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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Estado ainda não tem solução para descarte de óleo retirado das praias potiguares

Pelo menos 21 praias do litoral potiguar ainda têm presença de manchas de óleo, segundo levantamento feito pelo Idema. A situação no estado está controlada, porque o óleo que ainda está nas praias é espalhado de forma espaçada, com pequenas manchas, que têm de um a dois centímetros. Mas o estado ainda não tem uma solução concreta para o descarte do óleo recolhido pelas prefeituras. 

A orientação, por enquanto, é que as prefeituras devem coletar esse material e armazenar de forma segura. 

Em Tibau do Sul, por exemplo, município onde está a praia da Pipa, 2,5 toneladas de óleo foram tiradas do litoral e estão armazenadas numa garagem da Prefeitura. 

O trabalho para recolher e dar a destinação correta ao óleo será integrado pelos municípios, estado e união. 

O Governo do estado também informou que está atuando na proteção aos animais afetados pelo óleo, através da UERN. 

Foi montada uma equipe com 25 pessoas que se revezam 24 horas. O grupo resgata, descontamina e reabilita cetáceos e avalia a contaminação de áreas de habitat.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Idema busca alternativas para limpeza e destinação de manchas de óleo em praias do RN

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado identificou que as prefeituras do Rio Grande do Norte enfrentam dificuldades para limpar as praias e dar a destinação correta às manchas de óleo que surgiram no litoral Além de orientar o recolhimento, o Idema está buscando alternativas para o descarte correto do petróleo cru. 

Nesta quarta-feira (9), será realizada uma reunião com 11 prefeituras e órgãos federais para discutir soluções de limpeza das praias. Os municípios alegam que não têm condições de realizar o trabalho, por falta de recursos. 

Duas possibilidades em análise são a queima ou o uso do material no processo de produção de asfalto no estado. De acordo com levantamento mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo menos 43 trechos de praias potiguares foram atingidos pelas manchas de óleo. O estado tem o maior número de áreas afetadas, entre todos as unidades federativas do Nordeste. 

O Idema ainda alerta que o manuseio do produto tóxico pode ser perigoso e representa um problema de saúde pública. 

Em todo o país, já são 132 locais atingidos por manchas de óleo, no litoral do Nordeste. 

A Polícia Federal está investigando o caso.


Mais uma tartaruga é intoxicada por manchas de óleo no litoral do RN; animal foi encontrado em Baía Formosa

O animal da espécie tartaruga verde estava vivo e foi recolhido por biólogos do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da UERN, porém não resistiu à intoxicação e morreu. A tartaruga foi encontrada na Praia de Sagi, no município de Baía Formosa, ontem (8). Essa é a quarta tartaruga atingida pelo óleo nas praias do RN. 

A primeira foi achada por um agente de turismo, no dia 10 de setembro, em Jacumã, litoral Norte. Ele e um amigo usaram pedaços de madeira para remover as manchas que estavam cobrindo a tartaruga. Após limpar o animal, trabalho que demorou quase uma hora, a devolveram ao mar. Outras duas estavam na Redinha. Uma foi encontrada morta, no dia 21 de setembro, e a outra com vida, dois dias depois. 

O animal encontrado ontem foi submetido a uma avaliação clínica, já que estava “completamente coberto” pelo óleo e apresentava “elevado nível” de estresse e dificuldade de respiração. Apesar de todo cuidado recebido, a tartaruga não resistiu à intoxicação e morreu.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ministro do Meio Ambiente diz que ‘Brasil fará discurso de esclarecimento e oportunidades’

Ricardo Salles, afirmou que o Brasil quer transmitir para a comunidade internacional um esclarecimento sobre o que de fato está acontecendo no território brasileiro na questão ambiental – em especial na Amazônia – e exaltar as oportunidades de investimento no País. 

Ele está nos Estados Unidos desde quinta-feira, onde tem se reunido com investidores e autoridades locais. 

A presença do ministro coincide com a greve do clima, que mobilizou milhões de jovens em 130 países na sexta. Hoje o tema será debate da cúpula global de mudanças climáticas e, amanhã (24) na Assembleia-Geral das Nações Unidas, onde o presidente Jair Bolsonaro discursará. Ocasiões, nas quais o governo brasileiro vai procurar rebater as críticas que têm recebido. 

O ministro disse ainda que é preciso mostrar o potencial de investimentos ambientais no País, em áreas como créditos de carbono e pagamentos por serviços ambientais. 

Sobre recursos externos ou uma cooperação internacional, Salles afirmou que sim, o Brasil receberia e, inclusive, tratou do tema em reunião com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. 

“Mas tem um ponto: o Brasil não abre mão de escolher como usar os recursos recebidos. Nenhum estrangeiro vai dizer qual política pública nós temos que adotar”, afirmou.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Ministro do Meio Ambiente diz que ajuda do G7 à Amazônia é bem-vinda

Ricardo Salles afirmou que a ajuda prometida pelo G7 aos países afetados pelos incêndios na região amazônica será bem-vinda. Mas ressaltou que os recursos serão utilizados segundo critérios estipulados pelo Brasil. 

“Quem vai decidir como usar recursos para o Brasil é o povo brasileiro e o governo brasileiro. De qualquer forma, a ajuda é sempre bem-vinda”, disse em evento promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo. 

O ministro Ricardo Salles lembrou ainda de uma fatura do Protocolo de Quioto cobrando que os países desenvolvidos devem o pagamento de US$ 2,5 bilhões referentes ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). “Queria lembrar que, desde 2005, o Brasil tem cerca de 250 milhões de toneladas de gás carbônico MDL, mecanismo de desenvolvimento limpo, para receber. Isso gera mais ou menos uma receita de US$ 2,5 bilhões”, destacou.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Governo Federal usa reserva de emergência para evitar novo contingenciamento em ministérios

A equipe econômica usou parte de uma reserva de emergência criada no fim de março para evitar um novo contingenciamento no Orçamento. Segundo o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado nesta quarta-feira, 22, pelo Ministério da Economia, o governo decidiu usar R$ 1,64 bilhão da reserva para recompor as verbas dos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente (MMA).

O MEC receberá R$ 1,588 bilhão. O MMA, R$ 56,6 milhões. O governo decidiu queimar ainda R$ 2,167 bilhões da reserva para evitar contingenciamentos adicionais em outros órgãos do Executivo.

Com a medida, a reserva de emergência foi reduzida para R$ 1,562 bilhão. Essa será a gordura que o governo terá para evitar um contingenciamento adicional no Orçamento no próximo relatório, no fim de julho.

Originalmente, o governo teria de cortar R$ 2,181 bilhões do Orçamento por causa da revisão para baixo do crescimento da economia. Ao queimar as reservas, no entanto, o governo evitou o bloqueio no Poder Executivo. 

Enviado a cada dois meses ao Congresso Nacional, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas orienta a execução do Orçamento Geral da União com base na revisão dos parâmetros econômicos e das receitas da União. Caso as receitas caiam, o governo tem de fazer novos bloqueios para cumprir a meta de déficit primário – resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública – de R$ 139 bilhões para este ano.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Instituições promovem ação de limpeza nos Parrachos e Praia de Pirangi


O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), em parceria com grupos de escoteiros, coordenará uma ação voluntária de limpeza na Praia de Pirangi do Norte e nos Parrachos de Pirangi, em Parnamirim, no próximo sábado (23). 

A atividade também faz parte do calendário da Semana da Água e vai envolver os escoteiros dos Grupso Universitário (GEU 31º/RN - UFRN), Candelária (44º GECAN) e Henrique Castriciano (52º/RN).

As equipes da ação recolherão o lixo depositado na faixa de areia da praia, abordarão a população com objetivo de sensibilizar a comunidade a respeito da importância da sustentabilidade ambiental e sobre os prejuízos causados ao meio ambiente pelo descarte irregular de resíduos na área Costeira.

Em seguida, os voluntários irão aos Parrachos em embarcações para realizar a limpeza do mar. Eles farão mergulhos e também vão interagir com turistas que visitam os Parrachos, informando sobre os cuidados que devem ser tomados no uso do ambiente recifal.

Segundo a assessora técnica do Idema, Ana Marcelino, a iniciativa servirá para integrar a sociedade civil com instituições comprometidas com o meio ambiente.