quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Governo Lula agora está a um ‘aerolula’ de estourar o Orçamento

 


Enquanto enrola com o corte de gastos, a torneira da gastança no governo Lula segue jogando no ralo o dinheiro do pagador de impostos. A despesa pública atualizada, disponível no Portal da Transparência, chegou nos R$ 5,4 trilhões, a apenas R$1,8 bilhão do total previsto para 2024 na Lei Orçamentária anual. O pouco que falta para estourar o que está previsto em lei é o suficiente para atender ao capricho de Lula e Janja: um novo Aerolula, para substituir o seminovo Airbus 319.

Gasto só cresce

A despesa do governo federal só subiu desde que Lula assumiu. Pulou dos R$5,26 trilhões em 2023 para R$5,41 trilhões… e o ano não acabou.

Palácio voador

Com todas as exigências de Lula, os modelos achados pelo Ministério da Defesa são Airbus e custam, decorados, de R$1,4 bilhão a R$2 bilhões.

Compra continua

O governo insinua que o esperado corte de gastos “retardou” a compra. É o que recomenda o bom senso, mas não procede.

Não vale o desperdício

Lula se recusa a voar no Airbus 319 desde que um urubu forçou o avião a retornar. Não percebe que foi a qualidade do avião que evitou o pior.


Fonte: Diário do Poder

Foto: Marcelo Camargo


Styvenson afirma que tentativa de golpe investigada pela PF é “repugnante”

 


senador Styvenson Valentim (Podemos) classifica como “repugnante” o planejamento de golpe de Estado no Brasil. O relatório da Polícia Federal indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente nega as acusações.

O parlamentar não se manifestou nas redes sociais, mas em conversa com o Diário do RN, o senador se posiciona totalmente contra os fatos que vêm sendo expostos a partir de investigação da Polícia Federal. Ele afirma que não há como defender: “se tivesse acontecido, a gente não estaria conversando não”, disse.

“Em resumo, uma patuscada repugnante. É de uma repugnância você ler, você ouvir, você abrir um jornal e ver general, gente que teve uma formação, que passou pelas frentes militares para defender o nosso país, o nosso povo, vem fazer uma palhaçada dessa, não acreditar na democracia. A democracia é só para quem? Só quando ganha? Quando perde não é democracia não? Aí é golpe?”, questiona o senador.

As comprovações de atuação de Bolsonaro na articulação do golpe, conforme relatório da PF divulgado nesta terça-feira (26), aumentam, segundo Styvenson, as suspeitas. “Até agora ninguém negou o fato, ninguém negou o que aconteceu, ninguém negou as mensagens, ninguém negou que planejaram, ninguém negou que pensou, ninguém disse que é mentira, porque a quantidade de provas obtidas é tão robusta que eles estão discutindo já outra estratégia. De dizer que foi um pensamento. Que espécie de pensamento é esse, obcecado, obsessão de pensar todos os dias em destituir um governo, matar pessoas?”, levanta o parlamentar.

Styvenson complementa que não há que se descredibilizar o trabalho da Polícia Federal: “Se você não acreditar no relatório da Polícia Federal, você vai acreditar em quê? Sinceramente eu não sei, porque até ontem a Polícia Federal era uma instituição altamente reconhecida. Quando fez a Lava Jato era a polícia mais reconhecida. No governo Bolsonaro era a polícia mais reconhecida. Agora perdeu a credibilidade? É igual é igual a história das urnas. As urnas só estão falsificadas quando perco, quando eu ganho ela está boa, é? Não faz sentido”.

Apesar de ponderar e opinar que “a instituição [Forças Armadas] não são aqueles generais, os coronéis, não são essas pessoas não”, Styvenson coloca que as bancadas bolsonaristas nas casas legislativas não se manifestam porque “foram eleitos por Bolsonaro. É claro que não vão se manifestar”, diz ele. No entanto, se afasta do grupo: “Eu não tenho nada a ver com bolsonarismo, eu não tenho nada a ver com essas ideias aí de ficar tramando contra a democracia, contra o povo, que conversa é essa de tomar o poder assim? Não!”.

“Eu acho que não há como defender com a coisa que está tão explícita. Ainda bem que não houve, porque senão eu não estava conversando com você não. Senão, a gente não estaria falando desse assunto não, estaria todo mundo na masmorra. E eu, por não ser bolsonarista, poderia estar também. Não é só de esquerda não. É quem fosse contra a qualquer ideia deles”, alerta o senador.

O parlamentar critica, ainda, a tentativa de amenizar os fatos que vêm sendo divulgados. “A interpretação que se dá, aí é que está o problema, todo mundo quer atenuar. Pensar não é crime? Você está tratando de militares. Eu não sei se a máfia italiana tramava desse jeito para acabar com as autoridades, com os juízes, com as pessoas que eles tinham algum desafeto. Olha o nível. Isso é coisa de máfia”, afirma.


Fonte: Diário do RN

Foto: Agência Senado

Marinha desmente PF e nega ‘empréstimo’ de tanques para suposto golpe

 A Marinha negou que tivesse disponibilizado tanques para o plano de glope em 2022, a informação está presenta no inquérito da Polícia Federal (PF) divulgado na última terça-feira (26).

No comunicado a Força Marítima diz que os fatos noticiados pela mídia são falsos e a força não disponibilizou veículos blindados para um golpe, “em relação às matérias veiculadas na mídia que mencionam ‘tanques na rua prontos para o golpe’, a Marinha do Brasil (MB) afiança que em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito”.

Por fim a instituição afirmou que está à disposição das autoridades para colaborar nas investigações. “Ademais, a MB encontra-se à disposição dos órgãos competentes para prestar as informações que se fizerem necessárias para o inteiro esclarecimento dos fatos, reiterando o compromisso com a verdade e com a justiça”.

Entenda o caso:



Em um trecho do relatório da PF consta que o à época comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, havia disponibilizado tanques para o plano golpista de 2022. “O Alte Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos”, diz uma das mensagens encaminhada por uma pessoa de codinome “Riva”.

O almirante Almir Garnier teria sido supostamente o único comandante das forças armadas a apoiar o plano. O general Freire Gomes, do Exército, e o tenente-brigadeiro, Baptista Júnior, decidiram por não participar do levante contra o estado brasileiro.

Confira a nota na íntegra:

Em relação às matérias veiculadas na mídia que mencionam “tanques na rua prontos para o golpe”, a Marinha do Brasil (MB) afiança que em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito. Sublinha-se que a constante prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais não foi e nem será desviada para servir a iniciativas que impeçam ou restrinjam o exercício dos Poderes Constitucionais. A Marinha do Brasil, instituição nacional, permanente e regular, assegura que seus atos são pautados pela rigorosa observância da legislação, valores éticos e transparência. Ademais, a MB encontra-se à disposição dos órgãos competentes para prestar as informações que se fizerem necessárias para o inteiro esclarecimento dos fatos, reiterando o compromisso com a verdade e com a justiça.


Fonte: Diário do Poder

Foto: Reprodução 

Bolsonaro é perseguido pelo sistema, diz Rogério Marinho

 


O senador Rogério Marinho (PL-RN) acredita que há “movimento claro” dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir nova candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2026. Segundo o senador, que é líder da oposição, o levantamento Paraná Pesquisas desta semana mostrando Bolsonaro à frente de Lula em eventual disputa pela Presidência, demonstra que “a população não engoliu” as acusações da Polícia Federal da suposta tentativa de “golpe” de Estado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A pesquisa também é atestado da falta de idoneidade de boa parte da imprensa, disse Marinho: “houve campanha maciça de pré-julgamento”.

Para Marinho, o inquérito das fake news, que completa seis anos em março, é “processo de exceção” que está se normalizando.

Marinho lembra que sustentaram durante dois anos que o suposto golpe foi em 8 de janeiro de 2023. “Agora foi em 15 de dezembro?”, pergunta.


Fonte: Diário do Poder

Foto: Divulgação 

Salatiel é absolvido em processo por propaganda irregular e ofensa à honra

 


O ex-candidato a prefeito de Parnamirim Salatiel de Souza (PL) venceu uma ação judicial na qual foi acusado de ser beneficiado por propaganda eleitoral irregular do atual prefeito, Rosano Taveira (UB), e de ter ofendido a honra da agora prefeita eleita do município, Nilda Cruz (SDD). O processo, demandado pela Coligação Parnamirim nas Mãos do Povo, da qual Professora Nilda faz parte, teve sentença proferida nesta terça-feira (26).

De acordo com o representante da coligação, foi publicada uma propaganda eleitoral em site da Prefeitura de Parnamirim com objetivo de favorecer Salatiel e prejudicar Nilda com uso de conteúdo negativo.

Outra alegação foi de que prefeito Taveira contratou na empresa Google um serviço para quando fosse digitado no site de buscas os termos “Nilda escolas militares” aparecesse em destaque link direcionando à página da Prefeitura que contém matéria com título “Nilda apoia a extinção das escolas cívico-militares de Parnamirim”, texto esse que teria sido divulgado em blogs, portais e grupos de WhatsApp, “influenciando o eleitor”.

Pelo exposto, a coligação, por meio de advogado, pediu que Rosano Taveira fosse “condenado à obrigação de não publicar a matéria impugnada”, ao pagamento de multa e inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição de 2024. Além disso, requereu que fossem cassados os registros ou diplomas, caso eleitos, de Salatiel de Souza e do candidato a vice-prefeito Homero Grec.

De acordo com a juíza Ilná Rosado Motta, “não restou configurada a existência de propaganda eleitoral em razão de nenhum dos candidatos elencados” e nem “há pedido explicito de não voto, de palavras ofensivas à honra ou de notícia sabidamente falsa em detrimento da candidata Nilda”.

A magistrada afirmou também que a Google comprovou que os representados tenham contratado serviços de impulsionamento ou de anúncios para o URL (Localizador Uniforme de Recursos) indicado. Por fim, julgou que “tampouco se constatou ofensa à honra da candidata ligada ao Representante, como não se publicou fato notório e inverídico”.


Fonte: Diário do RN

Foto: Reprodução 

Centrão discorda do governo Lula e vê ‘erro’ em anúncio de isenção do IR

 


Lideranças do Centrão na Câmara dos Deputados discordam da decisão do governo Lula de anunciar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Deputados influentes na Casa ouvidos pela Coluna do Estadão dizem que o movimento é um “erro” do Palácio do Planalto.

O motivo é que a discussão sobre o IR neste momento, na visão desses parlamentares, contamina a tramitação do pacote de corte de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já que significa aumento de despesas.

Ampliar a faixa de isenção do IR foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não era esperada para tão cedo. O tema é popular e parlamentares consideram difícil votar contra. Por isso, os líderes do Centrão não queriam tratar do assunto agora. A expectativa era focar na contenção de gastos para que o governo consiga cumprir o arcabouço fiscal. A isenção do Imposto de Renda embaralha ainda mais um fim de ano no Congresso que já conta com atraso no Orçamento e nos projetos de regulamentação da reforma tributária.

Interlocutores do governo, contudo, dizem que era mesmo necessário criar um fato positivo politicamente antes de lançar medidas impopulares do pacote, que obrigatoriamente trará contenção de despesas e pode até mesmo afetar a aprovação de Lula, que tenta manter apoio da população para as eleições de 2026.


Fonte: Estadão

Foto:  Wilton Junior/WILTON JUNIOR/Estadão

Novo Código Ambiental em São Miguel do Gostoso preocupa empresários


 A discussão em torno da elaboração do Código de Meio Ambiente de São Miguel do Gostoso, no litoral norte potiguar, está preocupando os empreendedores locais. No projeto, há uma proposta que determina o horário noturno (19h às 7h) com redução e até proibição do uso de equipamentos de som, amplificado ou acústico, exceto em eventos culturais autorizados pelo município. Além disso, veda construções a uma distância de até 500 metros de aerogeradores, que se estendem por várias áreas da cidade. O temor é de que, pelo menos, esses dois pontos venham a comprometer as atividades turísticas e a atração de investimentos imobiliários.

A advogada Érica Oliviero, especialista em direito imobiliário, explica que trata-se de questões que também envolvem o direito dos moradores e que podem interferir nas atividades econômicas do município. “A gente fala muito sobre a questão da poluição sonora. Só que para a região de São Miguel do Gostoso, principalmente ali a rua da Xepa, que é a mais conhecida pela sua noite ativa, ficou esse questionamento de qual seria a necessidade desse local e que, usualmente, se utiliza do horário das 22 horas. Então, a nossa sugestão seria que fosse para 22 horas o início do horário noturno”, explicou.

Já a faixa de silêncio seria fixada entre a 0h e 7h. O município tem ficado conhecido nacionalmente pelas suas festas de Reveillon que, naturalmente ultrapassam o horário citado no projeto, com shows, além de outras festividades, como a comemoração do padroeiro da cidade. São exemplos de situações que ficariam comprometidas com a norma.

O presidente da Associação de Empresários de São Miguel do Gostoso (AEGostoso), Suzano Motta, destaca que o município também é procurado para a realização de eventos particulares como casamentos e aniversários. “Essas limitações de som vão comprometer eventos que potencializam as atividades turísticas. Seria mais fácil limitar sistema de som móvel e altura de som, do que proibir qualquer som”, disse ele.

O assunto foi debatido na Comissão de Justiça da Câmara Municipal nessa segunda-feira (27). O vice-presidente do colegiado, vereador Luis Neto, disse que algumas sugestões foram apresentadas, acrescentando e modificando artigos. “Vamos oficializar as emendas que estou preparando para levar a plenária da câmara para apreciação dos vereadores, tendo em vista que enxergamos alguns artigos que mexem com a vida da população e engessam o desenvolvimento da cidade”, frisou.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Marcelo Maranhão, todas as propostas incluídas no projeto de lei foram deliberadas com a participação da sociedade civil organizada e o Executivo Municipal, em audiências, reuniões e audiências com associações, entidades de classe, governo do Estado, OAB, secretarias de turismo e formando o Núcleo Gestor. Porém, no debate de ontem surgiu outra proposta. “Fica definida a faixa horária entre 0h e 7h como sendo a Faixa do Silêncio, sendo vedado o acionamento de quaisquer equipamentos de pressão sonora, amplificado ou acústico, exceto os eventos culturais, religiosos, sociais, esportivos e os que tiverem fora do perímetro urbano desde que autorizados pelo órgão ambiental”, mencionou.

Região Eólica

Outra proposta que esquenta o debate na análise do Código Ambiental de São Miguel do Gostoso é a construção de empreendimentos perto de torres eólicas. O Núcleo Gestor entendeu que não seria viável a construção de residências, escolas, hospitais, abrigos públicos e empreendimentos hoteleiros situados a menos de 500 metros de aerogeradores. A justificativa se deve aos impactos promovidos na geração de energia eólica, em razão dos aerogeradores das torres, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Marcelo Maranhão.

“As atividades residenciais, hospitalares e escolares são incompatíveis com a produção do ruído e das luzes dos aerogeradores. Deve-se destacar que é possível utilização dessas áreas dentro dos 500 metros para outros fins, tais como comerciais , industriais e outros serviços”, aponta Maranhão.

Para os empreendedores, a distância obrigatória impacta nas áreas de interesse imobiliário, uma vez que São Miguel possui aerogeradores em diversas regiões. Esse é um dos pontos mais complexos, segundo aponta o vereador Luis Neto, que também é vice-presidente da Câmara Municipal. “Na minha visão, na hora que delimita, independente da distância de aerogeradores, tira o poder de investimento de quem tem áreas próximo, causando um prejuízo a quem tem terras e não pode fazer nada”, enfatiza.

Além disso, a advogada Érica Oliviero ressalta que também fere os direitos de quem já reside próximo a esses equipamentos. “Imagine que uma senhora comprou o seu terreno há 50 anos e aí vieram os parques eólicos, obviamente, devidamente licenciados. Agora, se discute que, onde ela tem seu terreno, não pode construir, por exemplo, uma casinha de cachorro ou uma casa para o seu filho no mesmo terreno, porque fica a menos de 500 metros de um parque eólico”, observa Oliviero.

Para ela, é preciso pensar em medidas mitigadoras, ao invés de proibir o direito de quem deseja construir. O projeto continua em tramitação na Câmara Municipal e para esse ponto ainda não há consenso. “Mas entendo que abriu e ampliou o debate. Quando a gente abre para uma conversa, principalmente para pessoas que estão representando o povo, se consegue ter uma visão geral da situação porque só sabe realmente o que acontece ali na região, quem mora, quem vive do turismo, quem investe”, destaca a especialista.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Adriano Abreu

Câmara acelera tramitação de reciprocidade econômica após polêmica com Carrefour

 


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27), a urgência ao projeto de lei que visa proibir o governo brasileiro de propor ou assinar acordos internacionais com cláusulas ambientais, que restrinjam exportações nacionais sem que os países signatários adotem medidas de proteção ambiental equivalentes.

Agora o mérito do texto pode ser avaliado diretamente pelo plenário da Casa, sem passar pelas comissões permanentes. Ainda não há, contudo, previsão para tal. A ação ocorre após a decisão do Carrefour de suspender a compra de carnes provenientes do Mercosul para abastecer suas lojas na França. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), chamou a ação de “protecionismos injustificados”.

Em nota divulgada na terça-feira (26), o CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, se retratou com o Brasil, alegando que a decisão da empresa não pretende “mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais”.

O projeto, apresentada pelo deputado Tião Medeiros (PP-PR) e outros 15 parlamentares, busca proteger as exportações brasileiras contra o que considera regras ambientais “rigorosas e desiguais”. Segundo Medeiros, o objetivo é assegurar que o Brasil receba um “tratamento isonômico” nas políticas ambientais globais. “Queremos evitar que medidas ambientais sejam usadas como disfarce para discriminar as exportações brasileiras”, destacou.

O projeto também altera a Lei 12.187/09, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudança no Clima, e determina a criação do Programa Nacional de Monitoramento da Isonomia Internacional de Políticas Ambientais, destinado a acompanhar práticas ambientais de países com os quais o Brasil mantém relações comerciais.

Decisão do Carrefour e reação internacional

O Carrefour anunciou na última quarta-feira (20) que deixará de adquirir carnes do Mercosul para suas lojas na França, alegando alinhar-se a normas ambientais rigorosas e atender a pressões de sindicatos franceses que buscam proteger o setor agrícola local.

Na ocasião, O CEO do Carrefour declarou que a decisão reflete preocupações com o impacto de um possível acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que poderia, segundo ele, “inundar o mercado francês com carne que não respeita suas exigências e normas”.

Além do Carrefour, o Grupo Les Mousquetaires, dono da rede de supermercados Intermarché, anunciou o boicote a carnes da América do Sul, aumentando a pressão sobre exportadores brasileiros.

No Brasil, a postura do Carrefour gerou reações intensas. Políticos e representantes do agronegócio sugeriram boicotes à rede no país, enquanto líderes criticaram o que consideram uma tentativa de dificultar o comércio internacional sob justificativas ambientais.


Fonte: R7

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Presidente da FEBRAC participa de café da manhã com o ex-primeiro-ministro Tony Blair, durante o “CNC Global Voices”


O empresário potiguar Edmilson Pereira, presidente nacional da Febrac, participou de café da manhã com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, durante o  “CNC Global Voices”, evento exclusivo que reuniu, no Palácio Tangará, em São Paulo, importantes personalidades globais, que abordaram temas como política e economia, numa promoção da Confederação Nacional do Comércio.

O  “CNC Global Voices”, contou com a participação de cerca de 500 seletos convidados empresariais, que participaram de discussões sobre os desafios e as oportunidades que moldarão o futuro da economia global e nacional em áreas como o varejo, serviços e turismo, entre outras.

CEO do grupo Interfort, empresa especializada em segurança bancária, Edmilson Pereira ressaltou que o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, principal destaque do encontro, discutiu com o empresariado temas como política, economia e inovação, com foco no impacto global e nas perspectivas para o Brasil.


FONTE: Assessoria de imprensa do grupo Interfor

Deputados criticam Governo do RN sobre situação do hospital de Mossoró e aumento do ICMS

 


Os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PSDB), Cristiane Dantas (SDD) e Coronel Azevedo (PL) criticaram o Governo Federal e Governo do Rio Grande do Norte em relação a greve dos médicos obstetras do Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, e sobre o aumento na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os palamentares afirmaram que a situação que o Estado está vivendo é “lamentável”.

Para a deputada Cristiane Dantas, a saúde do Rio Grande do Norte está na “UTI” e o atraso nos repasses para as empresas terceirizadas afeta diretamento o trabalhador que fica sem salário. Quem também concordou com o que a parlamentar Dantas falou foi o deputado estadual Gustavo Carvalho. Segundo ele, a saúde da populaçõa merece um olhar diferenciado. Além disso, após criticar a saúde do Estado, o político comentou que a Educação também não está sendo valorizada como deveria.

Gustavo também enalteceu a atitude do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, após ele revelar que a Prefeitura assumiu o custeio dos profissionais para garantir os atendimentos de partos de urgência, evitando que as gestantes fiquem sem assistência. No que se refere ao aumento do ICMS, Gustavo disse ser contrário ao aumento de 2% na alíquota do imposto.

Coronel Azevedo ressaltou a ‘notícia positiva’ por parte do governo federal, com a decisão do presidente Lula, de recuar em relação à Operação Carro-pipa, suspensa esta semana. O deputado enalteceu o movimento popular para garantir os serviços de abastecimento na região Nordeste. Ele encerrou o discurso também mantendo sua posição contrária a qualquer alteração na alíquota do ICMS.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: ALRN