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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Pesquisadores da UFRN investigam relação entre chikungunya e perda de memória

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão realizando uma pesquisa para avaliar se existe relação entre a chikungunya e a perda de memória nas pessoas com mais de 60 anos de idade. O estudo é realizado pelo Departamento de Infectologia da instituição. 

Os testes serão realizados ao longo do mês de dezembro e a expectativa é de até abril de 2020 os dados iniciais possam ser conhecidos. A depender do resultado, os pesquisadores poderão convocar novos voluntários. 

O Rio Grande do Norte foi um dos estados com maior prevalência de chikungunya, que afetou muitos idosos. E os profissionais da saúde perceberam que na fase aguda, houve manifestação de doenças graves no sistema neurológico, como meningite. Por isso a hipótese que ela tenha acelerado doenças alzheimer, ou até mesmo a perda de memória. Alguns pacientes idosos relataram perda da capacidade de concentração, de atenção, além de lapsos de memória. 

O estudo é coordenado pelos professores Kleber Luz e Katie Almondes.

Casos de Chikungunya subiram 364% no RN


O novo Boletim Epidemiológico, divulgado nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, reforça que os casos de Chikungunya aumentaram em 364%, comparando ao mesmo período de 2018.

Foram notificados no estado 14.755 casos suspeitos. Em 2018, na mesma data eram 3.428 suspeitas e 1.240 confirmações. As confirmações em 2019 subiram para 5.753, representando uma incidência de 424,11 casos por 100.000 habitantes, enquanto no ano passado a incidência ficou em 98,53 casos por 100.000 habitantes.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Cientistas alertam para risco de chikungunya em áreas de mata

O vírus da chikungunya pode sair das cidades para as matas brasileiras, tornando-se silvestre e impossibilitando a erradicação da doença no país. O alerta é de cientistas dos institutos Oswaldo Cruz e Pasteur, na França, e foi divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio. 

O processo é semelhante ao da febre amarela, doença de origem africana que se tornou endêmica no Brasil e, de tempos em tempos, espalha-se das matas para áreas urbanas.

Na pesquisa coordenada pela Fiocruz, os cientistas constataram que mosquitos silvestres, comuns na América do Sul, são capazes de transmitir o vírus da chikungunya entre três e sete dias, o que significa alto potencial de disseminação.

Hoje, tanto a chikungunya, também de origem africana, como a febre amarela são transmitidas no Brasil pelo mosquito Aedes aegypti. As duas doenças provocam febres e fortes dores pelo corpo.

Segundo o chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e coordenador do estudo, Ricardo Lourenço de Oliveira, o avanço para áreas silvestres torna o vírus mais difícil de ser enfrentado, podendo levar ao aumento no número de casos. “Esse cenário apresentaria um grave problema de saúde pública, uma vez que a infecção se tornaria mais difícil de controlar”, afirma. Nas florestas, o combate ao mosquito é impossível.

Para os cientistas, é necessário começar, o quanto antes, o monitoramento de regiões em áreas de mata.

terça-feira, 26 de março de 2019

Casos suspeitos de dengue no bairro Tirol chamam atenção das autoridades de saúde

Com o período chuvoso em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde tem fortalecido as ações de combate as arboviroses, em destaque para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Na capital potiguar, dois programas de reconhecimento nacional que mapeia toda a cidade semanalmente, estão sendo utilizados para identificar pontos de risco. 

O Vigiadengue realizou, no último sábado (23), uma coleta de sangue de um grupo de pessoas do Tirol que têm apresentado sintomas clássicos de dengue, zika ou chikungunya.

“Vamos ter a confirmação da enfermidade ainda esta semana. Mas, mesmo apenas com a suspeita, estamos fazendo um trabalho no local de mobilização da população, visitas de agentes nas residências, além de operações de UBV portátil e carro fumacê”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do CCZ Natal.

Em 2019, um total de 653 casos de arboviroses já ocorreram na capital potiguar.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Sesap confirma 375 casos de dengue no RN no primeiro trimestre de 2019

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o primeiro boletim epidemiológico de 2019. O documento mostra que foram notificados 1.677 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 375, o que representa uma incidência no período de 48,20 casos por 100.000 habitantes. 

Zika Vírus 
Com relação ao Zika vírus, foram registrados 28 casos. 

Chikungunya 
Chikungunya também teve registro: 158 casos suspeitos, sendo confirmados 21. 

Óbitos 
Quanto a óbitos provocados, foram notificados até o momento 05 óbitos em investigação para dengue.