partido temporariamente até julho, quando haverá eleições internas. Dois nomes já começaram a ser sondados para o mandato-tampão: José Guimarães (CE), atual líder do governo na Câmara, e o senador Humberto Costa (PE), que, a partir de 1.º de fevereiro, deve ocupar a segunda vice-presidência do Senado com a esperada eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na Casa.

A decisão sobre o substituto de Gleisi passará pelo crivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque é justamente esse nome quem conduzirá o Processo de Eleição Direta (PED) no PT. Não há impedimento para que nenhum dos parlamentares acumule suas funções no Congresso com a presidência da sigla. A deputada, no entanto, é mais próxima de Guimarães.

Lula quer que o ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro Edinho Silva seja o novo presidente do PT e aproxime o partido, na segunda metade do governo, do espectro político de centro.

Na prática, a escolha de Edinho – que é aliado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – representa uma mudança de 180 graus no PT. É, ainda, um sinal de que, se o governo continuar com problemas e Lula não for candidato à reeleição, em 2026, Haddad será preparado para concorrer como seu herdeiro.

Embora a própria corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), tendência de Lula e de Gleisi, esteja dividida sobre a indicação de Edinho, é ele o favorito para comandar o partido. Mas, nesse cenário de divergências, a tarefa do presidente temporário do PT não será fácil.

Lula e Gleisi tiveram uma conversa reservada sobre o Ministério em meados deste mês. A dúvida no Planalto, ainda, é onde alocar Márcio Macêdo, o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

O presidente gosta de Macêdo, que foi tesoureiro do PT e de sua campanha, em 2022. De acordo com interlocutores de Lula, porém, ele avalia que precisa de um nome para dialogar mais com os movimentos sociais nesta segunda metade do governo.

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 27, acendeu o sinal de alerta no Planalto: mostrou que o governo perdeu popularidade até mesmo em seu tradicional eleitorado, como o de renda até dois salários mínimos e o do Nordeste.

Ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ex-senadora, Gleisi está na presidência do PT desde julho de 2017 e tem sido um contraponto a Haddad no governo. Em dezembro de 2023, uma resolução do partido chegou a chamar o arcabouço fiscal proposto pelo ministro da Fazenda de “austericídio fiscal”.

Atualmente, o PT comanda 11 dos 38 ministérios, mas, apesar da ida de Gleisi para o governo, a legenda deve perder espaço na Esplanada para partidos do Centrão. A saída de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres, por exemplo, é dada como certa.

Nem a presidente do PT nem Macêdo falam sobre as mudanças na equipe de Lula, que ocorrerão no rastro das eleições para a presidência da Câmara e do Senado, marcadas para o próximo sábado, 1.º. O presidente quer usar a reforma ministerial para amarrar os acordos políticos de 2026 com legendas de centro e centro-direita. Até agora, Lula só trocou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social: saiu Paulo Pimenta (PT) e entrou o marqueteiro Sidônio Palmeira.

Uma outra pasta cogitada para Gleisi chegou a ser a do Desenvolvimento Social, que abriga o Bolsa Família – programa-vitrine do governo. Ao que tudo indica, porém, Wellington Dias (PT) será mantido no cargo.

O PSD de Gilberto Kassab – secretário de Governo na gestão Tarcísio de Freitas, em São Paulo – também está de olho nesse ministério: quer emplacar o deputado Antônio Brito, líder do partido na Câmara, na cadeira de Dias. Lula, no entanto, avalia que pastas como a do Desenvolvimento Social, a Educação e a Casa Civil devem continuar sob comando do PT.


Fonte: Estadão

Foto: Wilton Junior/Estadão

Matrículas pelo Sisu 2025 são prorrogadas até a próxima segunda-feira


 O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para o dia 3 de fevereiro o período de matrículas ou registro acadêmico nas instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. A data divulgada anteriormente para término das inscrições era dia 31 de janeiro.

Nesta segunda-feira (27), com um dia de atraso, o MEC divulgou no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na parte do Sisu o resultado dos selecionados para a primeira chamada regular do Sisu 2025. Inicialmente, conforme o edital do processo seletivo de 2025, o resultado estava previsto para ser liberado no domingo (26).

O Ministério da Educação ainda não divulgou as novas datas das próximas etapas do processo de seleção. Entre elas, o novo período de manifestação de interesse na lista de espera por uma vaga pelo candidato que não for selecionado na chamada regular; e a nova data de convocação dos selecionados pela lista de espera.

A lista de espera poderá ser usada pelas instituições de educação superior participantes, durante todo o ano, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular.

A retificação do edital poderá ser publicada em edição extra no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (28).

Nesta primeira edição do ano, o programa gerido pelo MEC ofertou 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação, em 124 instituições públicas de ensino superior do país.


Sisu


Desde 2010, o Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, que participam do processo seletivo vigente.

A maioria das instituições participantes são da rede federal de ensino superior, com destaque para universidades e institutos federais.

O programa do governo federal tem o objetivo de democratizar o acesso às instituições públicas de ensino superior no país.

A seleção dos estudantes é feita com base na média das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior, respeitando o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência.

Para saber mais a respeito do sistema, o estudante pode entrar em contato com a instituição. Para outras dúvidas, o telefone de atendimento do MEC: 0800 61 61 61.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Reajuste do ICMS vai aumentar preços da gasolina e do diesel


 Motoristas e condutores do Rio Grande do Norte e do Brasil passarão a pagar gasolina e diesel mais caros a partir do próximo sábado (1º). Isso porque a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá um reajuste de 7% para a gasolina e de 5% para o diesel, aumentando em R$ 0,10 e R$ 0,06, respectivamente.

Os aumentos valerão para todos os estados do Brasil e foram anunciados em outubro de 2024, mas só poderão ser aplicados no próximo dia 1º de fevereiro em observância ao princípio constitucional da anterioridade, segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Os novos valores para as alíquotas, a partir de fevereiro de 2025, serão R$ 1,47/l para a gasolina, R$ 1,12/l para o diesel e R$ 1,39/kg para o gás liquefeito de petróleo (GLP). Este último teve redução de R$ 0,02.

“A atualização anual das alíquotas para gasolina, diesel e GLP considerou os preços médios mensais dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de fevereiro a setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”, disse o Comsefaz em nota.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN), Maxwell Flor, o aumento do ICMS já deverá ser repassado para os consumidores a partir do próximo sábado (1º).

“Esse aumento foi alterado desde 2023 para um valor fixo e não mais percentual. A partir de 1º de fevereiro, ele muda na gasolina, de R$ 1,37 para R$ 1,47, um impacto de 7%; e no diesel, sai de R$ 1,06 para R$ 1,12 (aumento de 5,5%). Sabemos que, de imediato, esse valor é repassado pelas refinarias, que repassam para as distribuidoras, que também repassam aos postos”, explica.

“Naturalmente a tendência é de que, infelizmente, seja repassado ao consumidor final. Não podemos precisar, porque é uma decisão de cada revendedor, mas como o nosso segmento é um setor de margens apertadas é difícil que o consumidor revendedor consiga absorver esse reajuste”, acrescenta o presidente do Sindipostos-RN.

Na última pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), feita entre os dias 19 e 25 de janeiro, o preço médio da gasolina comum no RN era de R$ 6,09, com preço mínimo de R$ 5,54 e preço máximo de R$ 6,69. No entanto, antes mesmo do reajuste previsto para o próximo sábado (1º), alguns postos já majoraram os preços. Em um deles, o valor cobrado por litro da gasolina comum chegou a R$ 6,74. A pesquisa da ANP foi feita em 43 postos do Estado.

Na avaliação do consultor e especialista em combustíveis, Nélio Wanderley, o aumento é uma forma dos governos estaduais aumentarem as arrecadações. Ao mesmo tempo, ele cita que o reajuste pode impactar nos preços de alimentos, por exemplo. “Acho que na gasolina o aumento foi maior para compensar o GLP, esse é meu sentimento, o que é natural esse aumento para recompor receitas. É o grande mote dos estados, que precisam de dinheiro e vão buscar onde tem a coisa mais fácil de colocar dinheiro para dentro do Estado, que é a arrecadação na fonte, que é o produtor”, avalia o CEO da Posto Seguro Brasil.

“Repercute alguma coisa, apesar do impacto não ser muito grande, mas quando se fala de um grande transportador de alimentos, o impacto fica mais sério. Como no caso das verduras e frutas o transporte é praticamente todo terrestre e temos uma movimentação de cargas no Brasil, então tem um impacto”, aponta.

Motoristas já se mostram preocupados com o reajuste dos combustíveis que se anuncia. É o caso do funcionário público Domingos Sávio, 65 anos. “Do jeito que a situação do país está, eles não têm como mexer nisso não, estão tapando buraco. Agora é controlar, diminuir as saídas para, de alguma maneira, resolver. A estratégia é sair só o necessário e pesquisar os postos menos caros”, disse.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Tribuna do Norte

Até Fátima cobra mais do Governo Lula no Nordeste



 A governadora Fátima Bezerra (PT) admite que o presidente Lula precisa melhorar sua atuação na região Nordeste, caso venha a disputar a reeleição em 2026. Em entrevista ao blog da jornalista Renata Agostini, no site de “O Globo” nesta terça-feira (28), a governadora do Rio Grande do Norte disse que o apoio dos nordestinos a Lula não está garantido: “De jeito nenhum, muito pelo contrário. Tem que intensificar a presença do Nordeste este ano e cada vez mais”.

Mesmo assim, a governadora do Estado acha que “é o tempo da colheita, de entregar essas obras” do presidente Lula: “Não podemos baixar a guarda. O governo tem que se fazer mais presente exatamente aqui no Nordeste. Não só Lula, mas também os ministros. A gente tem que ter muita atenção para os investimentos previstos para corresponder às expectativas da população”.

Fátima Bezerra aposta na intensificação de obras, até o início do primeiro semestre de 2026, como a conclusão em 100% do projeto de transposição das águas do São Francisco, no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba. A governadora também afasta a possibilidade de Lula voltar a concorrer ao cargo numa chapa “puro sangue”, tendo um candidato a vice em substituição ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

“Não, não dá, de forma alguma. Tem que fazer aliança, continuar fazendo e ampliando. O compromisso com a defesa da democracia não é tarefa apenas para um partido”, disse Fátima Bezerra, que garante um conjunto de partidos no Rio Grande do Norte “para que a gente tenha frente ampla conectada com a frente a nível nacional e não permitir retrocesso”.

No entanto, a governadora também reconheceu que o Partido dos Trabalhadores (PT) “tem que começar a construir outras alternativas porque tem 2030. Não antes. Na direita há divisão, na esquerda o nome do Lula unifica. Agora, é preciso ter sentido de frente ampla”.

Por essa razão, a governadora concorda que “está muito correto ao cobrar na reunião ministerial a contribuição dos partidos do governo. Lula não vai desistir dessa eleição, não”.

Fátima Bezerra falou a “O Globo” antes da divulgação da Pesquisa Quaest, na segunda (27), que apontou uma taxa de desaprovação do governo de 49%, superando a aprovação pela primeira vez, influenciada principalmente pelo Nordeste, onde a aprovação da gestão Lula caiu 8%.

Em relação ao fraco desempenho do PT e da esquerda nas eleições municipais do ano passado, Fátima Bezerra creditou o crescimento da direita ao fundo um fundo partidário bilionário dos partidos de direita. “Tem ainda o fato de que partidos da base do governo se aliam a adversários do PT nos Estados. Eles acabam sendo muito beneficiados também com as emendas parlamentares. Não é mais uma coalizão presidencialista, mas uma coalizão congressual”, disse.

Porém, ela acha que Lula continua forte no Nordeste, exemplificando o caso de Natal, onde o PT há 28 não ia ao segundo turno: “Diziam que a candidatura de Natália Bonavides era só para marcar presença. Tivemos uma derrota eleitoral, mas uma vitória política. E Natália saiu fortalecida inclusive dentro desse movimento de renovação que o PT está precisando”.

Fátima Bezerra também falou sobre o atraso na execução de projetos financiados com o chamado Fundo da Caatinga, entendendo que a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) “tem toda a sensibilidade, mas veio a ideia de se criar um fundo para todos os outros biomas”.

Segundo a governadora, “a questão é que não dá mais para a gente esperar. O processo de desertificação aqui no Nordeste é violento. Precisamos do financiamento para trazer academia, avançar nos estudos com base científica. Então, demos um passo importante agora porque firmamos com o BNDES, que irá estruturar o fundo e coordená-lo”.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Magnus Nascimento 

Styvenson: “Fátima deixa a sensação de que o amor acabou”



 O senador Styvenson Valentim (PODE) considera que “é de causar espanto e perplexidade” as declarações da chefe do Executivo: “A sensação é que o amor acabou, não foi isso que ela pregou em 2022, quando fez campanha para o governo, ela usou o slogan justamente que “o melhor vai começar com Lula lá e Fátima aqui”.

Então, continuou Valentim, “o norte-riograndense acreditou que o alinhamento do governo estadual com o governo federal, iria trazer resultados reais, que até agora não apareceu nada nesses dois anos. Só promessa. Falar de visita de ministro, sem trazer nada, nem o eleitor mais bobo acredita mais nessa conversa do PT”.

“O que nós estamos vendo aí é o poder de aquisição de compra do brasileiro cada vez mais depreciado com a inflação. a gente não consegue enxergar uma política econômica que direcione o nosso país para o crescimento, para o desenvolvimento o nosso estado vai no mesmo caminho que é essa desorientação governamental aumento de impostos excessivos tanto o governo federal como aqui no estado do Rio Grande do Norte a quebra de acordos, não tem mais a palavra nem mesmo com o sindicato o fato não consegue cumprir nem com o povo dela que é os sindicatos”, destacou o senador.

Para o senador, outra sensação “é de que Fátima está sendo ingrata com o governo Lula, o qual ela utilizou para enganar o potiguar dizendo que o melhor iria começar e ela vem falar de obras entregues, não tem obras entregues, porque a BR-304 até agora não foi entregue, só promessa e visita de ministros que não entregam obras. A barragem de Oiticica fizeram o maior festa de inauguração, mas ainda não está atendendo a população, ainda faltam alguns milhões para ser concluída. A transposição do Rio de São Francisco é outra. Então, ninguém mais. Ninguém mais acredita na palavra de Fátima, ninguém mais acredita. Parece que o brasileiro agora está enxergando a realidade. Não está comendo picanha, não está tendo cerveja”.

Finalmente, Valentim afirmou que “ja suspeitava que Fátima não tinha esse prestígio todo no governo Lula, porque em dois anos não conseguiu trazer nada, só promessa, que a BR-304 vai duplicar, nada de realizações. Então, já desconfiava, esse sentimento que o alinhamento do governo Fátima e o Estado do Rio Grande do Norte não eram tão importante assim para o governo Lula. Agora parece que ela desabafou?”


Fonte: Tribunal do Norte

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transparência Internacional critica falta de informações sobre Janja


 A Transparência Internacional Brasil criticou a ausência de informações sobre as atividades da primeira-dama Janja Lula da Silva. A declaração foi feita depois de reportagem do jornal O Globo apontar que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem negado pedidos de informações sobre sua agenda feitos pela coluna do jornal e pela ONG Fiquem Sabendo.

Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, afirmou que Janja exerce função pública, mesmo sem cargo formal.

“O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a Lei de Acesso à Informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, escreveu no X (ex-Twitter).

Negativas do governo

A Casa Civil rejeitou os pedidos de acesso às agendas de Janja alegando que, por não ocupar um cargo público oficial, ela não está obrigada a registrar ou divulgar suas atividades. Em resposta à Fiquem Sabendo, que solicitou detalhes da agenda e informações sobre seus assessores, o governo afirmou que a primeira-dama não se enquadra nos dispositivos da lei 8.112 de 1990.

A coluna de Malu Gaspar, do O Globo, também teve negado um pedido semelhante no mês passado e aguarda resposta de um recurso.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução 

Sob Lula, inflação dos ricos foi menor que a dos pobres em 2024

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com a promessa de colocar o pobre no Orçamento e prover preços baixos para a picanha e cerveja em churrascos de fins de semana. Passados 2 anos do petista no Planalto, o resultado não foi o esperado. Dificuldades para pagar as despesas do governo e uma injeção de dinheiro público na economia levaram a um aquecimento das atividades, inflação e uma situação melhor para quem é rico.

Conforme as estatísticas do IBGE, que pesquisa e calcula a inflação oficial do Brasil, o IPCA, em 2024 quem tinha renda alta enfrentou uma taxa média de 4,43% nos preços dos produtos que consumiu no ano passado. Já quem tem renda baixa ficou uma taxa maior, de 5,02%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com a promessa de colocar o pobre no Orçamento e prover preços baixos para a picanha e cerveja em churrascos de fins de semana. Passados 2 anos do petista no Planalto, o resultado não foi o esperado. Dificuldades para pagar as despesas do governo e uma injeção de dinheiro público na economia levaram a um aquecimento das atividades, inflação e uma situação melhor para quem é rico.

Conforme as estatísticas do IBGE, que pesquisa e calcula a inflação oficial do Brasil, o IPCA, em 2024 quem tinha renda alta enfrentou uma taxa média de 4,43% nos preços dos produtos que consumiu no ano passado. Já quem tem renda baixa ficou uma taxa maior, de 5,02%.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve queda na popularidade e passou a estudar medidas para baratear os preços dos alimentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que busca evitar impacto fiscal. Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, falou em aumentar subsídios do Plano Safra. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, sugeriu substituir a laranja por outra fruta.


Fonte: Poder 360

Foto: Poder 360