quinta-feira, 24 de julho de 2025

Tarifa de 50% é para países cuja relação “não tem sido boa”, diz Trump


 O presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), disse na quarta-feira (23) que aplicou tarifas de 50% a países cujo relacionamento “não tem sido bom”. Segundo ele, “é assim que as coisas são”.

Em 9 de julho, Trump anunciou, em carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tarifa de 50% sobre os produtos do Brasil a partir de 1º de agosto. Ele justificou a medida pelo tratamento que o governo brasileiro deu ao ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), a quem disse respeitar “profundamente”.

Ao participar na 4ª feira (23.jul) de um evento em Washington D.C., Trump afirmou que “vários países que abriram suas portas” para negociar com os EUA.

“Temos tantos países que não é possível negociar acordos com todos. Então, temos uma tarifa simples e direta, de 15% a 50%”, declarou. “Em alguns casos, é 50% porque o relacionamento não tem sido bom com esses países. Então apenas dissemos: ‘vão pagar 50’. É assim que as coisas são”, disse.

RESPOSTA DO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que terá acesso nesta 5ª feira (24.jul) a detalhes do plano em resposta à taxação de 50% que os Estados Unidos estabeleceram sobre os produtos brasileiros. Segundo o chefe da equipe econômica, as áreas técnicas dos ministérios da Fazenda, da Indústria e das Relações Exteriores concluíram medidas de contingência.

Haddad também sinalizou que deve apresentar o plano a Lula só na próxima semana. Afirmou ser necessário passar pelo “crivo” dos 3 ministérios antes de levar uma medida concreta ao chefe do Executivo. Para isso, conversará com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com Geraldo Alckmin, vice-presidente e titular do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

“Estamos fazendo aqui o trabalho de desenho de cenários para que o presidente possa estar bem apropriado de tudo que está em jogo e possa ouvir os seus colaboradores e tomar a melhor decisão”, disse.

Haddad também afirmou haver “tentativas de contatos reiterados” com os EUA e que as equipes técnicas da Fazenda e do Tesouro norte-americano estão conversando sobre o tema.

Fonte: Poder 360

Foto: Daniel Torok/Casa Branca (via Flickr)

Paulinho Freire é o único gestor aprovado de Natal. Fátima é rejeitada por 64,6%

 


A sondagem do instituto Consult Pesquisa também ouviu os 1.000 eleitores de Natal sobre os desempenhos do prefeito Paulinho Freire (União) à frente da gestão do Município e da governadora Fátima Bezerra (PT) à frente da gestão do Estado.

De acordo com a pesquisa, a gestão Paulinho Freire tem a aprovação de 50,6% dos natalenses, enquanto 23,5% desaprovam e não sabem dizer, 25,9%.

Os pesquisadores da empresa Consult também perguntaram sobre a opinião, de uma maneira geral, como Paulinho Freire está correspondendo, positivamente ou negativamente, na prefeitura de Natal.

Os eleitores responderam da seguinte forma: positivamente 54,6%; negativamente, 22,5% e não sabem dizer, 22,9%.

Fátima: rejeição de 64,6%

Em relação ao desempenho do governo Fátima Bezerra, os que desaprovam são 64,6% e aprovam, 22,7%. Não souberam dizer, 12,7%.

Fonte: Tribuna do Norte 

Pesquisa Consult para o Governo em Natal: Rogério tem 29,5%, Allyson 22,6% e Cadu 5,3%




Nova pesquisa Consult divulgada nesta quinta-feira (24) pela Tribuna do Norte aponta os números da disputa eleitoral para o Governo do Estado e para o Senado. Segundo o levantamento, o senador Rogério Marinho (PL) está na frente na capital potiguar na corrida pelo Executivo. 

Rogério lidera a disputa com 29,5%, seguido pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União) com 22,6%. O secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT) é o terceiro com 5,3% do eleitorado natalense. Outros 15,6% optaram por nenhum e 27% não souberam dizer. 

Em outro cenário com mais candidatos, Rogério também lidera com 19,8%, seguido pelo ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos) com 17,6% e Allyson Bezerra com 17,2%. Cadu aparece com 4%, o vice-governador Walter Alves (MDB) tem 3,1% e o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB) tem 1,4%. Outros 14,1% optaram por nenhum e 22,8% não souberam dizer. 

A Consult entrevistou mil pessoas entre os dias 1º e 5 de julho. A margem de erro é de 3% com confiabilidade de 95%.

IPESPE: Desaprovação do governo Lula chega a 51%; aprovação é de 43%



 A desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu três pontos percentuais, se comparada a maio, e está em 51%, segundo pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada nesta quinta-feira (24).

Já a aprovação da gestão federal oscilou três pontos para cima e chegou a 43%. Os que não sabem ou não responderam são 5% — no levantamento anterior, eram 6%.

O instituto ouviu 2.500 entrevistados entre os dias 19 e 22 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Reprodução/CNN

Suspeita de fraude: Presidente do PT-AM é reeleito com 100% de votos em 5 cidades


 A eleição para a diretoria do Partido dos Trabalhadores (PT) do Amazonas (AM) levantou suspeita de fraude após o deputado estadual Sinésio Campos ser reeleito à presidência com 100% de votos em cinco cidades. A oposição interna do partido apresentou recursos com indícios de irregularidade, mas eles foram negados pelo diretório estadual, controlado por Campos.

A informação foi publicada na coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo. Campos foi reeleito em primeiro turno com 60,7% de votos no total do Amazonas. A eleição aconteceu em 6 de julho.

Cidades sob suspeita

As suspeitas de irregularidades aconteceram nas cidades de Guajará, Juruá, Maraã, Pauini e Tapauá. Menos de 200 eleitores votaram, todos em Campos, e não houve registro de votos brancos ou nulos.

Em outras duas cidades, São Gabriel da Cachoeira e Manicoré, Campos teve 99% dos votos. Em São Gabriel, teve um voto nulo. Em Manicoré, um branco e outro nulo.

Os opositores não receberam nenhum voto nestas cidades.

Outras três cidades registraram uma expressiva maioria de votos para Campos: Santa Isabel do Rio Negro (95%), Envira (93,6%) e Beruri (88,8%).

Recursos

Nos recursos sobre as irregularidades, a oposição argumenta que a concentração de votos é atípica. Em São Gabriel da Cachoeira, foram identificadas caligrafias e evidências em assinaturas na lista de presença de diversos eleitores.

Em Alvarães, onde Campos teve 83% dos votos, ao menos duas pessoas que já morreram tiveram os registros de voto computados.

A coluna Painel entrou em contato com Campos e a secretária nacional de organização do PR, Anne Moura, responsável pela organização da eleição interna, mas não obteve retorno.


Fonte: InfoMoney

Foto: Reprodução 

Prefeitura do Natal investe cerca de R$ 5 milhões em livros de literatura infantil

 


A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, está promovendo uma importante ação voltada para a formação de leitores desde os primeiros anos de vida, dentro da programação do evento Natal Capital da Educação. Cerca de R$ 5 milhões foram investidos pela Prefeitura na aquisição de 199.160 mil livros literários para distribuir nos 74 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nas escolas que oferecem os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Na terça-feira (22), a entrega simbólica dos exemplares ocorreu no CMEI Professor Luiz Gonzaga Diniz Filho, no bairro Pajuçara e contou com a participação do secretário municipal de Educação, Aldo Fernandes de Sousa Neto. “Incentivar o gosto pela leitura desde os primeiros anos é investir em futuros leitores, cidadãos críticos e apaixonados pelo saber. É assim que construiremos uma educação inclusiva e de qualidade para a Rede Municipal de Ensino de Natal”, afirmou Fernandes.

A gestora pedagógica Maria Gorette de Andrade, do CMEI Professor Luiz Gonzaga, enfatizou a satisfação com a ação. “Estamos muito contentes com essa entrega, pois soma ao nosso projeto anual “Pequenos Leitores, Grandes Artistas”, que promove a leitura. A dinâmica do projeto permite que as crianças levem os livros para casa e leiam com as famílias, retornando os livros à escola. Essa continuidade é fundamental para valorizarmos a leitura em nossa comunidade, que muitas vezes não dá a devida importância a esse hábito”, declarou Gorette de Andrade.

A diretora do Departamento de Educação Infantil (DEI), Danielly Kelly de Oliveira, comentou sobre o objetivo da entrega dos livros. “Os livros foram selecionados para promover o acesso à literatura de qualidade e fortalecer as práticas pedagógicas voltadas ao letramento literário. Essa ação visa contribuir para a formação de leitores críticos, criativos e sensíveis, valorizando a literatura como um direito fundamental dos estudantes”, ressaltou a diretora do DEI.

A entrega dos livros reforça o compromisso da Prefeitura de Natal com a educação infantil e com o desenvolvimento da leitura nas crianças, criando um futuro mais promissor para os jovens cidadãos natalenses.    

Lula imita estratégia de ditador ao chamar adversários de ‘traidores da pátria’

 


Lula (PT) adota a estratégia ou o padrão de comportamento do ditador Nicolas Maduro ao chamar críticos de “traidores da pátria”, criminalizando a oposição e justificando medidas de endurecimento. As coincidências são inquietantes: a Venezuela passou a censurar tudo, inclusive a imprensa, anulou o Poder Legislativo, perseguiu e prendeu oposicionistas, tornou adversários inelegíveis, e instaurou a ditadura em definitivo.

Na ocasião, a imprensa brasileira repercutiu a criação do 0800 para delatar “traidores da pátria”:

Após chegar ao poder, Maduro criou um número 0800, no exato dia 16 de setembro de 2013, para delação de supostos “traidores da pátria”.

Lula adotou a estratégia em rede nacional de rádio e TV, na quinta (17), para atacar Donald Trump e os “traidores da pátria” no Brasil.

O 0800 surgiu como “resposta” do tirano à crise econômica, apagões de 70% do pais, escassez de empregos, comida e até de papel higiênico. A onda de delações dividiu famílias, pais e filhos, a sociedade.


Fonte: Portal Grande Ponto com informações de diário do Poder

Foto:  Ricardo Stuckert/PR

Flavio Bolsonaro apresenta pedido de impeachment de Moraes ao Senado

 


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou nesta quarta-feira (23) um pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. A iniciativa ocorre após as medidas cautelares que proibiram o ex-presidente Jair Bolsonaro de se manifestar nas redes sociais e em meios de comunicação.

Segundo o senador, Moraes violou o direito de liberdade de expressão ao “calar Jair Bolsonaro por completo”, o que, segundo ele, afeta também o direito da população ao acesso à informação e compromete o debate democrático.

Flávio acusa Moraes de agir com “protagonismo político” e de adotar posturas incompatíveis com a função de magistrado. Ele afirma que o ministro censura comunicações privadas, interpreta reuniões diplomáticas como atos suspeitos e antecipa juízos de culpabilidade.

No pedido, o senador cita episódios envolvendo Dilma Rousseff e o atual ministro do STF, Cristiano Zanin — quando ainda era advogado de Lula — para alegar que o Supremo tem agido com “critérios ideológicos seletivos”, ao permitir manifestações semelhantes no passado por figuras da esquerda sem impor sanções.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se pronunciou sobre o pedido.


Fonte: Portal Grande Ponto 

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado e Antonio Augusto/STF

Eduardo Bolsonaro diz que STF também bloqueou contas de sua esposa

 


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou à Folha nesta quarta-feira (23) que o STF (Supremo Tribunal Federal) bloqueou as contas da sua mulher, Heloísa Bolsonaro.

Ela teria tentado fazer movimentações bancárias e foi avisada de que havia uma ordem de bloqueio.

Nesta semana, Eduardo também teve suas contas bloqueadas. Ele disse que notou algo errado quando tentou fazer transações Pix. A reportagem confirmou que há uma ordem direcionada ao parlamentar, que foi emitida no sábado (19) pelo ministro Alexandre de Moraes.

Eduardo e a família estão nos Estados Unidos desde março, quando ele se licenciou do mandato de deputado, o que expirou no final de semana.

O parlamentar tornou-se alvo de investigação pelo Supremo em razão da sua atuação nos Estados Unidos em busca de sanções a Moraes. A articulação já resultou em retaliações ao Brasil. O presidente Donald Trump anunciou tarifas de 50% contra o Brasil, a serem implementadas a partir de 1º de agosto, alegando, entre outras coisas, uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, o governo Trump anunciou, na sexta (18), a proibição da entrada nos Estados Unidos de Moraes e seus “aliados na corte”.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, em rede social. “Ordenei a revogação de visto para Moraes e seus aliados na corte, assim como para familiares diretos, imediatamente”, disse.


Fonte: Folhapress

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados


Após ouvir 100 empresários, governo segue sem decisão sobre tarifa de Trump

 


Após ouvir mais de 100 representantes do setor privado, incluindo integrantes da indústria, do agronegócio e de big techs americanas, o governo federal ainda não decidiu como reagir à tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre a importação de produtos brasileiros.

Apesar de não dar muitas pistas em declarações públicas, os próximos passos do governo na negociação com Trump parecem mais claros na visão de empresários que participaram das reuniões ouvidos pela reportagem.

As reuniões acontecem no contexto do comitê interministerial criado pelo governo para formular a resposta brasileira à tarifa. O grupo iniciou as atividades na última terça-feira (15).

Nos últimos encontros com representantes do setor privado, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que é o comandante do comitê, tem sinalizado que o próximo movimento do governo deve ser pedir o adiamento da entrada em vigor da tarifa, prevista para 1º de agosto. A intenção é solicitar um adiamento de 60 a 90 dias.

No pedido, o governo deve argumentar que já há produtos brasileiros em portos ou em navios a caminho dos Estados Unidos, o que seria danoso para os contratos em vigência de produtores dos dois países. O governo admite, no entanto, que a possibilidade do pedido ser aceito pelos EUA é remota.

Individualmente, cada setor também faz pedidos específicos para a abertura de cotas que isentem seus produtos das alíquotas. Os setores da carne bovina e do suco de laranja apresentaram pedidos com o mesmo objetivo, por exemplo.

A possibilidade de o Brasil aplicar medidas de reciprocidade em resposta a Trump, tem sido descartada, ao menos momentaneamente, por Alckmin nas reuniões. A estratégia do governo brasileiro, apesar do tom mais duro adotado em algumas falas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é tentar conter os danos, segundo relatos.

A avaliação é que a reciprocidade poderia causar prejuízos ainda maiores aos setores produtivos.

Isso porque muitas tecnologias essenciais usadas pela indústria e produtores brasileiros são americanas. Soma-se isso ao fato de que, caso o Brasil taxe produtos dos EUA, Trump já sinalizou que poderia retaliar com tarifas ainda mais pesadas.

Outro ponto levado pelo setor privado nas reuniões é a necessidade de abrir canais de diálogo e enviar uma missão de autoridades a Washington para tratar diretamente do tema.

A nove dias da entrada em vigor da tarifa, a diplomacia brasileira ainda relata dificuldades para encontrar um canal de negociação com os Estados Unidos.

O setor privado, no entanto, já se mobiliza e deve começar, em breve, a enviar caravanas aos EUA para tratar diretamente com autoridades americanas, mesmo sem a presença do governo brasileiro.

Essa iniciativa já recebeu o aval de Alckmin, que vê nela uma oportunidade para abrir diálogo e exercer pressão interna nos Estados Unidos, já que, em alguns casos, os mercados são complementares.

Empresas dos EUA que trabalham com a logística de produtos brasileiros, por exemplo, podem ir à falência caso a tarifa entre em vigor.

Uma das primeiras missões deve ser organizada pelo setor de mineração, apontado como peça-chave nas negociações com o governo Trump.

O intuito do setor é conseguir algum tipo de tratamento especial para os minerais brasileiros no contexto das tarifas. O argumento na mesa de negociações será de que o setor mineral dos EUA e do Brasil são complementares.


Fonte: CNN

Foto: Marcelo Cargo/ Agência Brasil 

Ceará Mirim