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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Situação segue tensa na Venezuela e Guaidó reaparece para convocar greve geral


O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reapareceu nessa quarta-feira (1º), convocando a população a um levante cívico-militar contra o presidente Nicolás Maduro. Em uma manifestação em Caracas, pediu que seus apoiadores mantivessem a pressão sobre o regime chavista, representado por Maduro, com novas marchas pelas ruas.

Guaidó redobrou sua campanha para pôr fim ao que chama de “usurpação”. Ele participou de uma manifestação em Caracas e discursou para seus apoiadores. “Na Venezuela, a única forma de haver um golpe de Estado é me prendendo. Pelo contrário, hoje são os valentes militares e civis que dão um passo adiante e estão com a nossa Constituição”, disse à população.
Pelo Twitter, Guaidó chamou os venezuelanos para uma greve geral e afirmou que os funcionários públicos do país também o apoiam.

Maduro fala à população

O presidente da Venezuela também foi a público e fez um pronunciamento, transmitido pela televisão oficial do governo. Ele negou ter ordenado que o blindado avançasse contra manifestantes. Maduro voltou a acusar os Estados Unidos de planejarem um golpe de Estado contra ele e deu um recado a Guaidó, dizendo que só se chega à presidência pelo processo eleitoral. “O povo põe, o povo tira”, ressaltou.

Apoio militar a Guaidó

Apesar do opositor anunciar o apoio das Forças Armadas, ainda não se sabe quantos militares do alto escalão abandonaram Maduro. O núcleo militar do governo brasileiro, que apoia Guaidó, informou não saber a dimensão do apoio militar ao opositor do chavista.
Agência Brasil

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Clima tenso e confronto na fronteira do Brasil com Venezuela

Militares da Guarda Nacional Bolivariana e imigrantes venezuelanos que estão em território brasileiro voltaram a entrar em confronto no início da tarde deste domingo na fronteira entre os dois países em Pacaraima, Roraima. A confusão começou depois que um grupo de manifestantes insultou militares e queimou uma foto do ex-presidente Hugo Chávez. Os guardas responderam avançando sobre eles com veículos blindados, lançando bombas de gás lacrimogêneo e atirando com bala de borracha. Os manifestantes então atiraram pedras e devolveram as bombas de gás que conseguiram pegar no chão. 

Após os confrontos, a força-tarefa do comando do Exército que está no local decidiu montar um cordão de isolamento do lado brasileiro da fronteira, com membros da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e da Força Nacional. 

Bombas caíram em território brasileiro, e o coordenador operacional adjunto da força-tarefa criada na semana passada pelo governo brasileiro para enviar ajuda à Venezuela, o coronel Georges Feres Canaã, foi até a fronteira. Ele pediu aos manifestantes que não devolvessem as bombas de volta, e quase foi atingido por uma delas. 

O grupo de manifestantes venezuelanos é acompanhado por deputados opositores que estão na região. Luis Silva, deputado da Assembleia Nacional pela Ação Democrática, voltou a pedir mais ajuda do governo Bolsonaro. 

Segundo ele, a ajuda humanitária que chegou na fronteira teve que ser protegida pelo Exército brasileiro, depois que alimentos e medicamentos que entraram no país foram queimados em Táchira por funcionários do Exército venezuelano.