Rogério Marinho celebra prisões da operação do INSS e diz que “corrupção voltou com o PT”

Nesta quinta-feira (13), o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Congresso Nacional, afirmou que “hoje é um dia para festejar”, em referência aos desdobramentos da operação Sem Desconto, que levou à prisão do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. A declaração foi feita durante reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em Brasília.

De acordo com Marinho, a detenção de Stefanutto reforça a relevância dos trabalhos da comissão. Ele disse que o colegiado enfrenta resistência do governo federal e criticou a ausência de apoio da base governista na criação da CPMI.

“Isso demonstra a importância desta comissão. Apesar de toda a desconfiança, até mesmo o governo fez esforços intensos contra a sua criação. É bom destacar que, exceto o senador Contarato, nenhum parlamentar governista assinou o pedido de instalação”, afirmou o senador potiguar.

“Corrupção se intensificou com o retorno do PT”, diz Marinho

Durante a reunião, o senador afirmou que as práticas de corrupção “voltaram a se intensificar com a volta do PT ao poder”.

“Desde 2023, houve um aumento nas práticas corruptas. Quando voltaram ao governo, a corrupção se intensificou”, declarou.

Marinho listou nomes de investigados na operação, citando prisões, fugas e monitoramentos determinados pela Justiça. “Hoje, tivemos a prisão do senhor André, do senhor Estefanuto, além da fuga do senhor Vigílio, que escapou do cárcere, e a monitorização do senhor Oliveira, assim como vários outros membros de associações e identidades envolvidos no desvio”, afirmou.

Oposição critica governo e fala em “proteção institucional”

O líder da oposição também acusou o governo de tentar “blindar investigados” e impedir o avanço das investigações. “Esta CPMI foi cercada de várias maneiras para travar o progresso dos trabalhos. Estamos testemunhando aqui a proteção que o governo tenta implementar a cada encontro”, declarou.

Marinho citou as investigações que envolvem servidores e representantes de associações suspeitos de desvios de recursos em consignados e descontos irregulares em benefícios previdenciários. Para ele, “as provas do crime estão em todos os lugares”.

O senador destacou ainda que a oposição tem defendido o fim definitivo dos descontos associativos, considerados uma das origens das fraudes apuradas pela CPMI. Segundo ele, “nenhum parlamentar do PT assinou o pedido de urgência” votado no Senado sobre o tema.

Fonte: Bnews Natal

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado