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quinta-feira, 14 de março de 2019

Tragédia em Suzano provoca consternação e autoridades se manifestam


O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prestou solidaridade às famílias das vítimas, via Twitter. "É com perplexidade que recebi, a notícia do tiroteio no colégio estadual Raul Brasil, em Suzano-SP. Eu me solidarizo às famílias das vítimas e espero que as reais causas dessa tragédia sejam descobertas. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou também as redes sociais para dizer que o momento é de união. "A tragédia de Suzano, hoje, mostra que é hora de o Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este. Precisamos ser solidários com as famílias, parentes e amigos das crianças e dos funcionários da escola Raul Brasil." 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, fez um pronunciamento no início da sessão plenária em que lamentou o ataque. 

“É com profundo pesar e tristeza que recebo a notícia de uma tragédia em uma escola pública na cidade de Suzano, no estado de São Paulo, que tirou a vida e feriu estudantes, professores e funcionários. Em nome da Corte, manifestamos nosso sentimento de pesar e solidariedade às famílias e amigos das vítimas e à toda a sociedade, que também é vítima deste tipo de tragédia”, disse Toffoli.

Presidente Bolsonaro considera ataque uma monstruosidade

O presidente Jair Bolsonaro postou mensagem na rede social Twitter em que prestou condolências aos parentes das vítimas do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Na mensagem, o presidente chama a tragédia de “monstruosidade e covardia sem tamanho”.

Massacre em Escola de Suzano SP, com 10 mortes, choca o país

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Dois ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25, entraram pela porta da frente da escola, que estava aberta, na hora do intervalo das aulas, e atiraram na coordenadora pedagógica, numa outra funcionária e em mais cinco alunos do ensino médio. 

Os assassinos ainda se dirigiram ao centro de línguas, mas os alunos se fecharam na sala com a professora e os autores do ataque acabaram se matando no corredor. 

A polícia acredita que um dos assassinos atirou no outro e depois se matou. 

Os alunos assassinados tinham entre 15 e 17 anos de idade. As duas funcionárias do colégio também morreram. 

Antes de irem à escola para o massacre, os assassinos fizeram outra vítima. Jorge Antonio de Moraes, proprietário de uma loja de carros, e tio de um dos assassinos, levou três tiros – um deles no peito. Ele foi baleado por Guilherme, que era o sobrinho. 

Ainda não se sabe a motivação do crime. A polícia, que chegou à escola oito minutos após o crime, recolheu pertences dos dois assassinos e já iniciou as investigações. 

Dentro do colégio, policiais ainda conseguiram ouvir barulho de tiros, mas já encontraram os dois assassinos mortos. 

A investigação aponta que Guilherme Monteiro matou Henrique Castro e, em seguida, se suicidou. A polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam. 

Outros 11 estudantes também foram feridos, alguns deles em estado grave, eles seguem internados em quatro hospitais da cidade.