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quarta-feira, 18 de março de 2020

Jair Bolsonaro diz que, como chefe do Executivo e líder maior da nação brasileira, tem que estar na de frente




“Não se surpreenda se você me ver (sic), nos próximos dias, entrando num metrô lotado em São Paulo, entrando numa barcaça na travessia Rio/Niterói em horário de pico ou dentro de ônibus em Belo Horizonte. Isso longe de demagogia ou populismo. É uma demonstração que estou ao lado do povo.”



domingo, 1 de março de 2020

Fábio Faria anuncia: sem acordo, apoia veto de Bolsonaro



O deputado federal Fábio Faria (PSD/RN) usou suas redes sociais para manifestar posição sobre o veto presidencial ao orçamento 2020.  Fábio disse que se não houver acordo sobre o orçamento impositivo, votará pela manutenção do veto em apoio a Bolsonaro.

“A melhor forma da gente votar seria fazendo um acordo. Se o Governo aceitar e quiser diminuir para 15, 10, 5, o valor que for eu aceito. Mas se for partir para o confronto para decidir se esses R$ 30 bi ficam com a Câmara e Senado ou com o Executivo, eu vou votar com Bolsonaro, eu votarei para que o veto seja mantido”, destacou o parlamentar potiguar.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Bolsonaro diz que reforma administrativa “vai demorar um pouco”

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (17) em Brasília, que a reforma administrativa – prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para esta semana – pode demorar um pouco. “Vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco”, disse ele ao chegar ao Palácio da Alvorada. 

Questionado sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em manter o pedido de acesso aos relatórios financeiros de cerca de 600 mil pessoas produzidos nos últimos três anos pelo antigo Coaf, Bolsonaro desconversou. “Sou o presidente do Executivo”, respondeu.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Após repercussão negativa do vídeo que chama PSL e STF de inimigos, Bolsonaro apaga conteúdo

O perfil oficial do presidente Jair Bolsonaro exibiu durante cerca de duas horas, na tarde desta segunda-feira (28/10), o vídeo que retratava o chefe do Executivo como um leão sendo atacado por hienas na savana, acompanhado da mensagem "Vamos apoiar o presidente até o fim! E não atacá-lo. Já tem a oposição para fazer isso!" 

Depois da repercussão, o material saiu do ar.

Ministro do STF reage a vídeo das hienas e diz que atrevimento de Bolsonaro não tem limites


O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, afirmou que o vídeo publicado na rede social do presidente Jair Bolsonaro (PSL), comparando o tribunal a uma hiena, evidencia que “o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções”.
Celso de Mello considerou o vídeo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um dos opositores de Bolsonaro.

“Esse comportamento revelado no vídeo em questão, além de caracterizar absoluta falta de ‘gravitas’ e de apropriada estatura presidencial, também constitui a expressão odiosa (e profundamente lamentável) de quem desconhece o dogma da separação de poderes e, o que é mais grave, de quem teme um Poder Judiciário independente e consciente de que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República”, afirmou o decano.

“É imperioso que o Senhor Presidente da República —que não é um “monarca presidencial”, como se o nosso país absurdamente fosse uma selva na qual o Leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados— saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a Magistratura do Brasil”, finalizou.

Bolsonaro compara Supremo Tribunal Federal e PSL a hienas que o atacam

Em publicação em uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se comparou a um leão acossado por hienas em meio às vitórias da esquerda e manifestações em países da América Latina. 

Entre as hienas exibidas no vídeo compartilhado pelo presidente aparecem o STF (Supremo Tribunal Federal), o PSL, partidos de esquerda como PT e PSOL, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e veículos de imprensa. 

“China, Argentina, Bolívia, Peru, Equador… Mais que a vida, a nossa LIBERDADE. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!”, escreveu ele no Twitter. 

Na montagem, também são identificados como hienas veículos de comunicação a TV Globo, a revista Veja, a rádio Jovem Pan e os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. 

Mais cedo, ao comentar áudios de Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio, Bolsonaro afirmou que órgãos de imprensa “jogam pesado” porque podem ter problemas na renovação de concessões. 

O presidente responsabilizou a mídia por notícias que, na avaliação dele, tentam desestabilizá-lo.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

TSE quer pedir comprovantes de gastos do PSL com Whatsapp pró-Bolsonaro

O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jorge Mussi, afirmou que avalia pedir cópia da prestação de contas do PSL e anexá-la à investigação sobre o disparo em massa de mensagens de Whtasapp.

Reportagem publicada pela revista Vortex Media informou que gastos da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), entre eles com disparos de mensagens pelo WhatsApp, não foram incluídas na prestação de contas do então candidato a presidente.

Em vez disso, os gastos foram contabilizados nas despesas do partido, que só costumam ser analisada cinco anos depois. Esses novos documentos constam de um outro processo, que está no TSE desde abril deste ano.

Mussi disse que, como os documentos estão no próprio tribunal, poderia anexá-los às ações de investigação judicial eleitoral (Aije) abertas pelo PT e pelo PDT para avaliar os gastos de Bolsonaro.

O TSE veda o uso de ferramentas de automatização, como programas de disparo de mensagens em massa.


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Bolsonaro defende abrir 'caixa-preta' do PSL e diz que pode deixar partido

O presidente Jair Bolsonaro disse no sábado (12) que quer mais transparência do PSL e que o partido deve abrir o que chamou de "caixa-preta". 

Ele também afirmou que existe a possibilidade de deixar a sigla. As declarações ocorrem em meio à crise com o deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL. 

Na sexta-feira (11), Bolsonaro e mais 21 parlamentares pediram formalmente acesso às contas do PSL para fazer uma auditoria. Em resposta, a cúpula da legenda decidiu solicitar uma análise das contas da campanha do presidente na eleição do ano passado. 

Bolsonaro negou que a briga com o comando do PSL tenha como motivo o controle do dinheiro do fundo partidário. 

"Nós queremos é transparência. Não quero que apareçam problemas no partido e que, apesar de não fazer parte da executiva, eu venha a ser responsabilizado, como maldosamente têm me responsabilizado pelo que acontece ou aconteceu em qualquer parte do Brasil envolvendo o PSL", acrescentou. 

Questionado sobre a possibilidade de deixar o partido, o presidente respondeu: 

"Lógico que existe, não vou negar. Nós queremos ver se há uma maneira de compor, o que é muito difícil, porque a executiva no meu entender tem que abrir, tem que ser democrática".

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Bolsonaro discursa na ONU, ataca governos e diz que há falácias sobre a Amazônia

Em seu primeiro discurso abrindo uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ontem (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre temas como preservação da Amazônia, soberania, socialismo, política externa, indígenas, Mercosul e economia, entre outros. 

Algumas frases mereceram destaque da imprensa nacional: 

Amazônia 
"Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente." 

Espírito colonialista 
"É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista." 

Terras indígenas 
"Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse." 

"A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia." 

"Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas. [...] O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros." 

Cuba e Venezuela 
"O socialismo está dando certo na Venezuela! Todos estão pobres e sem liberdade!" 

"Nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos [em referência ao programa Mais Médicos]". 

Socialismo e o Foro de São Paulo 
"O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido." 

Mercosul 
"Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio." 

Presidentes 'socialistas' e Sergio Moro 
"Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto. Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública."

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro discursa hoje na Assembleia da ONU

O presidente Jair Bolsonaro chegou ontem (23) a Nova York, nos Estados Unidos, para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e já de cara foi recebido com manifestantes, alguns a favor, outros protestavam contra ele em defesa da Amazônia. 

O presidente não falou com a imprensa. Nesta terça-feira pela manhã, Bolsonaro discursará. Em seguida, ele visitará o ex-prefeito de Nova York, Rudoplh Giuliani, antes de retornar ao Brasil. Inicialmente, o presidente iria também a Dallas, no estado do Texas, para se reunir com empresários do setor de tecnologia, mas a viagem foi cancelada. 

Bolsonaro será o oitavo presidente brasileiro a discursar na ONU. A estreia de Bolsonaro na ONU gerou expectativa em razão da crise diplomática e ambiental provocada pelas declarações do presidente em razão do aumento das queimadas na Amazônia. 

Nos últimos meses, o presidente fez declarações críticas à Alemanha e à Noruega e chegou a trocar farpas públicas com o presidente francês, Emmanuel Macron, que deixou em aberto uma possível discussão sobre status internacional para a Amazônia. Bolsonaro deve defender soberania em discurso na ONU. 

Enquanto Bolsonaro está fora, o vice-presidente, Hamilton Mourão, permanece no exercício da Presidência da República. A transmissão de cargo foi registrada na manhã de ontem.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Macron diz que G7 dará 20 milhões de euros para combater queimadas, mas Bolsonaro questiona interesse da França

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (26) que os líderes do G7 vão providenciar, imediatamente, 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) de ajuda emergencial para combater queimadas na Amazônia. O anúncio acontece em meio à tensão entre Macron e o governo brasileiro. 

A maior parte do dinheiro dos países ricos seria destinada ao envio de aviões Canadair de combate a incêndios. O G7 também propôs uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no final de setembro. Para recebê-la, o Brasil teria de concordar em trabalhar com organizações não governamentais (ONGs) e populações locais, disse governo francês. 

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro havia questionado o interesse da França em ajudar a preservar a floresta. 

Bolsonaro não disse se aceitaria ou não o apoio. Ao sair do Palácio da Alvorada ele comentou: "Será que alguém ajuda alguém – a não ser uma pessoa pobre, né? – sem retorno? [...] O que que eles querem lá há tanto tempo?”. 

Pouco depois, pelas redes sociais, o presidente disse ter conversado sobre a Amazônia com o presidente da Colômbia, Iván Duque, e que não se pode aceitar que Macron "dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia... nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma 'aliança' dos países do G-7 para 'salvar' a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém", postou Bolsonaro.


quarta-feira, 10 de julho de 2019

Bolsonaro libera R$ 1,13 bi em emendas parlamentares em semana de reforma

O governo de Jair Bolsonaro liberou R$ 1,13 bilhão em emendas parlamentares voltadas para a área da saúde. A decisão está formalizada em 37 portarias editadas na segunda-feira, 8, à noite em duas edições extraordinárias do Diário Oficial da União (DOU) publicadas com data da segunda-feira. 

A liberação dos recursos ocorre na semana em que o governo trabalha na conquista de votos de deputados pela aprovação da reforma da Previdência na Câmara. O processo de votação da proposta deverá ser iniciado ainda nesta terça e se estender até o fim da semana. 

Levantamento da ONG Contas Abertas, divulgado pelo jornal O Globo, mostra que, nos primeiros cinco dias de julho, o governo empenhou R$ 2,5 bilhões de emendas parlamentares. A reportagem não detalha se nesse montante está incluído o valor da liberação da saúde. 

Além dos valores, as portarias indicam municípios de vários Estados que estão habilitados a receber os recursos das emendas, que, segundo o ato, serão aplicados para “incremento temporário do Limite Financeiro da Assistência de Média e Alta Complexidade (MAC)”.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Bolsonaro virá ao Nordeste na próxima sexta (24) e terá encontro com Governadores

O presidente Jair Bolsonaro decidiu fazer uma ofensiva em território quase todo comandado por governadores da oposição. Bolsonaro virá em primeira viagem oficial ao Nordeste entregar casas populares e anunciar mais verbas para obras de infraestrutura. É nesta região que o presidente registra as piores avaliações – para 40% dos nordestinos, o governo é ruim ou péssimo, conforme o Ibope. 

O roteiro tomará toda a próxima sexta-feira (24). Em Petrolina (PE), Bolsonaro vai entregar um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida. Em Recife (PE), deverá anunciar um acréscimo de R$ 2,1 bilhões ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, a ser usado em obras de infraestrutura. Ao todo, o fundo passará a ter R$ 25,8 bilhões em 2019. 

Oficialmente, a viagem marcará o lançamento do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela primeira vez, no âmbito da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O presidente vai se reunir, no Instituto Ricardo Brennand, complexo cultural da capital pernambucana, com 11 governadores. Todos da região confirmaram presença – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Além deles, irão os governadores de Minas Gerais e Espírito Santo. Parlamentares nordestinos, que cobravam a ida do presidente à região, também estão sendo convidados.

Bolsonaro diz que, sem reforma, faltará dinheiro para pagar salários em 2024

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 20, que falta dinheiro no governo federal e que se a reforma da Previdência não for aprovada, em no máximo cinco anos, não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa. 

Bolsonaro também disse, durante uma cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. 

Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais. 

Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Governo Federal zera verba de 140 projetos em 11 ministérios

Com a reforma da Previdência caminhando lentamente no Congresso, o governo Bolsonaro manteve uma série de contingenciamentos de verbas em vários ministérios.

Estudo da Associação Contas Abertas feito a pedido do Jornal Estadão mostra que cerca de 140 ações orçamentárias em 11 ministérios estão com 100% de seus recursos bloqueados, a maioria delas na área de infraestrutura.

O governo federal congelou todo o Orçamento previsto neste ano para áreas como contenção de cheias e inundações, prevenção de uso de drogas, assistência à agricultura familiar e revitalização de bacias hidrográficas na região do São Francisco.

Sem poder cortar as despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias, o corte do governo avançou sobre diversas políticas públicas.

O orçamento do Ministério da Educação, que foi objeto de manifestações em todo o país esta semana, por exemplo, passou de R$ 23,3 bilhões para R$ 17,5 bilhões, um bloqueio de 25%.

Já o Ministério da Defesa, o orçamento passou de R$ 13,5 bilhões para R$ 8,4 bilhões, um bloqueio de 38%; no Ministério da Infraestrutura, o orçamento passou de R$ 10,9 bilhões para R$ 6,6 bilhões, um bloqueio de 39% e no Ministério do Desenvolvimento Regional, o orçamento que era de R$ 9,2 bilhões passou para R$ 6,2 bilhões, um bloqueio de 32%.

Nem o Ministério da Economia, do superministro Paulo Guedes foi poupado. Lá o orçamento passou de R$ 8,6 bilhões para R$ 6,7 bilhões, um bloqueio de 22%, enquanto o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações tiveram orçamento de R$ 5,1 bilhões diminuído para R$ 3,2 bilhões, um bloqueio de 36%.

O Ministério de Minas e Energia foi o mais atingido e seu orçamento passou de R$ 4,7 bilhões para R$ 969 milhões, um bloqueio de 80%.

No Ministério da Cidadania o orçamento passou de R$ 4,3 bilhões para R$ 3,2 bilhões, um bloqueio de 24%. Encargos Financeiros da União, cujo orçamento era de R$ 4 bilhões, passou para R$ 2,3 bilhões, um bloqueio de 43%.

O ministro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, perdeu 22% de seu orçamento, passando de R$ 3,8 bilhões para R$ 3 bilhões.

Já no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, passa de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,6 bilhões, um bloqueio de 29%.

Enquanto isso, Justiça do Trabalho, com orçamento de 2,2 bilhões; Justiça Eleitoral, com 1,5 bilhão, Justiça Federal com 1,3 bilhão; Câmara dos Deputados com 930 milhões; Ministério Público da União com 782 milhões; Senado federal com 458 milhões e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , com 140 milhões, não tiveram qualquer corte de verbas.

Justiça Militar da União e o Conselho do Ministério Público também foram poupados, entre outros de menor expressão.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Bolsonaro diz que quebra de sigilo de Flávio foi feita para atingir a ele, presidente

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (16), que as investigações que recaem sobre um dos seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), têm por objetivo atingi-lo. “Estão fazendo esculacho em cima do meu filho”, disse Bolsonaro pela manhã, afirmando que colocou seu sigilo bancário “à disposição” para prestar explicações. 

“Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo Não vão me pegar”, disse o presidente em Dallas (EUA). 

Questionado sobre a investigação que atinge seu filho, Bolsonaro falou por quase 15 minutos, disparando críticas à imprensa, a jornalistas presentes no momento e aos governos do PT. 

Oito alvos da quebra de sigilo bancário e fiscal na investigação que mira Flávio Bolsonaro já trabalharam no gabinete do pai, Jair Bolsonaro, quando ele era deputado federal. Os nomes, que incluem uma irmã e uma prima de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, aparecem em decisão do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, em 24 de abril, na lista das 95 pessoas e empresas sob investigação. Todos terão os dados bancários e fiscais abertos a pedido do Ministério Público.