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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Quatro mil toneladas de óleo já foram retiradas de praias nordestinas e navio grego é o principal suspeito

Seguem os trabalhos de recolhimento do óleo que continua chegando ao litoral nordestino, em algumas praias, inclusive, com reincidência, mas a novidade é que após um rastreamento por satélites, a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte e a Polícia Federal estão apontando que um navio, de bandeira grega, o NM Bouboulina, carregado de petróleo venezuelano, é o principal suspeito de ser a fonte do óleo vazado. Para obter mais provas, a PF deflagrou na sexta-feira, dia 1º, a Operação Mácula, mirando em empresas que estariam ligadas ao petroleiro no Brasil. 

Segundo o MPF há “fortes indícios” de que a Delta Tankers, o comandante do navio mercante e a tripulação deixaram de informar às autoridades sobre o derramamento de petróleo cru no Atlântico. 

A Delta Tankers, dona do navio-tanque NM Bouboulina, nega e afirmou que não há evidências de que a embarcação tenha parado ou transferido petróleo para outra embarcação durante seu percurso entre a Venezuela e a Malásia. A empresa se manifestou por meio de nota, divulgada sábado (2). 

Segundo o posicionamento, a companhia “realizou uma pesquisa completa do material nas câmeras e sensores que todos os navios carregam como parte de sua segurança e políticas ambientais, para monitorar as atividades a bordo, as atividades ao lado da embarcação, bem como as alternâncias de curso, paradas, velocidade etc”. Segundo a empresa, nenhuma irregularidade foi encontrada. 

A empresa afirmou que todo o material será entregue às autoridades brasileiras, caso a companhia seja procurada. “Até agora, esse contato não foi feito”, acrescentou a empresa. 

Por fim, a Delta Tankers reiterou que a embarcação partiu da Venezuela em 19 de julho e foi direto para Malásia, onde “descarregou toda a carga sem qualquer falta”.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Manchas de óleo continuam se espalhando e surgem em mais nove praias de cinco estados do Nordeste

Novas manchas de óleo surgiram em nove praias de cinco estados da Região Nordeste, segundo informações do Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

Manchas de óleo cru começaram a aparecer nas praias do litoral nordestino no final de agosto e atingiram mais de 200 localidades em todos os estados da região. Desde então, foram recolhidas mais de mil toneladas do produto, numa extensão de 2,5 mil quilômetros. 

As praias afetadas são Via Costeira e Búzios, no Rio Grande do Norte; Conceição e Itapuama, em Pernambuco; Japaratinga e Piaçabuçu, Alagoas; Abaís, em Sergipe; além de Morro de São Paulo e Moreré, na Bahia. De acordo com o GAA, equipes já foram mobilizadas para atuar nos locais. 

Por meio de nota o GAA informou que, em Moreré, foi observada “presença de manchas” e, em Japaratinga, foram visualizadas “apenas pelotas”. Ainda segundo o grupo, as vistorias por navios, o monitoramento aéreo e as ações de limpeza “continuarão até o encerramento das reincidências desse óleo nas praias nordestinas”. 

Transferência para Brasília 

Desde o dia 26, o comitê que dá suporte ao monitoramento das manchas de óleo que têm afetado as praias brasileiras está funcionando em Brasília, em vez de no Rio de Janeiro. Segundo a Marinha, a mudança tem, por objetivo, ampliar a capacidade de combate e coordenação.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Presidente em Exercício, Mourão anuncia que Exército reforçará combate à mancha de óleo em praias do Nordeste

O Exército colocará à disposição das operações de limpeza das praias do Nordeste, atingidas por manchas de óleo, tropas da 10º Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Recife. 

O presidente em exercício, general Hamilton Mourão, admitiu que a entrada do Exército serve para dar mais visibilidade às ações do governo e que a medida é uma resposta a críticas da opinião pública. 

Os militares também devem oferecer equipamentos para apoio a órgãos de defesa civil dos Estados. Segundo o general, ficarão à disposição entre 4 a 5 mil homens do Exército. 

O general Mourão disse que o governo acionou, ainda no começo de setembro, protocolos para conter o avanço das manchas de óleo sobre o litoral do Nordeste, mas reconheceu que houve falha na comunicação sobre as ações tomadas. 

O governo também está enviando ministros à Região Nordeste para tratar da crise da ambiental. O Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Gustavo Canuto, esteve ontem na Bahia para uma reunião com o governador Rui Costa (PT) e hoje está em Sergipe. Já o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, irá a Recife e Salvador a partir de hoje.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Manchas de óleo em praias do Nordeste mobilizam celebridades nas redes

As manchas de óleo que estão atingindo as praias do Nordeste provocaram a mobilização de celebridades nas redes sociais – o tom geral é de elogio aos voluntários que estão ajudando na limpeza e de críticas à atuação do governo federal no episódio. Entre as personalidades que se manifestaram estão a atriz Sonia Braga, a apresentadora Bela Gil, o youtuber e humorista Whindersson Nunes e a produtora Paula Lavigne. 

“A maior barreira de corais do mundo quase foi melada de óleo. A população que vive da pesca e do turismo fazendo de tudo pra limpar o lugar de onde vem o sustento. Tartaruga, golfinhos e peixes morrendo nessa bosta de óleo. Ninguém sabe de onde vem, ninguém sabe quem foi, ninguém sabe de nada, ninguém nunca sabe de p... nenhuma”, escreveu Whindersson Nunes, que é do Piauí. Ele pede ajuda com luvas e botas para as pessoas que estão ajudando a limpar as praias. “O Nordeste sempre foi receptivo e carinhoso com todos, precisamos das praias limpas pra receber vocês”, disse 

O deputado federal Túlio Gadêlha, que é de Pernambuco, também criticou o governo. “É inacreditável. Não existe ação do governo federal para conter o óleo nas praias do Nordeste. A grande mobilização vem do povo nordestino, das pessoas que se juntaram, arregaçaram as mangas e decidiram agir. Os estados e municípios estão sozinhos, se desdobrando, se unindo aos voluntários para tentar conter os danos ambientais causados”, escreveu. 

A apresentadora Bela Gil, que é baiana, também elogia o Nordeste pela reação. “Me admira e me orgulha o povo nordestino, ao mesmo tempo que me machuca e me envergonha o governo federal!!! Sem ajuda do governo, a população vai às praias limpar o piche com as próprias mãos” postou. 

A atriz Sônia Braga postou um vídeo de uma tartaruga impregnada de óleo sendo resgatada na praia de Maragogi, em Alagoas, e lembrou do grande número de animais afetados pelo desastre ambiental. “Não é apenas muito grave, mas urgente”, “E que identifiquem a origem e os culpados por esse crime ambiental”, disse.

Mais de 525 toneladas de resíduos foram retiradas de praias com óleo na Região Nordeste

A informação é da Marinha que divulgou os números por meio de nota. Voluntários, funcionários de governos estaduais, municipais, de órgãos como Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e militares trabalham na remoção desse óleo que começou a aparecer no litoral nordestino no final de agosto. 

No sábado (19) uma ação conjunta conseguiu retirar mais de 30 toneladas de óleo de sete praias de Pernambuco, onde agora se concentra a maior parte do óleo, especialmente na região de Cabo de Santo Agostinho. 

“Pelo desconhecimento da origem do incidente, não se pode determinar por quanto tempo ainda persistirão as ocorrências de manchas no litoral do Nordeste, apesar de todo o esforço desenvolvido nesse sentido. Por isso, é fundamental que as equipes mobilizadas permaneçam alertas, para a pronta atuação”, disse a Marinha. 

O óleo encontrado nas praias não é de origem brasileira e as investigações para apurar as responsabilidades pelo desastre ambiental, que atingiu cerca de 2.250 km de extensão do litoral, seguem. 

O último balanço divulgado pelo Ibama diz que o óleo já atingiu 201 localidades de 74 municípios no litoral do Nordeste. Até o momento, 35 animais foram conhecidamente afetados: 17 tartarugas marinhas morreram.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Estado ainda não tem solução para descarte de óleo retirado das praias potiguares

Pelo menos 21 praias do litoral potiguar ainda têm presença de manchas de óleo, segundo levantamento feito pelo Idema. A situação no estado está controlada, porque o óleo que ainda está nas praias é espalhado de forma espaçada, com pequenas manchas, que têm de um a dois centímetros. Mas o estado ainda não tem uma solução concreta para o descarte do óleo recolhido pelas prefeituras. 

A orientação, por enquanto, é que as prefeituras devem coletar esse material e armazenar de forma segura. 

Em Tibau do Sul, por exemplo, município onde está a praia da Pipa, 2,5 toneladas de óleo foram tiradas do litoral e estão armazenadas numa garagem da Prefeitura. 

O trabalho para recolher e dar a destinação correta ao óleo será integrado pelos municípios, estado e união. 

O Governo do estado também informou que está atuando na proteção aos animais afetados pelo óleo, através da UERN. 

Foi montada uma equipe com 25 pessoas que se revezam 24 horas. O grupo resgata, descontamina e reabilita cetáceos e avalia a contaminação de áreas de habitat.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Navio fantasma que 'dribla' radares é suspeito de derramar óleo em praias do NE

Análises sobre a mancha de poluição, que atinge 156 localidades de 71 municípios, já indicaram que a substância achada nas praias tem "assinatura" venezuelana, mas a origem do poluente ainda é desconhecida. 

Agora há uma suspeita de que o óleo tenha vindo de alguma embarcação entre os chamados navios fantasmas do século 21, que não são embarcações mal-assombradas, mas as que navegam sem registro oficial. Para isso, trocam de nome e até desligam o transponder. O aparelho, obrigatório em todas as embarcações, registra a localização em tempo real de cada navio. 

Os navios fantasmas costumam usar rotas menos conhecidas. Com isso, ficam mais vulneráveis a contratempos. Um eventual derramamento de óleo pode ocorrer por acidente ou pelo descarte de mercadoria irregular para evitar flagrantes. 

"O tráfico de combustível é uma das cinco atividades ilícitas mais lucrativas, atrás de drogas, armas, pessoas e animais". E a circulação de navios fantasmas petroleiros pelo Atlântico pode ser motivada justamente pelas sanções econômicas dos Estados Unidos à Venezuela, o que explica o contrabando de combustível. 

Em nota, a Marinha disse que realiza rotineiramente "patrulhas e inspeções navais", incluindo ações contra delitos ambientais. E lembra ainda que o Brasil participa de grupos de trabalho internacionais que acompanham o tráfego marítimo. 

Marinha também informou que vai notificar 30 navios após triagem sobre manchas de óleo.


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Manchas atingem 124 praias no Nordeste


Levantamento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) mostra que a mancha negra de óleo que apareceu pela primeira vez no litoral do Rio Grande do Norte, no começo de setembro, já atingiu 124 praias da região Nordeste. A maior área atingida é no litoral potiguar, com 43 ocorrências em Natal e ao sul e norte da capital. Ontem, nas proximidades da Praia do Forte placas de óleo se acumulavam nas areias. 

Até ontem a poluição do óleo negro havia atingindo praias de 59 municípios dos nove estados, tendo chegado à Bahia, mas registro oficial do Ibama. Dessas praias, dez estão em processo de limpeza, 70 ainda têm manchas visíveis e 44 já estão livres do óleo. Segundo a Petrobras, a mancha preta trata-se de óleo cru não originário do País. Nos municípios afetados, a fauna e a flora também estão sendo vítimas do óleo. Ao todo, 12 animais, sendo 11 tartarugas e uma ave, foram encontradas nas praias do Nordeste cobertas de óleo. Destas, apenas quatro estavam vivas. Das 12, três eram no RN e uma não resistiu.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Manchas pretas aparecem em praias do litoral do RN; suspeita é de piche

Manchas pretas trazidas pela água apareceram em praias do litoral do Rio Grande do Norte. No final de semana, 

O material já foi encontrado nas regiões da Via Costeira, em Natal; em Muriú, Extremoz; Barra de Maxaranguape; e nas praias da região de Pipa, em Tibau do Sul, segundo maior destino turístico do Estado. 

O material visto no Rio Grande do Norte é semelhante a substâncias que foram encontradas em praias de Pernambuco e da Paraíba na semana passada. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a mancha observada nos outros estados era piche. O órgão ambiental informou que, em uma praia na região do Porto de Suape, foram localizadas também duas tartarugas mortas – que tinham a substância no casco. Os animais foram recolhidos pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, já são quatro os estados com relatos de manchas de piche que chegaram a regiões de praia. Além de Paraíba, Pernambuco e, agora, Rio Grande do Norte, a substância também foi localizada no estado de Alagoas. 

Em Tibau do Sul, a prefeitura mobilizou garis e voluntários para limpar as praias. Mas a substância continua chegando trazida pelo mar o que tem causado preocupação pelo impacto que pode causar.