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terça-feira, 27 de agosto de 2019

PF acusa Maia de crimes de corrupção, falsidade ideológica e lavagem

Em documento enviado ao STF, a Polícia Federal diz que Maia e o pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM), cometeram uma série de crimes e relata, por exemplo, que ambos cometeram o crime de corrupção passiva ao pedirem e terem recebido contribuições indevidas do grupo Odebrecht nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014. 

A Polícia Federal enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) 

Nas conclusões de um inquérito, iniciado a partir de delações de executivos da construtora, a PF sustenta haver "elementos concretos e relevantes" de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cometeu os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. 

O relator do caso, ministro Edson Fachin, deu prazo de 15 dias para que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decida se vai oferecer denúncia contra Maia, o pai dele e outras três pessoas que a PF indiciou.


sexta-feira, 29 de março de 2019

Michel Temer vira réu em caso de mala com R$ 500 mil da J&F

O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) virou réu nesta quinta-feira após a 15ª Vara Federal do Distrito Federal aceitar a denúncia por corrupção passiva contra ele no caso que envolve a mala de R$ 500 mil da J&F. 

A acusação havia sido apresentada em 2017 pela Procuradoria-Geral da República, mas o Congresso Nacional impediu a abertura da ação penal e o caso ficou suspenso até agora. Como Temer perdeu a imunidade presidencial, o caso desceu para a primeira instância e agora poderá tramitar normalmente. 

A ação, movida com base na delação premiada do grupo J&F e do empresário Joesley Batista, acusa o emedebista de ser o beneficiário de um acerto de propina entre Joesley e Rocha Loures. Em meio a este acerto, a Polícia Federal filmou o recebimento, por Rocha Loures, de uma mala contendo R$ 500 mil como pagamento inicial da propina. Os repasses seriam periódicos e poderiam chegar a R$ 38 milhões. Rocha Loures é apontado na denúncia como o intermediário, ou longa manus, de Michel Temer no recebimento da propina.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ex-vice-presidente da Caixa confirma esquema de propina mas nega envolvimento do ex-ministro Henrique Alves

Começaram nesta terça-feira (19), na 14ª Vara da Justiça Federal (JFRN), em Natal, as audiências da operação Lavat. Em um dos depoimentos prestados, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Fábio Cleto confirmou a existência de um esquema de cobrança de propina em troca de ajuda na aprovação de financiamentos pelo banco. Ele, no entanto, negou o envolvimento do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.

A operação Lavat é um desdobramento da operação Manus, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba são réus.

Nesta terça-feira, além do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, também prestou depoimento Ricardo Saud, ex-executivo da JBS, como testemunhas de acusação solicitadas pelo Ministério Público Federal.

Ricardo Saud depôs de forma rápida, disse que não operava esse esquema na JBS e apontou Joesley Batista como homem que estava à frente e também disse não saber dizer nada sobre o envolvimento de Henrique Alves e Eduardo Cunha na fraude.