terça-feira, 22 de julho de 2025

Rogério Marinho defende a liberdade e é contra o arbítrio do STF no País



 “O ministro do STF, Alexandre de Moraes adotou medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), proibindo o maior líder político do país de usar suas redes sociais. Hoje (21/07), o arbítrio se agrava e Bolsonaro é impedido de dar entrevistas. Não querem somente calá-lo, querem sua morte civil”, reagiu, em nota, o líder da Oposição no Senador, Rogério Marinho (PL-RN), às cautelares impostas o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alexandre de Moraes, do STF, proferiu um despacho em que reforça a proibição, válida desde a semana passada, de que Jair Bolsonaro use as redes sociais (diretamente ou por intermédio de terceiros). O ex-presidente cancelou, hoje mais cedo, uma entrevista que concederia ao portal Metrópoles, após sua defesa questionar o veículo de comunicação se havia risco de desrespeito à ordem de Moraes, uma vez que as declarações seriam transmitidas via Youtube e X (antigo Twitter).

No despacho relativo ao tema, Moraes afirmou que o veto à presença de Bolsonaro nas redes “inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros”. O magistrado ainda completou que não seria cabível “o investigado se valer desses meios para burlar a medida”.

“A democracia não sobrevive sem liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa diferente é sinal claro de fraqueza de quem está no poder e não aceita o contraditório. A censura prévia, o arbítrio e a perseguição não são instrumentos de justiça, mas de intimidação, matando o livre direito de opinião. É detestável e um grande retrocesso”, comentou o senador potiguar.

Rogério Marinho disse ainda que “não se combate o discurso com censura, mas com argumentos. Quem teme o debate é porque sabe que não tem o povo ao seu lado. Repudiamos essa tentativa de silenciar a maior liderança política do Brasil e, com ela, milhões de brasileiros. Chegou a hora do fim da omissão de uma maioria no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel e apurar cada excesso cometido pelo poder judiciário. É hora também de voltarmos às ruas e demonstrar nossa indignação”.


Leia a nota na íntegra:


“Em Defesa da Liberdade e Contra o Arbítrio


Em 18/07, o Ministro Alexandre de Moraes adotou medidas restritivas contra o presidente @jairbolsonaro, proibindo o maior líder político do país de usar suas redes sociais.

Hoje, 21/07, o arbítrio se agrava e Bolsonaro é impedido de dar entrevistas. Não querem somente calá-lo, querem sua morte civil.

A democracia não sobrevive sem liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa diferente é sinal claro de fraqueza de quem está no poder e não aceita o contraditório. A censura prévia, o arbítrio e a perseguição não são instrumentos de justiça, mas de intimidação, matando o livre direito de opinião. É detestável e um grande retrocesso.

Não se combate o discurso com censura, mas com argumentos. Quem teme o debate é porque sabe que não tem o povo ao seu lado. Repudiamos essa tentativa de silenciar a maior liderança política do Brasil e, com ela, milhões de brasileiros.

Chegou a hora do fim da omissão de uma maioria no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel e apurar cada excesso cometido pelo poder judiciário!

É hora também de voltarmos às ruas e demonstrar nossa indignação.“


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

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