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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Alcolumbre deve assumir Presidência durante viagens de Bolsonaro, Mourão e Maia

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve assumir a Presidência da República desta quarta-feira, 23, a sexta-feira, 25. A passagem pelo cargo deve ocorrer por uma combinação de viagens de autoridades que estão na linha de sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

O próprio Bolsonaro está em viagem até o próximo dia 31 à Ásia e ao Oriente Médio. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, estará no Peru de 23 a 25, para assinar acordo sobre embarcação com a Marinha daquele país, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), cumprirá agendas na Inglaterra e Irlanda. 

Antes de assumir a Presidência, Alcolumbre deve colocar em pauta a votação no Senado do segundo turno da reforma da Previdência. Segundo Mourão, a expectativa do governo é votar o texto nesta terça-feira, 22.

Cinco deputados vão ao STF para proibir PSL de suspendê-los das atividades partidárias

Os autores do pedido são: Alê Silva (MG); Bibo Nunes (RS); Carla Zambelli (SP); Carlos Jordy (RJ); e Filipe Barros (PR). O documento é assinado pelo advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Na semana passada, o comando do PSL decidiu suspender esses cinco parlamentares em meio ao embate entre o grupo ligado ao presidente Jair Bolsonaro e a ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar. 

Nesta segunda, porém, a assessoria de Luciano Bivar informou que a suspensão dos cinco deputados está "em processamento". 

A suspensão das atividades partidárias consiste, por exemplo, na retirada do parlamentar de comissões temáticas e na proibição de o deputado falar em nome do partido. 

Os cinco deputados que apresentaram o pedido ao STF são da ala ligada ao presidente da República e assinaram a lista para que o deputado Eduardo Bolsnaro (PSL-SP) assumisse a liderança do PSL no lugar do deputado Delegado Waldir (PSL-GO), ligado a Bivar. 

O caso deverá ser analisado pelo ministro Luiz Edson Fachin. 

No pedido enviado ao Supremo, os deputados afirmam que não receberam notificação formal de instauração de procedimento disciplinar nem aplicação de penalidade. 

O mandado de segurança afirma ainda que os parlamentares foram "sumariamente suspensos" sem prazo determinado e em "manifesta inobservância" das normas.

Eduardo Bolsonaro assume liderança do PSL e destitui 12 vice-líderes ligados a Bivar na Câmara

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, recebeu o apoio de 28 dos 53 parlamentares da legenda para assumir a liderança do partido na Câmara. E em seu primeiro ato determinou o desligamento de todos os 12 vice-líderes do partido na Casa.

O ofício comunicando a destituição dos vice-líderes foi recebido pela Secretaria-Geral da Mesa por volta das 16h20.

Perderam o cargo de vice-líderes os seguintes deputados:

Felício Laterça (PSL-RJ);
Nicoletti (PSL-RR);
Daniel Silveira (PSL-RJ);
Heitor Freire (PSL-CE);
Julian Lemos (PSL-PB);
Júnior Bozzella (PSL-SP);
Coronel Tadeu (PSL-SP);
Nelson Barbudo (PSL-MT);
Charlles Evangelista (PSL-MG);
Professora Dayane Pimentel (PSL-BA);
Nereu Crispim (PSL-RS);
Joice Hasselmann (PSL-SP).

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

E as trapalhadas em Brasília continuam... Carlos Bolsonaro tenta emparedar STF, toma dura, apaga tuíte e sai do armário como autor das postagens do pai

Após tomar uma dura do pai, o vereador no RJ, Carlos Bolsonaro, apagou a mensagem e pediu desculpas assumindo a postagem. 

“Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente. Me desculpem a todos!”, escreveu. 

“A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa”. 

O caso ganhou as redes sociais e o print da primeira postagem continuou circulando. Mais uma intervenção dos filhos do presidente que provoca mal estar.

Joice Hasselmann diz que sequer foi comunicada pelo Governo da destituição

A deputada federal disse que esperava mais “respeito e gratidão” do presidente e que o gabinete da Presidência da República se tornou “instrumento de coação” no episódio da guerra de listas para destituir o líder do PSL na Câmara. 

“Claro que não falou comigo, é o estilo Bolsonaro de ser, fiquei sabendo pela imprensa. Todos os líderes de partidos da Câmara e Senado estão me ligando, prestando solidariedade, mas meu couro é duro, nada me magoa ou me chateia. Eu já esperava isso porque não concordei com o modus operandi que aquela lista para colocar o Eduardo como líder estava sendo construída”, disse Joice. 

Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (GO), a troca não foi retaliação, já que a liderança é um cargo de confiança do presidente.


Waldir fica, na marra, mas Bolsonaro destitui Joice Hasselmann da liderança do governo no Congresso

O presidente Jair Bolsonaro resolveu retirar a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso e o substituto no cargo é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), até ontem vice-líder do governo no Senado. 

A situação de Joice ficou insustentável no governo após a deputada assinar a lista de apoio à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara, contrariando o que queria Bolsonaro, que articulou para que o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), assumisse o lugar.

Líder do PSL na Câmara diz que vai implodir o presidente, mas depois recua

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), afirmou durante uma reunião interna da ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE), que iria “implodir” o presidente Jair Bolsonaro. O áudio do encontro foi gravado escondido, pelo deputado federal Daniel Silveira PSL/RJ) que agiu como infiltrado no grupo, ação combinada com o deputado Eduardo Bolsonaro. 

Na gravação feita por Daniel Silveira o mesmo que quebrou a placa com o nome de Mariele Franco, durante as eleições de 2018, o líder do PSL afirmou: “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Não tem conversa. Eu implodo ele. Eu sou o cara mais fiel. Acabou, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”, afirmou Waldir. Logo em seguida, alguém não identificado o alerta: “Cuidado com isso, Waldir.” 

Na reunião, ocorrida no fim da tarde no gabinete da liderança do PSL na Câmara, deputados relataram que estavam sendo pressionados por Bolsonaro a assinar uma lista para destituir Waldir e apoiar o nome de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder da bancada. 
Dois parlamentares relataram ter recebido os pedidos em reunião com o próprio presidente no Palácio do Planalto. “Os meninos chegaram lá e o presidente disse: ‘Assina se não é meu inimigo’”. “Eu não consegui não assinar”, respondeu o deputado Luiz Lima (PSL-RJ). O deputado Loester Trutis (PSL-MS) também diz ter sido pressionado. 

Bolsonaro foi gravado por alguns parlamentares solicitando apoio ao nome do filho. Ontem, 17, o presidente afirmou considerar uma “desonestidade” a divulgação da conversa e sugeriu ter sido “grampeado”. “Eu não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade”, afirmou. “Eu falei com alguns parlamentares. Me gravaram? Deram uma de jornalista? Eu converso com os deputados.” 

Já a gravação feita pelo deputado Daniel Silveira na reunião da bancada do PSL foi admitida por ele próprio. O parlamentar justificou que fez isso para “blindar” Bolsonaro na guerra declarada contra o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE). “Era uma estratégia pensada. Eu, Carlos Jordy (PSL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF). Todo o grupo do Jair para gente poder blindar o presidente”, afirmou Silveira. 

Lá, eles iniciaram o plano de se infiltrar no grupo de parlamentares ligados a Bivar. “bolsonaristas” e “bivaristas” travam uma disputa dentro do partido. E na guerra pela liderança na Câmara, os aliados de Bivar venceram a batalha e conseguiram manter Waldir no posto, enquanto a ala ligada ao presidente perdeu a indicação de Eduardo Bolsonaro como líder. 

O líder Waldir chamou de “Judas” o deputado Daniel Silveira, que o gravou a fala dele para levar ao presidente. 

Ele disse que vai avaliar se houve quebra de decoro por parte de Silveira. 

Sobre sua fala em relação ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado delegado Waldir baixou o tom e negou que tenha alguma carta na manga para "implodir" o presidente. "Nada. É uma fala de emoção".

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Partidos já se articulam para recrutar deputados do PSL

O Podemos já negocia a filiação de cinco deputados federais do PSL. A deputada Alê Silva (PSL-MG) confirmou que fará a mudança para o Podemos e alegará, como justificativa, as ameaças de morte que teria sofrido após revelar detalhes do suposto esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais.

Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), são outros polos de atração para quem debandar da sigla do presidente da República.

Em São Paulo, o PSDB, que já levou o deputado Alexandre Frota, pode repetir o movimento com a deputada Joice Hasselmann, que pretende deixar o PSL se não tiver legenda para ser candidata a prefeita. O governador João Doria vem trocando farpas com Bolsonaro nos últimos meses. Na sexta-feira, os dois estiveram juntos num evento de formação de sargentos da PM de São Paulo. Doria foi vaiado por apoiadores do presidente ao ter seu nome anunciado.

No mesmo evento, o senador Major Olímpio (PSL-SP) acusou o grupo mais ligado a Bolsonaro de conspirar contra o PSL.

“Ficou mais que notório que quem estava por trás era um ex-ministro do TSE (Admar Gonzaga) e uma advogada espertalhona, Karina Kufa. Trabalhando nos bastidores. Infelizmente com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, que promoveu tudo”, apontou, dizendo que gostaria de ver o senador Flávio Bolsonaro fora do partido.

Eduardo Bolsonaro rebateu o senador, dizendo que “roupa suja se lava em casa” e que o PSL deveria discutir os assuntos internamente.

No Rio, Witzel está disposto a abrir as portas do PSC para insatisfeitos no PSL. Os deputados estaduais Rodrigo Amorim e Gil Viana são os mais próximos ao governador no PSL.

Há um mês, quando a maioria da bancada do PSL na Alerj se recusou a cumprir a ordem de Flávio Bolsonaro de deixar o governo Witzel, o governador falou sobre o interesse de receber no PSC eventuais dissidentes do bolsonarismo.

Pelo menos 18 dos 53 deputados do PSL estariam na iminência de deixar o partido - dar um jeito de evitar perder o mandato por infidelidade partidária.

Em se confirmando, encolheria de 53 para 35 deputados.

Bivar discorda e fala em 'maldição do dinheiro'

O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), diz que aceita a ideia de auditoria externa nas contas do partido, requisitada pelos advogados do presidente, e vai encontrar uma "empresa de grife" para o trabalho.

Mas o pernambucano diz ficar constrangido com a crise que se instaurou no partido e afirmou que a "maldição do dinheiro" chegou à sigla. Após eleger mais de 50 deputados, o PSL recebe R$ 8 mihões mensais em fundo partidário.

— Eu fico muito constrangido, porque tudo que eu não queria na vida era ter alguma contenda. Eu já tive muito problema na vida pela maldição do dinheiro. E eu nunca imaginei que chegasse no partido essa maldição. Sinto saudades da época que a gente era um partido (pequeno) que professava nossos ideais.

Clima quente em Brasília: Carlos Bolsonaro e Major Olimpio trocam insultos nas redes sociais

Neste domingo, 13, o senador Major Olimpio, líder do PSL no Senado, e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), trocaram mensagens críticas via Twitter. 

Carlos escreveu que o Major era um "bobo da corte" que "diz absurdos". "Conheço sua laia, canalha", afirmou o vereador, sugerindo que Major Olimpio seria ingrato por ter apoiado Márcio França (PSB-SP) na corrida para o governo de São Paulo e posteriormente ter procurado o governador João Doria (PSDB-SP), que venceu a disputa. 

Major Olímpio, por sua vez, declarou que o Carlos Bolsonaro ofende quem deseja ajudar o presidente Bolsonaro. "Vá ser vereador no Rio de Janeiro que sua ausência ajudará muito o Brasil", afirmou, também em sua conta oficial no Twitter. "Não vou permitir molecagem comigo e assistir calado os 'príncipes' prejudicando o governo do pai", completou, classificando as postagens de Carlos como "baixaria" e "desespero". 

O PSL vive momentos de intensa ebulição. Na última quarta-feira, 9, foi divulgada uma carta em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, por membros do PSL. Mas nesse sábado, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) chamou a carta dos parlamentares do PSL de "coisa idiota", no twitter. "A cartinha foi feita por um grupelho que se juntou e sequer comunicou o partido como um todo. Foi uma malandragem, uma armadilha", declarou a parlamentar, que também é líder do governo no Congresso Nacional. Joice não está entre os signatários do documento. 

A declaração da líder do Governo provocou reações dentro do PSL neste domingo. Os deputados federais Filipe Barros (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) divulgaram vídeo no qual chamam Joice Hasselmann (PSL-SP) de desinformada, com uma fala repleta de "artifícios utilizados pela esquerda".

quinta-feira, 28 de março de 2019

Mourão vê 'ruído na comunicação' e diz que Maia é 'imprescindível'

Atuando como bombeiro e demonstrando mais equilíbrio, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira (27) que há "ruído na comunicação" entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Acrescentou, ainda, que Maia é "imprescindível".

"Acho que houve algum ruído na comunicação entre os dois. Julgo que o deputado Rodrigo Maia é imprescindível no processo que estamos vivendo no Brasil pelo papel que ele tem dentro da Câmara dos Deputados, e pela importância desse papel dele. Ruídos ocorrem", afirmou Mourão.

Nos últimos dias, a relação de Rodrigo Maia e Bolsonaro se deteriorou porque os dois passaram a divergir publicamente sobre a quem cabe a articulação para aprovação da reforma.

Enquanto Bolsonaro tem dito que a responsabilidade é do Congresso, Maia afirma que o governo não pode "terceirizar" a articulação política.

Relação entre governo e Congresso

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), já disse que a reforma da Previdência só terá celeridade, como quer Bolsonaro, se a base aliada do governo estiver "organizada e coesa".

Para garantir a aprovação, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou o governo precisa melhorar a relação com o Congresso. 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que o problema é de comunicação.

Bolsonaro responde a Maia: 'Não existe brincadeira de minha parte'

O presidente Jair Bolsonaro classificou como irresponsável a declaração do parlamentar fluminense. "Se foi isso mesmo que ele falou, eu lamento. Não é uma palavra de uma pessoa que conduz uma Casa. Muita irresponsabilidade", disse Bolsonaro a emissoras de televisão, após encontro com empresários e artistas na casa do fundador da Cyrela, Elie Horn. 

Bolsonaro ainda afirmou que não existe brincadeira de sua parte. "Muito pelo contrário, eu lamento palavras nesse sentido. Até quero não acreditar que ele tenha falado isso", declarou.

Presidente da Câmara diz que Bolsonaro está 'brincando de presidir o país'

Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (27) que o presidente Jair Bolsonaro está "brincando de presidir o país" e que está "na hora de parar de brincadeira". 

"Abalados estão os brasileiros que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza e o presidente brincando de presidir o Brasil", afirmou. 

As declarações são mais um capítulo da relação conturbada entre o Executivo e o Legislativo. 

Na terça-feira (26), a Câmara impôs uma derrota ao governo ao aprovar uma proposta de emenda constitucional que engessa o Orçamento e diminui o poder do Executivo sobre os seus gastos. 

Agora, em tom ainda mais severo, o presidente da Câmara disse que "O fundamental no Brasil hoje é recuperar nossa economia, é a gente aprovar a [reforma da] Previdência. Vamos parar de brincadeira e vamos tratar de forma séria."

sexta-feira, 22 de março de 2019

Prisão de Temer repercute na classe política

O presidente em exercício, General Hamilton Mourão, lamentou a prisão do ex-presidente Michel Temer, e lembrou do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril de 2018. 

“Já falei a respeito da mesma situação do ex-presidente Lula. É muito ruim para o país ter um ex-presidente preso. Agora seguem as investigações”, disse, ao chegar ao Palácio do Planalto nesta tarde.

Para Mourão, a prisão de Temer não deve atrapalhar o andamento dos projetos no Congresso Nacional. 

Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também afirmou que a prisão do ex-presidente da República Michel Temer não deve atrapalhar a Reforma da Previdência, em tramitação na Casa. Há um temor no mercado financeiro e também na classe política de que os acontecimentos tenham um efeito similar ao que ocorreu em 2017, com as delações da JBS, que acabaram impactando negativamente a tentativa anterior de reformar a máquina previdenciária do País.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Rodrigo Maia critica Sérgio Moro e diz que ministro da Justiça 'conhece pouco a política'

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez críticas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta quarta-feira (20). O parlamentar afirmou que Moro "conhece pouco a política" e está "passando" daquilo que é sua responsabilidade como ministro.

Maia deu as declarações ao ser questionado sobre a postura de Sérgio Moro em relação ao andamento do pacote que enviou à Câmara com propostas de combate à corrupção, ao crime organizado, e a crimes violentos. A proposta de Moro, que contém três projetos, foi encaminhada ao Congresso em fevereiro.

“Eu acho que ele conhece pouco a política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro, funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é que tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas. Ele não é presidente da República. Ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele, porque ele tá passando daquilo que é a responsabilidade dele”, disse Rodrigo Maia.

Em outro momento da entrevista, Maia afirmou que o pacote de Sérgio Moro é uma cópia da proposta encaminhada à Câmara, no ano passado, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O magistrado liderou uma comissão de juristas, que elaborou projeto para combater crime organizado e tráfico de armas e drogas.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Reviravolta política em Ceará Mirim. Prefeito rompe com aliados e se aproxima de adversários

O Prefeito de Ceará-Mirim, Marconi Barreto, resolveu trocar de aliados. Exonerou secretários e cargos indicados por vereadores até então de sua base aliada na Câmara e anunciou aliança com seu adversário histórico: o atual presidente do Poder Legislativo, Ronaldo Venâncio.

Ronaldo que trabalhou para cassar o prefeito Marconi em 2018, agora tem a simpatia do chefe do executivo. 

Quem também estava na oposição e volta ao ninho de Barreto é o vereador Marcos Faria, que havia rompido com o prefeito no ano passado.

Para a chegada dos novos aliados, Marconi mudou alguns cargos de sua gestão e tirou espaços de aliados. No Diário Oficial do município, portaria assinada pelo prefeito nomeia Luana Karen Dias de Oliveira para ocupar o cargo comissionado de Secretária Municipal de Serviços Urbanos (SG). Ela, que era adjunta da pasta, assume o lugar da titular já exonerada, Aretusa Kaline, que era indicação do vereador Luciano Oxó.

Lembrando que Luciano era o candidato preferencial do grupo do prefeito Marconi para presidente da Câmara biênio, justamente na disputa com Ronaldo Venâncio. Aliás, a eleição da mesa diretora foi parar na esfera judicial e o processo ainda tramita.