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quarta-feira, 13 de março de 2019

Supremo decide bloquear R$ 1,6 milhão em bens do deputado Aécio Neves

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu bloquear bens do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e também da irmã dele, a jornalista Andrea Neves, no valor de R$ 1.686.600,00 para cada um deles. A medida está relacionada ao processo em que os irmãos foram denunciados e tornados réus por supostamente terem solicitado e recebido R$ 2 milhões em propina pagos por Joesley Batista, do grupo J&F, que controla a empresa JBS.

A maioria da turma, com votos dos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, atendeu em parte ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que propôs originalmente o bloqueio de R$ 7,4 milhões ao todo – entre bens e multa. Eles divergiram do relator, Marco Aurélio Mello, que havia rejeitado o pedido liminarmente. O julgamento desta terça foi do recurso da PGR.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ex-vice-presidente da Caixa confirma esquema de propina mas nega envolvimento do ex-ministro Henrique Alves

Começaram nesta terça-feira (19), na 14ª Vara da Justiça Federal (JFRN), em Natal, as audiências da operação Lavat. Em um dos depoimentos prestados, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Fábio Cleto confirmou a existência de um esquema de cobrança de propina em troca de ajuda na aprovação de financiamentos pelo banco. Ele, no entanto, negou o envolvimento do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.

A operação Lavat é um desdobramento da operação Manus, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba são réus.

Nesta terça-feira, além do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, também prestou depoimento Ricardo Saud, ex-executivo da JBS, como testemunhas de acusação solicitadas pelo Ministério Público Federal.

Ricardo Saud depôs de forma rápida, disse que não operava esse esquema na JBS e apontou Joesley Batista como homem que estava à frente e também disse não saber dizer nada sobre o envolvimento de Henrique Alves e Eduardo Cunha na fraude.