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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Partidos já se articulam para recrutar deputados do PSL

O Podemos já negocia a filiação de cinco deputados federais do PSL. A deputada Alê Silva (PSL-MG) confirmou que fará a mudança para o Podemos e alegará, como justificativa, as ameaças de morte que teria sofrido após revelar detalhes do suposto esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais.

Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), são outros polos de atração para quem debandar da sigla do presidente da República.

Em São Paulo, o PSDB, que já levou o deputado Alexandre Frota, pode repetir o movimento com a deputada Joice Hasselmann, que pretende deixar o PSL se não tiver legenda para ser candidata a prefeita. O governador João Doria vem trocando farpas com Bolsonaro nos últimos meses. Na sexta-feira, os dois estiveram juntos num evento de formação de sargentos da PM de São Paulo. Doria foi vaiado por apoiadores do presidente ao ter seu nome anunciado.

No mesmo evento, o senador Major Olímpio (PSL-SP) acusou o grupo mais ligado a Bolsonaro de conspirar contra o PSL.

“Ficou mais que notório que quem estava por trás era um ex-ministro do TSE (Admar Gonzaga) e uma advogada espertalhona, Karina Kufa. Trabalhando nos bastidores. Infelizmente com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, que promoveu tudo”, apontou, dizendo que gostaria de ver o senador Flávio Bolsonaro fora do partido.

Eduardo Bolsonaro rebateu o senador, dizendo que “roupa suja se lava em casa” e que o PSL deveria discutir os assuntos internamente.

No Rio, Witzel está disposto a abrir as portas do PSC para insatisfeitos no PSL. Os deputados estaduais Rodrigo Amorim e Gil Viana são os mais próximos ao governador no PSL.

Há um mês, quando a maioria da bancada do PSL na Alerj se recusou a cumprir a ordem de Flávio Bolsonaro de deixar o governo Witzel, o governador falou sobre o interesse de receber no PSC eventuais dissidentes do bolsonarismo.

Pelo menos 18 dos 53 deputados do PSL estariam na iminência de deixar o partido - dar um jeito de evitar perder o mandato por infidelidade partidária.

Em se confirmando, encolheria de 53 para 35 deputados.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Bolsonaro viaja hoje para os EUA e participará de jantar com Trump

A comitiva do presidente partirá de Brasília agora por volta das 7h desta segunda-feira, 23. Bolsonaro deve discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU amanhã e retorna ao Brasil na próxima quarta-feira, 25.

O presidente da República disse que participará de jantar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

Sobre seu discurso na ONU, Bolsonaro afirmou que não responderá, a fundos de investidores que pediram em carta “ação urgente” para conter os “incêndios devastadores” na Amazônia. “Não vamos fulanizar nem apontar o dedo para nenhum chefe de Estado”, acrescentou.

O presidente voltou a dizer que, em gestões passadas, terras no Brasil eram demarcadas quando um governante voltava de eventos internacionais. Segundo Bolsonaro, a pressão internacional visa minar o agronegócio e derrubar a economia do País.

O presidente não quis falar sobre a situação de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, alvo de operação da Polícia Federal realizada na quinta-feira, 19.

Comitiva
O presidente viajará com alguns dos ministros mais próximos. Entre eles, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também integrará a comitiva, além do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e cotado para assumir a embaixada do Brasil em Washington. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) também estará na viagem.