REFIS

quinta-feira, 3 de abril de 2025

MST pressiona Lula com Abril Vermelho após acenos do petista, e governo fica na mira do agro

 


O governo Lula (PT) será cobrado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Teto) durante as ações do chamado Abril Vermelho em razão da lentidão na reforma agrária.

Estará também na mira da bancada ruralista, que se articula no Congresso para tentar reverter oito atos (decretos e portarias, por exemplo) da gestão petista em resposta ao movimento.

O cenário se desenha semanas após Lula realizar a primeira visita a um assentamento do MST em seu atual mandato e o coloca novamente entre a pressão do movimento —importante base social da esquerda e que o apoiou nas eleições de 2022— e do agro —em grande parte avesso ao atual presidente e que pode lhe impor mais uma derrota no Congresso.

A Folha questionou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) sobre quantas famílias foram assentadas desde 2023 até agora e sobre qual o objetivo do conjunto de medidas editadas desde o início da gestão petista.

O ministério afirmou que questões de reforma agrária são de competência do Incra —que é subordinado à pasta. O órgão, por sua vez, não respondeu.

Tradicionalmente, em abril o MST intensifica não só invasões, mas bloqueios de rodovias, protestos, mutirões de cadastramento de famílias e outras ações —o que deve se repetir em 2025.

O mês foi escolhido porque, em 17 de abril de 1996, ocorreu o massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, quando a Polícia Militar assassinou 19 militantes do movimento e deixou outros 69 feridos durante um protesto —até hoje, apenas 2 policiais, de 155 envolvidos, acabaram condenados.

Para 2025, o lema escolhido foi “ocupar para o Brasil alimentar”. Há previsão de ações nos 26 estados e no Distrito Federal, com foco em terras propícias à produção de alimentos.

As manifestações acontecem em meio ao descontentamento do movimento com o terceiro mandato de Lula e com o andamento da reforma agrária.

Segundo o MST, quando o petista assumiu a Presidência, cerca de 65 mil famílias do movimento cadastradas pelo Incra aguardavam em acampamentos para serem assentadas.

“O andamento está muito aquém da demanda acumulada nos últimos dez anos, desde o impeachment da [ex-presidente] Dilma Rousseff, passando pelo governo Temer e pelo período de Bolsonaro”, diz José Damasceno, da direção nacional do MST.

No terceiro ano do mandato, esse passivo cresceu, segundo ele, para cerca de 100 mil. Se considerados outros grupos que atuam na causa, a projeção subiria para 140 mil.

“A reforma agrária precisa sair da UTI. Há um descontentamento da nossa base, por questões óbvias: o processo não tem avançando. Há famílias acampadas faz 30 anos que continuam esperando a tão sonhada reforma agrária”, diz.

Segundo ele, o movimento também busca ampliar as formas de financiamento para a agricultura familiar e sustentável, visando a produção de alimentos para o combate à fome no país por meio do Plano Safra, do Programa de Aquisição de Alimentos e do Programa Nacional de Alimentação Escolar, por exemplo.

Já a bancada ruralista quer retaliar derrubando no Congresso normas criadas no governo Lula e que, na opinião do grupo, servem para beneficiar invasões de terra e reduzir a segurança jurídica no campo.

Um dos objetivos é revogar o programa Terra da Gente, lançado pelo próprio Lula no Palácio do Planalto durante o Abril Vermelho de 2024, em um aceno do petista ao MST.

Na época, o MST realizava ações em 11 estados brasileiros, com mais de 20 mil famílias mobilizadas, e conseguiu forçar a exoneração do primo do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chefiava o Incra em Alagoas.

O grupo critica o programa por dar poder demais ao Executivo na destinação de terras. Também quer derrubar um decreto de março que permite ao governo desapropriar propriedades para uso no Terra da Gente, sem edital e incluindo imóveis da categoria médios —quando o mecanismo deveria ser utilizado para pequenos.

“[São] problemas sérios que a gente encontrou […] medidas que o governo tem adotado para passar por cima da legislação, com decretos, divisão de atribuição de ministérios, transferências de responsabilidades e financiamento de movimentos. Conseguimos puxar o fio todo”, diz o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR).

O objetivo é incluir a revogação de todas essas medidas em um projeto sobre regularização fundiária já em andamento na Câmara dos Deputados, relatado por Lupion.

Segundo o deputado, a bancada também pretende avançar com o chamado pacote anti-MST, conjunto de propostas reunidas após a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que mirou o grupo em 2023 e que tem como objetivo reduzir seu poder de atuação e até enquadrá-lo como organização terrorista.


Fonte: Folha de SP

Foto: Rafaela Araújo/Folhapress

Moraes arquiva pedido de prisão preventiva de Bolsonaro


 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta quarta-feira (2/4), arquivar o pedido de dois advogados que solicitaram a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diante do exposto, acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República e não conheço dos pedidos formulados por ilegitimidade de parte, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal”, definiu Moraes.

 Moraes tinha solicitado ao procurador-geral da Repúplica, Paulo Gonet, em 18 de março, um parecer sobre a prisão de Bolsonaro. Nesta quarta-feira (2/4), Gonet se manifestou contra a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O despacho de Moraes foi feito no âmbito de uma notícia-crime na qual dois advogados argumentavam que Bolsonaro teria tentado “obstruir a Justiça” ao convocar atos pró-anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

Em seu parecer de quatro páginas, ao qual a coluna Igor Gadelha teve acesso, Gonet afirma que a jurisprudência do STF estabelece que o monopólio de titularidade da ação penal é do Ministério Público.

Os dois advogados também acusam o ex-presidente da República de “incitar novos atos que comprometem a ordem pública e a estabilidade democrática bem como coação no curso do processo”.

Gonet afirma ainda que os relatos dos advogados “não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito penal, justificadora da deflagração da pretendida investigação”.

“A concessão de anistia é matéria reservada à lei ordinária, de atribuição do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (art. 48, VIII, da Constituição), que extingue os efeitos penais, principais e secundários, do crime. A realização de manifestações pacíficas pela concessão do benefício não constitui ilícito penal, bem como não extrapola os limites da liberdade de expressão, que é consagrada constitucionalmente e balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade”, afirmou Gonet.


Fonte: CNN

Foto: Antonio Augusto/STF

PGR se posiciona contra prisão de Bolsonaro

 


O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou nesta quarta-feira (2/4) contra a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedida por dois advogados.

O pedido de parecer da PGR tinha sido solicitado em 18 de março pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, conforme noticiou o Metrópoles, na coluna Paulo Cappelli.

O despacho de Moraes foi feito no âmbito de uma notícia-crime na qual os dois advogados argumentavam que Bolsonaro teria tentado “obstruir a Justiça” ao convocar atos pró-anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

Os dois advogados também acusavam o ex-presidente da República de “incitar novos atos que comprometem a ordem pública e a estabilidade democrática bem como coação no curso do processo”.

Em seu parecer de quatro páginas, ao qual a coluna teve acesso, Gonet diz que os dois advogados não poderiam apresentar a notícia-crime diretamente ao STF, pois esse monopólio é do Ministério Público.

“Evidente, portanto, a ausência de capacidade postulatória dos noticiantes, uma vez que a opção pela representação criminal deve ser formulada perante a autoridade policial ou o Ministério Público, e não diretamente ao órgão judicial eventualmente responsável pelo julgamento do noticiado. Inegável, além disso, a flagrante ilegitimidade ativa dos requerentes para requerer medidas cautelares”, escreveu o chefe da PGR.

Gonet argumentou ainda que os relatos dos advogados “não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito penal, justificadora da deflagração da pretendida investigação”.

“A concessão de anistia é matéria reservada à lei ordinária, de atribuição do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (art. 48, VIII, da Constituição), que extingue os efeitos penais, principais e secundários, do crime. A realização de manifestações pacíficas pela concessão do benefício não constitui ilícito penal, bem como não extrapola os limites da liberdade de expressão, que é consagrada constitucionalmente e balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade”, afirmou Gonet.

O procurador finaliza o parecer dizendo que sua manifestação “é pelo não conhecimento dos requerimentos formulados” e pelo “consequente arquivamento dos autos”.


Fonte: Metrópoles 

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

Quaest: Para 62%, Lula não deveria se candidatar à reeleição


 A maior parte dos brasileiros acha que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria concorrer à reeleição, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (3).

São 62% os que dizem que o petista não deveria disputar um novo mandato. A fração representa um aumento de dez pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito em dezembro de 2024, quanto o patamar era de 52%.

Na outra ponta, 35% acreditam que o petista deveria se candidatar novamente ao Palácio do Planalto em 2026. Os que optaram por não responder ou não souberam somam 3%.

A porcentagem dos que acreditam que Lula não deve se concorrer ao pleito é a maior na série histórica, que iniciou em julho do ano passado.


Por meio de entrevistas presenciais, a pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.


Fonte: CNN

Foto: ALICE VERGUEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO

Trump anuncia tarifa recíproca de 10% para o Brasil

 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (2) que irá aplicar tarifas de importação de 10% aos produtos oriundos do Brasil.

O republicano apresentou uma tabela com as taxas que serão aplicadas aos parceiros comerciais dos EUA. Segundo Trump, o patamar de 10% é uma base, e tarifas mais elevadas serão aplicadas a nações específicas.

O anúncio foi feito a jornalistas em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, no chamado “Dia da Libertação”.

Em evento realizado no jardim da Casa Branca, o líder norte-americano apresentou o mais recente endurecimento de sua política comercial.

Trump avaliou este é “um dia histórico para a América” e que as medidas, além de fazerem os EUA “ricos novamente”, fortalecerão o mercado de trabalho e indústria do país.

Relação comercial

De acordo com o governo americano, as taxações terão efeito imediato — o que também inclui o Brasil.

Em março, a Casa Branca já havia imposto uma tarifa de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço.

A relação comercial entre os EUA e o Brasil é deficitária para o país sul-americano. Isso significa que o Brasil compra mais do que exporta.  De acordo com o governo federal, as exportações brasileiras para os Estados Unidos totalizaram US$ 40,3 bilhões em 2024, enquanto as importações foram superiores, avaliadas em US$ 40,6 bilhões.

Com isso, os Estados Unidos possuem um superávit comercial de US$ 283 milhões.


Fonte: CNN

Foto: Mark Schiefelbein

Lula vai a jantar informal com senadores mirando ampliar a base


 Em um encontro de cerca de 3 horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um gesto de aproximação ao Congresso e jantou nesta 4ª feira (2.abr.2025) com líderes do Senado. O anfitrião foi o presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O tom foi informal. Alcolumbre ofereceu petiscos e aperitivos. Para beber, suco, refrigerante e água. Segundo apurou o Poder360, os congressistas conversaram com Lula sobre a avaliação do atual cenário político. A reunião se deu no dia em que pesquisa Genial/Quaest mostrou que a desaprovação do governo ultrapassou 50%.

Essa foi a 1ª vez em que o petista esteve na Residência Oficial do presidente do Senado na atual administração. A última havia sido em 2022, durante a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e a transição de governo.

A Casa Oficial da Presidência do Senado fica a 8,3 km do Palácio do Planalto, onde o presidente despacha.

O jantar estava marcado para as 18h30. Lula chegou ao local às 19h11, no mesmo comboio que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ela foi a responsável pelo arranjo da reunião, ainda durante a viagem ao Japão, para tentar consolidar seu papel à frente da articulação política do Planalto.

O jantar foi uma forma de prestigiar senadores aliados ao Planalto e reforçar a relação em busca de apoio para projetos prioritários, como o que aumenta a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5.000.

O encontro também foi realizado 1 dia antes do evento de balanço dos 2 anos da gestão petista, marcado para 5ª feira (3.abr). Idealizado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), todos os ministros foram convidados, bem como os presidentes das Casas.

SAIBA QUEM FOI

Eis os presentes:

  1. Cid Gomes (CE), líder do PSB no Senado;
  2. Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado;
  3. Weverton (MA), líder do PDT no Senado;
  4. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), senador;
  5. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado;
  6. Leila Barros (PDT-DF), senadora;
  7. Eduardo Braga (AM), líder do MDB no Senado;
  8. Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado;
  9. Lula, presidente da República;
  10. Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado;
  11. Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do Governo no Congresso;
  12. Eliziane Gama (PSD-MA), senadora;
  13. Carlos Viana (MG), líder do Podemos no Senado;
  14. Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais;
  15. Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos);
  16. Otto Alencar (PSD-BA), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

O líder do PSD no Senado, Omar Aziz (AM), também foi ao jantar, mas foi embora mais cedo e não saiu na foto acima.

Mais cedo, Randolfe Rodrigues justificou a falta de jantares com deputados e senadores pelo acidente sofrido pelo presidente no ano passado. O líder afirmou que Lula estava ansioso pelo encontro.

“Ele estava afoito, ansioso para que isso acontecesse. Ter esse momento”, disse.

Randolfe lembrou que Lula tinha o hábito de reunir os congressistas para eventos no Palácio da Alvorada e na Granja no Torto –a casa de campo de Lula.

“Quantas reuniões ele fazia no Alvorada, na Granja do Torto? Inclusive está faltando o futebolzinho. Tenho cobrado dele que tem que ter um futebolzinho lá na Granja do Torto. Ele fazia isso sempre“, declarou.


Fonte: Poder 360

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula organiza evento para tentar ‘volta por cima’ em sua impopularidade

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva organiza um evento para divulgar os feitos de seu terceiro mandato. A solenidade O Brasil Dando a Volta Por Cima será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 3.

O evento faz parte da estratégia do governo para reagir à queda de popularidade do presidente, demonstrada por diversas pesquisas de opinião desde o final de 2024. A cerimônia deve contar com a presença de ministros, parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil.

Entre os avanços do governo, o evento comemora o recorde de repasses para o setor de cultura no Brasil, com R$ 3 bilhões somente em 2024; o programa Pé-de-Meia, que chegou a 4 milhões de estudantes; e a “superação do negacionismo” na questão das vacinas.

A ineficiência na comunicação do governo é considerada uma das causas da queda de popularidade de Lula. A percepção fez o presidente demitir Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e nomear o publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022.

Desaprovação ao governo Lula atinge 56%

A maioria dos brasileiros desaprova o terceiro mandato de Lula, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2. O levantamento mostra que 56% reprovam o governo, enquanto 41% o aprovam. Outros 3% não souberam ou preferiram não responder.

Os dados refletem uma queda na popularidade do petista. Em janeiro, 47% avaliavam a gestão de forma positiva, contra 49% que a reprovavam. A nova pesquisa mostra que o desgaste se aprofundou nos últimos três meses.

O instituto entrevistou 2 mil pessoas presencialmente, de 27 a 31 de março, com margem de erro de 2 pontos porcentuais. O nível de confiança do levantamento é de 95%. No Palácio do Planalto, o resultado acendeu o alerta, e Lula passou a intensificar agendas públicas, encontros políticos e ações para conter o desgaste.

A desaprovação coincide com uma série de tensões internas no governo. Críticas à condução econômica e à atuação de ministros pressionam a imagem do presidente. A base aliada, embora majoritariamente de esquerda, também apresenta sinais de desconforto.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebem/Agência Brasil


STF proíbe revistas vexatórias e determina uso de scanners corporais em presídios

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir a revista íntima vexatória nos presídios brasileiros. O julgamento encerrado nesta quarta-feira (2) discutiu que sobre a legalidade da medida que visava evitar a entrada de drogas, armas e celulares para garantir a segurança nas prisões.

De acordo com os ministros, o procedimento feito de forma vexatória é inadmissível, especialmente quando envolve desnudamento ou exames invasivos, por submeter os visitantes a uma situação humilhante.

Também ficou definido que provas obtidas por meio desse tipo de revista são ilícitas, menos se houver decisão judicial específica autorizando a medida, além do uso de tecnologias, como scanners corporais, esteiras de raio-X e detectores de metais.

O STF estipulou o prazo de 24 meses para que todos os presídios instalem os equipamentos, que devem ser comprados ou locados pelos Estados e União, por meio dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional e do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Será possível impedir a realização da visita, de forma fundamentada e por escrito, em caso de fortes indícios de que o visitante esteja ocultando itens proibidos, como drogas, armas e outros objetos perigosos no corpo.

Excepcionalmente, na impossibilidade ou inefetividade dos aparelhos e havendo concordância do visitante, a revista íntima pode ser realizada, desde que em local adequado e por pessoas do mesmo gênero, preferencialmente profissional de saúde em caso de desnudamento e exame invasivo.

O agente público ou profissional de saúde que cometer excessos ou abuso deverão ser responsabilizados.


Fonte: Portal Grande Ponto com informações de SBT News

Foto: Agência Brasil



Rota 22 inicia capacitação no Alto Oeste e mobiliza lideranças em Luís Gomes

 



_Nesta quinta-feira (3), as oficinas do Rota 22 chega à cidade de Encanto_

Lideranças locais, gestores públicos e representantes do setor produtivo de Luís Gomes, no Alto Oeste do RN, trocaram experiências com a equipe do Rota 22, projeto realizado em parceria com o Instituto Álvaro Valle, durante a primeira oficina de capacitação e mobilização, na manhã desta quarta-feira (2).

A coordenadora do PL Mulher, Raquel Viana, participou da abertura que contou com participantes de cidades vizinhas, como Major Sales, Paraná e José da Penha. Nesta quinta-feira (3), a cidade de Encanto sediará mais uma rodada de oficinas do Rota 22, na Câmara Municipal, a partir das 8h.

Ao recepcionar os participantes da oficina inaugural, o prefeito de Luís Gomes, Tututa, destacou a importância da iniciativa para o crescimento da cidade. "Fomos participantes, discutimos, e isso nos engrandece cada vez mais na busca por políticas públicas para nossa cidade e todos os municípios. É assim que tem que ser", afirmou.

O vice-prefeito de Major Sales, Allan Fernandes, também participou do encontro. "Foi um momento de expressar nossos sentimentos, nossas reivindicações e dificuldades, além de levantar nossa voz para resolver os problemas", ressaltou.

Para Ana Gracilda, secretária municipal de Educação de Luís Gomes, a participação nas oficinas do Rota 22 foi positiva devido aos debates sobre políticas públicas e à oportunidade de discutir os pontos fortes e desafios da gestão municipal.

"Foi marcante participar do Rota 22, pois nos permitiu compreender melhor como trabalhar para o aproveitamento de projetos em benefício da sociedade", destacou Aguinaldo Fernandes, secretário municipal de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Major Sales.

A agenda completa das oficinas e seminários está disponível no site plrota22.com.br. Mais informações podem ser acessadas pelas redes sociais: @pl22rn ou @plnacional22. Quem preferir, pode receber atualizações diretamente pelo canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: https://canal.plrota22.com.br

Durante as oficinas, são discutidos temas como os valores partidários do PL e soluções para as necessidades específicas de cada região, garantindo uma abordagem prática e conectada à realidade dos municípios. Os encontros são realizados em cidades estrategicamente escolhidas, com duração de 3h30min cada, contemplando de três a quatro oficinas por região.


Foto: Divulgação 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Natal promulga lei que cria Banco de Dados Municipal com nomes de condenados por pedofilia

 


A Câmara Municipal de Natal promulgou a Lei nº 812/2025, que institui o Banco de Dados Municipal de Proteção da Criança e do Adolescente, com o objetivo de preservar os direitos da infância por meio do cadastro de pessoas condenadas por pedofilia, com sentença transitada em julgado. A nova legislação foi publicada nesta quarta-feira (2), com previsão de entrar em vigor em 120 dias.

O banco de dados será gerido pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (SEMDES), que ficará responsável pela criação, atualização e controle do sistema, garantindo o sigilo e o acesso restrito às informações.


Segundo a lei, o cadastro deverá conter:


Dados pessoais dos condenados

Idade

Fotografia

Endereço residencial

Circunstâncias do crime praticado


O acesso às informações será controlado e restrito a órgãos como as Polícias Civil e Militar, Delegacias Especializadas, Ministério Público, Poder Judiciário e demais autoridades competentes, conforme regulamentação específica.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Alex Régis/ Tribuna do Norte