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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

STF encerra 1º dia de julgamento sobre prisão em segunda instância e pauta volta na próxima quarta-feira


O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o primeiro dia do julgamento sobre a validade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão em segunda instância, depois de ouvir as manifestações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos partidos PCdoB e pelo antigo PEN, atual Patriota, que também entraram com as ações para anular as prisões. Os votos dos 11 ministros, além da manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), serão proferidos na sessão de quarta-feira (23). 

Durante as sustentações, o advogado Juliano Breda, representante da OAB, reafirmou que a entidade pede o respeito à Constituição. Segundo Breda, o propósito dos constituintes foi impedir o cumprimento da pena antes do fim de todos os recursos. 


"O entendimento da OAB é no sentido da reafirmação da Constituição da República. É no sentido da reafirmação da independência e da liberdade do Poder Legislativo. Entende a OAB que em nome da força normativa da Constituição, em nome da afirmação histórica das garantias constitucionais, a ação declaratória deve ser julgada procedente", defendeu Breda. 

O advogado José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça e representante do PCdoB, afirmou que o texto constitucional é claro ao definir que trânsito em julgado significa uma decisão irrecorrível. 

"Podemos discordar da Constituição, podemos dizer que ela é retrógrada, que é atrasada, mas é essa Constituição que juramos defender. Essa Constituição cidadã que nos garante o Estado de Direito. Por isso, há que se respeitar a Constituição", disse. 

O partido Patriota mudou seu entendimento. De acordo com o advogado Heracles Marconi Goes Silva, a Corte deve dar uma "decisão satisfatória à sociedade". 

Ao encerrar a sessão, o presidente do STF, ministro DiasToffoli, informou que os posicionamentos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU), inicialmente previstos para ontem, ficarão para a próxima quarta-feira (23). Na semana que vem, o relator também deve dar seu voto.


quinta-feira, 21 de março de 2019

Júlio César comenta união de Marconi e Ronaldo: “não concordamos com esse tipo de politicagem de negociata"


A notícia do Blog sobre a aproximação do prefeito Marconi Barreto com o presidente da Câmara, Ronaldo Venâncio, provocou grande repercussão no município de Ceará Mirim. E reação da classe política local. O advogado Júlio César, um dos maiores adversários do prefeito, criticou a possível nova união.

Blog: Como fica seu grupo na Câmara depois dessa nova configuração?

JC: Aguardando os desdobramentos. Até agora ninguém do nosso grupo se posicionou que participaria dessa vergonha pública. Caso  algum membro do PSD resolva participar do Governo, vamos reunir o partido e tomar providencias. Nós reiteramos nossa posição de oposição ao Governo Marconi Barreto.

Até porque não concordamos com esse tipo de politicagem de negociata. O acordo entre Marconi e Ronaldo, caso se confirme, não possui qualquer tipo de ideologia política ou interesse público.

Se trata de interesse pessoal dos dois. Até bem pouco tempo ambos se detonavam nas ruas, nas rádios, em todo canto. Se fosse um acordo para trazer algum tipo de benefício para o Município até que teria uma justificativa. Mas não me parece ser o caso.

O povo já está se manifestando nas ruas. Desgaste grande tanto para o Prefeito como para o Presidente da Câmara.

Acho que alguns não irão ou vão recuar disso tudo. Nosso grupo, graças a Deus, só tem crescido junto ao povo que é o principal. Hoje mesmo recebi alguns apoios de pessoas que apoiavam Marconi e hoje não apoiam mais.

Blog: E numa possível eleição na Câmara? Seu grupo ainda apoiaria Ronaldo?

JC: A matemática é uma ciência exata. Para alguém entrar tem que outro sair.  Se depender do nosso entendimento, nesse novo contexto, de maneira alguma. A orientação do PSD é de oposição ao Governo Marconi.
Então, não seria bom para o partido apoiar alguém que esteja dando apoio ao Prefeito, no caso da eleição da Câmara.

Até porque, a grande maioria da população, rejeita o Governo Marconi, que depois de dois anos e alguns meses não disse ainda para que veio.

Nossa cidade está passando por muitas dificuldades e o povo está sentindo na pele o que é ter um gestor que não entende nada de administração pública.