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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ipea registra queda do desemprego no Brasil. Índice alcança 11,8% da população, menor percentual desde 2016

No trimestre encerrado em julho deste ano, o índice de desemprego no Brasil alcançou 11,8% da população economicamente ativa, segundo dados divulgados nesta quarta-feira(18) pelo Ipea.

No fim de agosto, o IBGE também registrou uma queda no desemprego pelo quarto mês consecutivo. A pesquisa mensal de emprego do IBGE foi uma das bases de dados utilizadas pelos pesquisadores do Ipea.

Trata-se do menor percentual de desempregados para o período desde 2016. Ao longo de 2019, a taxa já registrou um recuo de 0,9%. 




terça-feira, 28 de maio de 2019

Pesquisa mostra tendência de crescimento na participação do brasileiro no mercado de trabalho

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou o resultado de uma pesquisa que aponta resultados positivos no mercado de trabalho provocados por transformações tecnológicas e as mudanças previstas para o sistema previdenciário brasileiro. 

Segundo o estudo, haverá alteração nos padrões de participação no mercado de trabalho tanto para homens quanto para mulheres, e com base nas projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa estima que 73,3% da população brasileira estará no mercado de trabalho até 2030. 

Segundo o estudo, a população economicamente ativa – entre 17 e 70 anos – vem apresentando aumento constante desde a década de 90 em função do próprio crescimento populacional brasileiro. Os resultados indicam que o envelhecimento da população contribui para diminuir as taxas de participação da sociedade no mercado de trabalho. No entanto, o provável aumento da idade mínima de aposentadoria deve ampliar a presença de pessoas mais velhas no mercado, elevando a taxa geral de participação. 

A projeção da taxa dos homens mostra tendência ao declínio - em 2030 ela deve alcançar 82,7%. Mas a expectativa é de elevação no caso das mulheres – a presença feminina no mercado de trabalho deve chegar a 64,3% em 2030. 

A pesquisa indica que a participação feminina ainda é menor que a masculina por conta de fatores como a discriminação no mercado de trabalho e normas culturais, que estabelecem um papel para a mulher como a principal responsável pelos filhos e pelos trabalhos domésticos. Mesmo diante deste cenário, a taxa de participação feminina apresentou crescimento contínuo para as gerações nascidas a partir de meados dos anos 40, enquanto a taxa de participação masculina mostrou tendência de queda ao longo dos anos. 

As flutuações da economia influenciam a taxa geral de participação da população no mercado de trabalho. Os homens, porém, são menos afetados por fatores como aumento ou redução no nível de empregos e salários por conta da expansão ou retração da economia no país.