Mostrando postagens com marcador DESEMPREGO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DESEMPREGO. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ipea registra queda do desemprego no Brasil. Índice alcança 11,8% da população, menor percentual desde 2016

No trimestre encerrado em julho deste ano, o índice de desemprego no Brasil alcançou 11,8% da população economicamente ativa, segundo dados divulgados nesta quarta-feira(18) pelo Ipea.

No fim de agosto, o IBGE também registrou uma queda no desemprego pelo quarto mês consecutivo. A pesquisa mensal de emprego do IBGE foi uma das bases de dados utilizadas pelos pesquisadores do Ipea.

Trata-se do menor percentual de desempregados para o período desde 2016. Ao longo de 2019, a taxa já registrou um recuo de 0,9%. 




segunda-feira, 6 de maio de 2019

Empresas de tecnologia oferecem 5 mil vagas de empregos


Em um país com desemprego de 13%, sobram vagas na área de tecnologia. A abertura de empregos no setor é turbinada por várias frentes. Uma delas é a criação de novas empresas de tecnologia. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), apenas entre janeiro e abril deste ano, nada menos que 2 mil empresas foram fundadas nesse setor. Até dezembro, mais 3 mil podem começar a operar. 

Do lado dos negócios mais maduros, aponta a Brasscom, que reúne companhias de tecnologia da informação, a demanda de transformação digital em diversos negócios pode garantir que a receita do setor dobre até 2024, somando R$ 200 bilhões. Para chegar a essa cifra, as companhias vão precisar de 420 mil trabalhadores até 2024, segundo o presidente executivo da associação, Sérgio Paulo Gallindo. 

Mas, se há tanta gente procurando emprego, como se explica a dificuldade de unir trabalhadores ávidos por oportunidades às vagas disponíveis? Embora a demanda por profissionais de tecnologia deva ficar em torno de 70 mil pessoas ao ano entre 2019 e 2024, as universidade só formam 45 mil profissionais em áreas ligadas a TI por ano. “Desse total, a metade está em cursos como análise e desenvolvimento de sistemas, que estão defasados em relação ao que o mercado exige hoje”, diz. Ou seja: só um quarto da necessidade de profissionais da área é suprida pelo canal tradicional, que são as universidades. 

Como a escassez não será resolvida facilmente, empresas e entidades de classe tentam remendar o problema, relaxando critérios para a contratação, pelo menos no que diz respeito à formação universitária. “As empresas estão contratando pessoas que não são formadas em TI e dando um ‘banho de loja’ (treinamento intensivo)”, diz Amure Pinho, presidente da Abstartups. 

A gaúcha Warren, que foi até Sinop para encontrar um programador, já se adaptou aos novos tempos: “A pessoa formada em Ciência da Computação é ideal, mas temos programadores formados em Direito”, afirma André Gusmão, cofundador da empresa.