segunda-feira, 24 de março de 2025

Deputada contesta Lula, que disse haver galinhas botando 3 ovos por dia

 


Um vídeo da deputada estadual de Pernambuco Débora Almeida (PSDB), em que contesta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), viralizou nas redes sociais. No sábado (22.mar.2025), ela publicou em seu perfil no Instagram o trecho de uma entrevista explicando que as galinhas só conseguem botar, no máximo, 1 ovo por dia.

A fala de Débora foi uma resposta às declarações de Lula durante um evento de entrega de ambulâncias em Sorocaba (SP), em 14 de março. Na cerimônia, o presidente disse que a culpa pela alta do preço dos ovos não poderia recair nem sobre o volume de exportação nem sobre o calor, que reduz o ritmo da produção de ovo por galinha.

“As galinhas não reclamaram. Alguém tá sacaneando as galinhas. Porque essas galinhas que botam ovo ficam trancada, elas coitada ficam pondo 3 ovos por dia. É só comendo, bebendo água e pondo ovo. Comendo, bebendo água, e pondo ovo”, disse o presidente.

No vídeo, a deputada Débora Almeida afirmou que, em condições ideais de ambiente e alimentação, uma galinha coloca, no auge da produção, 1 ovo a cada 25 horas . “Uma galinha não põe 3 ovos por dia. Se o presidente conhecer onde tem essa galinha, rapaz, a gente tem que ir lá, pegar essa genética e poder comprar e patentear como patrimônio brasileiro”, declarou.

A deputada convidou Lula a ir a São Bento do Una, cidade onde foi prefeita por 2 mandatos, conversar com os produtores de ovos. “Venha ouvi-los sobre as dificuldades, sobre as demandas e busque, com sua equipe, resolver esses problemas”, disse.

São Bento do Una, no planalto da Borborema, agreste pernambucano, é conhecida como “capital do ovo” e tem sua economia baseada na avicultura e na produção leiteira.

Aliada do governo da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Débora foi eleita com 51.282 votos como a “deputada do agro”.


Fonte: Poder 360

Foto: Reprodução/Instagram

Inflação do ‘básico’ compromete cada vez mais o orçamento das famílias no Brasil, mostra estudo

 


Quanto sobra na sua conta depois que você paga as contas básicas: aluguel, luz, água, comida, transporte…?

Um estudo realizado pela economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, mostra que a renda disponível para o brasileiro depois de todos os gastos com itens essenciais diminuiu nos últimos anos.

O percentual foi de 42,45% em dezembro de 2023 para 41,87% no mesmo período do ano passado, na média de toda a população.

Dez anos antes, os brasileiros ainda podiam contar com 45,5% do seu orçamento depois dos gastos essenciais, o que demonstra que houve uma perda do poder de compra das famílias desde então.

Segundo o estudo, uma queda mais acentuada da renda disponível foi observada durante a pandemia de Covid-19 (40,39%), seguida de uma recuperação importante ao longo de 2022 e 2023. Em 2024, no entanto, os números voltaram a cair.

Até o momento, em 2025, os dados apresentaram um leve avanço em relação aos meses anteriores, mas seguem em queda na comparação anual, o que ainda reflete um agravamento na situação financeira das famílias, explica Isabela Tavares.

O ano de 2024 foi marcado pelo recorde de pessoas ocupadas no Brasil e com uma taxa de desemprego que atingiu os níveis mais baixos da história, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse cenário, o rendimento dos trabalhadores cresceu, mas não foi suficiente para alavancar o poder de compra das famílias, já que a inflação, principalmente dos alimentos, pressionou o orçamento.

O estudo de Tavares demonstrou esse cenário ao apontar que a inflação dos itens básicos subiu 5,8%, acima do índice geral (4,8%), o que afeta principalmente as famílias de baixa renda e contribui para uma percepção negativa dos brasileiros sobre a economia.

“Quando a gente olha o IPCA geral (inflação oficial do país), às vezes a gente não vê uma diferença, um peso absurdo. A gente já viu no Brasil uma inflação bem mais alta, por isso a gente decidiu pegar uma cesta de consumo básico, com as maiores despesas das famílias, para ver o quanto ela está pesando no orçamento”, explica a economista.

Assim, a pesquisa levou em conta o peso que cada produto ou serviço costuma ter no orçamento das pessoas, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, e a inflação deles mês a mês.

Para a população das classes D e E, o estudo mostrou que o gasto com itens essenciais comprometeu quase 80% da renda no fim do ano passado.

“As classes mais baixas gastam mais com itens essenciais porque a despesa delas está voltada para isso. Elas gastam menos com consumo de bens como vestuário, eletrodomésticos, serviços, viagens e até com investimentos”, explica Isabela.

“Apesar de um mercado de trabalho bom, crédito bom, a parte de preço impacta muito o consumo. É um dos fatores que mais impacta, então se você tem uma pressão nesses itens que são básicos, o que sobra para consumir além disso fica menor.”


Fonte: Com informações de g1

Foto: Divulgação/Prefeitura de Campos

DESMATAMENTO: Cerrado perdeu mais área nos primeiros anos de Lula que com Bolsonaro

 


Os alertas de desmatamento no Cerrado prosseguiram preocupantes nos dois primeiros anos do governo Lula (PT), superando os registrados no mesmo período da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2023, primeiro ano do atual governo, ocorreu o desmatamento de 7.848,01 km² no Cerrado, com 16.773 alertas emitidos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Em 2024, houve redução da área desmatada para 5.901,21 km², mas o número de alertas aumentou para 17.158.

Nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, os números foram menores. Em 2019, o Cerrado perdeu 4.761,99 km², com 15.612 alertas, e, em 2020, 4.400,18 km², com 10.803 avisos.

A marca de 5 mil km² de desmatamento anual foi ultrapassada pela primeira vez no último ano de mandato do ex-presidente, em 2022, com 5.462,96 km² devastados.

Raimundo Barbosa, especialista em planejamento e gestão ambiental, avaliou que o aumento do desmatamento no Cerrado pode estar relacionado à intensificação da fiscalização na Amazônia, deixando o bioma mais vulnerável.

“De certa forma, eles se descuidaram aqui do Cerrado; por isso, os números aumentaram. É danoso esse desmatamento. O Cerrado já passa por um processo de extinção e, se continuar assim, pode desaparecer até 2030”, alertou.

Segundo ele, a expansão da fronteira agrícola, especialmente da soja, é um dos principais fatores da devastação. “Se o Cerrado desaparecer, ficaremos sem água. Ele é conhecido como o berço das águas. Talvez esse foco na Amazônia tenha tirado a atenção do Cerrado, o que explica esses números. Em ambos os cenários são preocupantes”, completou.

Vale ressaltar que diversos fatores podem contribuir para o desmatamento, como a agricultura, a pecuária, a urbanização, a exploração de recursos naturais e a queimada, por meio da ação humana e da seca.


Fonte: Metrópoles

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Lula tenta ganhar classe média com isenção do IR e MCMV


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha em medidas a fim de aumentar sua popularidade junto ao eleitorado que compõe a classe média, com renda domiciliar per capita entre R$ 1.926 e R$ 8.303 por mês. A última proposta do governo foi o envio de projeto de lei ao Congresso Nacional que amplia isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para o trabalhador que recebe até R$ 5 mil mensais.

De olho em 2026

  • O presidente Lula busca melhorar a popularidade do governo junto à classe média de olho na eleição de 2026.
  • Pesquisa Genial/Quaest de janeiro mostra 48% de aprovação e 54% de desaprovação da gestão entre quem ganha dois a cinco salários mínimos.
  • Ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
  • Expansão do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.

A pesquisa Genial/Quaest de janeiro mostra que a aprovação do governo Lula permanece em 48% entre o eleitorado que ganha entre dois e cinco salários mínimos, hoje cotado a R$ 1.518. Já a desaprovação da gestão petista atingiu os 54% desse mesmo público.

A isenção do Imposto de Renda é uma promessa de campanha do governo Lula e foi entregue ao Congresso Nacional em um momento em que a gestão tenta melhorar o cenário de avaliação de olho na reeleição de 2026.

A proposta do Palácio do Planalto tem como objetivo isentar os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. Para compensar a perda arrecadatória, o governo prevê taxar aqueles que possuem altas rendas e os dividendos no exterior. Dessa forma, quem ganha acima de R$ 50 mil por mês terá que pagar imposto mínimo de até 10%.


Fonte: Metrópoles

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Julgamento pode aumentar “potencial” eleitoral de Bolsonaro, avalia Valdemar

 


O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, não acredita que o julgamento que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) réu na investigação sobre o plano golpista deve enfraquecer seu potencial eleitoral.

O dirigente de direita disse à CNN que o efeito, na avaliação dele, deve ser o oposto: de fortalecer a imagem do ex-presidente sobre o eleitorado de direita.

A análise terá início na manhã do dia 25 e deve se encerrar no dia 26. Para isso, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, previu três sessões, que contarão com transmissão ao vivo.

Além de Zanin, o colegiado é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

“Pelo contrário, vai aumentar o potencial dele”, afirmou.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reservou a terça-feira (25) e a quarta-feira (26) para analisar a denúncia contra envolvidos no plano golpista, elaborada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).


Fonte: CNN

Foto: Reprodução 

“O alexandrismo faz mal à democracia”, diz Flávio Bolsonaro


 O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e seu irmão, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), criticaram neste sábado, 22, o voto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para condenar a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão pelos atos de 8 de janeiro. Ela ficou conhecida por pichar “perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente à Corte.

Para Flávio Bolsonaro, o voto de Moraes representa uma “vergonha” para qualquer juiz.

“O ‘Alexandrismo’ faz mal à democracia e joga todo o STF contra o povo! Primeiro caso de Juizado Especial com condenação de 14 anos de reclusão e multa de R$ 30 milhões.

Uma decisão que ENVERGONHA qualquer Juiz no mundo”, escreveu no X.

Já Eduardo Bolsonaro afirmou que o voto de Moraes carece de “técnica jurídica” e está marcado por “vingança, sadismo, ódio e psicopatia”.

Em publicação no X, o deputado fez um apelo para que parlamentares apoiem o projeto de lei que prevê anistia para os presos dos atos de 8 de janeiro.

Licenciado do cargo para permanecer nos Estados Unidos, Eduardo também se comprometeu a divulgar o caso de Débora entre autoridades americanas:

“Eu apelo aos deputados e senadores que repensem o que está acontecendo no país, que reconsiderem toda essa situação e que se perguntem se vale a pena deixar que milhares de brasileiros passem por esse tipo de sofrimento só porque Moraes e Lula não querem que vocês apoiem a anistia.

Da minha parte, faço questão de tornar o caso de Débora Rodrigues conhecido entre parlamentares e autoridades americanas.”


Fonte: O Antagonista

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Anistia: líder do PL conta com deputados que escondem voto ‘por medo do STF’


 O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou no domingo 23 que contabiliza atualmente o apoio de mais de 310 deputados favoráveis à anistia para os presos do 8 de janeiro.

Ele fez declaração depois da divulgação do Placar da Anistia do Estadão, levantamento com todos os parlamentares federais. Para Sóstenes, os 95 deputados que não quiseram responder à pesquisa até o momento vão apoiar o projeto no momento em que for à votação. Eles se somariam, segundo o parlamentar, aos 176 deputados que disseram “sim” no levantamento. Outros 116 disseram não e 126 não deram retorno.

Placar do Estadão:

  • 176 – sim à anistia;
  • 116 – não à anistia;
  • 95 – não quiseram responder; e
  • 126 – não deram retorno.

“Esses deputados de partidos do centro virão conosco tão somente vejam a assinatura dos líderes partidários. Alguns deles talvez não vão declarar voto antecipadamente porque podem ter algum processo no STF, algum cuidado, mas na hora do voto vai votar com a gente”, disse Sóstenes.

Se os 95 que atenderam ao levantamento, mas se recusaram a declarar o voto se manifestassem favoravelmente em plenário, a anistia poderia alcançar 271 votos, mais do que os 257 necessários para avançar na Câmara. O levantamento é dinâmico e será atualizado constantemente.

Reuniões do líder do PL sobre anistia

O líder do PL disse ter se reunido com o líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG), e com o presidente do partido, Marcos Pereira (SP), para selar o apoio da sigla do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), à anistia.

“O Republicanos vai estar conosco na anistia. Além do Republicanos, nós já tínhamos sete partidos confirmados. Eu acho que a gente chega a nove tranquilamente. Vou atrás do Solidariedade por último, na próxima semana”, disse o líder do PL. “Nós vamos passar de 310 votos nessa votação. Não tenho nenhuma dúvida disso”, afirmou.

Segundo Sóstenes, o presidente da Câmara garantiu que vai se reunir com os líderes depois de retornar da viagem ao Japão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deve pautar o projeto da anistia na sequência.

“O presidente Hugo Motta é aliado do projeto de anistia desde o primeiro momento e não vamos tomar nenhuma decisão na ausência dele por lealdade, entretanto a gente precisa dizer que temos total confiança que na chegada dele a anistia será pautada com a urgência necessária”, afirmou.

Questionado sobre a rejeição da maioria dos deputados à anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder do PL respondeu que “não vão pautar a anistia para quem sequer está condenado ainda” e atestou que o projeto vai beneficiar apenas os presos pelos crimes cometidos no dia 8 de janeiro. “A anistia é para quem já está transitado em julgado”, disse.

Sobre os 47 deputados que dizem ser a favor de redução de penas em vez de anistia total, Sóstenes disse que vai sensibilizá-los. “Não adianta a gente reduzir. Tem que anistiar essas pessoas”, disse. “Agora, a gente acredita que quem tiver imagem e foto de que fez depredação e destruiu tem que responder por depredação do patrimônio público. Isso não é problema para a gente”, garantiu.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Dino segue Moraes e vota para condenar mulher que pichou estátua do STF

 


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou neste sábado (22) para condenar Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão pela sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Ela é acusada de pichar “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, localizada em frente ao prédio do STF.

Dino acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes. O julgamento começou na sexta-feira (21) no plenário virtual da Primeira Turma e vai até a próxima sexta-feira (28). Os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia ainda não registraram seus votos. No formato não há discussão, apenas apresentação de votos no sistema eletrônico do Supremo.

Além da prisão, Moraes também votou para condenar Débora ao pagamento de uma multa no valor aproximado de R$ 50 mil e indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos — em conjunto com os demais condenados pelo caso.

“Conforme vasta fundamentação previamente exposta, a ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito cuja materialização se operou no dia 8/1/2023”, afirmou o ministro na decisão.

O relator votou para condenar Debora pelos seguintes crimes:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito, pena de quatro anos e seis meses de reclusão;
  • Golpe de Estado, pena de cinco anos;
  • Dano qualificado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
  • Deterioração de patrimônio tombado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
  • Associação criminosa armada, pena de um ano e seis meses.

Essa etapa do julgamento decide se Débora será condenada ou absolvida. Em caso de condenação, os ministros propõem uma pena, que pode ser questionada em recurso pela ré. Se for absolvida, o caso será arquivado.

Débora foi presa pela Polícia Federal (PF) em 17 de março de 2023, na oitava fase da Operação Lesa Pátria, que mira envolvidos nos ataques. Outros 31 suspeitos também foram presos na ocasião.

A frase escrita por Débora na estátua faz referência à resposta do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, a bolsonaristas que o hostilizaram durante viagem aos Estados Unidos, em novembro de 2022. Na ocasião, ele disse “Perdeu, mané. Não amola”.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil

Compras em sites como Shein, Shopee e AliExpress vão ficar mais caras a partir de abril; ICMS sobe de 17% para 20%

 


As compras em sites internacionais, como Shein, AliExpress e Shopee, ficarão mais caras a partir do dia 1º de abril. Nesta data, entra em vigor a nova alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passará de 17% para 20% para compras internacionais.

A decisão de aumentar a alíquota foi tomada em dezembro de 2025, durante a 47ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Na ocasião, o Comsefaz justificou a mudança como uma maneira de alinhar o tratamento tributário das importações ao praticado com produtos vendidos no mercado interno.

Os secretários destacaram ainda que a mudança visa proteger os empregos e a renda dos brasileiros, num contexto de mercado global cada vez mais integrado, além de harmonizar o tratamento tributário dos bens importados com os produtos fabricados e comercializados no Brasil.

As varejistas internacionais alertam que o aumento da alíquota resultará em uma carga tributária maior para os consumidores. Houve um aumento anterior na tributação sobre produtos importados com o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50, que passou a vigorar em agosto de 2024.

Nas contas das varejistas, um produto de R$ 100 gerará um custo de R$ 60 de impostos, com um valor final de R$ 160 para o consumidor. As contas apontam que a carga total para as varejistas internacionais pode atingir 60%. Esse cálculo considera o imposto de importação de 20% e o ICMS de 20%, que entrará em vigor em abril.

De acordo com dados da Receita Federal, em 2024, foram registradas 187 milhões de remessas internacionais, uma queda de 11% em relação a 2023. Uma análise detalhada, obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostrou que a chamada “Taxa das Blusinhas” resultou em uma queda de 40% nas importações de produtos de até US$ 50 no primeiro mês de vigência da taxação, em agosto de 2024.

Em janeiro de 2025, o número de pacotes ficou em torno de 11 milhões, uma redução de 27% em relação ao ano anterior, e 43% abaixo do maior volume já registrado. O valor financeiro das transações também caiu 6%. Para Giraldelli, a nova tributação já está impactando a dinâmica do comércio internacional e tende a intensificar esse efeito com o novo aumento de imposto.


Fonte: Exame

Foto: Getty Images

20 crianças entre 4 e 5 anos de idade vão parar em hospital em MG, após filha de traficante confundir cocaína com doce e levar droga pra escola

 


Vinte crianças, entre 4 e 5 anos de idade, fizeram exames médicos em um hospital após a suspeita de ingerirem cocaína dentro de uma escola municipal que fica em Itamonte (MG), cidade no Sul de Minas. O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (21).

De acordo com a Polícia Militar, tudo começou quando a filha de um traficante da cidade, de 4 anos de idade, teria levado 16 papelotes da droga para a aula. Ela teria confundido a droga com doce de coco, e a distribuiu para os colegas de sala.

O caso foi descoberto quando um dos alunos apresentou o “doce” para professora, alegando que estava azedo. A Polícia Militar foi chamada.

Para a professora, a aluna de 4 anos disse que ganhou os produtos do pai. A polícia desconfia da versão da menina, achando que ela encontrou a droga escondida dentro de casa.

Ao todo foram apreendidos 16 papelotes da droga, destes, 9 parcialmente consumidos. As drogas estavam escondidas na mochila e debaixo da carteira da estudante. Um laudo da Polícia Civil confirmou que o material apreendido trata-se de cocaína.

Todas as crianças que estavam na sala foram levadas ao hospital, onde foram atendidas e passaram por exames laboratoriais. Elas passam bem e já tiveram alta.

Na escola, o tio de um dos alunos foi preso por desacato. Ele teria ameaçado a professora afirmando que “denunciar o crime traria problemas para a família” da educadora. Ele foi levado para a delegacia, onde foi liberado após assinar um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).

O pai da menina, de 28 anos, não foi encontrado. Segundo a polícia, ele tem passagens por porte ilegal de arma de fogo, violência doméstica e tráfico de drogas.


Fonte: R7

Foto: Reprodução/PMMG

Ceará Mirim