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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Prefeito de Fortaleza promete “investigação rígida” sobre desabamento

O prefeito Roberto Cláudio, manifestou apoio aos familiares e vítimas do desabamento do Edifício Andrea e prometeu que a sociedade terá uma “resposta clara a respeito das responsabilidades de pessoas envolvidas no acidente”. 

De acordo com o prefeito, órgãos de fiscalização urbana não tinham nenhuma informação sobre obras em andamento no edifício. 

Equipes de resgate e a Defesa Civil trabalham no local com a ajuda de cães farejadores e drones, para a localização de pessoas soterradas. Onze ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão de plantão desde ontem para deslocamento de vítimas do acidente. Segundo o prefeito, há equipes de psicólogos e assistentes sociais para apoio dos que aguardam notícias. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, um óbito foi confirmado. 

Este é o segundo caso de desabamento na capital cearense. No início de junho, outro condomínio residencial sofreu danos estruturais num desabamento parcial, e foi demolido pela prefeitura. O prédio ficava no bairro de Maraponga. 

O governador do Ceará, Camilo Santana, determinou o uso de toda a força operacional do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, do Samu e de todos os órgãos estaduais que possam colaborar no socorro às vítimas do desbamento. 

A Prefeitura de Fortaleza afirmou que o prédio que desabou foi construído de maneira irregular. Segundo a prefeitura, até 1977 havia uma casa no lugar do Edifício Andrea, na Rua Tibúrcio Cavalcante. 

A administração municipal informou ainda que a construção irregular dos sete pavimentos é o motivo pelo qual não há registros oficiais do prédio. 

O Conselho Regional de Engenharia do Ceará (Crea-CE) afirmou que também não tem registro ou nome de um engenheiro responsável pela construção do Edifício Andrea.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Ceará tem sequência de incêndios a veículos, e frota de ônibus é reduzida em Fortaleza

Pelo menos três ônibus do transporte coletivo, dois carros da empresa Enel Distribuição Ceará e um carro da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) foram incendiados em Fortaleza ontem (23). 

Testemunhas afirmam que homens colocaram fogo nos veículos usando gasolina. As ações começaram por volta de 12h. Uma pessoa ficou ferida. Desde esta sexta-feira (20), pelo menos 19 ataques foram registrados no estado. Sete pessoas foram presas. 

Caminhões, carros particulares, veículos de transporte coletivo, uma torre de telefonia e uma loja revendedora de veículos estão entre os alvos atacados. 

Um motorista ficou ferido na perna num dos ataques a uma topique no Bairro Vila Velha, em Fortaleza. 

Foram registrados nove ataques em Fortaleza e um em Paracuru, totalizando dez ações criminosas até as 18h50 desta segunda. Neste último, uma fonte da polícia afirma que um ônibus escolar foi incendiado na cidade, no entanto, a Prefeitura de Paracuru nega o ocorrido. 

Com os ataques, a frota de ônibus de Fortaleza e Região Metropolitana foi reduzida e vai opera com acompanhamento da Polícia Militar. 

A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que investiga os fatos, mas não confirmou se os crimes fazem parte de uma série de ataques coordenados por membros de facção, como ocorreu em janeiro no estado. 

Informações não oficiais dão conta que a sequência de ataques começou depois que agentes de segurança detectaram e impediram um plano de fuga em massa de um presídio em Aquiraz, na Grande Fortaleza. O projeto da fuga foi achado em um papel na boca de um detento. 

Ainda conforme a fonte, os internos que iriam fugir passaram por um regime disciplinar mais rigoroso, com vistorias nas celas mais frequentes e a permanência em áreas isoladas da detenção. A punição dos presos motivou os ataque do lado de fora das unidades prisionais. 

O governador do Ceará, Camilo Santo, afirmou que "não iria recuar" das medidas mais rigorosas nos presídios do estado.