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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Detecção de casos de Aids no Rio Grande do Norte cresce 81,7%; índice é o maior do país


Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que o número de detecção de casos da Aids no Rio Grande do Norte cresceu 81,7% entre 2008 e 2018. É o maior incremento no país. Segundo o levantamento, foram 20,9 detecções a cada 100 mil habitantes no ano passado; Em 2008 este índice era de 11,5 casos.

Os dados foram divulgados na última sexta-feira (29). A média potiguar está acima da nacional, que é de 17,8 casos a cada 100 mil pessoas. Segundo o boletim, o Rio Grande do Norte teve aumento de 45,8% no coeficiente de mortalidade padronizado da Aids entre 2008 e 2018. O índice passou de 2,4 por 100 mil habitantes para 3,5. Foi o maior aumento da região Nordeste. A nível nacional, ficou apenas atrás do Acre, que aumentou 100%.


De 2007 a junho de 2019 foram notificados 2.696 casos de HIV no Rio Grande do Norte segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. Na região Nordeste, Piauí (1.898), Sergipe (2.071) e Paraíba (2.439) tiveram menos registros que o RN.
Em nota, a Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) disse que não faz campanhas e que o papel do estado é apoiar as ações dos municípios e ajudar, por exemplo, em capacitações.

A Sesap informou que 7.492 pacientes realizam tratamento para HIV/Aids em 14 Serviços de Assistência Especializada (SAE) existentes em Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Santa Cruz, São Paulo do Potengi, Caicó, Mossoró e Pau-dos-Ferros.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Projeto isenta pacientes com HIV, câncer e outras doenças de pagar IPTU em Natal

Portadores de algumas patologias graves poderão ter isenção de IPTU. O Projeto de Lei Complementar 09/2018, de autoria da vereadora Nina Souza, foi aprovado por unanimidade em segunda discussão no Plenário da Câmara Municipal de Natal, na tarde desta quarta-feira(18). Pelo texto, proprietários de imóveis na capital potiguar, acometidos por doenças como HIV, câncer, nefropatias graves, paralisia irreversível, ou que tenham em sua família cônjuge ou filho diagnosticado com uma dessas doenças residindo no imóvel, estarão isentas do pagamento do imposto.

O direito será concedido aos cidadãos com renda familiar inferior a dois salários mínimos, no período em que estiverem acometidos pela enfermidade. Em caso de morte ou ao cessar a necessidade, a isenção é revogada. Para virar lei, o projeto ainda depende de sanção do Executivo.