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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Comissão do Senado aprova convite a Bebianno para explicar candidaturas “laranjas”

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado aprovou nesta terça-feira, 19, por seis votos a cinco, um requerimento para convidar o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, para prestar depoimento sobre as denúncias de uso de candidaturas laranjas para desvio de recursos eleitorais. 

A votação do requerimento provocou debate acalorado entre os senadores contra e a favor. Cotado para ser líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) mostrou preocupação sobre como essa questão pode afetar a votação das reformas, como a da Previdência. 

A aprovação desse convite não significa, no entanto, que Bebianno precisará comparecer ao colegiado. Ele pode se recusar a prestar esclarecimentos no Senado. Integrantes da base do governo desconfiam, no entanto, que o ex-ministro aceite o convite e resolva falar à comissão 

Na Câmara, o presidente Rodrigo Maia não aceitou colocar a convocação em pauta e disse que, como Bebianno não é mais ministro, o pedido perdeu o objeto.

Áudios revelam que Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno

A demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebianno pelo presidente Jair Bolsonaro foi precedida por uma discussão longa por meio do aplicativo Whatsapp, com troca de acusações entre eles, relacionadas à TV Globo, a uma viagem à Amazônia, revelada pelo Estado, e ao caso das candidatas laranjas do PSL, partido de ambos. 

Os áudios, datados de 12 de fevereiro, terça-feira passada, foram publicados ontem pela imprensa nacional e desmentem a versão do presidente, de que eles não haviam conversado naquela data. Bolsonaro disse em entrevista à Record TV que era mentira que eles houvessem mantido um diálogo antes da alta hospitalar. Os áudios revelam o contrário. 

Na conversa por mensagens de whatsapp, Bolsonaro trata a TV Globo como “inimiga” e manda o agora ex-ministro cancelar uma audiência com um representante da direção da empresa, no Palácio do Planalto. Ele receberia o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, mas disse que não queria o executivo da Globo, chamado pelo presidente de “esse cara” dentro do Palácio do Planalto. 

O presidente também fez restrições a uma viagem à Região Norte, e falou do caso das candidaturas lanajas do PSL, tendo ouvido do Bebiano que em Pernambuco o responsável pelo escândalo era Luciano Bivar, presidente do PSL.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Bolsonaro exonera ministro pivô de escândalo das candidaturas laranjas

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno (PSL), foi demitido do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), na maior crise enfrentada pelo governo menos de dois meses depois da posse. Seu sucessor será o atual secretário-executivo da pasta, general Floriano Peixoto. 

O impasse sobre a possível saída do ministro do governo se arrastou por quase uma semana. A decisão foi oficializada nesta segunda-feira (18) pelo porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, em declaração à imprensa. 

Otávio Rêgo Barros leu uma nota da Presidência, na qual Bolsonaro agradeceu a "dedicação" de Bebianno durante a permanência no cargo de ministro. O presidente ainda desejou "sucesso" ao agora ex-ministro.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Ministro Bebianno, que deve ser demitido nesta segunda-feira, 18, afirma que dará satisfações quando acabar


O ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, disse neste sábado, 16, que “quando acabar” sua participação no governo, “se sentir vontade”, vai “dar satisfações”. A frase foi dita em resposta ao ser questionado sobre seu desafeto, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro, que deve ser demitido nesta segunda-feira, 18, passou o dia num hotel de Brasília. Bebianno não recebeu visitas ao longo do dia, mas, em conversas com pessoas próximas, deixou claras a frustração e a mágoa com Carlos Bolsonaro. O ministro desabafou que considerou uma covardia o fato de Jair Bolsonaro não ter tido coragem para demiti-lo e considerou inaceitável assumir um cargo em Itaipu, apesar do salário três vezes maior – pouco mais de R$ 1 milhão por ano. A amigos disse que não veio para o governo para ganhar dinheiro e que será leal até o último minuto em que permanecer ministro.

Em conversas, Bebianno tem avisado que não cai sozinho, pois tanto a ala política, quanto a ala militar do governo, estão decididas a afastar Carlos da Presidência. O ministro soube de parte das informações sobre sua demissão pela imprensa, na noite de sexta, o que o deixou chateado.

Presidente Jair Bolsonaro faz defesa de sua administração em publicação no Twitter

Em meio à expectativa de demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e de possíveis declarações do coordenador da campanha vitoriosa do PSL à Presidência da República que possam comprometer o governo, o presidente Jair Bolsonaro fez uma defesa de sua administração em publicação no Twitter neste domingo (17), sem citar Bebianno. 

“O sistema não desistirá”, disse Bolsonaro, acrescentando que o governo está determinado a mudar os rumos do País e a “fazer diferente dos anteriores”, a quem culpa pela crise “em todos os sentidos” na qual assumiu o Brasil. “Sabemos da dificuldade que é tentar consertar tudo isso”, disse. 

Segundo o presidente, o governo está fiscalizando recursos, diminuindo gastos, propondo endurecimento penal e a reforma da Previdência. “Tudo isso em pouquíssimo tempo. Nossos objetivos são claros: resgatar nossa segurança, fazer a economia crescer novamente e servir a quem realmente manda no país: a população brasileira.”