REFIS

terça-feira, 29 de abril de 2025

Polícia vai investigar ameaças de morte e racismo contra prefeita de Parnamirim


 A Polícia Civil do Rio Grande do Norte comunicou na tarde desta segunda-feira (28) que vai investigar as ameaças de morte e as ofensas racistas contra a prefeita de Parnamirim, professora Nilda Cruz (Solidariedade).

Segundo o comunicado, o “caso de extrema gravidade e repulsa receberá tratamento prioritário pela instituição. Ressalte-se que recentemente foi criada na estrutura da Polícia Civil do Rio Grande do Norte a Delegacia Especializada no Combate a Crimes Raciais, Intolerância e Discriminação (DECRID), que deverá ficar à frente dos trabalhos investigativos”.

As ameaças de morte e ofensas racistas foram divulgadas nesta segunda-feira pela própria prefeita de Parnamirim. Ela contou que vem recebendo as mensagens há pelo menos duas semanas no seu whatsapp pessoal.

Nas mensagens, a prefeita é ameaçada de morte e alvo de racismo. As mensagens são enviadas de um número com DDD 11, do estado de São Paulo. “Já estou contando as balas. (…) Eu vou te matar e vou sair pela porta da frente como se nada tivesse acontecido. Não vou dizer o dia nem a hora, mas dentro de 10 dias você vai morrer, sua macaca gorda e esquisita!!!”, diz uma das mensagens.


Fonte: Novo Notícias

Foto: Ascom Parnamirim

Arcebispo de Natal acredita que Conclave pode surpreender na escolha do Papa



 “Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!”. A frase que tradicionalmente abre o anúncio do próximo papa voltará a ecoar pela Praça de São Pedro, no Vaticano, nos próximos dias. Em seguida, o sucessor do Papa Francisco, morto no último dia 21 de abril, irromperá a sacada da Basílica de São Pedro para saudar o público. Ao todo, 133 cardeais — representando 71 países diferentes — participam do processo de escolha do líder máximo da Igreja Católica. A eleição começa no dia 07 de maio. São os cardeais que têm poder de voto e de serem votados. Dentre eles, sete são brasileiros.

Para o arcebispo metropolitano de Natal, Dom João Santos Cardoso, o Conclave (como é chamado o processo de eleição papal) poderá surpreender, a exemplo do que ocorreu na eleição do próprio Papa Francisco. Na eleição de 2013, o cardeal argentino Jorge Bergoglio não constava entre os favoritos para suceder o então papa Bento XVI, que renunciara ao cargo. “Embora existam listas divulgadas pela mídia, expectativas e torcidas de diversos grupos, tanto dentro quanto fora da Igreja, a eleição do Papa nasce de um discernimento coletivo realizado no Colégio Cardinalício, em clima de oração, escuta do Espírito Santo e reflexão sobre os desafios enfrentados pela Igreja no tempo presente”, pontuou o arcebispo.

Após o sepultamento do Papa Francisco, no sábado (26), a Igreja Católica iniciou um período de luto de nove dias, conhecido como “novemdiales”, e este rito antecede o Conclave. Nesta segunda-feira (28), a Congregação Geral do Vaticano definiu a abertura do processo eleitoral para o dia 07 de maio. Ao todo, 252 membros do Colégio dos Cardeais foram convocados para Roma. Destes, apenas 135 estão aptos a votar, pois têm menos de 80 anos. No entanto, dois possíveis eleitores papais já cancelaram presença por motivos de saúde, reduzindo o número para 133.

Os representantes brasileiros no Conclave são: Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília; Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo; Jaime Spengler, de Porto Alegre, atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Sérgio da Rocha, de Salvador; Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; e Leonardo Steiner, de Manaus. Cinco foram indicados por Francisco.
Conclave seguirá normas tradicionais

Dom João Santos Cardoso ressaltou que o Conclave, embora envolto em recolhimento, não é um evento secreto. Seus princípios e procedimentos estão estabelecidos em documentos públicos da Santa Sé, como a Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis”, promulgada por São João Paulo II em 1996 e atualizada posteriormente por Bento XVI.

Durante a escolha do próximo Sumo Pontífice, os cardeais eleitores permanecem isolados na chamada “zona de Conclave” no Vaticano, sob juramento de segredo absoluto. As votações ocorrem na Capela Sistina e são limitadas a quatro por dia: duas pela manhã e duas à tarde.

Para a eleição, é necessário que o candidato alcance dois terços dos votos. Se forem confirmados 133 eleitores, serão exigidos ao menos 88 votos para a escolha do novo Papa.

Caso não haja consenso após três dias, é realizada uma pausa de 24 horas para oração. Novas pausas podem ocorrer a cada sete votações sem definição. Se, após 34 votações, não houver vencedor, os dois cardeais mais votados disputarão uma rodada final, ainda sob a exigência dos dois terços dos votos.

Os últimos dois Conclaves – que elegeram Bento XVI e Francisco – duraram apenas dois dias. Historicamente, no entanto, algumas eleições já se estenderam por semanas. Um dos episódios mais longos foi no século XIII, quando o Conclave demorou mais de dois anos para eleger o Papa Gregório X.


Fonte: Novo Notícias

Foto: Reprodução/ YouTube 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Rota 22 inicia agenda de atividades na região Central do Estado por Ipanguaçu

 



O projeto Rota 22 dá mais um passo importante para aproximar o Partido Liberal (PL) da população potiguar, com uma agenda estruturada de eventos na região Central do estado. A programação inclui oficinas em Ipanguaçu, nesta segunda-feira (28), e em Angicos, no dia 29, além de um seminário em Assu, no dia 9 de maio. As oficinas e o seminário servirão como espaços de debate e construção de propostas, fortalecendo o compromisso do PL com uma atuação baseada nas demandas reais da sociedade. A iniciativa está sendo realizada em parceria com o Instituto Álvaro Valle.

Em Ipanguaçu, o prefeito Jefferson Santos (PL) recepcionou os participantes da oficina na Câmara Municipal da cidade. Entre as sugestões que surgiram para a região Central, destacaram-se o incentivo ao empreendedorismo, a estruturação de um mercado público do peixe, a capacitação de mão de obra e melhorias na saúde pública e no sistema de ensino. Participaram dos debates, contribuindo com suas sugestões: Gleidson, prefeito de Carnaubais; Aloar Pessoa, ex-prefeito de Itajá (RN); Fábio de Lulu, vereador em São Rafael (RN); e Pedro Filho, vereador em Assu (RN).

O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) palestrou ao final da oficina, reforçando projetos e parcerias nas áreas de educação, saúde, infraestrutura e geração de emprego, pensando no futuro do RN. “Parabenizo o nosso senador Rogério Marinho, presidente do nosso Partido Liberal, pela iniciativa e organização do Rota 22 para o desenvolvimento de um Rio Grande do Norte mais forte e próspero”, afirmou.

Realizado pelo PL, em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove oficinas e seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Fique conectado com o Rota 22 — Acesse o site https://plrota22.com.br e confira quando o Rota 22 estará em cada região do Estado. Você também pode acompanhar mais informações nas redes sociais pelos perfis @pl22rn e @plnacional22. Participe também do canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: https://canal.plrota22.com.br/.

As oficinas são realizadas em cidades-sede estrategicamente escolhidas, com duração de 3h30min cada, contemplando de dois a três encontros por região. Essas atividades são direcionadas a lideranças locais, representantes de setores produtivos e gestores públicos. Durante as oficinas, são abordados temas como os valores partidários do PL e soluções para as necessidades específicas de cada região, garantindo uma abordagem prática e conectada à realidade dos municípios.

Ao final da etapa de oficinas, cada região recebe um grande seminário aberto à população, mediante inscrição prévia, com a participação de lideranças nacionais do partido. O evento tem como objetivo consolidar as informações discutidas nas oficinas e promover debates sobre desafios e oportunidades regionais. Dessa forma, a agenda do Rota 22 se configura como um espaço de interação direta entre o partido e os cidadãos, permitindo um debate qualificado sobre as políticas públicas que nortearão o futuro do Rio Grande do Norte e do Brasil.

PF descobre que verba dos respiradores do Consórcio Nordeste foi desviada para comprar carro e até pagar cartão de crédito

  


Polícia Federal encontrou indícios de que os R$ 48,7 milhões pagos em 2020 pelo Consórcio Nordeste para a compra de respiradores pulmonares nunca entregues foram desviados pela empresa contratada por meio de sucessivas transferências bancárias.

Ao final, segundo a PF, o dinheiro público bancou gastos particulares, como a compra de carros e o pagamento de faturas de cartão de crédito. Vale lembrar que, dos R$ 48,7 milhões desviados, quase R$ 5 milhões foram enviados pelo Governo do Rio Grande do Norte, para a compra de 30 respiradores.

As novas revelações foram divulgadas em reportagem do UOL publicada nesta segunda-feira (28).


Segundo a PF, em um intervalo de apenas um mês (8 de abril a 20 de maio de 2020), a empresa Hempcare esvaziou suas contas, transferindo integralmente os R$ 48,7 milhões recebidos do Consórcio Nordeste para diversas pessoas e empresas sem qualquer ligação com a compra de ventiladores.

Uma das beneficiárias, detectou a PF, adquiriu um SUV Volkswagen Touareg (R$ 75 mil, em valores da época), um caminhão Mercedes-Benz Accelo 815 (R$ 176 mil) e um Mitsubishi ASX (R$ 76 mil), todos em 2020. Outro destinatário dos repasses utilizou parte dos fundos para quitar R$ 150 mil em faturas de cartão de crédito.

Os recursos serviram até para pagar a mensalidade da escola dos filhos de um dos investigados, segundo a apuração da PF.

“Impressiona verificar que as investigações cuidaram de apontar que até mesmo as faturas de cartões de crédito da investigada, que perfizeram o montante de R$ 149.378,74, foram pagas com valores advindos das contas da Gespar Administração de Bens. Ou seja, com dinheiro originalmente público destinado à compra dos respiradores pulmonares”, diz outro trecho do processo.

A PF aponta que ao menos R$ 5 milhões passaram pelas contas de empresas destinadas à administração de bens, ao ramo imobiliário e a bancos e fundos de investimento, “mas nunca chegaram a uma empresa sequer que efetivamente trabalhasse com a compra de ventiladores pulmonares”.


Relembre

Em 2020, o presidente do Consórcio Nordeste era Rui Costa, então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil do Governo Lula. Na época, o consórcio fechou contrato com a Hempcare que previa o pagamento adiantado da totalidade do valor. Especializada em medicamentos à base de maconha, a Hempcare, entretanto, nunca tinha fornecido respiradores pulmonares. Como resultado, os equipamentos nunca foram entregues, e a totalidade do dinheiro até hoje não foi recuperada.

Na semana passada, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu inocentar o então secretário-executivo do consórcio, Carlos Gabas, que emitiu os empenhos para o pagamento antecipado. A decisão contrariou parecer da área técnica, que apontou uma série de irregularidades na contratação e recomendou a aplicação de multa.

O inquérito da Polícia Federal sobre o assunto ainda está em andamento. No início do mês, a Justiça Federal da Bahia devolveu a investigação ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O caso tramitava na primeira instância desde maio de 2023 porque Rui Costa não tinha mais direito ao foro privilegiado de governador. Porém, como o STF (Supremo Tribunal Federal) modificou o entendimento sobre foro privilegiado, o juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Criminal Federal de Salvador, determinou o retorno da investigação ao STJ, instância responsável por processar governadores.


Pagamentos a lobistas

Em abril de 2024, o UOL revelou que a dona da empresa, Cristiana Prestes, admitiu em delação premiada que pagou comissões milionárias a um lobista que se apresentou como amigo de Rui Costa e da então primeira-dama, Aline Peixoto.

Esse amigo, Cleber Isaac, teria cobrado o pagamento em troca de intermediar a celebração do contrato. Isaac e um outro lobista, Fernando Galante, receberam um total de R$ 11 milhões. A PF apura se essas comissões também foram repassadas a funcionários públicos.

“Achei que as tratativas para celebração do contrato com o Consórcio Nordeste ocorreram de forma muito rápida, mas entendi que eu estava sendo beneficiada porque havia combinado de pagar comissões expressivas aos intermediadores do governo”, disse Cristiana em sua delação, como mostrou o UOL.

Ela devolveu R$ 10 milhões aos cofres públicos em seu acordo de delação, que foi o valor total embolsado pela empresária com o contrato. O restante do dinheiro foi desviado nessas transferências que a Polícia Federal ainda busca rastrear.

Em agosto do ano passado, a PF deflagrou nova operação sobre o caso e cumpriu busca e apreensão contra Cleber Isaac e outros alvos que atuaram no negócio.

Após analisar os detalhes das quebras de sigilo bancário, a PF detectou que Cleber Isaac e Galante rapidamente repassaram os recursos para outros destinatários com o objetivo de dissimular a origem ilícita dos valores.

Os recursos transitaram, por exemplo, por empresas do ramo imobiliário e até mesmo fundos de investimento. Galante transferiu recursos para sua secretária, que foi responsável pela compra dos três carros de luxo, e para uma familiar, que usou o dinheiro no pagamento de faturas de cartão de crédito.

O juiz federal Fábio Ramiro determinou, ao autorizar a operação, o bloqueio de bens de todas as pessoas que receberam pagamentos a partir do contrato dos respiradores, com o objetivo de tentar recuperar esses valores. Agora, o caso ficará sob responsabilidade do ministro do STJ Og Fernandes.


Outro lado

Procurado por meio de sua assessoria de imprensa para se manifestar sobre os novos fatos apurados pela PF, Rui Costa não respondeu.

Em manifestação anterior, a assessoria do ministro afirmou que ele determinou a abertura de uma investigação pela Polícia Civil da Bahia para apurar os fatos durante sua gestão como governador.

O ex-governador também disse que, durante a pandemia, as compras realizadas “no mundo inteiro foram feitas com pagamento antecipado” e que nunca tratou com nenhum “preposto ou intermediário sobre a questão das compras” de equipamentos de saúde.

“O ex-governador Rui Costa deseja que a investigação prossiga e que os responsáveis pelo desvio do dinheiro público sejam devidamente punidos e haja determinação judicial para ressarcimento do erário público”, afirmou a assessoria na ocasião.

A defesa de Gabas argumentou que ele agiu com base em parecer técnico da Procuradoria do Estado da Bahia que validou a forma de contratação e de acordo com lei estadual que permitia o pagamento antecipado. Afirmou ainda que o consórcio e os Estados foram “vítimas” no caso.

As defesas de Cristiana Taddeo e de Cléber Isaac não se pronunciaram. Em depoimento à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em dezembro de 2021, ele disse manter contato social com Rui Costa e Aline Peixoto, mas negou ter tratado do tema dos respiradores com o casal. Ele afirmou conhecer o ministro desde 2010.

Fernando Galante, da Gespar Administração de Bens, não foi localizado pela reportagem.


Fonte: UOL

Foto: Reprodução 

”Governo do PT é incompetente e o RN está abandonado", diz Rogério Marinho em Seminário do Rota 22


 

Durante o seminário que marcou o encerramento das oficinas do projeto Rota 22 nas regiões Alto e Médio Oeste do Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho (PL) criticou duramente a situação do Estado sob a gestão petista, da governadora Fátima Bezerra, e denunciou o que chamou de "perseguição política" sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Marinho também apresentou um projeto de integração para fortalecer o partido nos municípios.

O evento ocorreu durante a manhã deste sábado (26), no município de Pau dos Ferros. Em seu discurso, o senador afirmou que Bolsonaro foi vítima de uma campanha para afastá-lo da política. "Estamos diante da maior perseguição já feita a um líder popular no Brasil. Bolsonaro venceu o sistema em 2018 e, por isso, nunca foi perdoado pela velha política, pela grande mídia e por setores do Judiciário," disparou.

Segundo Marinho, o ex-presidente representou o "sentimento de indignação" da população, rompendo com os esquemas tradicionais sem ter o apoio da imprensa ou de grandes empresários. "Apareceu um improvável, que falou a língua do povo e mudou o rumo do país," resumiu.

Marinho também voltou suas críticas para a realidade do Rio Grande do Norte, citando a precariedade das estradas, da saúde pública e da educação. A situação mostra, para o senador, que Fátima não tem preparo para ser governadora. "Com todo respeito, a governadora não é mal-intencionada. Ela é apenas incompetente e equivocada. Nosso Estado está abandonado."

O senador lamentou que, mesmo sendo professora, Fátima Bezerra deixe o Estado com a pior educação do país. "Estamos no último lugar em educação depois de sete anos de governo petista. Isso é inadmissível."

Comparando o RN com estados vizinhos, Marinho apontou que a precariedade nas estradas é um marco negativo do estado. "Basta cruzar a divisa para a Paraíba ou para o Ceará para perceber a diferença. Aqui temos estradas destruídas, hospitais abandonados e uma administração sem rumo," criticou.

O senador também condenou as ações econômicas do atual governo federal, apontando falta de responsabilidade fiscal e aumento do custo de vida."Não se valoriza o salário mínimo na canetada, se valoriza preservando o poder de compra. O pobre não come em dólar, mas os alimentos são taxados em dólar," afirmou, ironizando as políticas do presidente Lula.

No encerramento, Rogério Marinho lançou oficialmente um novo projeto de aproximação do PL com os municípios, utilizando um aplicativo para mapear ações e divulgar dados reais: "A melhor arma contra a mentira é a verdade e a informação", declarou.

O evento contou com a presença do deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE), o mais votado do Ceará nas eleições de 2022, com 118.603 votos. Ele enalteceu as ações do secretário-geral do PL, Rogério Marinho, para fazer o partido impactar vidas de brasileiros nos próximos anos.

Mais informações sobre o Projeto Rota 22 podem ser acessadas no site plrota22.com.br, no canal de WhatsApp do Rota 22 e nas redes sociais @pl22rn e @plnacional22.

Realizado pelo PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, sob liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove oficinas e seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.


Fonte: Portal Grande Ponto

Foto: Alex Régis 

‘Não dá para vender sonho que não vai se realizar’, diz Motta sobre PEC que propõe fim da escala 6×1


 O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta segunda-feira, 28, que a discussão sobre a redução da escala de trabalho deve ocorrer na Câmara nos próximos dias.

Segundo ele, a sua gestão deve dar “tratamento institucional” à proposta de emenda à Constituição que dá fim à jornada de seis dias de trabalho semanais.

As declarações ocorreram durante um painel sobre a agenda econômica da Câmara no J. Safra Macro Day 2025, em São Paulo. “Quem é presidente da Câmara não pode ter preconceito com nenhuma pauta, desde anistia até PEC 6×1. Então, nós temos que enfrentar todas essas agendas”, afirmou.

Motta disse que ainda não tratou da PEC, porque o início do seu mandato foi marcado pelas negociações sobre as comissões permanentes e especiais. “Eu penso que essa matéria deverá chegar para dialogarmos sobre ela nos próximos dias. E nós vamos dar o tratamento institucional que tem que ser dado a toda e qualquer matéria”, disse.

Na sequência, o presidente da Câmara afirmou que, apesar de ser uma medida simpática para a população, é preciso verificar o seu “impacto negativo” e a “viabilidade”.

“Não dá também para ficar vendendo sonho, sabendo que esse sonho não vai se realizar. Eu acho que isso é uma falta de compromisso com o eleitor”, afirmou. Ele também disse que, até o ano eleitoral de 2026, a Câmara deve procurar uma “condução equilibrada e serena” das votações.

A última PEC sobre o tema foi protocolada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), mas outras propostas legislativas sobre a redução da jornada de trabalho já tramitavam na Câmara e no Senado antes disso.


Fonte: Terra

Foto: Marina Ramos/Agência Câmara / Estadão

PARANÁ PESQUISAS: 70,8% de quem diz conhecer caso Débora acha que pena não é justa


 Para 70,8% dos brasileiros que sabem do caso da cabeleireira Débora Rodrigues, que ficou conhecida por escrever com batom “perdeu, mané” na estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a pena de 14 anos de prisão não é justa. O resultado é de um levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (28).

O instituto questionou, primeiro, se os entrevistados sabiam da condenação de Débora: 58,5% disse que sim, enquanto 41,5% afirmou que não.

Quando a pesquisa foi feita, entre os dias 16 e 19 de abril, o julgamento do caso estava paralisado no STF por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Os magistrados só retomaram o julgamento na última sexta-feira (25), com maioria votando pela condenação da mulher a 14 anos de prisão.

Enquanto os 70,8% dos que sabiam do caso disseram que a pena não era justa, 25,7% consideram justa e outros 3,6% não souberam ou não opinaram.


Foram ouvidos 2.020 eleitores entre os dias 16 e 19 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.


Fonte: CNN Brasil
Foto: Gabriela Biló/Folhapress

‘Avisei Lupi dos problemas no INSS e ele nada fez’, diz ex-conselheira de órgão gestor da Previdência

 


A advogada Tônia Galleti, ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), afirma que alertou, pessoalmente, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, sobre o problema dos descontos indevidos dos aposentados logo depois de sua posse na pasta, em janeiro de 2023. Na reunião, Lupi, que estava acompanhado de assessores, prometeu investigar o que estava acontecendo, mas nada foi feito, diz Galleti ao GLOBO.

Procurado, Lupi disse que, como a conselheira, outras pessoas também o avisaram sobre a existência de denúncias, mas era preciso ter “fatos concretos para serem investigados”.

Galleti afirma que, diante da inação de Lupi, enviou pedido ao Ministério da Previdência em junho de 2023 para incluir o assunto na próxima reunião do CNPS, o que não foi acatado. A pasta argumentou que a pauta do encontro já estava fechada.

Durante a reunião, no dia 12 daquele mês, Galleti solicitou então que seu pedido fosse registrado em ata. Conforme o documento, revelado pelo Jornal Nacional e obtido pelo GLOBO, o ministro reconheceu que o tema era relevante, mas alegou que a discussão exigia uma ampla apuração sobre possíveis irregularidades nos convênios entre associações e o INSS. O ministro disse em seguida que o assunto deveria ser pautado no próximo encontro do conselho, o que não ocorreu.

O CNPS, que é presidido por Lupi, é responsável por formular diretrizes e acompanhar a gestão do sistema de previdência do país. Galleti foi representante do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnap) no colegiado até o mês passado.

“Não levaram para o conselho, não debateram o tema, não criaram, por exemplo, um grupo de trabalho com mais pessoas envolvidas. Acabou ficando uma situação bastante constrangedora porque parece que ninguém sabia e não é verdade. Todo mundo estava vendo o problema”, diz Galleti.

Lupi afirma que a conselheira não voltou a trazer o tema ao Conselho e, por isso, o assunto ficou de fora das reuniões seguintes. Galleti rechaça essa versão. De acordo com ela, ficou “evidente” para ela que não queriam discutir o tema no CNPS.

“Normalmente, os pedidos de pauta são observados. Quando o conselheiro pede, pode não ser naquele momento, mas é pautado. E não foi, mesmo eu conversando internamente depois, eu não consegui pautar no conselho”, afirma.

Segundo a ex-conselheira, ela decidiu agir diante de denúncias sobre o crescimento explosivo de descontos não autorizados para entidades sindicais. A operação “Sem Desconto”, deflagrada na quarta-feira passada, apura descontos irregulares feitos por associações que possuem convênios com o INSS. Segundo as investigações, esses grupos podem ter desviado mais de R$ 6 bilhões nos últimos anos.

O ministro Carlos Lupi afirma que não foi omisso e tomou medidas para enfrentar o problema, como a elaboração de uma Instrução Normativa (IN) em março de 2024 mudando regras para o convênio com descontos, além da demissão do então diretor de Benefícios, André Fidelis.

Galleti, no entanto, diz que as medidas foram “insuficientes” e que o ministério só se movimentou por conta do avanço da investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo ela, algumas entidades chegaram a propor uma auto-regulamentação, mas como não havia acordo com todas as entidades conveniadas ao INSS, a diretoria do Órgão vetou a ideia.


Fonte: O Globo

Foto: Cristiano Mariz

Plano de reforma ministerial de Lula se arrasta por 6 meses e expõe fragilidade do governo


 Prometida inicialmente para depois das eleições municipais do ano passado, a reforma ministerial planejada pelo presidente Lula (PT) se arrasta por seis meses e se torna um sinal adicional da fragilidade política do governo nesta segunda metade do mandato do petista.

Ainda em 2024, aliados de Lula afirmavam que o redesenho da Esplanada dos Ministérios era uma medida importante para o futuro do governo e que seria realizada a partir da correlação de forças que saísse das urnas nas eleições de outubro. A ideia, segundo o presidente teria informado a auxiliares, era preparar o governo e também o PT para a disputa de 2026.

À época, de acordo com relato de seus interlocutores, o presidente se queixava do desempenho de alguns de seus ministros. Parte deles, no entanto, permanece na equipe até hoje.

Agora, seis meses depois, aliados de Lula tratam do assunto com ironia. Questionado sobre a expectativa de desfecho da reforma, um deles devolveu com uma pergunta, sob reserva, sobre acreditar em Papai Noel.

O comentário não é visto como um exagero. Ao longo dos meses, foram fixadas diferentes datas para a consumação da reforma. Após a eleição municipal e o Ano Novo, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, chegou a anunciar para 21 de janeiro a nova escalação do ministério de Lula.

Costa afirmou ainda que o presidente estava focado no aperfeiçoamento da gestão, e a realização de reforma ainda em janeiro serviria para que os novos ministros tivessem tempo para fazer as mudanças desejadas por Lula.

Em janeiro, houve apenas uma substituição no primeiro escalão do governo: a entrada de Sidônio Palmeira na Secom (Secretaria de Comunicação do Palácio da Presidência) no lugar do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) —que foi criticado publicamente por Lula.

Frustrada a expectativa criada por Costa, aliados do presidente alegaram que Lula apenas esperaria pelas eleições na Câmara e no Senado —ocorridas em fevereiro— para a definição da equipe. Também condicionavam a reforma à sucessão do PT, que poderia mudar o jogo de forças e a distribuição de ministérios entre diferentes correntes do partido.

Um dos planos traçados por Lula apontava para o começo das mudanças “dentro de casa”, ou seja, no PT. Em fevereiro, o presidente demitiu Nísia Trindade na pasta da Saúde, substituindo-a por Alexandre Padilha (PT). Para o lugar dele na SRI (Secretaria de Relações Institucionais), foi nomeada Gleisi Hoffmann, então presidente do PT.

As poucas mudanças se restringiram a trocas de baixo impacto político, mais vinculadas a nomes da chamada cota pessoal do presidente.

Mesmo nomes criticados por Lula em conversas reservadas ou até publicamente, como os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-geral da Presidência), Cida Gonçalves (Mulheres), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), têm sobrevivido à fritura.

Nesses seis meses, Lula enfrentou diversos percalços, incluindo uma cirurgia em decorrência de um acidente doméstico. Em dezembro, ele foi operado às pressas após a constatação de uma hemorragia intracraniana causada por uma queda no Palácio da Alvorada.

Sucessivas crises, como a provocada por disseminação de falsa informação sobre taxação do Pix, deixaram a reforma em segundo plano. Na semana marcada pela morte do papa Francisco, Lula também não se dedicou à articulação da reforma ministerial, segundo um integrante do governo.

De acordo com esse aliado do presidente, Lula ainda está avaliando o impacto que mudanças ministeriais teriam na correlação de forças dentro do governo e com o Congresso. O medo é que eventuais alterações venham a produzir um desarranjo na equipe.

A reforma foi idealizada para que aliados acomodados no governo viessem a se comprometer com a campanha do presidente à reeleição em 2026. Mas dirigentes dos partidos que integram a base aliada afirmam que seu compromisso seria apenas com a governabilidade —e, mesmo assim, sob tensão.

Na avaliação de articuladores políticos de Lula, parlamentares do chamado centrão deram uma prova de deslealdade ao assinarem requerimento de urgência para a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques golpistas, que poderia abranger nomes que planejaram derrubar ou assassinar Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Outro episódio citado como falta de compromisso de partidos que ocupam o primeiro escalão do governo é o recuo do líder do União Brasil, Pedro Lucas Fernandes (MA), que desistiu de assumir o Ministério das Comunicações após ser publicamente anunciado para o cargo.

Conforme o tempo passa, as negociações se tornam mais complicadas devido a um fator eleitoral. Embora muitos partidos prefiram indicar parlamentares para comandar ministérios de suas cotas, esses personagens teriam que deixar o cargo até abril do ano que vem caso pretendam disputar a reeleição ou outro cargo em 2026.

Apesar dos entraves, apoiadores do presidente dizem permanecer otimistas com uma eventual melhora da economia e dos índices de avaliação de Lula, o que faria com que os aliados permanecessem na base, no controle de ministérios e até possam apoiar a reeleição.


Fonte: Folha de S.Paulo

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Ponte de Igapó tem nova faixa liberada para tráfego; veja mudanças no trânsito

 


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) liberou mais uma faixa de tráfego sobre a Ponte de Igapó nesta segunda-feira (28). Com a mudança, de acordo com o DNIT, o tráfego de veículos oriundos do Centro em direção à zona Norte de Natal acontece sobre uma das faixas da ponte decrescente (mais próxima à linha do trem). Dessa forma, há disponibilidade de uma faixa de tráfego por sentido, sendo a terceira (faixa 2 da ponte, sentido zona Norte/Centro) reversível. A previsão é que o equipamento seja totalmente liberado até o final de maio.

Com a liberação de mais um trecho das obras, os motoristas precisam ficar atentos à nova sinalização da Avenida Felizardo Moura, uma das principais vias de ligação entre a zona Norte e as outras regiões de Natal. A mudança, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), tem como objetivo avaliar o funcionamento dos equipamentos, a comunicação com motoristas e pedestres, além da sinalização da faixa reversível e da faixa exclusiva para ônibus, com placas luminosas de indicação de sentido.

Durante este primeiro momento, equipes da STTU, compostas por inspetores e agentes de mobilidade, estarão no local para orientar os usuários da via sobre as novas sinalizações, especialmente sobre as faixas reversíveis e exclusivas de ônibus, que serão identificadas por luzes piscantes.

A faixa reversível funcionará em horários específicos:

  • das 5h às 12h no sentido Igapó/Bairro Nordeste;
  • das 15h às 20h no sentido Bairro Nordeste/Igapó;
  • das 12h às 15h e das 20h e 5h da manhã, será fechada ao trânsito.

Após a conclusão das obras da Ponte de Igapó pelo DNIT, a STTU iniciará uma operação de orientação aos usuários sobre os limites de velocidade da via.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: STTU