quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Urbana recolhe mais de 100 mil toneladas de resíduos irregulares em 2025


 A Prefeitura do Natal recolheu, ao longo de 2025, mais de 100 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente em diferentes pontos da cidade. A ação é coordenada pela Companhia de Serviços Urbanos (Urbana), com o objetivo de manter os espaços públicos mais limpos e saudáveis.

De acordo com a Urbana, a maior parte do recolhimento ocorreu na Zona Norte, que respondeu por 52% do total. Em seguida aparecem a Zona Oeste (20%), Zona Sul (18%) e Zona Leste (10%).

O prefeito Paulinho Freire destacou que a iniciativa faz parte do compromisso da gestão em promover um ambiente urbano mais organizado e ressaltou a importância da colaboração da população nesse processo.

“Estamos trabalhando diariamente para que Natal seja uma cidade mais limpa, com mais qualidade de vida para todos. Esse resultado mostra o empenho da administração em cuidar da cidade e do cidadão, mas é fundamental que cada pessoa também faça a sua parte, descartando corretamente os resíduos. Só com a conscientização coletiva poderemos avançar na redução desses índices e alcançar uma cidade cada vez mais sustentável”, afirmou.

O presidente da Urbana, Alvamar Vale, também ressaltou a importância da participação da sociedade nesse processo. “A retirada de resíduos em locais irregulares é essencial para a saúde pública e para a preservação ambiental. Mas é fundamental que cada cidadão faça sua parte. Só assim, poderemos reduzir esses números tão expressivo de resíduos irregulares, construindo uma cidade cada vez mais sustentável”, disse.

A Urbana garante a continuidade das operações de limpeza e fiscalização nas quatro regiões da capital, além da realização de campanhas educativas para conscientizar a população sobre o descarte adequado do lixo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Com estoque crítico, Hemonorte convoca população para doar sangue

 


O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) está em situação crítica de abastecimento e faz um apelo à população para reforçar as doações de sangue. Atualmente, a unidade dispõe de pouco mais de 100 bolsas, volume considerado insuficiente para atender à demanda hospitalar.

Segundo o diretor-geral do Hemonorte, Rodrigo Villar, a baixa procura tem comprometido o equilíbrio do estoque. “Mais uma vez contamos com a solidariedade da população para vir doar e nos ajudar a salvar vidas. O Hemonorte abastece toda rede pública hospitalar”, destacou.

As doações podem ser feitas na sede do Hemonorte, localizada na Avenida Almirante Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. Também há coleta no Espaço Hemonorte, no Partage Shopping, na Zona Norte, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

Para doar, é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos pais ou responsável legal), pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, bem alimentado e apresentar documento oficial com foto.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Alex Régis

Por ordem de Moraes, chave Pix de Tagliaferro é bloqueada pelo Banco Central


 O Banco Central informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi cumprida a decisão de bloqueio da chave Pix do ex-assessor do TSE Eduardo Tagliaferro, que está na Itália e foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente ter vazados informações sigilosas do gabinete do próprio Moraes, para quem trabalhou. Tagliaferro se tornou um crítico do ministro e tem feito denúncias contra ele com a ajuda de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O bloqueio da chave Pix de Tagliaferro foi determinado por Moraes no último dia 8 de setembro e a informação sobre o cumprimento foi dada nesta quarta-feira (10/9).

As contas bancárias de Tagliaferro também estão bloqueadas por ordem de Moraes.

Tagliaferro foi indiciado em abril deste ano pela Polícia Federal por suposto vazamento de conversas e informações sigilosas.

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

Fux vota para absolver réus da suposta trama golpista do crime de organização criminosa

 


O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quarta-feira (10) para absolver todos os réus da trama golpista do crime de organização criminosa.

Para o ministro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) não apresentou provas suficientes de que houve tal crime, tampouco indiciou o efetivo emprego de arma de fogo por parte dos réus.

“Voto que se julgue improcedente a ação penal relativamente ao crime de organização criminosa, porque esse crime não preenche a tipicidade [da legislação]”, afirmou.

“A luz das premissas teóricas lançadas no meu voto, antecedentemente, ressoa incontroverso, que os fatos tal qual como narrados na acusação, não preencheram os elementos do tipo do Art 2°, combinado com o Art 1° da lei 12850, conforme delimitados em uníssono pela doutrina e pela jurisprudência”, disse.

O ministro ressaltou que precisa se restringir às acusações apresentados pela PGR: “Eu tenho de analisar aquilo que foi descrito pelo Ministério Público e não ilações que eu possa tirar dos fatos”.

“É imperioso que se julgue improcedente a ação penal relativamente ao crime de organização criminosa”, afirmou. Fux, diferentemente de Moraes e Dino, analisou separadamente cada crime imputado aos réus. Os outros crimes ainda serão analisados pelo ministro.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fux diz que não há golpe de Estado sem deposição de governo eleito e fala em ‘turbas desordenadas’

 


O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quarta-feira (10) que não há golpe de Estado sem a deposição de um governo legitimamente eleito.

O ministro deu a declaração ao votar no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o núcleo crucial da trama golpista. Ele foi o terceiro a votar.

“Jamais poder-se-ia cogitar do artigo 359-M [golpe de Estado], por ausência de deposição de governo legitimamente constituído. Deposição de governo é o que exige a lei”, disse Fux, acrescentando que golpes não resultam de atos isolados ou de ações de multidões com pouca articulação.

“Não configura o tipo penal [de golpe de Estado] a participação de turbas desordenadas”, completou o ministro do STF.

Fux cita etapas da ação penal do golpe e faz comparação com o Mensalão

 


O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), durante voto que pode formar maioria na Corte para condenar Jair Bolsonaro (PL), citou, nesta quarta-feira (10), os  prazos de todo o processo penal contra o ex-presidente e os outros sete réus da ação e comparou o caso com o escândalo conhecido como Mensalão.

“Foram 161 dias entre o recebimento da denúncia e o início do julgamento, cerca de cinco meses. Estou há 14 anos no Supremo Tribunal Federal e julguei processos complexos, como o Mensalão. O processo levou dois anos para receber a denúncia e cinco anos para ser julgado“, afirmou Fux.

O ministro ainda confessou, direcionando a fala diretamente a Alexandre de Moraes, que foi difícil elaborar seu voto. “Até para mim, elaborar esse voto foi motivo de extrema dificuldade. Não é um processo simples. Mas neste caso salta aos olhos a quantidade de material probatório envolvido”.

O ministro sinalizou divergência com Moraes já na sessão de terça-feira (9), no início do voto do relator. Agora, ele votou pela nulidade do caso e afirmou que seria ideal se a ação fosse julgada pelo Plenário do STF.

O julgamento da trama golpista na Primeira Turma do Supremo ocorre porque o processo (Ação Penal 2668) está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que é integrante do colegiado. Logo, o processo é direcionado automaticamente à turma do relator.

Até o momento, o ministro Flávio Dino e Alexandre de Moraes votaram pela condenação dos oito réus. Depois de Fux, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado, declaram seus votos.

O julgamento da trama golpista está previsto para ocorrer até sexta-feira (12).

Fonte: CNN

Foto: Reprodução 

Líder do PL na AL/RN, deputado Tomba Farias diz que o Brasil já vive “uma plena ditadura”

 


Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder do PL na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Tomba Farias, disse que o Brasil está vivendo uma “plena ditadura”, implantada pelo Partido dos Trabalhadores, o PT. O parlamentar levantou ainda suspeição sobre a forma de atuação da justiça brasileira. 

“A justiça hoje julga de acordo com o que ela quer. Se não estamos vivendo uma ditadura, eu gostaria de entender como é que um juiz (Cristiano Zanin) que está julgando o ex-presidente Bolsonaro era o advogado do presidente Lula. Outro que está julgando o ex-presidente Bolsonaro é o ministro Dino que vestia a camisa de Lula e chamava Bolsonaro de corrupto e ladrão”, declarou.

Tomba Farias disse ainda que, diferentemente do que ocorria no governo Bolsonaro, hoje a população passa fome.  “Se o líder do PT, deputado Francisco,  não está sabendo que o povo do Rio Grande do Norte está passando fome, convido ele para andar comigo para ver o que o povo está comendo. O povo cansou de esperar a picanha e a cerveja que Lula prometeu”, enfatizou.

O parlamentar municipalista destacou também que a luta do Partido Liberal e das demais forças de direita é para evitar que a implantação da ditadura no Brasil aconteça. A esquerda quer transformar a história do Brasil numa Venezuela”, assinala.

O líder do PL entende que o ex-presidente Bolsonaro está sendo julgado por um crime que não cometeu. “Como vai se falar em golpe de estado se ninguém tinha uma bazuca , uma metralhadora, não tinha nenhum tipo de arma?”, questionou, acrescentando: “ O MST invadiu o Congresso Nacional, quebrou tudo, com foi foice e tudo mais, e não foi ninguém preso até hoje”.

Ainda direcionando críticas ao Judiciário brasileiro, o deputado disse que a justiça, no passado recente, “soltou um ladrão” e agora tenta prender um “homem honesto e digno.”


FONTE: Assessoria de imprensa do deputado Tomba Farias

Advogados protocolam habeas corpus em favor de Jair e Eduardo Bolsonaro no STF



 Um habeas corpus protocolado no STF nessa segunda-feira (8/9) pede salvo-conduto em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que atualmente reside nos Estados Unidos.

No documento, os advogados Israel Mendonça Souza e Nilton Vieira Lima defendem que o remédio constitucional alcance “todos os que estejam presos ou ameaçados de prisão em decorrência da Portaria GP 69/2019”, que deu origem ao inquérito das fake news.

A peça questiona a validade da medida, editada pelo ministro Dias Toffoli e conduzida por Alexandre de Moraes. Segundo os autores, a norma “não foi recepcionada pela Constituição de 1988 e, portanto, é inconstitucional”, em argumento semelhante ao adotado pela Trump Media nos Estados Unidos.

O HC sustenta que o Regimento Interno do STF “não tem força normativa para criar inquéritos criminais ou substituir a Constituição”, o que, segundo a defesa, comprometeria a legalidade de atos dele decorrentes.

Os advogados não representam oficialmente Bolsonaro e Eduardo. O pedido deverá ser negado pela Corte. Nesta quarta-feira (10/9), a 1ª Turma do STF dará continuidade ao julgamento que mira autoridades acusadas pela Procuradoria-Geral da República de suposto golpe de Estado.

Contestação das acusações

Os advogados afirmam que não houve crime de suposta tentativa de golpe ou de abolição do Estado democrático. Para eles, houve “absoluta impropriedade do objeto e ineficácia do meio”, o que caracterizaria a atipicidade penal das condutas imputadas.

O texto também pede a exclusão de elementos probatórios que, segundo a defesa, seriam ilegais. “As delações e elementos obtidos sob coação devem ser considerados ilícitos, à luz da teoria dos frutos da árvore envenenada.”

Delações e provas

A defesa argumenta pela nulidade das colaborações premiadas, sustentando que “as delações não observam voluntariedade plena e devem ser anuladas”.

Outro ponto levantado é a alegação de afronta ao princípio da separação de poderes. Segundo os advogados, atos praticados pelo Supremo “usurpam competência legislativa exclusiva do Congresso Nacional” e violam cláusulas pétreas do pacto federativo.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles


Diabéticos ficam sem insulina análoga de ação prolongada no RN

 


Pacientes com diabetes tipo 1 que dependem da rede pública de saúde no Rio Grande do Norte estão enfrentando, mais uma vez, a falta da insulina análoga de ação prolongada, também conhecida como “insulina basal”. O medicamento é considerado essencial para o controle da doença e sua ausência representa um risco grave à saúde — inclusive de morte.

De acordo com denúncias da Associação Potiguar Amigos dos Diabéticos do RN (APAD RN), o remédio está novamente em falta na Unicat, responsável pela distribuição. O problema tem sido recorrente ao longo dos últimos meses e ainda não há previsão de regularização.

Pacientes com diabetes tipo 1 utilizam dois tipos de insulina: a de ação rápida, geralmente aplicada antes das refeições, e a de longa duração. Embora a insulina de ação rápida ainda esteja disponível na Unicat, é importante destacar que ambas têm funções distintas no organismo e não podem ser substituídas uma pela outra.

“Esse diabetes tipo 1 é um paciente que desde o início do tratamento já precisa da insulina. Então, a insulina é igual à vida. Para esse paciente, porque ele não tem nenhuma outra alternativa terapêutica, somente a insulina. Então, a insulina representa ele viver ou morrer. Ele não tem opção, ele tem que usar realmente a insulina”, afirmou a médica Anna Karina, presidente da Sociedade de Endocrinologia e Metabologia RN (SBEM/RN).

De acordo com Anna Karina, cerca de 5% dos pacientes com diabetes têm o tipo 1 da doença, uma condição autoimune que exige o uso de insulina desde o início do diagnóstico e de forma contínua, já que não há alternativa terapêutica. Já o diabetes tipo 2 é progressivo e, em geral, é tratado inicialmente com medicamentos orais, mas evolui para a necessidade de insulina.

Segundo a médica, a responsabilidade pelo fornecimento da insulina análoga de ação prolongada para pacientes com diabetes tipo 1, assim como dos insumos necessários ao tratamento, foi definida em um convênio entre a Unicat e o Ministério da Saúde. Ela destaca que o cuidado vai além da medicação: “Não é só a insulina. O paciente diabético precisa fazer a glicemia, precisa das fitas reagentes, das lancetinhas para furar o dedo, da agulha para colocar na caneta, da insulina — porque hoje a insulina é fornecida em caneta.”

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) informou que: “A disponibilidade da insulina análoga de ação prolongada é de responsabilidade do Ministério da Saúde, cabendo à Unicat a organização da distribuição. A unidade aguarda o envio de novo carregamento por parte do ministério para regularizar a entrega à população.”

Em nota enviada à Tribuna do Norte, o Ministério da Saúde negou a falta do medicamento: “Não há falta de insulina no Brasil”. A pasta informou que, apesar do cenário global de restrição, possui contratos que asseguram o fornecimento de insulina para todo o ano de 2025.

Ainda segundo o Ministério, todos os estados receberam “100% das insulinas humanas solicitadas”, entre frascos e tubetes (carpules), sendo responsabilidade dos governos estaduais a distribuição aos municípios. A pasta informou ainda que, até agosto deste ano, foram distribuídas 62,9 milhões de unidades em todo o país — 30% a mais do que a média mensal do ano anterior.

A Associação Potiguar Amigos dos Diabéticos do RN (APAD RN) confirma o cenário de desabastecimento e relata que os usuários da rede pública não têm sequer prazo. “A gente está recebendo só a insulina de ação rápida. A prolongada a gente não recebe de jeito nenhum. Só dizem que não chegou e não tem previsão”, informou a associação. Segundo a APAD, os pacientes enfrentam essas dificuldades desde maio deste ano.

A presidente da SBEM/RN enfatiza que, sem o fornecimento adequado de insulina, os pacientes correm risco de morte iminente. “Para o tipo 1, se ele não usar a medicação, ele vai morrer, porque ele não sobrevive sem insulina. O tipo 2 ainda tem um remédio que dá uma pequena ajuda. Então, ele vai precisar da insulina”, destaca.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Magnus Nascimento 

Conselheiro de Trump chama Moraes de “gângster de 3ª categoria”

 


O conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça-feira (9/9). O comentário foi publicado na rede social X, logo após Moraes votar pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da chamada trama golpista.

“@STF_oficial @AlexandredeMoraes está mostrando por que ELE – e ninguém mais – é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental. Moraes é um gangster de terceira categoria determinado a usar a guerra jurídica política para manter o Presidente @jairbolsonaro fora das urnas”, escreveu Miller, usando a hashtag #LibertemBolsonaro.


A mensagem foi publicada em resposta a um post do deputado Gustavo Gayer (PL), que escreveu: “Sabe aquela reunião na qual Bolsonaro falou que não queria ver o Brasil virando uma ditadura? Então… Moraes diz que Bolsonaro estava ali planejando tornar o Brasil uma ditadura. SOMOS TODOS BOLSONARO”.

No mesmo dia, Miller já havia voltado às redes sociais para questionar o julgamento da suposta trama golpista, classificando-o como um “SISTEMA MANIPULADO!!!”.

Voto de Moraes

Nesta terça-feira, o relator do caso, Moraes votou pela condenação de Bolsonaro e de outros sete réus apontados pela Procuradoria-Geral da República como integrantes do núcleo central da suposta tentativa de golpe. Em mais de cinco horas de leitura, o ministro descreveu, com documentos e organogramas, o papel do ex-presidente como líder da organização criminosa.

“Esse julgamento não discute se houve ou não tentativa de golpe (…). O que se discute é a autoria. Não há nenhuma dúvida nessas condenações de que houve tentativa de golpe, que houve organização criminosa”, afirmou.

Escalada de críticas

As declarações de Miller fazem parte de uma série de ataques de integrantes ligados ao governo Trump contra Moraes. Nessa segunda-feira (8/9), um dia depois do feriado da Independência do Brasil, Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, também criticou o ministro.

Em rede social, Beattie escreveu: “Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro (…). Em nome do ministro Alexandre de Moraes e dos indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais, continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.

Dias antes, Beattie se reuniu em Washington com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Figueiredo e Ricardo Pita, conselheiro sênior para o Hemisfério Ocidental. Segundo relatos, o encontro abordou o projeto de anistia a Bolsonaro no Congresso Nacional.

Miller, por sua vez, já havia chamado Moraes de “ditador” e usado a expressão “sistema manipulado” para se referir ao julgamento no STF. No início do mês, ele chegou a dizer que os EUA “não negociam com terroristas” em resposta a falas do magistrado sobre soberania nacional.


Fonte: Metrópoles

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles e Reprodução/ Jason Miller


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