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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Setembro começa com quase mil focos de queimadas na Amazônia, segundo o Inpe

De acordo com o sistema de monitoramento de focos ativos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o mês começou com 9980 focos de queimadas na Amazônia. No primeiro dia do mês de setembro de 2018, havia 880 focos ativos. 

De janeiro até o dia 1º de setembro de 2019, o bioma Amazônia acumula 47.805 focos de queimadas. No mesmo período do ano anterior, foram 23.045 focos. Ou seja, o número de focos mais do que dobrou desde o início deste ano, em comparação com o ano passado.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Ministro do Meio Ambiente diz que ajuda do G7 à Amazônia é bem-vinda

Ricardo Salles afirmou que a ajuda prometida pelo G7 aos países afetados pelos incêndios na região amazônica será bem-vinda. Mas ressaltou que os recursos serão utilizados segundo critérios estipulados pelo Brasil. 

“Quem vai decidir como usar recursos para o Brasil é o povo brasileiro e o governo brasileiro. De qualquer forma, a ajuda é sempre bem-vinda”, disse em evento promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo. 

O ministro Ricardo Salles lembrou ainda de uma fatura do Protocolo de Quioto cobrando que os países desenvolvidos devem o pagamento de US$ 2,5 bilhões referentes ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). “Queria lembrar que, desde 2005, o Brasil tem cerca de 250 milhões de toneladas de gás carbônico MDL, mecanismo de desenvolvimento limpo, para receber. Isso gera mais ou menos uma receita de US$ 2,5 bilhões”, destacou.

Onyx diz que governo vai rejeitar ajuda financeira do G7 anunciada por Macron

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo rejeitará a ajuda do G7 para combater as queimadas na Amazônia. 

"Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas", disse Onyx. 

"O Brasil é uma nação democrática, livre e nunca teve práticas colonialistas e imperialistas como talvez seja o objetivo do francês Macron. Aliás, coincidentemente com altas taxas internas de rejeição", acrescentou o ministro da Casa Civil.

Macron diz que G7 dará 20 milhões de euros para combater queimadas, mas Bolsonaro questiona interesse da França

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira (26) que os líderes do G7 vão providenciar, imediatamente, 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) de ajuda emergencial para combater queimadas na Amazônia. O anúncio acontece em meio à tensão entre Macron e o governo brasileiro. 

A maior parte do dinheiro dos países ricos seria destinada ao envio de aviões Canadair de combate a incêndios. O G7 também propôs uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no final de setembro. Para recebê-la, o Brasil teria de concordar em trabalhar com organizações não governamentais (ONGs) e populações locais, disse governo francês. 

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro havia questionado o interesse da França em ajudar a preservar a floresta. 

Bolsonaro não disse se aceitaria ou não o apoio. Ao sair do Palácio da Alvorada ele comentou: "Será que alguém ajuda alguém – a não ser uma pessoa pobre, né? – sem retorno? [...] O que que eles querem lá há tanto tempo?”. 

Pouco depois, pelas redes sociais, o presidente disse ter conversado sobre a Amazônia com o presidente da Colômbia, Iván Duque, e que não se pode aceitar que Macron "dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia... nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma 'aliança' dos países do G-7 para 'salvar' a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém", postou Bolsonaro.