terça-feira, 6 de maio de 2025

Dos 8 deputados federais do RN, 4 assinaram a CPI do INSS


 O requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para investigar a fraude do INSS conta com 187 assinaturas. Da bancada de oito parlamentares do RN, três já tinham assinado o pedido de instalação da CPI: Carla Dickon (União), General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL. Na noite de segunda-feira (5), Robinson Faria postou no instagram que tinha assinado o requerimento.

Os deputados federais que ainda não assinaram o pedido de criação da CPI são Fernando Mineiro e Natália Bonavides (PT), João Maia (PP) e Benes Leocádio (União Brasil).

A deputada federal Carla Dickson assinou o requerimento na quinta-feira (24/4) e disse que “o PT não quis voltar ao governo pra governar, quis voltar pra retornar às cenas dos crimes e eles estão seguindo o roteiro à risca”.

“Esse é o Brasil do PT. O Brasil dos escândalos frequentes de corrupção. Precisamos botar luz sobre esse tema e escancarar toda a podridão que pode estar ali”, acrescentou a deputada ao justificar o motivo de ter assinado a CPI que vai investigar desvios que podem chegar a R$ 8 bilhões.

O deputado federal General Girão destacou a importância da CPI como instrumento de reparação aos aposentados prejudicados e punição aos criminosos: “Assinamos o requerimento para abertura da CPI do INSS. Vamos investigar e fazer justiça para aqueles aposentados que tiveram seu dinheiro roubado por essa fraude absurda”, declarou o parlamentar.

Para o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) afirmou que esse escândalo da previdência social é uma demonstração de que “petista não deixa de roubar. É impressionante, dessa vez não aliviaram nem para quem votou neles, voltaram à cena do crime”.

A iniciativa da CPI busca apurar irregularidades que já somam mais de R$ 6,3 bilhões, segundo denúncias da Polícia Federal. O requerimento contava na quinta-feira (30), quando foi apresentado, com 185 assinaturas, superando com folga o mínimo necessário de 171 apoios.

Um dado que chamou atenção foi a forte adesão de parlamentares da base governista — partidos com ministérios no atual governo somaram 81 assinaturas. Entre eles, 25 deputados do União Brasil, 18 do PP, 18 do Republicanos, 11 do MDB e 9 do PSD.

O deputado Coronel Chrisóstomo (PL/RO) é o autor autor do requerimento para criação da CPI que terá até 120 dias para aputar a gestão, a execução e os sindicatos envolvidos na fraude do INSS.

O caso é investigado pela PF e pela CGU como crimes de corrupção (ativa e passiva), violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo 11 entidades e associações.


Notificação

O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) disse que notificou, desde março de 2023, o Ministério da Previdência sobre os desvios. “Foi a partir de nosso documento que a Polícia Federal começou a investigação”, declarou.

A deputada Bia Kicis (PL-DF), vice-líder da Minoria, disse que, quando foi presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle em 2023, foi aprovado requerimento para o Tribunal de Contas da União (TCU) investigar o caso. “Desde então, nada foi feito”, informou.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), afirmou que a CPI é extremamente importante e necessária. “O governo deveria apoiar esta CPI, porque estará apoiando a transparência das investigações. Quem não deve, não teme”, disse.

Porém, o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), ressaltou que a investigação já está sendo feita de “forma clara e contundente”.


Benes vai repensar e João vai seguir o PP


Dentre os cinco deputados federais que ainda não assinaram o requerimento da CPI, o deputado federal Benes Leocádio (União) disse que “é favorável” que se investigue a fraude do INSS: “Quem deve que pague por lesar pessoas pobres, que responda, às penas da lei”.

Benes Leocádio explicou que na tarde desta terça-feira (6), a bancada do União se reúne em Brasília para discutir a questão, pois existe uma orientação partidária de que tratando-se de CPI e PEC, de ser tomada uma decisão conjunta nesses casos.

Leocádio explicou que o pedido de CPI foi encaminhada na quarta-feira (30) e havia deputados que já tinham viajado para seus estados por conta do ‘feriadão”.

Também já havia número suficientes de assinatura e, segundo Leocádio, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados permite que, posteriormente, cada parlamentar possa requerer e acostar assinatura à criação da CPI, individualmente.

Já o deputado federal João Maia decidiu se posicionar a respeito nesta quarta-feira (7). depois de conversar com a direção nacional do Partido Progressistas, segundo informou sua assessoria de Imprensa.

A TRIBUNA DO NORTE tentou contato com os deputados Robinson Faria, que está de saída do PL, Fernando Mineiro e Natália Bonavides (PT), mas não obteve resposta.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Arte Tribuna do Norte

Carla Dickson recupera recurso que Governo do RN tinha perdido e Natal terá Centro de Autismo


 Natal finalmente vai contar com um Centro de Referência no Atendimento de Autismo, graças a uma vitória dupla da deputada Federal Carla Dickson (União Brasil-RN). Ela conseguiu recuperar R$ 1,4 milhão de uma emenda que ela mesma já tinha enviado ao Rio Grande do Norte ainda no seu primeiro mandato, em 2021, mas o Estado tinha perdido os recursos devido um atraso de uma assinatura por parte da governadora Fátima Bezerra.

A construção é de responsabilidade da Prefeitura de Natal que abriu os trâmites da obra em 2022. Em maio de 2023 foi aberto o processo para cessão do terreno que pertencia ao Governo do Estado, o que se arrastou por 1 ano e 5 meses. Apenas em outubro de 2024 as assinaturas começaram, mas ficou faltando a da governadora, que só assinou em 4 de fevereiro deste ano, 4 dias após a obra ser desabilitada pelo Ministério da Saúde por demora na execução.

“Não é fácil conseguir recursos aqui em Brasília. A gente se empenha, cumpre nosso papel, consegue o dinheiro e envia pra o Estado pra beneficiar nossa população. Essa demanda do autismo é urgente no Rio Grande do Norte e eu não conformei quando soube que iríamos perder um equipamento tão importante por desleixo. Eu não podia admitir esse absurdo e tive que agir. Graças a Deus deu tudo certo e agora o centro vai sair”, comemorou Carla Dickson.

Após a notícia da desabilitação, a deputada iniciou uma luta para reverter a perda. Dia 19 de fevereiro teve a primeira reunião no Ministério da Saúde, quando foi recebida pelo assessor parlamentar Leonardo Soares e iniciou as conversas para revalidação. Em março, em nova reunião com técnicos do Ministério, a deputada reforçou o pedido e recebeu a confirmação que o trâmite para reabilitação estava aberto. Por fim, dia 22 de abril ela foi recebida pelo próprio ministro, Alexandre Padilha e aí veio a cartada final para o desfecho positivo.

A confirmação da revalidação dos recursos já foi informada pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Natal, que confirmou a retomada das obras de construção do centro ainda para esta semana.

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO

O Centro Especializado em Reabilitação (CER) funcionará na Policlínica Norte, no bairro Potengi. Quando finalizado, o CER ofertará uma rede de reabilitação integrada e articulada, atendendo pessoas com deficiências temporárias ou permanentes, progressivas ou estáveis, desde a infância até a idade adulta.

O espaço contará com atendimento multiprofissional, incluindo médicos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, educadores físicos e outros especialistas, promovendo o desenvolvimento de habilidades e maior inclusão social para pessoas com deficiência. Além disso, prestará um atendimento especializado a pessoas do espectro de autismo.


Fonte: Blog do BG

Foto: Reprodução 

Investigados no caso do INSS gastaram R$ 35 mi em imóveis, revela PF



 A Polícia Federal (PF) identificou que suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adquiriram 47 imóveis entre 2018 e 2025. Segundo os investigadores, os bens foram comprados por valores que, somados, ultrapassam R$ 35 milhões, de acordo com o portal UOL.

Parte expressiva dessas transações envolveu a Orleans Viagens, empresa que comprou 16 salas comerciais em São Bernardo do Campo (SP) entre março de 2020 e novembro de 2024. Os imóveis foram adquiridos por valores entre R$ 171 mil e R$ 320 mil. Somente essas compras superam R$ 3 milhões.

Além das salas comerciais, a Orleans também comprou um apartamento em Diadema (SP), no valor de R$ 240 mil, em 16 de outubro de 2020, e 11 veículos desde 2021. Segundo a Polícia Federal, essa movimentação financeira foi considerada “incompatível” com o faturamento declarado da empresa e caracteriza “possível ilícito envolvendo verbas públicas”.

Silas Bezerra de Alencar e Wagner Ferreira Moita são apontados como sócios da Orleans. A empresa alega que possui contrato com a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) para fornecimento de passagens aéreas.

“O contrato foi cumprido rigorosamente dentro da total transparência e legalidade, com envio de todos os relatórios, faturas e prestação de contas”, informou a Orleans. Ainda segundo a nota da empresa, “os imóveis e bens da Orleans não têm nenhuma relação com supostas fraudes ou desvios de recursos do INSS”.

A Contag também nega qualquer irregularidade. A entidade afirma que “não praticou nenhuma irregularidade em relação ao processo de descontos de mensalidades associativas nos benefícios previdenciários concedidos pelo INSS”. Alega ainda que os descontos “foram autorizados por todos os aposentados e pensionistas associados”.

A PF, no entanto, apura se os sócios da Orleans usaram dinheiro dos aposentados para financiar as compras. De acordo com a investigação, Alencar desembolsou mais de R$ 5,4 milhões entre 2019 e 2025 para comprar seis imóveis no Estado de São Paulo. Moita, por sua vez, adquiriu apartamentos em Santos e Praia Grande por cerca de R$ 1,8 milhão no mesmo período.

Os investigadores também identificaram aquisições de imóveis feitas por dirigentes da Contag. Em 1º de setembro de 2023, o diretor Alberto Ercilio Broch comprou um apartamento em Brasília por R$ 1,6 milhão. Broch foi quem assinou, em nome da entidade, o acordo com o INSS que originou os repasses investigados.

Secretárias da confederação também aparecem na mira da PF: Thaisa Daiane Silva adquiriu uma casa em Campo Grande e uma gleba em Bandeirantes (MS), por aproximadamente R$ 600 mil, entre 2022 e 2025. Já Edjane Rodrigues Silva, também secretária da instituição, comprou um apartamento no Núcleo Bandeirante (DF) por R$ 330 mil em 2021.

Durante o período analisado, a Contag arrecadou mais de R$ 2 bilhões, conforme apurou a PF. Os valores vieram de descontos mensais nos benefícios de mais de 1,3 milhão de aposentados e pensionistas.

Justiça resiste a bloquear bens, apesar das suspeitas com o INSS

Apesar da robustez das evidências, a Justiça ainda não autorizou o sequestro dos bens. O juiz federal Frederico Viana entendeu que não há “indícios veementes” de que as compras tenham sido realizadas com recursos de origem ilícita.

Outra figura central na apuração é Maria Paula Oliveira, responsável pela Xavier Fonseca Consultoria. Ela adquiriu um apartamento em Curitiba no valor de R$ 770 mil, com recursos que, segundo a PF, podem ter origem no esquema.

O ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, também teve seu nome envolvido. Ele comprou quatro imóveis entre 2020 e 2023, avaliados em R$ 4,6 milhões, localizados em Brasília, Curitiba e Recife. A exoneração de Oliveira ocorreu em 23 de abril, depois da eclosão do escândalo.

A PF também rastreou compras feitas por sua mulher, Thaisa Hoffmann Jonasson. Sócia da THJ Consultoria, ela adquiriu três imóveis entre 2022 e 2023 por cerca de R$ 2 milhões em Campo Largo (PR) e Curitiba. Outra empresa da qual ela é sócia, a Curitiba Consultoria em Serviços Médicos S/A, comprou um imóvel por R$ 230 mil em 2024.

O caso também envolve Alexandre Guimarães, diretor de governança, planejamento e inovação do INSS. A PF identificou que a empresa Venus Consultoria & Assessoria Empresarial S/A, da qual ele é um dos diretores, comprou um imóvel em Brasília por R$ 180 mil em 2024.

A investigação se estende ao exterior. A PF descobriu que a Prospect, empresa ligada a Antônio Carlos Camilo Antunes — conhecido como “careca do INSS” — transferiu R$ 153 mil à Jacksonville Entreprise LLC, nos Estados Unidos, para a compra de um imóvel.

A firma norte-americana foi constituída em 2023. No mesmo ano, a Prospect também adquiriu uma sala comercial em Brasília por R$ 165 mil. Em 2024, Antunes comprou uma casa no Lago Sul, bairro nobre da capital federal, por R$ 3 milhões, valor pago à vista. A PF destaca que a aquisição “coincide com o surgimento do esquema conhecido como ‘farra do INSS’”.

Antunes também investiu em outras propriedades: gastou R$ 216 mil com um terreno e uma casa no Distrito Federal, ambos adquiridos à vista em 2020. Outra empresa da qual ele é sócio, a Brasília Consultoria Empresarial S/A, comprou em 2023 uma sala comercial na Barra Funda, em São Paulo, por R$ 233 mil.

Além disso, a Camilo & Antunes Limited, offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas e ligada ao mesmo empresário, investiu R$ 11 milhões na compra de quatro imóveis de alto padrão no segundo semestre de 2024.

Foram adquiridos apartamentos nos bairros Jardins e Indianópolis, em São Paulo, e na Asa Sul, em Brasília. Segundo a Polícia Federal, a criação da empresa e as aquisições teriam como objetivo “blindar o patrimônio ilegítimo amealhado”.


Fonte: Revista Oeste

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Governo Lula tenta barrar CPMI do INSS com manobra no Senado

 


Após a demissão de Carlos Lupi, o governo Lula busca evitar a instalação de uma CPI do INSS e resolver rapidamente a devolução dos valores desviados de aposentados.

Enquanto o Planalto articula com aliados no Congresso para frear a investigação, há divergências internas sobre a fonte dos recursos para ressarcir os beneficiários lesados.

Governo articula para evitar CPI e resolver devolução de recursos do INSS

O escândalo de fraudes no INSS provocou uma nova crise política para o governo do presidente Lula (PT), que agora enfrenta uma dupla missão: evitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e encontrar uma solução rápida para devolver o dinheiro roubado dos aposentados.

Após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, Lula nomeou Wolney Queiroz, seu secretário-executivo e aliado do PDT, como substituto. A escolha, considerada política, tem sido criticada até dentro do governo, por manter o ministério nas mãos de um indicado do partido em meio à crise.

Apoio do Congresso para conter CPI

O governo aposta na influência dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para frear o avanço da oposição em torno da CPI. Na Câmara, onde há fila de 12 pedidos de CPI e apenas cinco podem funcionar simultaneamente, a expectativa é de que Hugo Motta consiga postergar a análise do caso até o desgaste diminuir.

No Senado, o Planalto confia em Alcolumbre, que tem sido peça-chave nas articulações políticas de Lula, para barrar qualquer tentativa de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) sobre o tema.

Divergência sobre devolução de recursos

Enquanto tenta neutralizar a pressão política, o governo enfrenta um impasse interno sobre como devolver os valores desviados. A área econômica é contra o uso de recursos do Tesouro Nacional e teme os impactos na dívida pública. Já a ala política defende a liberação de crédito extraordinário, mesmo que isso represente aumento do endividamento.

A alternativa em estudo por Lula seria uma solução híbrida: usar recursos extraordinários de forma temporária, enquanto aguarda a recuperação de valores via bloqueios judiciais dos bens das associações envolvidas nas fraudes.

Pressão sobre novo ministro

A escolha de Wolney Queiroz, figura próxima de Lupi e sem experiência técnica no setor previdenciário, deve manter o ministério sob pressão. A oposição já articula sua convocação para depor no Congresso, especialmente se uma CPI for instaurada.


Fonte: Jornal Diário

Foto: Agência Senado 

Ato pró-anistia em Brasília ocupará 3 faixas e não chegará ao Congresso

 


Os manifestantes do ato pró-anistia em Brasília, marcado para esta quarta-feira (7/5), ocuparão duas faixas do Eixo Monumental à Esplanada dos Ministérios. Uma terceira faixa será interditada temporariamente para as forças de segurança que acompanharão o evento.

O esquema de segurança da manifestação foi definido em reunião entre representantes da organização do evento e integrantes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira (5/5).

ato pró-anistia terá duração de duas horas, iniciando na Funarte, perto da Torre de TV. Por volta das 16h, os participantes sairão em passeata, rumo à Esplanada dos Ministérios. Eles vão até a Avenida José Sarney, antes do Congresso Nacional, onde devem ficar até as 18h.
Grades de segurança serão colocadas na altura da Avenida José Sarney, para evitar que participantes do ato avancem em direção ao Congresso Nacional. Essa medida já foi adotada em manifestações recentes.

“Pacífico”

O ato pró-anistia é coordenado pelo pastor Silas Malafaia, responsável por eventos semelhantes em outras unidades da Federação. “Essa manifestação tem liderança, e nenhuma lata de lixo será virada”, disse.

O deputado distrital Thiago Manzoni (PL), que participou da reunião desta segunda-feira, afirmou que os organizadores confiam “que vai ser mais um evento pacífico, como todos os outros”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nas redes sociais, que tentará ir ao ato pró-anistia em Brasília, “se a situação de saúde do momento permitir”. Bolsonaro deixou o Hospital DF Star nesse domingo (4/5), após 23 dias internado em razão de uma cirurgia no intestino.

Fonte: Metrópoles 
Foto: DANILO M. YOSHIOKA/ESPECIAL METRÓPOLES

PL vai buscar ampliar a bancada na AL

 


Já na disputa pelas vagas na Assembleia Legislativa em 2026, o deputado Tomba  admitiu que a expectativa do Partido Liberal (PL) é de ampliar a bancada, que atualmente conta com seis nomes, para sete ou oito parlamentares. Nas últimas eleições foram eleitos três deputados (Coronel Azevedo, Terezinha Maia e Neilton Diógenes) e recentemente, além do próprio Tomba, Dr. Kerginaldo, Gustavo Carvalho e José Dias deixaram o PSDB para se filiar ao PL. Neilton saiu do partido e se juntou ao Progressistas (PP).

“O senador Rogério Marinho junto com a gente está preparando uma nominata forte. Acho que devemos ampliar para sete ou oito vagas. É o sonho da gente aumentar e ter uma bancada forte e valente para que possamos dá uma condição de aquele que for o governador, a gente poder ajudar o Estado a fazer as mudanças que tanto precisa”, detalhou o vice-presidente da Assembleia.

Tomba também revelou que o PL lançará uma nominata forte visando a disputa para os cargos de deputado federal, reforçando a expectativa de fortalecimento da sigla tanto em nível estadual quanto nacional: “Ainda tem muitas conversas, está apenas começando. A gente quer chegar lá no final, mas não pode passar por cima de tudo. Então eu acho que o PL vai se fortalecer muito a nível estadual e federal e a nível de Brasil”.


Desenvolvimento do Estado


Para o Tomba Farias o candidato de direita em oposição ao atual governo também precisa estar preparado e ter coragem para implementar mudanças e ações politicas que tirem o Rio Grade do Norte do atraso.

Farias defendeu, na entrevista da segunda-feira (5) à Jovem Pan News, a privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que, não vem prestando um bom serviço, “bom serviço” à população.

“O futuro governador do Rio Grande do Norte tem que ser um nome que olhe para o problema da Caern, que hoje não resolve a falta de água do estado, nem oferece um bom serviço. Na minha cidade, Santa Cruz, passa de 30 a 40 dias faltando água, em todo canto do Rio Grande do Norte falta água. O caminho da Caern é a privatização. A privatização da Cosern deu certo, mas o governo do PT não tem a coragem de fazer essas mudanças”, destacou.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Paulinho Freire participa do encerramento da Copa de Futebol no bairro Nordeste



 O prefeito Paulinho Freire participou, na noite desta segunda-feira (5), do encerramento da  1ª edição da Copa Conta a Sua História, promovida pela vereadora Camila Araújo, no bairro Nordeste. 

A competição foi iniciada em janeiro e, durante três meses, reuniu equipes dos bairros Nordeste, Quintas, Felipe Camarão e Planalto, movimentando a Zona Oeste da Capital.

O prefeito Paulinho Freire destacou a importância do esporte para os atletas. “O esporte transforma vidas. Ajuda a construir um futuro melhor. A Prefeitura apoia e incentiva ações como essa, que fazem a diferença nas comunidades”, afirmou Paulinho.

Em sua fala, a vereadora Camila Araújo comemorou o sucesso do evento e confirmou a intenção de realizar novas edições. “Criamos a Copa para valorizar os jovens e dar visibilidade às comunidades. Ver o envolvimento de tantos bairros mostra que estamos no caminho certo. Queremos repetir essa experiência nos próximos anos", declarou.

Presente ao lado do prefeito, o secretário municipal de Esporte e Lazer, Hermes Câmara, também elogiou a iniciativa. “Eventos como esse são fundamentais para o fortalecimento do esporte de base. A SEL está à disposição para continuar apoiando ações que incentivem o esporte e gerem oportunidades", disse o titular da pasta.

Foto: Divulgação 

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Tomba Farias defende a privatização da Caern e diz que a “direita está pronta” para fazer as mudanças que o RN precisa


O deputado estadual Tomba Farias, líder da bancada do PL na Assembleia Legislativa do Rio Grade do Norte, defendeu nesta segunda-feira, 5, a privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), durante entrevista à rádio Jovem Pan News. Destacando que a direita potiguar está pronta para fazer as mudanças que o estado necessita, o parlamentar enfatizou ainda que a Caern não oferece um “bom serviço”.

“O futuro governador do Rio Grande do Norte tem que ser um nome que olhe para  o problema da Caern, que hoje não resolve a falta de água do estado, nem oferece um bom serviço. Na minha cidade, Santa Cruz, passa de 30 a 40 dias faltando água, em todo canto do Rio Grande do Norte falta água. O caminho da Caern é a privatização. A privatização da Cosern deu certo, mas o governo do PT não tem a coragem de fazer essas mudanças”, destacou.

Reportando-se a eleição para o governo do Estado em 2026, Tomba Farias afirmou que a direita reúne amplas condições de fazer o sucessor da governadora Fátima Bezerra (PT), cujo governo, segundo ele, sofre altos índices de desaprovação. 

“A direita nunca teve uma chance tão grande de recompor a política do Rio Grande do Norte, como está tendo agora. A gestão de Fátima Bezerra está no chão, com uma desaprovação que gira em torno de 60 a 70 por cento”, ressalta.

O parlamentar municipalista disse que o Rio Grande do Norte precisa da união do bloco de direita, pois só assim poderão ser feitas as mudanças que o estado necessita. Ele citou o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), do prefeito Alysson Bezerra (União) e do senador Rogério Marinho (PL) como nomes “excelentes” para disputar o governo do Estado, mas observou que alguém terá que abrir mão de projetos pessoais.

“ Tem que ter serenidade, se desarmar agora, chegar a um entendimento. Para se ter união alguém terá que abrir mão. Estamos falando de três grandes e experiente administradores, mas entendo que o senador Rogério Marinho tem a coragem para fazer as mudanças, tem uma postura firme e é um nome de relevo tanto no plano local, como no nacional”, explica.

Para Tomba, o Rio Grande do Norte precisa de um candidato a governador que tenha pulso e coragem. “Rogério Marinho é um grande nome para ser candidato a governador. Ele é bem articulado tanto nacionalmente, como no âmbito estadual”, avaliou.

Com relação a uma eventual candidatura ao governo estadual do presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), conforme foi recentemente especulado pela mídia, Tomba Farias sinalizou não acreditar que o seu colega deputado venha abraçar esse projeto político.

“ Ezequiel é um nome que está preparado para assumir qualquer cargo, mas não sei até que ponto ele vai arriscar tudo para enfrentar os nomes de peso que se apresentam para 2026”, assinalou.


Fonte: Assessoria de imprensa do deputado Tomba Farias

Ministério do Trabalho quintuplica verba e contrata ONGs ligadas a sindicatos e entidade investigada


 O Ministério do Trabalho quintuplicou no ano passado o valor de convênios com ONGs, tendo como uma das campeãs organização ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de onde o atual ministro, Luiz Marinho (PT), emergiu para a política.

As outras duas com mais direcionamento de verbas estão hoje sob suspeita.

O dinheiro total contratado saltou de R$ 25 milhões em 2023 (em valores nominais) para R$ 132 milhões no ano passado, sendo que a maior parte veio das emendas feitas por deputados e senadores ao Orçamento federal.

A terceira ONG com maior volume de contratos com o Ministério do Trabalho na atual gestão, iniciada em 2023, é a Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil), com R$ 17,6 milhões em parcerias.

De 2018 a 2023 —ou seja, no último ano da gestão de Michel Temer (MDB), durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL) e no primeiro ano de Lula 3— a ONG teve projetos em valores que nunca ultrapassaram R$ 4,2 milhões ao ano.

O Ministério do Trabalho foi temporariamente extinto no governo Bolsonaro, de 2019 a 2021. O Portal da Transparência mostra convênios relacionados à pasta no período, nos quais a reportagem se baseou.

A cifra atual foi alcançada graças a um contrato de R$ 15,8 milhões que prevê ajuda da Unisol na organização de catadores de lixo em Roraima e na retirada de resíduos sólidos da terra indígena yanomami, entre outros pontos.

Esse contrato é bancado com recursos do próprio governo federal destinados a combater a crise humanitária na terra indígena.

A Folha questionou a Unisol por email sobre como a entidade, sediada em São Bernardo do Campo (SP), executará o trabalho em Roraima. Não houve resposta até a conclusão desta reportagem.

A Unisol foi fundada em 2000 com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O atual presidente da entidade, Arildo Mota Lopes, era da diretoria do sindicato na gestão 2002-2005, sob a presidência do hoje ministro Marinho.

O Ministério do Trabalho afirma que o aumento nos convênios é parte de uma retomada de políticas, com investimentos em estudos sobre mercado de trabalho e outras áreas e que o contrato com a Unisol foi resultado de uma chamada pública chancelada por banca examinadora formada por especialistas.

A maioria dos recursos destinados ao terceiro setor, segundo o órgão, é vinculada a emendas impositivas –as que o governo é obrigado a pagar. “A definição das organizações aptas a receber tais recursos é realizada exclusivamente pelos parlamentares”, afirmou a pasta.

Dos R$ 76,3 milhões previstos nos dez maiores contratos do Ministério do Trabalho com entidades sem fins lucrativos, R$ 60,6 milhões vêm de emendas.

O grupo das dez entidades com maiores valores em contratos com o ministério tem quatro organizações ligadas de alguma forma ao movimento sindical.


Fonte: Folha de S. Paulo

Foto: Agência Brasil

Filho abre cova para enterrar corpo do próprio pai em cemitério público do RN

 


Familiares em luto pelo falecimento de um agricultor aposentado ficaram indignados por eles mesmos terem que abrir a cova para enterrar o corpo do patriarca no cemitério do distrito de Queimados, em João Câmara, na região Agreste do Rio Grande do Norte. A cena foi filmada e compartilhada nas redes sociais.

José Gabriel Batista, de 82 anos faleceu na última terça-feira (29) em sua residência, onde vivia com a esposa, na zona rural do município.

O sepultamento ocorreu na manhã do dia seguinte, a quarta-feira (30). No entanto, as imagens da despedida, divulgadas pela família neste fim de semana, chocaram a comunidade.

Segundo a família, os funcionários do cemitério público do distrito foram informados do sepultamento ainda na tarde da terça e informaram que a cova estaria aberta na manhã seguinte.

Porém, quando o cortejo chegou ao local na manhã seguinte, a cova ainda estava inacabada. Segundo o filho de José Gabriel, o também agricultor Clodoaldo de Almeida Batista, o coveiro disse que o barro era duro e não tinha ferramentas necessárias para concluir o trabalho a tempo.

Indignado, o próprio Clodoaldo entrou no buraco e concluiu a abertura da cova.

“Não pensei muito, na hora. Só entrei no buraco e conclui a cavação. Terminei de cavar a cova e tirar a toda a terra. Fizemos o sepultamento do meu pai, mas muito indignados com o acontecido. O que eu passei no sepultamento do meu pai, não quero que nenhum outro filho, nenhuma outra família passe”, afirmou.

“É constrangedor você chegar no cemitério para fazer o sepultamento de um ente querido e ainda ter que concluir a cavação da cova onde vai ser enterrado”, ressaltou.

Procurada pela Inter TV Cabugi, a prefeitura do município informou que tomou conhecimento da situação por meio do vídeo nas redes sociais e está apurando o fato. Ainda de acordo com o município, todos os coveiros receberam material de trabalho logo que contratados.

“Estamos apurando e serão tomadas as providências cabíveis”, informou a gestão municipal.


Fonte: g1RN

Foto: Reprodução 

Ceará Mirim