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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Manifestações contra contingenciamento de verbas na educação levaram estudantes e representantes de movimentos sociais às ruas nesta quinta (30)

104 Cidades brasileiras, em 21 estados e no Distrito Federal, registraram nesta quinta-feira (30) protestos em defesa da educação. 

Este é o segundo dia de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. Os atos seguiram pacíficos por toda a manhã, mas houve confusão no início da tarde em Brasília. Durante um princípio de tumulto entre policiais militares e manifestantes, a polícia usou spray de pimenta contra um grupo e um homem foi detido. 

No Rio Grande do Norte, foram registradas manifestações em várias cidades. Em Natal, o protesto começou por volta das 15h, no cruzamento entre as avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. Os manifestantes seguiram em passeata em direção ao bairro de Candelária, na Zona Sul, pela BR-101. 

No caminho, houve um conflito com partidários do presidente Jair Bolsonaro, em frente à sede do Partido Social Liberal (PSL). A Polícia Militar agiu e acabou a confusão. Um policial foi atingido por uma pedrada. 

Na cidade de Nova Cruz, estudantes secundaristas se juntaram em frente à sede do IFRN no município e depois ganharam as ruas da cidade, com cartazes contra os cortes na educação. 

Em Assu, na região Oeste, estudantes e professores também saíram em passeata com cartazes que faziam críticas aos cortes e também à reforma da previdência. 

Em Mossoró, os estudantes saíram em caminhada pelas ruas da cidade com faixas e cartazes.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Após bloqueio de recursos, UFRN suspende licitação do Hospital da Mulher

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) suspendeu o processo licitatório para a construção do Hospital da Mulher, que seria edificado na zona Norte de Natal. O valor da obra, de cerca de R$ 160 milhões, foi afetado pelo contingenciamento financeiro promovido pelo Ministério da Educação.

Segundo a UFRN, a licitação não chegou a ser aberta por causa do bloqueio de valores. O Ministério da Educação retirou R$ 48 milhões para despesas de custeio e outros R$ 12 milhões do orçamento de capital. Desta forma, o valor total do bloqueio – R$ 60 milhões – terminou por afetar a obra do Hospital da Mulher.

O projeto de construção da unidade hospitalar é planejado desde 2017. O terreno para instalação foi cedido, por meio de doação, pela Prefeitura de Natal. A assinatura do termo de cessão aconteceu em 12 de abril deste ano.

Antes da suspensão do processo licitatório, que não tem previsão para ser retomado, a previsão para a entrega do hospital seria de dois anos. O terreno fica localizado no bairro Potengi, na região Norte da capital, e possui 16.410 mil metros quadrados.