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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Bolsonaro discursa na ONU, ataca governos e diz que há falácias sobre a Amazônia

Em seu primeiro discurso abrindo uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ontem (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre temas como preservação da Amazônia, soberania, socialismo, política externa, indígenas, Mercosul e economia, entre outros. 

Algumas frases mereceram destaque da imprensa nacional: 

Amazônia 
"Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente." 

Espírito colonialista 
"É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista." 

Terras indígenas 
"Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse." 

"A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia." 

"Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas. [...] O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros." 

Cuba e Venezuela 
"O socialismo está dando certo na Venezuela! Todos estão pobres e sem liberdade!" 

"Nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos [em referência ao programa Mais Médicos]". 

Socialismo e o Foro de São Paulo 
"O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido." 

Mercosul 
"Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio." 

Presidentes 'socialistas' e Sergio Moro 
"Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto. Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública."

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Maduro volta a ameaçar prender líderes da oposição

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a ameaçar com a prisão os líderes da oposição que insuflarem protestos contra seu governo. “Está dada a ordem. Aos traidores, deter. Aos golpistas, rechaçar e prender também. E às Forças Armadas, união. Coesão sob o mando supremo das leis e da Constituição”, declarou Maduro durante uma cerimônia na Academia Militar Bolivariana. 

Segundo o governo, cerca de 4,5 mil oficiais e soldados participaram do ato Marcha pela Lealdade Militar à Pátria de Bolívar. No palanque, ao lado de Maduro, estavam o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, os comandantes das Forças Armadas e alguns chefes de unidades militares. 

“Neste momento histórico, a lealdade é um valor coletivo que se exerce como Nação, como povo e como instituição para sermos cada vez melhores, mais honestos e eficientes, para elevar as Forças Armadas a um nível cada vez mais alto de profissionalismo, de eficiência militar. Para que, diante de seu poder dissuasivo, ninguém jamais se atreva a tocar nosso solo sagrado e trazer até nós a guerra”, disse Maduro durante o discurso transmitido em rede nacional. “Estamos em marcha permanente, a passo firme”, acrescentou. 

Intromissão 

Maduro voltou a criticar a intromissão de outros países em questões políticas internas, acusando-os de fomentar a polarização com o objetivo de iniciar uma guerra civil. “É preciso intervir para debilitar a Nação, destruir nossa Pátria”, declarou Maduro, classificando como “insensatez” o gesto da oposição que, na terça-feira (30), convocou à população a sair às ruas para pedir a saída do presidente do poder. 

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Situação segue tensa na Venezuela e Guaidó reaparece para convocar greve geral


O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reapareceu nessa quarta-feira (1º), convocando a população a um levante cívico-militar contra o presidente Nicolás Maduro. Em uma manifestação em Caracas, pediu que seus apoiadores mantivessem a pressão sobre o regime chavista, representado por Maduro, com novas marchas pelas ruas.

Guaidó redobrou sua campanha para pôr fim ao que chama de “usurpação”. Ele participou de uma manifestação em Caracas e discursou para seus apoiadores. “Na Venezuela, a única forma de haver um golpe de Estado é me prendendo. Pelo contrário, hoje são os valentes militares e civis que dão um passo adiante e estão com a nossa Constituição”, disse à população.
Pelo Twitter, Guaidó chamou os venezuelanos para uma greve geral e afirmou que os funcionários públicos do país também o apoiam.

Maduro fala à população

O presidente da Venezuela também foi a público e fez um pronunciamento, transmitido pela televisão oficial do governo. Ele negou ter ordenado que o blindado avançasse contra manifestantes. Maduro voltou a acusar os Estados Unidos de planejarem um golpe de Estado contra ele e deu um recado a Guaidó, dizendo que só se chega à presidência pelo processo eleitoral. “O povo põe, o povo tira”, ressaltou.

Apoio militar a Guaidó

Apesar do opositor anunciar o apoio das Forças Armadas, ainda não se sabe quantos militares do alto escalão abandonaram Maduro. O núcleo militar do governo brasileiro, que apoia Guaidó, informou não saber a dimensão do apoio militar ao opositor do chavista.
Agência Brasil

quarta-feira, 20 de março de 2019

Intervenção na Venezuela também foi assunto tratado entre os presidentes do Brasil e EUA

Após reunião com o presidente americano Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o Brasil e os Estados Unidos "farão o possível" no combate à ditadura de Nicolás Maduro e não descartou ceder o território brasileiro para uma possível intervenção militar norte-americana na Venezuela. 

Bolsonaro não detalhou ações tomadas em conjunto e deu resposta evasiva ao ser questionado por um jornalista se permitiria a fixação de uma base militar americana no Brasil para dar apoio à intervenção na Venezuela. Ele respondeu que se divulgar certas questões, elas deixam de ser estratégicas. Mas ressaltou que a ideia é tratar o assunto com a diplomacia em primeiro lugar.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Clima tenso e confronto na fronteira do Brasil com Venezuela

Militares da Guarda Nacional Bolivariana e imigrantes venezuelanos que estão em território brasileiro voltaram a entrar em confronto no início da tarde deste domingo na fronteira entre os dois países em Pacaraima, Roraima. A confusão começou depois que um grupo de manifestantes insultou militares e queimou uma foto do ex-presidente Hugo Chávez. Os guardas responderam avançando sobre eles com veículos blindados, lançando bombas de gás lacrimogêneo e atirando com bala de borracha. Os manifestantes então atiraram pedras e devolveram as bombas de gás que conseguiram pegar no chão. 

Após os confrontos, a força-tarefa do comando do Exército que está no local decidiu montar um cordão de isolamento do lado brasileiro da fronteira, com membros da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e da Força Nacional. 

Bombas caíram em território brasileiro, e o coordenador operacional adjunto da força-tarefa criada na semana passada pelo governo brasileiro para enviar ajuda à Venezuela, o coronel Georges Feres Canaã, foi até a fronteira. Ele pediu aos manifestantes que não devolvessem as bombas de volta, e quase foi atingido por uma delas. 

O grupo de manifestantes venezuelanos é acompanhado por deputados opositores que estão na região. Luis Silva, deputado da Assembleia Nacional pela Ação Democrática, voltou a pedir mais ajuda do governo Bolsonaro. 

Segundo ele, a ajuda humanitária que chegou na fronteira teve que ser protegida pelo Exército brasileiro, depois que alimentos e medicamentos que entraram no país foram queimados em Táchira por funcionários do Exército venezuelano.