sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Prefeitura de Extremoz inicia pavimentação da Rua Joaquim de Góes

 




A Prefeitura de Extremoz deu início à obra de pavimentação da Rua Joaquim de Góes, localizada na marginal da Avenida dos Coqueiros, no Centro da cidade. A intervenção contempla uma área total de 1.337 m² em piso intertravado, com investimento de R$ 183.035,30, garantindo mais qualidade de vida, segurança e mobilidade para moradores, comerciantes e motoristas que circulam pela região.

A prefeita Jussara Sales acompanhou de perto o início dos trabalhos e, de forma descontraída, assumiu o volante da retroescavadeira, simbolizando o compromisso da gestão com a execução de obras que transformam a cidade. “O trabalho não para e os avanços continuam”, destacou.

A pavimentação em piso intertravado, além de durabilidade e resistência, contribui para melhor drenagem da água da chuva, reduzindo pontos de alagamento e promovendo um ambiente mais seguro e organizado para todos.

A obra faz parte do cronograma de melhorias urbanas que está sendo executado em diferentes pontos do município, reforçando o compromisso da Prefeitura em investir em infraestrutura e proporcionar mais bem-estar à população.

Aprovação de Jussara dispara e coloca prefeita de Extremoz como peça-chave para 2026

 


A prefeita de Extremoz, Jussara Sales (PL), surge como uma das líderes políticas mais bem avaliadas do Rio Grande do Norte, segundo pesquisa Consult divulgada em 9 de agosto de 2025. O levantamento mostra que 55,22% da população aprovam sua administração, contra apenas 20,43% que desaprovam e 24,35% que não souberam responder.



O desempenho contrasta fortemente com o cenário de desgaste das gestões estadual e federal no município. A governadora Fátima Bezerra (PT) amarga apenas 17,61% de aprovação e 63,48% de desaprovação, enquanto o presidente Lula (PT) registra 30% de aprovação e 57,61% de desaprovação.

O capital político de Jussara ganha ainda mais relevância diante do cenário para 2026. A pesquisa para governador mostra o senador Rogério Marinho (PL) liderando com 35,45%, seguido pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), com 20,65%, e o secretário estadual Cadu Xavier (PT) com apenas 5,43%.

Com alta popularidade e inserção direta em um dos maiores colégios eleitorais da Grande Natal, Jussara se consolida como peça estratégica do PL no estado. Sua influência poderá ser decisiva tanto para fortalecer a oposição quanto para alavancar candidaturas majoritárias no próximo pleito.

O recado é claro: enquanto governos estadual e federal enfrentam forte rejeição, Jussara colhe aprovação e prestígio político, credenciando-se como um dos principais ativos eleitorais do seu grupo político para 2026.



Cesta básica sobe em Natal e atinge R$ 615,39 por pessoa


 O preço da cesta básica na capital potiguar subiu em julho, registrando uma variação positiva de 0,04% em relação ao mês anterior e atingindo um custo mensal por pessoa de R$ 615,39, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema RN), calculados pela Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES). O levantamento aponta ainda que o índice relativo a julho reverteu uma deflação de 1,82% registrada no mês anterior.

Dos 13 produtos que compõem a cesta básica e foram analisados no mês passado, seis apresentaram alta, com destaque para frutas (6,48%), leite (5,19%) e óleo (4,87%). Também subiram os preços dos legumes (2,75%), tubérculos (1,70%) e carne bovina (0,32%). Por outro lado, sete itens registraram queda, com destaque para o arroz (-13,56%), seguido por farinha (-4,93%), açúcar (-4,68%), pão (-3,02%), café (-2,25%), margarina (-2,09%) e feijão (-0,04%).


De acordo com Azaias Bezerra, secretário-executivo e chefe da equipe coletora de dados do Idema, essas variações são influenciadas principalmente pelo clima e pela entressafra. “A variação dos preços depende muito do clima e das chamadas entressafras. Por exemplo, a época do caju, a época da manga. Quando tem muita oferta, o preço cai; quando está em escassez, o preço sobe. A produção diminui e aí o mercado aproveita pra aumentar”, afirma.


Bezerra também comentou a redução no preço do café, que vinha se mantendo elevado: “O café ficou alto por muito tempo, R$ 18 o pacote de 250g. Só recentemente começou a cair, chegando a R$ 14. Quando o mercado sente que vai chegar mais, os preços começam a ceder”, explica.


Ainda de acordo com o chefe da equipe de dados do Idema, a queda no preço do açúcar foi reflexo da alta produção em estados produtores do Nordeste. “O açúcar chegou a custar R$ 4,80, até R$ 4,50, mas esta semana já encontrei por R$ 3,30. Essa queda é reflexo da grande produção em estados como Pernambuco, que têm forte cultivo de cana-de-açúcar”, sublinha.


Ainda segundo o levantamento do Idema, considerando uma família de quatro pessoas, o custo total com a cesta básica — estimado em R$ 615,39 por pessoa — chega a R$ 2.461,56 no mês. Ao somar esse valor a outras despesas essenciais, como vestuário, gastos pessoais e transporte, o total mensal pode atingir R$ 7.590,52.


O levantamento é realizado dia sim, dia não por uma equipe de oito pesquisadores que monitora mensalmente o comportamento dos preços, o que serve de referência para o acompanhamento do custo de vida na capital.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da capital potiguar teve alta de 0,29% em julho na comparação com o mês anterior. Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 2,78% e, nos últimos 12 meses (agosto/2024 a julho/2025), chegou a 5,14%.


O grupo alimentação e bebidas, que responde por 32,43% do orçamento familiar, apresentou avanço de 0,32% no mês. Entre os itens que mais contribuíram para o aumento estão hortaliças e verduras (10,04%), frutas (5,67%), farinhas, féculas e massas (2,58%), carnes (1,72%), enlatados e conservas (1,42%) e aves e ovos (0,82%).


Já o grupo despesas pessoais apresentou uma variação positiva de 3,26%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: recreação (5,12%) e serviços pessoais (0,46%). O grupo vestuário também registrou alta de 0,41% em função do aumento de preço nos seguintes itens: tecidos e armarinho (2,74%), calçados e acessórios (1,39%) e roupa infantil (0,77%).

População sente os efeitos no bolso

A secretária-executiva Uiara Tinoco tem notado a alta nos preços dos alimentos. Para tentar driblar a carestia, ela adota algumas estratégias. “Cada dia que passa tá mais alto, eu venho aqui e pego só no dia da promoção. O produto que noto que mais aumentou foi o café e hoje tá em um preço ótimo aqui. Carne vermelha eu cortei, não 100%, mas diminuí, compro sempre que vejo uma promoção”, disse a consumidora.


A contadora Clara Araújo também passou a adotar estratégias para economizar: “Estão aumentando os preços, principalmente frango e carne. Eu procuro promoções nos encartes da internet”, disse.


Já Cláudio Silva, técnico de enfermagem, afirma que tem evitado gastos supérfluos. “Eu tenho percebido o aumento. Nunca precisei cortar nenhum produto, porque trabalho e convivo com uma pessoa que dividimos para comprar tudo que a gente precisa. Mas evito sair para beber, festa, essas coisas”, disse.


Segundo o economista Ricardo Valério, embora o valor agregado da cesta básica ainda esteja elevado em relação ao acumulado anual, a variação tem se mostrado mais estável desde maio, com alguns preços recuando. “Há uma tendência muito boa de que os preços continuem declinando gradativamente, inclusive da cesta básica e da nossa própria inflação. Um índice que pode ainda variar e pesar para a inflação é o aumento da tarifa de energia, com a bandeira vermelha patamar 2 agora em agosto. Isso influencia diretamente os custos de produção e, consequentemente, o preço dos alimentos. Mas acreditamos que, até outubro ou novembro, com a recuperação dos reservatórios, o governo possa reduzir para bandeira verde ou amarela, o que ajudaria a baixar ainda mais os preços”, pondera.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Alex Régis 

Pesquisa Consult: Em 2º cenário, Rogério abre quase 15 pontos de vantagem sobre Allyson em Extremoz



 No segundo cenário da pesquisa Consult para o Governo do Estado em Extremoz, com a disputa restrita a três possíveis candidatos, o senador Rogério Marinho chega aos 35,45%, enquanto Allyson soma 20,65%. São quase 15 pontos de distância. Cadu Xavier seria o terceiro com 5,43%. Nenhum teve 17,83% das citações e 20,65% não soube dizer. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (15) pela Tribuna do Norte.

Já no cenário sem o senador Rogério Marinho, a liderança ficaria com Álvaro Dias, com 28,91%. O segundo é novamente Allyson Bezerra com 22,83%, e o terceiro seria Cadu, com 5,43%. Outros 17,39% optaram por nenhum e 25,43% não soube dizer.

A pesquisa realizada em Extremoz ouviu 460 pessoas em 17 bairros da cidade, no último dia 9 de agosto. A margem de erro é de 4,5% e a confiabilidade de 95%.

Foto: Pesquisa Consult

Após chuvas, Natal registra pontos de alagamento; veja situação de alguns trechos



 A capital potiguar amanheceu com chuvas nesta sexta-feira (15), resultando na formação de diversos pontos de alagamento na cidade. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), dos 22 pontos identificados, oito estão intransitáveis e 14 transitáveis. A última atualização do levantamento ocorreu às 8h. 

De acordo com a pasta, os agentes de trânsito estão em campo acompanhando de perto a situação das vias da cidade, a fim de garantir a segurança viária e a fluidez no trânsito. Aliado a isso, o videomonitoramento acontece de forma contínua. 

Pontos Intransitáveis

‬
Av. dos Canindés x Av. Pte. Sarmento

Rua Almino Afonso Ribeira

Av Solange Nunes próximo a unimetais

Av interventor Mário Câmara entre a Jerônimo Câmara e av Cap Mor Gouveia

Rua Antônio Freire de Lemos x Rua Dr. Marcos Augusto Teixeira, Planalto.

Av. dos Xavantes, em frente a lagoa de captação, Cidade Satélite

Rua Lucas Bicalho, Rocas

Av da Integração próximo a Br 101


‭ Pontos Transitáveis:‬
‭ Av. Cap. Mor Gouveia x Rua Adolfo Gordo

Av. Nevaldo Rocha, entre a linha férrea e a Av. Cel. Estevam

Av. Ayrton Senna x Av. das Alagoas

Av Antônio Basílio próximo a Sucavel

Av Nevaldo Rocha entre a linha férrea e a av Cel Estevam

Rua Adolfo Gordo com Av Cap Mor Gouveia

Rua Leão Veloso com Rua Manoel Miranda

Av Cel Estevam Com rua Baraúna

Av. Alexandrino de Alencar x Rua Jaguarari

Av. Prudente de Morais depois do atacadão, sentido arena

Marginal da BR 101, após a governadoria, sentido Natal Shopping

Marginal da BR 101 em frente ao Arena das Dunas, sentido centro

Rua Jaguarari em frente ao posto Shell no alto de candelária

Rua Ângelo Varela com Av Hermes da Fonseca

Principais vias e intervenções

● Av. Senador Salgado Filho – Trânsito lento sentido centro
● Ponte Newton Navarro – Trânsito moderado em ambos os sentidos.
● Av. Felizardo Firmino Moura – Trânsito lento em ambos os sentidos.
● Galho de árvore caído – Av das Alagoas próximo ao Túnel
● Semáforo em pane – Serra dos Carajás com serra das Jurema
● Semáforo em pane – Av Prudente de Morais com rua 07 de setembro
● Semáforo em pane – Av. Maranguape x Av. Das Fronteiras, Bairro Potengi


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Alex Régis

STF analisa validar descontos de R$ 5,7 bilhões de empresas da Lava Jato


 O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciará nesta sexta-feira (15) a análise da validade de descontos concedidos pela União a empreiteiras que assinaram acordos de leniência no âmbito da Operação Lava Jato, que devem reduzir ao menos R$ 5,7 bilhões do que seria pago originalmente.

A tendência é a de que o relator da ação, o ministro André Mendonça, vote pela homologação (validação) das renegociações.

No entanto, o julgamento também deverá definir outras questões, como em quais ocasiões empresas podem fazer leniências e se as renegociações poderão ser estendidas a outras companhias que fecharam esse tipo de acordo.

O julgamento estava previsto para ser iniciado no plenário virtual do Supremo (sistema no qual os ministros apresentam os seus votos) no dia 8 de agosto, mas foi retirado de pauta por Mendonça e remarcado para esta sexta.

A justificativa é de que houve erros de revisão e foi necessário fazer ajustes no voto, o que adiou a votação em uma semana.

A previsão é de que a sessão, que começa às 11h desta sexta, seja encerrada no dia 22. No entanto, o ministro Flávio Dino já sinalizou que pode pedir vista (mais tempo para análise) e paralisar o julgamento.

Internamente, a avaliação é de que o ministro considerou alguns trechos tecnicamente mal amarrados e iria propor uma solução jurídica diferente.

A renegociação que será levada para validação no Supremo foi concluída no ano passado pela União com as empreiteiras UTC, Braskem, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Nova Participações e Odebrecht.

O valor de R$ 5,7 bilhões de desconto às empresas aparece em nota técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) juntada ao processo.

Um acordo de leniência é uma espécie de delação premiada de uma empresa, na qual ela aponta irregularidades que foram cometidas e aceita pagar uma multa em troca de benefícios na Justiça.

De acordo com a CGU (Controladoria-Geral da União), para fechar a renegociação foram consideradas a possibilidade de continuação das atividades econômicas das empresas, com preservação de emprego na construção civil.

Além disso, disse a CGU, a renegociação provocaria “o fortalecimento do mecanismo da consensualidade para superação dos conflitos no Judiciário”.

Apesar dos descontos, não houve mudanças de versão nas irregularidades admitidas pelas empresas.

Entre outros benefícios, a renegociação substitui a Selic pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) como indexador de saldos devedores de empresas. Ela também muda o cronograma de pagamentos e possibilita a utilização de créditos de prejuízo fiscal para pagar até 50% do saldo devedor.

A origem dos descontos mais importantes dessa renegociação veio de um dispositivo sobre créditos tributários incluído em uma lei que tratava de financiamento estudantil, de 2022, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O relator da medida provisória que foi convertida à época em lei era Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados.

Como a Folha mostrou, a discussão no STF pode apontar se os descontos concedidos às empreiteiras da Lava Jato também vão valer para outras empresas sob investigação.

Uma possível beneficiária, caso esse entendimento prevaleça, é a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. A empresa fechou com o Ministério Público Federal um acordo que previa um pagamento de uma multa no valor de R$ 10 bilhões.

A ação que trata de leniências no Supremo é uma ADPF (Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental, processo que tem o objetivo de proteger a Constituição) apresentada em 2023 pelos partidos PSOL, PC do B e Solidariedade.

Nela, os partidos pediam que houvesse a suspensão do pagamento de multas “em todos os acordos de leniência celebrados entre o Estado e empresas investigadas durante a Operação Lava Jato” até agosto de 2020.

Na ocasião, foi firmada uma cooperação técnica entre setores de combate à corrupção do governo e o Ministério Público, definindo diretrizes para essas tratativas.

Ainda de acordo com os partidos, as punições aplicadas nos acordos de leniência foram prejudiciais às empresas. A ação pedia que eles fossem revistos e que houvesse uma interpretação do Supremo que afastasse “de uma vez por todas, a hermenêutica punitivista e inconstitucional do lavajatismo” nos acordos.

A mesa de negociação entre as empresas e a União foi instalada por Mendonça em fevereiro de 2024, em reação às decisões do ministro Dias Toffoli de suspender o pagamento de multas das leniências da J&F e da Odebrecht.

Ao anunciar a abertura da mesa de negociação, o ministro defendeu os acordos de leniência como instrumento de combate à corrupção e afirmou que a conciliação não serviria para que seja feito “revisionismo histórico” do ocorrido na Lava Jato.


Fonte: Folha de S.Paulo

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

EUA afirmam ter apreendido US$ 700 milhões em bens de Maduro


 A embaixada dos Estados Unidos em Caracas anunciou na quarta-feira, 13, que, segundo a procuradora-geral do país, Pam Bondi, foram apreendidos US$ 700 milhões (quase R$ 3,8 bilhões) em bens do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Segundo ela, a ação se justifica pela operação contínua do “crime organizado” do regime chavista. “Isso é crime organizado. Não é diferente da máfia, e os bens relacionados a Maduro somam mais de US$ 700 milhões que já apreendemos; no entanto, seu reinado de terror continua”, explicou.

“Esses bens (de Maduro) incluem dois aviões multimilionários, várias casas, uma mansão na República Dominicana, várias casas multimilionárias na Flórida, uma fazenda de cavalos, automóveis — nove veículos, acredito — milhões de dólares em joias e dinheiro”, afirmou Bondi.


Fonte: VEJA

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Bomba: Jornalistas revelam todas as certidões positivas e negativas da Vaza Toga 2


 _Certidões secretas, baseadas até em opiniões políticas, influenciaram decisões sobre manutenção de prisões_

Os jornalistas David Ágape e Eli Vireira continuam desvendando os segredos da Vaza Toga. Nesta quarta (14) eles postaram no site investigação.com uma nova reportagem e dessa vez trazendo nomes e detalhes das certidões encomendadas pelo Ministro Alexandre de Moraes e confeccionadas com trabalho de Eduardo Tagliaferro:

A nova matéria destaca que no dia 4 de agosto, eles publicará a reportagem Vaza Toga 2 na forma de relatório, na organização Civilization Works, e em versão mais resumida no veículo Public, ambos de Michael Shellenberger.



“Revelamos que o ministro Alexandre de Moraes, através de sua chefe de gabinete, se utilizou da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como uma espécie de núcleo paralelo de inteligência que emitia “certidões” a respeito dos detidos do 8 de Janeiro. Os trabalhos começaram em um grupo de WhatsApp em 13 de janeiro de 2023 e se estenderam até março”. 

Os jornalistas também afirmam: “Mostramos indícios de que esses relatórios clandestinos, produzidos a partir de listas obtidas informalmente da polícia e com acesso ilegal ao banco de dados biométricos GestBio, continham principalmente opiniões políticas expressadas pelos detidos nas redes sociais”.

E ainda dizem que deram “evidências de que as certidões foram usadas no processo decisório do ministro sobre a conversão das detenções em prisão preventiva. Por exemplo, na nossa amostra, a emissão de uma “certidão positiva” contra um detido era garantia de que ele continuasse preso, enquanto a “certidão negativa” aumentava suas chances de obter liberdade provisória”.

Nos textos, os jornalistas apresentaram quatro exemplos de certidões positivas emitidas contra detidos. Compartilharam na íntegra e com autenticação inequívoca esses exemplos com outros jornalistas, que produziram reportagens independentes em veículos como Poder360.

Agora, eles trazem a lista completa de nomes contra os quais foram emitidas certidões positivas, certidões negativas, além de certidões mencionadas na conversa de WhatsApp, mas que não foram inclusas nos arquivos a que tiveram acesso. Essas últimas têm informações mais incompletas, mas eles garantem “para todas temos o número SEI (Sistema Eletrônico de Informações) gerado pela AEED”.

O número identificador SEI permite que os mencionados, seus advogados e autoridades possam ser específicos em pedidos de informações enviados ao TSE.

Pelo SEI, a dupla foi capaz de confirmar 256 certidões ao todo. Nas 67 certidões que pudemos acessar, há 319 nomes únicos dos fichados. “Nas que conhecemos só pelo nome do arquivo enviado ao grupo, há outros 190 nomes, às vezes somente o primeiro nome. Na conversa de WhatsApp, Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED, disse que o total é de 1.398 nomes”.

Confira abaixo a reportagem original e todas as certidões reveladas: https://www.ainvestigacao.com/p/exclusivo-todas-as-certidoes-positivas

P.S.: A reportagem publicada no solite investigacao.com destaca que está tornando público os nomes dos fichados pela AEED a mando de Moraes a que tiveram acesso. “Não estamos disponibilizando, ainda, o conteúdo de todas as 67 certidões que temos (quatro foram publicadas)”, ressaltam.

Alunos ficam sem transporte após paralisação de motoristas de ônibus escolares em Natal


 Os motoristas de ônibus escolares de Natal realizaram uma paralisação na manhã desta quinta-feira (14), deixando os estudantes da rede pública sem transporte. Segundo os motoristas, a paralisação é de advertência para cobrar salários e vales de refeição atrasados.

 A categoria afirma que não recebeu o pagamento das três empresas terceirizadas, contratadas pelo governo do Estado.

Segundo os trabalhadores, os ônibus não saíram para rodar e permanecem estacionados na garagem localizada no bairro de Candelária. O grupo ficou reunido no local durante toda a manhã e informou que irá permanecer no local até o final do expediente.

Embora os profissionais não tenham gravado entrevista, eles reforçaram que a situação financeira é insustentável.

O governo estadual é responsável por repassar os valores às empresas, que, por sua vez, pagam os motoristas. No entanto, atrasos consecutivos têm gerado insatisfação. Os representantes da categoria alertam que, se a pendência não for resolvida até o fim do mês, há risco de uma nova paralisação no próximo mês, desta vez por tempo indeterminado.


Fonte: Bnews Natal

Foto: Reprodução 

Decisão judicial determina que a Sesap reabra leitos de UTI no Hospital Maria Alice Fernandes

 


A Justiça Federal determinou que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desbloqueie, no prazo de 48 horas, todos os leitos de UTI neonatal e pediátrica do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes (HMAF), em Natal. A medida atende a um pedido conjunto do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), Ministério Público (MPRN) e Defensoria Pública do Estado (DPE/RN), requerido na quarta-feira (13), que apontaram risco iminente à assistência a recém-nascidos, crianças e adolescentes em razão da falta de medicamentos, insumos e profissionais na unidade. O hospital é referência estadual em alta complexidade pediátrica e neonatal.

De acordo com vistoria realizada pelo Cremern, sete leitos estão bloqueados, sendo cinco neonatais e dois pediátricos, por ausência de medicamentos e insumos. O relatório também cita restrições orçamentárias e suspensão de entregas por fornecedores devido à inadimplência do Estado. No momento da inspeção, o sistema RegulaRN Leitos mostrava que alguns desses leitos estavam sem funcionamento há quase duas semanas. Na data, havia na lista de espera por leitos de terapia intensiva seis recém-nascidos, quatro crianças de 1 a 11 anos e dois adolescentes.

Na decisão, a magistrada Gisele Maria da Silva Araújo Leite determinou ainda que, em 30 dias, a Sesap apresente um plano de ação detalhado para garantir a manutenção integral e ininterrupta da UTI, “incluindo a comprovação do fornecimento de todos os medicamentos e materiais necessários para o pleno e seguro funcionamento da unidade, ainda que mediante cessão de outras unidades hospitalares, aquisição direta ou requisição administrativa”.

A Sesap também deverá informar, em 48 horas, se os 10 novos leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Convencionais (UCINCo) do HMAF já foram ativados. Caso estejam inoperantes, o órgão terá 30 dias para apresentar um cronograma para sua abertura, com a devida alocação de recursos humanos e materiais.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Ceará Mirim