terça-feira, 15 de julho de 2025

Tarifaço de Trump: pesca do atum pode acabar no RN e causar prejuízo anual de R$ 280 milhões

 


O setor pesqueiro do Rio Grande do Norte está tenso com relação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da taxação de 50% sobre os produtos brasileiros comercializados com os EUA. O presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte, Arimar França Filho, diz que, caso a medida se confirme, a continuidade da pesca de atum será inviável e os barcos deixarão de ir ao mar.

Atualmente, os Estados Unidos são responsáveis pelo consumo de 80% do atum fresco pescado pelos barcos do Rio Grande do Norte, representando US$ 50 milhões por ano, por aproximadamente 4 mil toneladas do pescado. O valor corresponde, na cotação atual, mais de R$ 278 milhões. Não há, inclusive, um “plano B” para os produtores continuarem com a atividade caso a tarifa de 50% passe a incidir sobre a mercadoria.

“Como desde 2018 não podemos exportar para a Europa, estamos muito preocupados e estamos esperando uma resolução. Vamos participar de reunião com a Fiern e CNI e saber quais serão as próximas etapas para a gente. Caso não haja uma mudança na intenção e ocorra a taxação, vamos ter que parar toda a frota porque, economicamente, ficará inviável”, disse Arimar França.

Para este mês, os barcos já estão no mar e chegarão antes do início previsto para a taxação, que é agosto. Por isso, há a garantia de que a produção em julho não sofra com o impacto da taxação. Contudo, os produtores cobram que o Governo Federal busque de maneira diplomática a reversão da decisão e também o fim da barreira que foi imposta pela União Europeia para todo pescado e produtos da aquicultura brasileira, em vigor desde 2018 e que impede a comercialização e faz com que o mercado europeu não seja uma alternativa para os produtores potiguares.

Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Divulgação 

Motoristas de ônibus intermunicipais aprovam indicativo de greve no RN

 


Os trabalhadores do transporte de passageiros intermunicipais no Rio Grande do Norte aprovaram um indicativo de greve. O edital de greve foi publicado no último sábado (12), e o movimento paredista já pode começar a partir desta terça-feira (15), caso não haja entendimento entre motoristas e empresários do setor. Apesar disso, o Sindicato dos Rodoviários do RN (Sintro/RN) não indicou data para deflagração do início da greve.

Conforme o edital, o cancelamento da greve depende do aceite do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do RN (Setrans) sobre o dissídio econômico da categoria e cláusulas sociais da negociação da data-base 2025/2026. Segundo o diretor-executivo do Sintro, Gilvan Silva, as reinvindicações são semelhantes às que foram acordadas com os motoristas do transporte público de Natal, no início do mês passado.

“Já tem uns cinco anos que tem essa paridade com Natal. Mas neste ano eles não estão querendo”, afirmou Gilvan Silva. Ele afirmou que as partes tiveram uma reunião na última sexta-feira (11), mas sem acordo. “Estamos abertos ao diálogo, essa conscientização por parte deles, para evitar esse transtorno”, disse o diretor do Sintro.

De acordo com ele, a greve afetaria o sistema de transporte intermunicipal no estado como um todo, desde os ônibus que fazem itinerário entre cidades da Grande Natal, como também no interior.


Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução 

Trump ameaça ‘tarifas severas’ de 100% à Rússia caso não haja cessar-fogo na Ucrânia em até 50 dias


 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (14) aplicar um pacote “tarifas severas” à Rússia caso o governo de Vladimir Putin não alcance um acordo de paz na Ucrânia em um prazo de até 50 dias.

Trump disse que o valor das tarifas será de “cerca de 100%” além dos valores já atualmente aplicados. Já a Casa Branca, em comunicado após a declaração do presidente dos EUA, afirmou que a taxa aplicada a Moscou será de 100% caso não haja cessar-fogo no período de 50 dias.

“Estamos muito, muito insatisfeitos (com a Rússia), e vamos aplicar tarifas muito severas se não alcançarmos um acordo (de cessar-fogo) em 50 dias”, disse Trump, durante reunião com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, na Casa Branca.

No encontro, o presidente norte-americano disse também que enviará uma nova leva de armamento às tropas ucranianas, selando a retomada das ajudas dos EUA a Kiev, que haviam sido interrompidas no início de julho.

Na ocasião, o Pentágono anunciou a suspensão do envio de mísseis de defesa aérea e munições de precisão. Nesta segunda, Trump afirmou que enviará os sisetmas antimísseis Patriot, como havia dito mais cedo, e baterias de lançamento do sistema.

“Teremos alguns chegando muito em breve, dentro de alguns dias… alguns países que possuem Patriots farão a troca e substituirão os Patriots pelos que já possuem. É um complemento completo com as baterias”, disse.

No encontro com Rutte, Trump também disse que o comércio é “excelente para resolver guerras”.


Fonte: g1

Foto: Kevin Dietsch/Getty Images/AFP

Diretoria do Midiacom-RN toma posse com a presença de ministro

 


A diretoria do Sindicato das Empresas de Rádio, Televisão, Jornais, Portais e Revistas do Rio Grande do Norte (Midiacom-RN) foi empossada na manhã desta segunda-feira (14) em um evento no Hotel Escola Barreira Roxa, em Natal, com a presença de representantes dos principais veículos de comunicação do estado, além de autoridades locais e nacionais, como o mistro das Comunicações Frederico de Siqueira Filho. O Midiacom tem como objetivo fortalecer a representatividade do setor e promover a defesa jurídica, sindical e econômica das empresas de mídia potiguares.

O RN é o quinto estado do País a criar o sindicato, fruto de um movimento nacional promovido pela Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) e pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Thiago Lajus (Inter TV Cabugi), presidente do Midiacom, disse que a atuação da diretoria se dará em torno da capacitação de trabalhadores e dos próprios veículos e da defesa da liberdade de imprensa.

“Nós atuaremos firmemente na representatividade dos interesses do nosso negócio, num cenário tanto estadual quanto federal. Existem várias pautas em andamento no Congresso e no Senado que atingem diretamente o nosso modelo de negócio, então, é importante que o Midiacom esteja atento a essas pautas. E, da mesma forma, atuaremos firmemente junto à liberdade de imprensa”, frisou.

Lajus pontuou que o sindicato é primordial, especialmente frente a mudanças como o uso de inteligência artificial (IA) e de outras tecnologias como o 5G. “Com a IA, a gente vive momentos de ruptura e transformação. É um movimento que envolve totalmente nosso negócio, podendo contribuir enormemente com ele, mas é importante estarmos atentos, sobretudo a questões como ética e capacitação. A inteligência artificial é uma ferramenta, portanto, ela não pode provocar substituições”, falou.

O evento contou com uma palestra sobre inteligência artificial na comunicação brasileira, ministrada por Marco Túlio Nascimento.

O ministro Frederico Siqueira Filho, das Comunicações, ressaltou que o Midiacom irá beneficiar, inclusive, o novo padrão televisivo (TV 3.0), que garante mais interatividade e mais qualidade de imagem e som aos conteúdos veiculados. O modelo será implementado pelo Governo Federal até a Copa do Mundo de Futebol de 2026. “O Midiacom é uma iniciativa muito importante para a radiodifusão do Rio Grande do Norte, principalmente nesse momento de grandes transformações, como a TV 3.0 que está sendo lançada pelo governo”, afirmou.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) Flávio Lara Resende defendeu que a iniciativa seja expandida para todo o País. “O Midiacom é fundamental porque junta as diversas mídias em uma única associação, em um modelo a ser seguido em todos os estados para fortalecer a comunicação do País”, comentou.

Fernandes Fernandes, superintendente do Sistema Tribuna, ocupa a vice-presidência de Jornais, Portais e Revistas do Midiacom. Ele destacou que a ideia é consolidar os interesses e necessidades do setor. “Vamos buscar soluções para as nossas dores. Nosso entendimento passa pela captação de treinamento, qualificação e cursos para os nossos colaboradores e para os empresários, com foco na área de gestão e de novos negócios, ao mesmo tempo em que se busca regulamentar o mercado como um todo para atrair justamente esses novos negócios”, sublinhou.


Repercussão


Para Raniere de Andrade (Rede Tropical de Comunicação), tesoureiro do Midiacom, a união inédita de diferentes veículos no Estado fará a diferença frente aos inúmeros desafios pelos quais passa a comunicação potiguar. “É uma união que visa defender o mercado, a informação e o consumidor final. Estamos diante de um momento de fakenews e de pessoas trazendo opiniões e fazendo dinheiro em cima disso, o que provoca um efeito na credibilidade do setor. Por isso, acredito que essa unificação pode gerar um impacto positivo, porque tem muita gente séria no mercado”.

Micarla de Sousa (TV Ponta Negra), vice-presidente de TV do Midiacom, explicou que fazer parte desse movimento é fundamental, dada a relevância que a televisão tem no estado. “No RN a gente tem uma das maiores médias de tempo das pessoas expostas à TV, que são mais de 5 horas por dia. Então, para mim, fazer parte dessa associação significa contribuir para uma comunicação de qualidade”, falou.

Felinto Filho, (Grupo Dial), vice-presidente de Rádio do Midiacom, explicou que o sindicato irá juntar profissionalismo a um novo olhar voltado à comunicação. “O Midiacom vai proporcionar um elo do importante mercado da comunicação. E o rádio se beneficia muito fortemente disso”, explicou Felinto.

O vice-presidente de Relações Sindicais , João Soares (Band RN), disse que a palavra de ordem no âmbito do Sindicato é “diálogo”. “Nosso papel é o de fortalecer os negócios, em um trabalho que possa envolver questões trabalhistas e acordos”, comentou.

O evento desta segunda contou também com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) e do prefeito de Natal Paulinho Freire (União). “Temos que saudar o Midiacom pelo fortalecimento do jornalismo potiguar. Isso se faz muito importante principalmente levando em consideração os tempos de desinformação. Esperamos que, de fato, o sindicato exerça um papel de compromisso com o setor”, disse a governadora. Já o prefeito comentou que o Midiacom irá permitir o diálogo entre variadas frentes. “É um movimento que irá estreitar laços com o empresariado, a iniciativa privada, além das gestões municipal e estadual para que se possa levar informação da melhor maneira possível à população”, falou Paulinho Freire.


Fonte: Tribuna do Norte 

Foto: Adriano Abreu 

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Símbolo de campanha do PT imita uma referência ao Comando Vermelho

 


O PT publicou, na última quarta-feira, 9, um vídeo em reação ao anúncio da tarifa de 50% dos EUA sobre os produtos brasileiros. A peça, divulgada nos perfis do partido nas redes sociais, inclui uma ilustração com o personagem Mickey Mouse, marca registrada da Walt Disney Studios.

“Aqui é BR, não é Disney”, diz a campanha. A ilustração é uma cópia explícita de outro desenho, que faz referência à facção Comando Vermelho. Na versão petista, o rato veste uma camiseta vermelha e “faz o L” com a mão. Já na original, o Mickey carrega um fuzil nas costas, um cigarro na mão esquerda e um sinal em alusão ao grupo criminoso na outra.

Criada em 2023 pelo empresário Raphael Brunet, de 36 anos, morador da zona norte do Rio de Janeiro, a ilustração rapidamente viralizou. O “Mickey traficante” virou tatuagem, camiseta e outras versões (antes da campanha do PT).

No vídeo do PT, aparentemente produzido com inteligência artificial, dois homens conversam em defesa da soberania nacional. Um deles veste uma camisa vermelha, tradicionalmente associada ao partido, e o outro, uma da Seleção Brasileira, em uma referência à oposição.

“A gente raramente concorda, mas atacar a soberania do Brasil assim do nada não dá!”, diz o de vermelho. “Finalmente vou ter que concordar com você, quem esse americano pensa que é achando que é dono do mundo? Aqui é Brasil, não é a Disney”, responde o de verde e amarelo.

Fonte: Revista Oeste

Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução

Procuradoria da Fazenda defende cobranças contra Lulinha por sonegação


 A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defende que sejam mantidas as cobranças por sonegação fiscal contra o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os débitos fiscais foram resultado de ação da Receita Federal e estão ligados a denúncias da operação Lava Jato.

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, foi investigado por ter recebido cerca de R$ 132 milhões da companhia telefônica Oi por meio de uma de suas empresas, a Gamecorp, de 2004 a 2016, durante as administrações petistas. Em troca, o grupo econômico teria obtido vantagens junto ao governo.

Procurada, a defesa de Lulinha diz que acredita que as cobranças da Receita serão anuladas.

Por meio de nota, a Procuradoria da Fazenda diz que atua no caso livre de qualquer ingerência política. “O processo judicial trata de discussão sobre autuações fiscais, recolhimento de imposto de renda e contribuição previdenciária”, explica a nota.

“A PGFN tem o dever legal de defender a manutenção do auto de infração no âmbito judicial. Ao advogado do contribuinte cabe exercer o contraditório e a ampla defesa. A situação não é excepcional. Não cabe ao Ministério da Fazenda interferir de qualquer forma no processo”, diz a PGFN.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Lulinha teria ocultado rendimentos e feito repasses a outras companhias sem comprovar a prestação de serviços. Mas na esfera penal o caso foi anulado devido às decisões em que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a Justiça Federal de Curitiba o foro inadequado para a tramitação dos processos e decretou a suspeição do ex-juiz Serio Moro, hoje senador pelo União Brasil do Paraná.

Aquelas acusações, contudo, culminaram na abertura de seis autos de infração pela Receita Federal no valor total de mais de R$ 10 milhões. Trata-se de processos que correm fora do Judiciário, na esfera administrativa, e por isso foram mantidos.

Parte deles mira sócios de Fábio Luis, como Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar e antigo dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), propriedade atribuída a Lula na Lava Jato.

Em março do ano passado, o juiz Diego Câmara, da 17ª Vara do Distrito Federal, suspendeu as cobranças da Receita com uma decisão liminar. Os advogados do filho do presidente alegam que as autuações, ainda em trâmite na esfera administrativa, se tornaram inválidas após decisões do STF que anularam atos da investigação.

Dois meses depois, a PGFN apresentou uma manifestação no processo da Justiça Federal. Nela, o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda sustenta que as decisões do STF anularam as sentenças de Moro, mas não as provas coletadas pela Lava Jato e utilizadas para embasar as autuações da Receita.

“A decisão do STF anulou as decisões proferidas pelo então juiz condutor do processo penal e hoje senador Sérgio Fernando Moro. A operação Lava Jato não foi em sua totalidade anulada. De sorte que as provas produzidas não foram anuladas, podendo ser reanalisadas pelo novo Juízo”, diz o parecer.

A PGFN defende também que os auditores que lavraram os autos fizeram sua própria análise, além de diligências para verificar as irregularidades. “A constituição do crédito se pautou em uma análise acurada de elementos como contratos sociais, notas fiscais, diligências, etc, realizadas no âmbito do procedimento administrativo fiscal, garantindo ampla defesa e contraditório à parte autora. Ainda que elementos de prova pontuais, extraídos da Operação Lava Jato, tenham sido utilizados para reforçar a existência do crédito tributário, não o torna nulo”, sustenta a PGFN”.

A defesa de Lulinha apresentou sua contestação ao parecer da procuradoria da Fazenda somente neste ano. Nela, classifica a manifestação como “genérica” e “vazia”.

Afirma ainda que nenhum dos pontos abordados pela PGFN apresenta “qualquer enfrentamento concreto dos argumentos de nulidade”. O caso ainda está pendente de decisão final na Justiça Federal.

Provas coletadas pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre supostos ilícitos fiscais foram enviadas à Receita por meio de um acordo firmado entre as duas entidades com vistas ao compartilhamento de informações. Com base nesses dados, os auditores abriram processos administrativos com tramitação independente das ações na Justiça e procederam sua própria apuração, ao cabo da qual confirmaram ilícitos e estipularam multas de 150%.

Fábio Luís teria transferido recursos da Gamecorp a título de serviços prestados a outras empresas das quais é sócio, a G4 Entretenimento e a LLF Participações. A operação, na visão da Receita, foi uma tentativa de evitar a cobrança de Imposto de Renda como pessoa física e pagar alíquotas mais baixas por meio das pessoas jurídicas.

Ele também é acusado de repassar valores à FLEXBR Tecnologia Ltda, uma empresa que pertencia a dois de seus irmãos, também filhos de Lula, sem justificativa legal.

Além da manifestação da PGFN na esfera judicial, a Receita Federal também agiu no caso Lulinha recentemente. Em março deste ano, o Fisco federal enviou à Junta Comercial de São Paulo uma solicitação de arrolamento de bens de Lulinha.

De acordo com tributaristas consultados pelo Estadão, o procedimento serve para identificar patrimônio que poderia ser alvo de uma possível ação de execução, mas não garante que isso será feito. Portanto, não tem efeito de bloqueio.

Neste ato, foram arrolados quotas no valor de R$ 100 mil da LLF Tech Participações, da qual ele é o único proprietário. A G4 Entretenimento, de que é sócio junto com Kalil Bittar, está arrolada desde 2021.

A reportagem buscou contato com Otto Medeiros, advogado que representa Lulinha na ação de anulação das cobranças, mas não teve retorno. Marco Aurélio de Carvalho, líder do grupo de juristas de esquerda Prerrogativas e responsável pela defesa de Lulinha e Bittar junto à Receita, foi quem se manifestou.

“Nós temos a confiança de que os autos serão anulados. Há inequívoca prestação de serviços já comprovada de forma farta. Todos os casos relacionados ao Fábio foram anulados e, realmente, ele foi vítima de uma perseguição, assim como o pai e a família toda.”

Procurado, o Ministério da Fazenda informou que quem se manifestaria sobre o caso é a PGFN.


Fonte: Estadão

Foto: Alex Silva/Estadão

André Mendonça será relator de ação para suspender processo sobre tentativa de golpe


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, será o responsável por analisar uma ação que tenta paralisar o processo sobre a suposta tentativa de golpe de estado em 2022.

O objeto em questão é um “agravo regimental”, um instrumento legal usado por advogados do ex-assessor presidencial Filipe Martins, também réu no caso, para questionar a atuação do ministro Alexandre de Moraes no processo.

Jeffrey Chiquini, advogado de Martins, alega, entre vários itens, cerceamento de defesa. Em pedido protocolado no dia 4 de julho, ele questiona o veto de Morais ao depoimento de testemunhas de defesa de seu cliente que também são acusadas do processo, incluindo o próprio Bolsonaro e seus filhos Eduardo e Carlos.

No pedido, Chiquini argumenta que a oitiva das testemunhas foi feita “monocraticamente, sem qualquer fundamentação específica.”

A relatoria de Mendonça para arbitrar sobre esse pedido foi anunciada na sexta-feira, com a publicação de uma certidão de distribuição sobre o caso. Chiquini usou suas redes sociais para comemorar a indicação de Mendoça, afirmando que este seria um ministro “não suspeito” para analisar seu pedido.

O agravo redigido pela equipe do advogado também lista outros motivos para pedir a suspensão das audiências, usando argumentos já listados por outros advogados do caso. Chiquini diz que Moraes é ao mesmo tempo “vítima dos fatos apurados, parte ativa da apuração e julgador do processo”, o que lhe colocaria em posição de parcialidade para ser relator. O advogado também questiona o tempo dado à defesa para analisar os ínumeros documentos arrolados como provas.

Na decisão em que vetou os depoimentos extra de outros réus do processo, Moraes afirmou que por terem sido ouvidos no braço do processo que apura a atuação do “núcleo 1” de réus, Bolsonaro e outras testemunhas em questão já puderam se manifestar. Martins está no “núcleo 2”, com autoridades de cargos mais baixos, suspeitas de terem atuado na redação da minuta com o texto preparado para anunciar o golpe e outras ações preparatórias.

O ministro Alexandre de Moraes já havia apresentado aos advogados seus argumentos contra a tese de cerceamento de defesa.

“O fato de existirem inúmeros documentos e mídias nos autos deriva da complexidade das investigações e do número de indiciados pela Polícia Federal, que, sistematicamente, produziu um relatório e um sumário indicativo de provas que serviram tanto para a análise da Procuradoria-Geral da República quanto para todas as defesas, de maneira idêntica e transparente, com absoluto respeito ao Devido Processo Legal”, escreveu Moraes na decisão que motivou o agravo.

Se não forem interrompidas, as oitivas de testemunhas dos núcleos 2, 3 e 4 no processo do golpe serão retomadas nesta segunda-feira (14) e seguem até o dia 23 de julho.

No núcleo 2 são réus também Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência), Marília Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).

Os réus de todos os núcleos respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Fonte: O Globo

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Moraes dá nova ordem ao Rumble, e empresa aciona Justiça dos EUA contra decisão do STF

 


A plataforma de vídeos Rumble enviou uma petição à Justiça na Flórida neste domingo (13) reclamando de uma nova decisão mirando a empresa emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A ordem do magistrado foi enviada ao Rumble, na última sexta-feira (11), dois dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% ao Brasil.

Moraes solicita o bloqueio total, em todo o território nacional, de uma conta associada ao comentarista Rodrigo Constantino e determina o compartilhamento de dados do usuário sob pena do pagamento de multas diárias de RS 100 mil (cerca de US$ 20 mil) a partir da noite deste domingo (13).

A petição também é assinada pela Truth Social, rede social de Trump.

No documento enviado à Justiça da Flórida, onde corre um processo das empresas contra o ministro, elas reclamam que a decisão foi enviada por e-mail e seria irregular. O documento visa informar o juiz responsável pela ação para depois acrescentar novas solicitações.

Na petição, as empresas dizem que Constantino é cidadão americano e que a plataforma não poderia enviar seus dados sob pena de infringir leis do próprio Estados Unidos. Afirmam ainda que ela é obsoleta, porque o perfil ligado ao comentarista estaria inativo no Rumble desde dezembro de 2023 e porque os conteúdos da empresa estão bloqueados no Brasil desde fevereiro.

“A Rumble não pretende cumprir com as exigências do réu porque são inválidas e inexequíveis”, informam.

Constantino, alvo da decisão, foi alvo do inquérito das fake news e teve seu passaporte cancelado no início de 2023 por ordem de Moraes. Em 2024, ele obteve cidadania americana.

A Rumble alega que o pedido de Moraes para o bloqueio da conta seria um pretexto.

“A ordem de 11 de julho foi emitida apenas dois dias após o Presidente Donald J. Trump enviar uma carta formal ao Presidente Lula da Silva expressando preocupação com o tratamento do Brasil às empresas de tecnologia dos EUA”, dizem em outro momento da petição.

Os advogados das redes sociais afirmam ainda que as decisões de Moraes se contrapõem a uma carta enviada pelo Departamento de Justiça dos EUA ao ministro no qual o órgão diz que, para valerem em outro país, as ordens precisam passar por um rito diferente do envio do e-mail.

“A ordem não foi entregue através de qualquer mecanismo legal de tratado e parece ter sido emitida sem notificação ao governo dos EUA”, afirmam.

A Rumble e a Truth Social questionaram as ordens de Moraes na Flórida em fevereiro. Depois, em maio, pediram a responsabilização civil do magistrado, e que a Justiça determine o pagamento de “danos compensatórios” às empresas. No documento, os advogados chamam as decisões de Moraes de “ordens da mordaça” e o acusam de censura.

Em fevereiro, o Rumble já pedia que a corte declarasse como inexequíveis as ordens de Moraes pedindo a remoção do perfil de Allan dos Santos da plataforma. Na avaliação dos advogados do Rumble, a ordem não se restringiria ao perfil do youtuber no Brasil, mas valeria no mundo inteiro, o que, para as empresas, a torna ilegal.

O Rumble não cumpriu a decisão e, como resultado, em fevereiro (já alvo da ação nos EUA), o ministro do STF mandou suspender a plataforma de vídeos em todo o território nacional. Desde então, ela é alvo de aplicação de multa diária de R$ 50 mil.

Na decisão desta sexta-feira, porém, Moraes deixa claro que o bloqueio se refere a “todo o território nacional”.

As decisões de Moraes mirando big techs são parte da justificativa de Trump para aplicar as tarifas de 50% sobre produtos importados ao Brasil. A atitude do presidente americano foi fruto de empresas de mídia e do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nos bastidores, pessoas ligadas à empresa viram a ordem de Moraes como provocação. Dizem ainda que ela contraria o espírito de carta enviada pelo Ministério da Justiça em resposta ao Departamento de Justiça, na qual o governo diz querer manter a cooperação no direito internacional com os EUA e que decisões da Justiça se aplicam ao Brasil.

O presidente americano e bolsonaristas apostam em recuos de ordens pelo governo e pelo Judiciário brasileiros, embora integrantes de ambos tenham frisado que não vão ceder à pressão.

A expectativa é que a nova decisão de Moraes possa provocar novos desdobramentos na semana.

Na carta endereçada ao presidente Lula, Trump cita “centenas de ordens” que representariam censura à liberdade de expressão de americanos.

A decisão do republicano foi também impulsionada pelo recente julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do Marco Civil da Internet, que aumenta a responsabilização das redes sociais.

Nas palavras do advogado da plataforma Rumble, Martin de Luca, a ordem desta sexta seria “uma escalada irresponsável que expõe ao Brasil a uma crise diplomática ainda mais grave”.


Fonte: Folha de S.Paulo

Foto: EVARISTO SA/AFP

Roberto Justus aciona Justiça após ataques à filha de 5 anos


 Roberto Justus e a esposa, Ana Paula Siebert, iniciaram um processo criminal após a filha do casal, de apenas 5 anos, ser alvo de ataques nas redes sociais. O comunicado foi feito pelo casal neste domingo (13/7), por meio das redes sociais do empresário.

Vicky foi duramente criticada após aparecer usando uma bolsa avaliada em R$ 14 mil, combinando com o modelo da mãe. A imagem, publicada em 4 de julho, gerou grande repercussão, especialmente pelo valor do acessório, diante da pouca idade da criança.

No comunicado, os pais informam que já deram entrada na ação judicial, cuja primeira sessão está marcada para esta segunda-feira (14/7). Eles também reforçaram a confiança na Justiça e agradeceram o apoio do público.

“Confiamos que a Justiça dará a resposta necessária a essas pessoas para que respondam por essa agressão infundada e sem sentido. Agradecemos o apoio e carinho que recebemos de tantas pessoas”, declarou o casal.

Polêmica e ameaças

Após a polêmica da bolsa, Justus e Ana Paula gravaram um vídeo afirmando que não compraram o item, e que ele teria sido emprestado. O caso ganhou ainda mais repercussão quando um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma psicóloga chegaram a afirmar que a criança deveria ser colocada em uma guilhotina.

Diante da gravidade dos ataques, Justus fez uma publicação firme:

“A gente nunca ligou para críticas, até porque são poucas, graças a Deus. Mas desta vez nós vamos atrás dos nossos direitos, até para dar o exemplo. Já acionei todo o corpo jurídico. Não vou aceitar ameaças à minha família”, escreveu.


Fonte: Metrópoles 

Foto: Reprodução 

EXTREMOZPREV bate Recorde em Premiação neste ano de 2025

 


Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Extremoz (EXTREMOZPREV) recebe o reconhecimento nacional de duas grandes Associações Brasileira de Institutos Próprios: Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (ABIPEM) e Associação Nacional de Entidades de Previdência dos Estados e Municípios (ANEPREM). O EXTREMOZPREV recebeu cinco prêmios, em duas categorias distintas:


* 1 PRÊMIO BRASIL DESTAQUE DE RESPONSABILIDADE PREVIDENCIÁRIA;

* ⁠2 PRÊMIOS BRASIL DESTAQUE DE INVESTIMENTOS;

* ⁠1 PRÊMIO BRASIL DESTAQUE DE GOVERNANÇA PREVIDENCIÁRIA;

* ⁠1 PRÊMIO DE RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE;


No Rio Grande do Norte, a previdência de Extremoz ficou em primeiro lugar na categoria instituto de médio porte, se destacando até em relação a institutos mais antigos.

“Esses prêmios demonstram o reconhecimento de um trabalho pautado na responsabilidade, na ética e na transparência. Evidencia que a gestão previdenciária realizada pelos servidores do EXTREMOZPREV tem demonstrado que é possível ter excelência na gestão pública e essa tem sido nossa tarefa diária: fazer a diferença na vida das pessoas”, disse a prefeita Jussara Sales.

Ceará Mirim