quarta-feira, 23 de julho de 2025

Rota 22 passa por Goianinha e fecha ciclo de oficinas pelo Agreste

O encontro de lideranças do Projeto Rota 22 esteve em Goianinha (RN), no Mirante do Vale Restaurante, nesta quarta-feira (23). Durante a abertura do encontro o deputado estadual, Coronel Azevedo foi enfático: "Pelo diagnóstico do Rota 22 vocês estão vendo como o Rio Grande do Norte está no fundo do poço.", salientando em seguida a importância do projeto do Partido Liberal (PL), com proposições concretas para o pleito de 2026. 

Hemerson Galvão, secretário de desenvolvimento econômico de Goianinha, lamenta a falta de competitividade do Estado com os empresários, preferindo investir em estados vizinhos e não no RN, pela insegurança de investir aqui. "Nós não temos estradas. E isso só prejudica. Nós não temos Governo do Estado.", disse o prefeito de Georgino Avelino, Antônio Freire, durante o debate no Mirante do Vale Restaurante. 

Petrucio Ferreira, Secretário de Educação de Goianinha, citou a dificuldade com o transporte escolar. "Até hoje não se tem nenhuma contribuição voltada para os estudantes do interior, no tocante ao transporte escolar. Com os municípios tendo que assumir o transporte para os alunos do ensino superior, sem implicar em prejuízo para o ensino rural. Taí um grande gargalo".

O Projeto Rota 22 completou o ciclo de oficinas na região Agreste. No dia 2 de agosto haverá o grande Seminário, em Santo Antônio, reunindo lideranças do Agreste, Trairí e Potengi. Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.

O Rota 22 é uma iniciativa do PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, que fechou o primeiro semestre com 20 eventos realizados no Estado, sendo 16 oficinas e 4 seminários abrangendo todas as regiões do RN.

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

terça-feira, 22 de julho de 2025

MST invade e ocupa sede do Incra em Natal

 


A sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Natal, foi invadida e ocupada na manhã desta terça-feira (22) por cerca de 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A mobilização faz parte de uma jornada nacional do movimento, que já resultou na ocupação de ao menos 20 unidades do Incra em todo o país. O grupo reivindica a retomada das políticas públicas de reforma agrária, que, segundo o MST, estão paralisadas tanto no Rio Grande do Norte quanto em nível nacional.

Os manifestantes montaram acampamento dentro da sede do instituto, com colchões e redes espalhados pelo estacionamento e salas do prédio. O protesto é pacífico e, até o momento, não houve registro de confrontos ou atos de violência. Servidores do órgão permanecem no local. Segundo representantes do MST, a permanência na sede do Incra continuará até que sejam ouvidos pela direção da autarquia.

A principal pauta da manifestação é a reativação de programas de assentamento de famílias sem terra, bem como o avanço na regularização de áreas já ocupadas e a melhoria das condições de infraestrutura nos assentamentos existentes. Após negociação com a superintendência do Incra/RN, ficou acordado que uma audiência entre representantes do MST e o órgão acontecerá às 14h desta segunda-feira.

Ainda pela manhã desta terça-feira (22), o grupo de manifestantes realizou uma caminhada que teve início na BR-101, em Natal, passou pela Ponte de Igapó, antes de chegar até a sede do Incra, na zona Sul da capital potiguar.

Essa é a segunda mobilização realizada pelo MST no Rio Grande do Norte nesta semana. Na segunda-feira (21), manifestantes promoveram uma caminhada ao longo da BR-406. O destino final foi um ginásio poliesportivo na RN-160, em São Gonçalo do Amarante, região Metropolitana de Natal.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Governadores avaliam cargo estadual para Eduardo Bolsonaro

 


Governadores aliados ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) procuraram interlocutores do parlamentar com uma solução política para garantir a manutenção do mandato legislativo do congressista. A ideia é nomear o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como secretário estadual.

A noticia é do portal CNN. Caso a ideia prospere, Eduardo Bolsonaro continuaria morando nos Estados Unidos e, de lá, trabalharia defendendo os interesses estaduais junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Além disso, ele também poderia atuar na interlocução com outros países e lideranças internacionais com os quais já tem boa relação, como o presidente argentino, Javier Milei.

Um dos estados interessados nesta ideia é o de Santa Catarina, comandado pelo governador Jorginho Melo (PL), aliado fiel de Jair Bolsonaro.

Em junho, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) apresentou proposta de mudança no regimento interno da Câmara para que, em casos excepcionais, o parlamentar possa exercer o mandato mesmo morando no exterior.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também deve traçar uma estratégia para alterar as regras internas da Casa, permitindo que um deputado possa tirar licença pelo prazo de até 240 dias. O texto propõe o afastamento em casos de interesse particular e sem remuneração.


Fonte: Grande Ponto com informações da CNN 

Foto: Reprodução 

Hugo Motta proíbe reuniões de comissões na Câmara por ‘falta de pluralidade’; oposição reage e afirma que medida é ilegal

 


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), explicou à CNN suas razões para cancelar a realização de comissões na Casa até o dia 1º de agosto.

Para ele, trata-se de uma medida para garantir a pluralidade de representação durante as reuniões, já que neste momento, apenas parlamentares de direita decidiram cancelar o recesso informal dos deputados, enquanto os demais estão em período de descanso.

“A Câmara é a casa do povo e é importante que todo mecanismo legislativo possa contar com a participação ampla e extremamente democrática dos seus pares”, afirmou à CNN.

E continuou: “Convocar comissão em pleno recesso, previamente acordado e informado, restringe a participação dos demais componentes das referidas comissões.”

Para Hugo, “é razoável” aguardar o retorno dos trabalhos da Câmara, em agosto, “para que os debates e diálogos sigam de maneira democrática representando, dessa forma, o povo brasileiro e toda a sua heterogeneidade de ideias”.

Após operação da PF (Polícia Federal) na semana passada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), parlamentares do PL na Câmara decidiram cancelar o período de descanso e tentaram convocar votações nas comissões de Relações Exteriores e de Segurança Pública, que são presididas por deputados do partido.

Diante disso, na manhã desta terça-feira (22), Hugo Motta publicou decisão que “veda a realização de reunião de comissões no período de 22 de julho a 1º de agosto de 2025”. Ou seja, as deliberações só podem acontecer após o fim do recesso informal dos deputados.

Oposição reage a Hugo e diz que decisão do presidente é “ilegal”

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (22), parlamentares da oposição classificaram a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de proibir a realização de reuniões de comissões da Casa durante o recesso como “ilegal” e “antirregimental”.

“A única decisão que deveríamos nos submeter era pelo presidente em exercício (Elmar Nascimento), então essa decisão do presidente Hugo Motta, quero deixar clara, ela é antirregimental e ilegal”, disse o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

“A censura chegou começando pela caneta do ministro Alexandre de Moraes. A censura continua numa decisão ilegal e antirregimental. Me sinto amordaçado numa Casa que deveria ser do povo”, continuou Sóstenes.

Fonte: CNN Brasil

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados



MEC ainda não comprou livros de História, Geografia e Ciências para escolas públicas em 2026


 O Ministério da Educação (MEC) decidiu adquirir inicialmente só os livros didáticos de Português e Matemática para o ensino fundamental de todas as escolas públicas do País. Os materiais de Ciências, Geografia, História e Arte, apesar de terem sido avaliados e escolhidos pelas redes de ensino, não estão no pacote de compras já fechado pela pasta.

Procurado, o MEC disse que, “considerando o cenário orçamentário desafiador e a importância inequívoca de manutenção do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) para a educação pública”, fará a “compra escalonada, começando pelas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, e complementando posteriormente com obras das demais áreas”.

Segundo o mercado editorial, os exemplares precisam ser negociados até agosto para dar tempo de serem produzidos e estarem nas salas de aula no início do ano letivo. Questionado, o governo não informou o cronograma previsto para as próximas compras.

Caso as obras sejam adquiridas com atraso, apontam as editoras, há o risco de os alunos começarem o ano letivo sem esse material didático.

E, se não for confirmada a compra a tempo, será a primeira vez que os livros dessas disciplinas não serão adquiridos pelo PNLD, conforme o setor.

Para as editoras, o ministério avisou há cerca de 10 dias que havia tomado a decisão de não adquirir os livros das outras áreas por causa da restrição de verba.

A associação do setor, Abrelivros, também diz que os recursos disponíveis no MEC hoje para a aquisição das obras didáticas não são suficientes para a compra do pacote completo.

Em nota a associação dos autores de livros didáticos falam em “risco de negacionismo da ciência e do conhecimento histórico”. Editoras questionam como ficará a qualidade das aulas sem o material dessas áreas.

O governo federal compra livros de forma unificada para escolas municipais e estaduais de todas as cidades brasileiras por meio do PNLD, programa que existe há décadas e é elogiado pela qualidade. As editoras precisam submeter seus livros a uma equipe de especialistas, que pode aprovar ou não as obras, conforme exigências dos editais.

Depois disso, um catálogo com os livros aprovados é enviado para redes de ensino para que as escolas escolham quais preferem usar de cada disciplina. O MEC então faz as compras e os exemplares são enviados antes do início do ano letivo.

O problema é mais grave entre as crianças menores, do 1º ao 3º ano do fundamental, porque os livros são consumíveis. Ou seja, os alunos fazem exercícios nos próprios materiais e no fim do ano podem levá-los para a casa. Por isso, o MEC compra exemplares novos a cada ano para essas séries.

“Os alunos que estão ingressando nesses anos vão ficar sem livros de História, Geografia, Ciências. Como os professores vão dar conta de ensinar essas disciplinas?”, questiona o presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Angelo Xavier. Segundo ele, é a primeira vez na história que o MEC decide fazer uma compra parcial do PNLD.

“Entendemos que essa situação nos coloca a meio caminho do negacionismo da ciência, da arte e do saber historicamente acumulado”, afirma a carta da Associação Brasileira de Autores de Livros Didáticos (Abrale) enviada ao ministro da Educação, Camilo Santana, pedindo a reconsideração da decisão.

Segundo a entidade, ainda não houve resposta do governo. “Qual é a mensagem que o Ministério da Educação estará transmitindo a esses estudantes e suas famílias em 2026? A de que disciplinas como Arte, História, Geografia e Ciências são menores, talvez irrelevantes?”

Os livros de Português e Matemática somam 23 milhões. Já o número de exemplares que não tiveram a compra fechada é de aproximadamente 36 milhões.

No ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano), a compra para 2026 seria apenas para reposição de livros danificados ou para alunos novos porque os materiais não são consumíveis e podem ser reaproveitados no próximo ano. Mesmo assim, são 9 milhões de exemplares que deixariam de ser comprados.

Segundo Xavier, as negociações com o MEC este ano estavam atrasadas, o que já implicaria também em dificuldades para impressão e entrega dos exemplares a tempo do início do ano letivo.

O MEC é o maior comprador de livros didáticos do País e a decisão também implica em consequências financeiras para editoras, quer comercializam as obras, e autores, que recebem pelos direitos autorais.

Nos últimos anos, o orçamento para a compra dos exemplares girou em torno de R$ 2 bilhões – as compras que deixariam de ser feitas somariam pelo menos mais R$ 1 bilhão.

As editoras dizem também que não há definição sobre os livros que precisam ser comprados para o ensino médio. A previsão era de que fossem adquiridos 84 milhões de exemplares que foram reformulados para se adequarem ao novo ensino médio. Ao Estadão, o MEC informou que “as estratégias para o ensino médio serão definidas na sequência”.

Estariam em risco, também por falta de orçamento, livros literários para as escolas e ainda materiais para a Educação de Jovens de Adultos (EJA), cujas negociações também estão atrasadas. Segundo informou o governo, a compra dos livros para a EJA já está garantida.


Fonte: Estadão

Foto: Gabriela Biló/Estadão

RN pode perder R$ 47,7 mi para ensino em tempo integral


 A pouco mais de três meses do prazo-limite para utilização dos recursos destinados a ações e políticas públicas voltadas à implementação e abertura de vagas para escolas em tempo integral, o Rio Grande do Norte executou apenas 41% do volume total recebido para esse fim, de R$ 80,9 milhões. Os municípios e o Estado conseguiram usar R$ 33,1 milhões do Programa Escola em Tempo Integral. Restam R$ 47,8 milhões. Os recursos podem ser perdidos, caso não sejam utilizados no prazo.

O montante é a soma destinada às redes estadual e municipais de ensino e deve ser aplicado, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o dia 31 de outubro. Caso não sejam utilizados, os recursos devem ser devolvidos até o dia 31 de dezembro. A situação preocupa a União dos Dirigentes Municipais da Educação no RN.

Com o objetivo de orientar gestores estaduais e municipais sobre a correta execução dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral (ETI), o FNDE, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promove até a quarta-feira (23) um ciclo de capacitações virtuais em todo o País, com foco na execução financeira do programa. Ao todo, serão realizados 17 encontros: um de abrangência nacional, que contou com a parceria da Undime e outros 16 regionais, voltados às especificidades de cada unidade da federação. No RN, a capacitação ocorreu na quarta-feira passada (16).

De acordo com o FNDE, dos R$ 80,9 milhões destinados ao RN, R$ 47,8 milhões ainda estão em caixa. Foram executados, portanto, cerca de R$ 33 milhões. O presidente da Undime-RN Petrúcio Ferreira explicou que, de acordo com a legislação vigente, os recursos devem ser devolvidos à União caso não sejam devidamente executados dentro do prazo estabelecido pelo ETI. “É por isso que a Undime/RN tem atuado de forma preventiva, promovendo capacitações e orientações técnicas para apoiar os municípios na correta e efetiva utilização desses recursos, dentro dos parâmetros legais e prazos estabelecidos”, disse Ferreira.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Divulgação 

Instituição Social recebe nesta quarta (23) alimentos arrecadados no São João de Natal

 


A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), realiza, nesta quarta-feira (23), mais uma entrega de alimentos a instituições sociais da capital.  A ação será realizada às 10h, no Projeto Joan Futebol Clube, no bairro das Quintas, e contempla a entrega de 6 toneladas de cereais e 800 latas de leite, destinadas a entidades que atuam no atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade.


Os alimentos são resultado da campanha solidária promovida durante o São João de Natal 2025, que mobilizou a população a contribuir com alimentos não perecíveis durante os festejos juninos. A iniciativa também contou com a parceria do América Futebol Clube, responsável pela doação de cerca de 1.400 quilos de alimentos, reforçando o compromisso coletivo com o cuidado social.

Coordenado pela Semtas, o Banco de Alimentos atua de forma contínua no recolhimento e no repasse de gêneros alimentícios, somando esforços com instituições parceiras e iniciativas da sociedade civil.

Para a secretária Nina Souza, a ação representa a continuidade de um trabalho que une solidariedade, responsabilidade e política pública.“Essa entrega mostra o quanto é possível fazer a diferença quando o poder público caminha junto com a sociedade. É um gesto concreto de cuidado, que fortalece quem está na ponta e mantém viva a missão de levar dignidade a quem mais precisa”, destacou.

A iniciativa integra um conjunto de ações permanentes desenvolvidas pela Prefeitura do Natal voltadas ao fortalecimento da rede de proteção social, com foco na promoção do acesso a direitos e na valorização das parcerias que ajudam a transformar realidades nos territórios.


Rota 22 tem novo ciclo de oficinas na região Agreste do RN

 


O Projeto Rota 22 terá um novo ciclo de oficinas esta semana, dessa vez na região Agreste. Os eventos serão em Passa e Fica nesta terça-feira (22), e na quarta-feira (23), em Goianinha. No dia 2 de agosto haverá o grande Seminário, em Santo Antônio, reunindo lideranças do Agreste, Trairí e Potengi.

Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.

"Mais do que nunca o debate sobre o futuro do Rio Grande do Norte e do Brasil se faz tão necessário. E o Rota 22 vai cumprir seu compromisso democrático e apresentar, ordeiramente, mas de modo incisivo novos caminhos para o progresso do nosso Estado e do País", disse o senador Rogério Marinho, que é secretário-geral do Partido Liberal e presidente estadual da legenda.

O Rota 22 é uma iniciativa do PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, que fechou o primeiro semestre com 20 eventos realizados no Estado, sendo 16 oficinas e 4 seminários abrangendo todas as regiões do RN.

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

Lula corta mais e Bolsa Família vai ao menor nível em 3 anos

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou nesta 2ª metade de 2025 o pente-fino que vem fazendo no Bolsa Família. De junho para julho, 855 mil famílias deixaram de receber o auxílio. Essa baixa foi a maior em um só mês da história do programa social.

O discurso oficial do Ministério do Desenvolvimento Social é que a maior parte dessas pessoas saiu do Bolsa Família porque aumentou de renda. Só que é muito incomum que um corte dessa magnitude ocorra de forma orgânica.

O programa social tem uma movimentação intensa. Todo mês várias famílias deixam de receber e muitas outras entram. O saldo fica normalmente perto de zero nos números gerais de pagamento, com leves variações para cima e para baixo.

Ainda não é possível saber o que causou tamanha queda no número de beneficiários em julho. Tudo indica que foi feito um intensivo para bloquear cadastros que estão irregulares por algum motivo e atrasar outros que poderiam começar a receber.

O Bolsa Família beneficia hoje 19,6 milhões de famílias. Quando Lula assumiu, eram 2,3 milhões a mais.


Como mostra o quadro acima, o corte de 855 mil cadastros levou o Bolsa Família ao menor patamar em volume de inscritos desde julho de 2022, na administração de Jair Bolsonaro (PL).

Pouco antes da eleição, o ex-presidente inflou o programa social de forma inédita e incluiu dezenas de milhares de pessoas para tentar aumentar sua popularidade.

Esse movimento da administração anterior impulsionou os gastos gerais com o programa. Em janeiro de 2022, o Bolsa Família (que se chamou Auxílio Brasil por um tempo) custou R$ 3,7 bilhões mensais, em valores nominais. No fim daquele ano, o gasto mensal havia subido para R$ 13 bilhões.

O pico de gastos com o Bolsa Família foi em junho de 2023: R$ 15 bilhões. Os custos depois disso se estabilizaram perto dos R$ 14 bilhões. Agora, parecem ter entrado em trajetória de queda.


Fonte: Poder 360 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Fux vota contra tornozeleira para Bolsonaro, fica isolado, e medida é confirmada por 4 a 1

 


O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou contra o uso de tornozeleira eletrônica e a aplicação de outras medidas cautelares a Jair Bolsonaro (PL). O magistrado abriu divergência com a maioria já formada na Primeira Turma, que confirmou a decisão do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente.

Fux ficou isolado no julgamento, que terminou com o placar de 4 votos a 1. Além de Moraes, votaram a favor das medidas os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O ministro afirmou que a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-geral da República (PGR) não apresentaram novas provas de “qualquer tentativa de fuga empreendida ou planejada pelo ex-presidente” e que, portanto, “não se vislumbra nesse momento a necessidade, em concreto, das medidas cautelares impostas”.

Fux acrescentou ainda que a proibição do uso de redes sociais, de forma prévia e abstrata, “confronta-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”.

“A amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”, afirmou.

O ministro é visto com simpatia por aliados de Bolsonaro. Pessoas que acompanham as discussões sobre as recentes sanções impostas pelo governo dos EUA a ministros do STF afirmam que Fux foi poupado da revogação de visto aplicada a Moraes e outros integrantes da corte.

No julgamento da suposta trama golpista, Fux tem questionado a confiabilidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, além de ter criticado a tramitação do caso na Primeira Turma da corte.

No voto divergente, Fux disse que, apesar da acusação de que Bolsonaro e seu filho que está nos Estados Unidos, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fazem uma articulação com o governo dos EUA para pressionar o STF no julgamento da suposta trama golpista, os integrantes do tribunal não são permeáveis a “pressões dos setores que manifestam desagrado com as suas decisões”.

Para o ministro, “juízes julgam conforme a sua livre convicção, em análise dos elementos fáticos e jurídicos constantes de cada caso”.

Na sexta-feira (18), Moraes autorizou uma operação da Polícia Federal contra o ex-presidente e impôs medidas contra ele, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de comunicação com Eduardo.

O STF está em recesso até o fim do mês, mas a sessão extraordinária foi marcada poucas horas depois da operação.

Na decisão, Moraes lista publicações nas redes sociais e entrevistas de Jair e Eduardo, além de uma manifestação do presidente americano Donald Trump citando o ex-presidente, e diz que as condutas “caracterizam claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos”.

O ministro cita as tarifas impostas por Trump como parte de uma articulação envolvendo Jair e Eduardo para praticar os crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania.


Fonte: Folha de S.Paulo

Foto: Evaristo Sá/AFP

Ceará Mirim