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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Comércio animado: Dia das Mães deve ter alta de 3,8% nas vendas este ano

Tudo indica que mais uma vez o próximo Dia das Mães será bom para o comércio. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que o volume de vendas para a data deve registrar aumento de 3,8% em relação a 2018, já descontada a inflação. Confirmadas as previsões, este será o terceiro ano consecutivo de aumento real das vendas desta data. O estudo da CNC indica ainda que a data deve registrar movimentação financeira de R$ 9,7 bilhões neste ano, nível equivalente ao volume de vendas verificado em 2014, que foi de R$ 9,6 bilhões. 

A principal razão para o terceiro aumento consecutivo do faturamento real do varejo brasileiro nesta data está no comportamento dos preços. Os repasses de preços acima da taxa de inflação ao consumidor não têm sido tão grandes porque o mercado ainda vive sob a fragilidade do processo de recuperação econômica. Além disso, ainda há a alta da moeda americana, que variou 7% nos últimos 12 meses. 

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a variação positiva das vendas para o Dia das Mães indica que o consumidor ainda tem confiança na economia do País. Além disso, a contratação temporária deverá ser a maior em quatro anos, gerando algo em torno de 22,1 mil vagas, com salário médio de admissão de R$ 1.262,00. “O mercado de trabalho é um fator fundamental para sustentar o crescimento econômico. Com mais empregos, temos mais renda, consumo de bens e serviços, alimentando um círculo positivo que beneficiará o País. Por isso, qualquer movimento relacionado à criação de empregos tem que ser considerado, mesmo no caso dos temporários”, avalia José Roberto Tadros. 

Perfumaria e cosméticos terão destaque nas vendas
Os segmentos de perfumaria e cosméticos (+11,1%), além das lojas de vestuário, calçados e acessórios (+10,1%), devem se destacar positivamente nas vendas para o Dia das Mães. Por outro lado, as vendas no ramo de livrarias e papelarias – segmento que vem perdendo participação no varejo há anos – deverão ter uma perda média de 21,0% ante o mesmo período do ano passado.