terça-feira, 9 de julho de 2019

Fátima reúne parte da bancada federal para tratar da liberação de recursos federais para a saúde

A governadora Fátima Bezerra reuniu alguns dos representantes das bancadas parlamentares federal e estadual do RN, na manhã desta segunda-feira, 08, para tratar do repasse de recursos federais para a saúde no Rio Grande do Norte. O Governo do Estado cobra a contrapartida federal aos serviços já prestados na saúde pública em 2019. 

“Há três semanas tentamos marcar audiência com o ministro da Saúde e não conseguimos. Vimos tratando com o ministério desde fevereiro. Atendemos todas as solicitações do Governo Federal, apresentamos relatórios e documentos e o ministro prometeu que iria fazer os repasses. Mas isto não aconteceu. Não quero acreditar que está havendo retaliação política ao povo do Rio Grande do Norte”, afirmou Fátima Bezerra. A governadora quer do Governo Federal o mesmo tratamento dados aos estados de Minas Gerais e Goiás, que já receberam recursos do Governo Federal este ano. 

Secretário de Saúde do RN, Cipriano Vasconcelos disse que o Estado não está recebendo as contrapartidas do Governo Federal para os serviços já prestados em 2019 na saúde. “Por isso ocorrem os problemas de atraso no pagamento a fornecedores e alguns prestadores de serviço”, informou Cipriano, acrescentando que o déficit previsto para este ano, hoje, é de R$ 154 milhões. 

A reunião teve a participação dos deputados federais João Maia e Benes Leocádio, da senadora Zenaide Maia, e dos deputados estaduais Bernardo Amorim, George Soares, líder do Governo na AL e Isolda Dantas. 

O déficit de R$ 154 milhões atinge mão de obra, medicamentos e gêneros alimentícios, além de repasses a municípios. “Se o Governo Federal não fizer um aporte extra, vai haver colapso”, resumiu a chefe do executivo estadual. 

SOLICITAÇÕES DO RN AO MINISTÉRIO DA SAÚDE: 
– Hospital da PM: R$ 7,8 milhões/ano 
– Custeio da produção da Sesap: R$ 50,4 milhões/ano 
– Complementação dos serviços sem financiamento federal: R$ 33 milhões/ano 
– Cirurgias oncológicas: R$ 17 milhões/ano 
– Cirurgias ortopédicas: R$ 2 milhões/ano 
– Cirurgias urológicas: R$ 2,2 milhões/ano 
– Déficit nas tomografias, ressonâncias e cintilografias: R$ 26 milhões/ano 
– Leitos de UTI judicializados: R$ 45,9 milhões 
– Leitos de UTI próprios: R$ 20,8 milhões 
– Cirurgias eletivas: R$ 7,6 milhões