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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Bolsonaro diz que quebra de sigilo de Flávio foi feita para atingir a ele, presidente

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (16), que as investigações que recaem sobre um dos seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), têm por objetivo atingi-lo. “Estão fazendo esculacho em cima do meu filho”, disse Bolsonaro pela manhã, afirmando que colocou seu sigilo bancário “à disposição” para prestar explicações. 

“Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo Não vão me pegar”, disse o presidente em Dallas (EUA). 

Questionado sobre a investigação que atinge seu filho, Bolsonaro falou por quase 15 minutos, disparando críticas à imprensa, a jornalistas presentes no momento e aos governos do PT. 

Oito alvos da quebra de sigilo bancário e fiscal na investigação que mira Flávio Bolsonaro já trabalharam no gabinete do pai, Jair Bolsonaro, quando ele era deputado federal. Os nomes, que incluem uma irmã e uma prima de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, aparecem em decisão do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, em 24 de abril, na lista das 95 pessoas e empresas sob investigação. Todos terão os dados bancários e fiscais abertos a pedido do Ministério Público.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Ministério Público diz que Flávio Bolsonaro tenta interromper investigações

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou nesta segunda-feira, 13, que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tem direcionado seus esforços para tentar interromper investigações sobre movimentações financeiras atípicas em seu gabinete de deputado estadual no Rio e se recusa a prestar esclarecimentos aos procuradores embora já tenha sido convidado diversas vezes. 

A nota oficial do MP foi divulgada em resposta às declarações de Flávio de que integrantes do Ministério Público estão tentando atacar a imagem dele para atingir o governo Jair Bolsonaro. “Infelizmente, tem militância política em tudo quanto é instituição e no Ministério Púbico não é diferente”, disse o parlamentar que acusou o MP de vazar informações sigilosas a seu respeito. 

Em nota, o MPRJ disse que “o Ministério Público do Rio de Janeiro repudia com veemência as declarações de Flávio Bolsonaro”, e reafirma que sua atuação é isenta e apartidária.”

O MP negou também que tenha divulgado informações sigilosas sobre o senador. “O relatório de inteligência financeira encaminhado pelo Coaf em janeiro de 2018, contendo diversas movimentações atípicas envolvendo assessores de parlamentares da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), foi mantido em absoluto sigilo no âmbito do MPRJ, sendo prova maior de sua neutralidade política.” 

O MP concluiu a nota informando que “o senador Flávio Bolsonaro tem direcionado seus esforços para invocar o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal ou mesmo tentar interromper as investigações, como o fez junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, fato amplamente notificado nos meios de comunicação.” 

E ainda: “O referido parlamentar não adota postura similar à de outros parlamentares, prestando esclarecimentos formais sobre os fatos que lhe tocam e, se for o caso, fulminando qualquer suspeita contra si. O senador é presença constante na imprensa, mas jamais esteve no MPRJ, apesar de convidado.”

Flávio Bolsonaro diz que investigação do MP é ilegal e precisa ser anulada

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que o Ministério Público do Rio de Janeiro está preparando uma manobra para dar “verniz de legalidade” à investigação do caso Queiroz. Segundo ele, é por isso que os promotores correm agora para conseguir da Justiça a quebra de seu sigilo bancário e fiscal. “Para que esse pedido, se meu extrato já apareceu na televisão? Eles querem requentar uma informação que conseguiram de forma ilegal. Não tem outro caminho para a investigação a não ser ela ser arquivada - e eles sabem disso”. 

Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio passou a ser investigado após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentação financeira considerada atípica em sua conta corrente e na de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz. Ele nega que tenha cometido irregularidade e pedido que seus funcionários devolvessem parte do salário. Afirma, contudo, que as versões dadas até agora por Queiroz, com quem trabalhou por mais de dez anos, soam estranhas e diz que ele precisa se explicar. “Talvez tenha sido meu erro confiar demais nele”, disse. Flávio disse que não sabe onde Queiroz está. 

O presidente Jair Bolsonaro também veio a público no domingo para afirmar que seu filho é “vítima de uma acusação política e maldosa” .

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Ministério público quer a quebra do sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro e Queiroz

O colunista Lauro Jardim, publicou no Globo, deste domingo (5), que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal do filho do presidente Jair Bolsonaro e atual senador pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL). 

Além dele, será pedido também o sigilo de Fabrício Queiroz, ex-motorista e assessor de Flávio. O jornalista informa que o processo, que está nas mãos do promotor Luís Otávio Lopes, do MPRJ, desde fevereiro, está prestes a andar. 

O MPRJ vai tornar a dupla formalmente investigada e, se o Judiciário autorizar, o sigilo de Flávio e de seu ex-motorista, hoje habitando local incerto, serão quebrados. 

O filho do presidente chegou a entrar na Justiça acusando o MPRJ de ter aberto seus dados ilegalmente. Queria, assim, trancar, a pré-investigação dos procuradores. 

Seu pedido foi indeferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assim como foram barradas pelo Judiciário outras tentativas de matar as investigações na sua fase inicial.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Caso Queiroz: F. Bolsonaro acusa "ilegalidades" do MP, e PSL pede investigação contra procurador

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que as representações do Partido Social Liberal (PSL) contra o Ministério Público do Rio de Janeiro foram motivadas por arbitrariedades e ilegalidades supostamente cometidas por procuradores na condução da investigação sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio Fabrício Queiroz. 

Segundo Flávio, ele está “só separando o joio do trigo”, porque pessoas do Ministério Público não podem manchar o nome de uma situação tão importante, cometendo as mais absurdas ilegalidades e arbitrariedades. 

O diretório do PSL do Rio de Janeiro apresentou à Corregedoria Geral do Ministério Público fluminense representações disciplinares contra o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, e o promotor Cláucio Cardoso da Conceição. Tanto Gussem quanto Conceição repudiaram as acusações.