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quarta-feira, 15 de maio de 2019

STJ manda soltar Temer e coronel Lima

Por unanimidade, os ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça mandaram soltar o ex-presidente Michel Temer e seu amigo, o coronel João Baptista Lima Filho. 

Durante seus votos, os ministros criticaram o uso da prisão cautelar (preventiva). "A atualidade seja do fato criminoso ou de condutas do investigado voltadas a prejudicar sua apuração ou repressão é essencial a verificação desse risco, elemento imprescindível da decretação de qualquer medida cautelar. Sem essa contemporaneidade, a prisão cautelar se torna uma verdadeira antecipação de pena", disse Antônio Saldanha (relator). 

Ao invés da prisão, os ministros determinaram medidas cautelares, como a proibição de manter contato com outros investigados; proibição para que ambos mudem de endereço ou se ausentem do país sem autorização da Justiça; a entrega de seus passaportes e o bloqueio dos bens. 

Um dos argumentos usados pelo ministro relator em seu voto foi o de que as declarações do delator José Antunes Sobrinho, que revelou a suposta existência do esquema, não poderiam ser consideradas como prova. Isoladamente, as declarações de réus colaboradores, ainda que sob o compromisso de dizer a verdade, não podem ser consideradas provas, nem tecnicamente indícios. 

A ministra Laurita Vaz concordou com o colega, ministro Saldanha, afirmando que não via necessidade para a prisão preventiva de Temer. "Não há razão concreta para se impor a prisão preventiva, uma vez que inexiste de risco à ordem pública de modo a justificar essa punição, a prisão cautelar", afirmou a ministra. 

Ela acrescentou que o Brasil precisa ser passado a limpo e o Poder Judiciário possui importante papel nessa luta [...], entretanto essa luta não pode virar caça às bruxas com ancinhos e tochas na mão, buscando culpados sem preocupação de princípios e garantias individuais ao longo de séculos de civilidade", afirmou.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

TRF-2 determina que Michel Temer e Coronel Lima voltem à prisão e ex-presidente deve se apresentar nesta quinta


Por 2 votos a 1, a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu nesta quarta-feira (8) pela revogação do habeas corpus do ex-presidente Michel Temer e de João Baptista Lima Filho (Coronel Lima), amigo dele.

Com a decisão, o alvará de soltura será recolhido e os dois terão que voltar à prisão preventiva. A pedido das defesas, poderão se apresentar em locais a serem determinados. Segundo o advogado Eduardo Carnelós, Temer está em São Paulo e deve ser apresentar nesta quinta-feira (9).

O ex-ministro e ex-governador do Rio Moreira Franco e outros cinco acusados tiveram o habeas corpus mantido por unanimidade. Então seguem livres, além de Moreira Franco, Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima, Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan, Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan, Vanderlei de Natale, sócio da Construbase e Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da CG IMPEX.

Os acusados estão soltos desde o dia 25 de março, após decisão liminar de Ivan Athié. O mesmo desembargador, relator do caso, votou nesta quarta-feira pela manutenção do habeas corpus de todos os acusados.

Os desembargadores Abel Gomes e Jorge Espírito Santo acompanharam o voto de Athié para seis dos réus, exceto Temer e Coronel Lima.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Michel Temer vira réu em caso de mala com R$ 500 mil da J&F

O ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) virou réu nesta quinta-feira após a 15ª Vara Federal do Distrito Federal aceitar a denúncia por corrupção passiva contra ele no caso que envolve a mala de R$ 500 mil da J&F. 

A acusação havia sido apresentada em 2017 pela Procuradoria-Geral da República, mas o Congresso Nacional impediu a abertura da ação penal e o caso ficou suspenso até agora. Como Temer perdeu a imunidade presidencial, o caso desceu para a primeira instância e agora poderá tramitar normalmente. 

A ação, movida com base na delação premiada do grupo J&F e do empresário Joesley Batista, acusa o emedebista de ser o beneficiário de um acerto de propina entre Joesley e Rocha Loures. Em meio a este acerto, a Polícia Federal filmou o recebimento, por Rocha Loures, de uma mala contendo R$ 500 mil como pagamento inicial da propina. Os repasses seriam periódicos e poderiam chegar a R$ 38 milhões. Rocha Loures é apontado na denúncia como o intermediário, ou longa manus, de Michel Temer no recebimento da propina.

terça-feira, 26 de março de 2019

Defesa de Temer condena ação isolada de juízes que “usam a toga como justiceiros”

A defesa de Michel Temer disse nesta segunda, 25, que ‘a decisão do desembargador federal Antonio Ivan Athié, que concedeu liminar para determinar a imediata liberação do ex-presidente, merece o reconhecimento de todos os que respeitam o ordenamento jurídico e as garantias individuais inscritas na Constituição da República’ 

Em nota, o criminalista Eduardo Carnelós, que faz a defesa de Temer, não cita nomes, mas condena ‘a ação isolada de alguns membros do Poder Judiciário brasileiro, os quais, infelizmente, usam a toga para agirem como justiceiros’. 

Segundo Carnelós, esses magistrados ‘a pretexto de combaterem a corrupção, violam as mais comezinhas noções de Direito e vilipendiam a honra de pessoas honestas para privá-las de suas liberdades’. 

A Procuradoria Regional da República da 2ª Região discorda da soltura e vai entrar com um recurso contra a liberdade do ex-presidente Michel Temer (MDB). O MPG solicitará que os habeas corpus dos alvos da Operação Descontaminação sejam julgados pela 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

Depois de 5 dias preso, ex-presidente Michel Temer deixa a prisão por ordem de desembargador do TRF 2

O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou nesta segunda-feira, 25, a soltura do ex-presidente Michel Temer. 

Athié é relator do habeas corpus dos advogados de Temer, que contestam o decreto de prisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela Operação Lava Jato. A decisão também inclui a liberdade do ex-ministro Moreira Franco e dos outros cinco presos na operação realizada na última quinta-feira (21). 

Athié havia pedido que o caso fosse incluído na pauta de julgamento do tribunal na próxima quarta-feira, para que a decisão sobre o habeas corpus fosse colegiada. Ao conceder a liberdade, porém, ele se antecipou. 

Temer foi preso em investigação que mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato. 

A investigação que prendeu Temer e outras investigados apura supostos crimes de formação de cartel e prévio ajustamento de licitações, além do pagamento de propina a empregados da Eletronuclear. O inquérito tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Desembargador manda soltar ex-presidente Michel Temer



O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou nesta segunda-feira, 25, a soltura do ex-presidente Michel Temer, segundo informou o advogado Eduardo Canelós a aliados do emedebista.

Athié é relator do habeas corpus dos advogados de Temer, que contestam o decreto de prisão do juiz Marcelo Bretas,  da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela Operação Lava Jato. A decisão também inclui a liberdade do ex-ministro Moreira Franco e outros 5 presos do mesmo caso.

Athié havia pedido que o caso fosse incluído na pauta de julgamento do tribunal na próxima quarta-feira, para que a decisão sobre o habeas corpus fosse colegiada. Ao conceder a liberdade, porém, ele se antecipou.

Temer foi preso na quinta-feira, 22, em investigação que mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato. Também foram detidos preventivamente o ex-ministro Moreira Franco (MDB), e outros 8 sob suspeita de intermediar as vantagens indevidas ao ex-presidente.



sexta-feira, 22 de março de 2019

Delação que levou Temer à prisão foi rejeitada pela Lava Jato em Curitiba

As informações de que o ex-presidente Michel Temer recebeu R$ 1,1 milhão de propina da Engevix, e foram usadas para prendê-lo nesta quinta (21), faziam parte de uma tentativa de acordo de delação dos executivos da empreiteira feita em 2016. Quem não aceitou as informações foi a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. José Antunes Sobrinho, um dos sócios da Engevix, contou nessa proposta que teve de pagar o suborno de R$ 1,1 milhão para ficar com o contrato que a Argeplan havia ganho para fazer parte das obras da usina nuclear Angra 3. A Argeplan pertence a um antigo amigo de Temer, o coronel reformado João Baptista Lima Filho. 

Com a recusa de Curitiba, o acordo de delação foi fechado em 2018 com a Polícia Federal e homologado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. 

O sócio da Engevix diz que fez o repasse da propina à Argeplan por meio de uma subsidiária da Engevix, uma empresa chamada Alúmi, que tinha um contrato de prestação de serviços de mídia com o aeroporto de Brasília. A Alúmi diz ter feito um contrato de R$ 1 milhão com outra empresa do amigo de Temer, a PDA Projeto, por serviços que nunca foram executados. A defesa do coronel Lima diz que ele prestou os serviços pelos quais a Alúmi pagou R$ 1 milhão. 

A força-tarefa da Lava Jato nunca explicou por que rejeitou a proposta de delação da Engevix. 

Advogado de Michel Temer afirma que delator não entregou provas

O criminalista Eduardo Pizarro Carnelós disse que a prisão do ex-presidente Michel Temer ‘constitui mais um, e dos mais graves atentados ao Estado democrático e de Direito no Brasil. 

Carnelós destaca que ‘os fatos objeto da investigação foram relatados por delator e remontam ao longínquo primeiro semestre de 2014’. 

O advogado esvazia o peso dado ao relato do delator na sentença que mandou Temer para a prisão. “Dos termos da própria decisão que determinou a prisão, extrai-se a inexistência de elemento de prova comprobatório da palavra do delator.” 

Segundo ele, “resta evidente a total falta de fundamento para a prisão decretada, a qual serve apenas à exibição do ex-presidente como troféu aos que, a pretexto de combater a corrupção, escarnecem das regras básicas inscritas na Constituição da República e na legislação ordinária. O Poder Judiciário, contudo, por suas instâncias recursais, haverá de, novamente, rechaçar tamanho acinte.”



Temer segue preso da sede da PF RJ e defesa entra com Habeas Corpus

A Defesa do ex-presidente Michel Temer entrou na tarde desta quinta-feira (21) com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

O recurso foi distribuído para o desembargador federal Iva Athié, por prevenção, já que a investigação que terminou com a prisão de Temer tem conexão com outra Operação, que é de relatoria do magistrado.

Michel Temer está preso. Brasil agora tem 2 de seus ex-presidentes atrás das grades

Foto: BANDTV/AFP
O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso preventivamente (sem prazo) na manhã de dessa quinta-feira (21), em São Paulo, pela Polícia Federal, com atuação da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. 

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ. Temer foi preso sob suspeita de ter recebido propina de R$ 1,1 milhão por meio de um contrato da Eletronuclear, estatal responsável pela construção da usina Angra 3. A investigação que levou à prisão apura os crimes de corrupção ativa e passiva; peculato; lavagem de dinheiro; e organização criminosa. 

Além de Michel Temer, também foram presos o ex-ministro Moreira Franco e o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente e conhecido como coronel Lima. Ao todo, Bretas determinou a prisão de dez pessoas. 

Ao pedir as prisões, a força-tarefa da Lava Jato do Rio disse que elas são necessárias porque fatos apontam para a "existência de uma organização criminosa em plena operação, envolvida em atos concretos de clara gravidade”. 

O MPF aponta Michel Temer como o líder de uma organização criminosa responsável por atos de corrupção há 40 anos e que teria sido beneficiada com mais de R$ 1,8 bi. 

Na sentença que determinou a prisão, o juiz Marcelo Bretas diz que as prisões preventivas são necessárias para garantir a ordem pública. Segundo ele, "uma simples ligação telefônica ou uma mensagem instantânea pela internet são suficientes para permitir a ocultação de grandes somas de dinheiro, como parece ter sido o caso". 

Agora, o Brasil tem 02 ex-presidentes presos: Lula, em Curitiba, e Temer, no Rio de Janeiro. 

Além do Temer, também foram presos nesta quinta: 

Prisão Preventiva 
Michel Miguel Elias Temer Lulia; 
João Baptista Lima Filho (Coronel Lima); 
Wellington Moreira Franco; 
Maria Rita Fratezi; 
Carlos Alberto Costa; 
Carlos Alberto Costa Filho; 
Vanderlei De Natale; 
Carlos Alberto Montenegro Gallo. 

Prisão Temporária 
Rodrigo Castro Alves Neves; 
Carlos Jorge Zimmermann. 

quinta-feira, 21 de março de 2019

Ex-Presidente Michel Temer é preso pela PF


Ainda estão sendo cumpridos mandados de prisão contra Padilha, Moreira Franco e 'bancada de Cunha' no Congresso.

Com base na delação do operador do PMDB Lúcio Funaro, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a força-tarefa da Lava-Jato está nas ruas do Rio, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-presidente Michel Temer. 

Agentes da Polícia Federal também realizaram buscas para cumprir mandados de prisão contra o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e Moreira Franco. A ordem dos mandados de prisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A delação de Funaro foi homologada no dia 5 de setembro de 2017.

Temer foi preso em São Paulo e deve ser levado para o Rio de Janeiro. A operação de hoje é um desmembramento do inquérito dos Portos. Envolve a Eletronuclear e pagamento de propina em Angra 3, com membros do PMDB como alvos.

Temer responde hoje a 10 inquéritos.