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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Corpo da menina Ágatha, morta a tiro no Alemão, foi enterrado neste domingo

O corpo de Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, morta com um tiro nas costas dentro de uma kombi no Conjunto de Favelas do Alemão, foi enterrado na tarde deste domingo (22), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. 

O velório, restrito à família e amigos, ocorreu numa capela próxima ao cemitério sob clima de forte emoção. Durante o cortejo, amigos e familiares gritaram por Justiça e aplaudiram no momento em que Ágatha foi enterrada. 

Ágatha morreu na noite de sexta-feira (21). Ela estava dentro de uma kombi com o avô, quando foi baleada nas costas. Segundo os moradores, PMs atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o tiro atingiu a criança. Ela chegou a ser levada para a UPA do Alemão e transferida para hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. 

Em nota, a Polícia Civil informou que as armas dos PMs serão enviadas para perícia, bem como o projétil extraído do corpo da vítima, para confronto balístico. Eles confirmaram que parentes da menina, o motorista da kombi em que ela estava e outras testemunhas já foram ouvidas. 

Nesta segunda-feira (23) está previsto o depoimento dos PMs que participaram da ação no Complexo do Alemão. 

No decorrer desta semana, a Polícia Civil também irá definir uma data para reprodução simulada.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Senado aprova liberdade econômica, mas excluem trecho sobre trabalho aos domingos

O Senado aprovou nesta quarta-feira (21) a medida provisória conhecida como MP da liberdade econômica. Durante a votação desta quarta-feira, os senadores decidiram retirar da MP o trecho aprovado pela Câmara que permitia trabalho aos domingos e feriados. Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o tema será discutido posteriormente via projeto de lei. 

A CLT prevê que todo empregado tem assegurado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 

A proposta aprovada pela Câmara previa o descanso "preferencialmente aos domingos", abrindo mais espaço para a concessão do benefício em outros dias da semana. 

Quando o Senado muda um projeto enviado pela Câmara, a proposta é submetida a uma nova votação pelos deputados. 

No caso da MP da liberdade econômica, porém, os senadores consideraram o trecho sobre trabalho aos domingos como "matéria estranha". Com isso, o projeto seguirá para o presidente Jair Bolsonaro decidir se sanciona, veta parcialmente ou veta a íntegra da proposta.