parnamirim

Mostrando postagens com marcador SÉRGIO MORO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SÉRGIO MORO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Moro está em baixa no governo


Segundo aponta a jornalista Mônica Bergamo, tem azedado a relação de Jair Bolsonaro com o ministro Sergio Moro e o principal motivo teria sido a tentativa do ex-juiz de reverter a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que vetou ações do Coaf sem autorização judicial e fez cessar as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)

A jornalista aponta que o prestígio do ministro Sergio Moro em Brasília já não é mais o mesmo. "O ministro está em baixa no Palácio do Planalto. Uma parte do núcleo duro do governo passou a fazer críticas a ele —em especial depois que o ex-juiz conversou com o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre o Coaf, (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)", diz ela.

Bolsonaro enquadra ministro Moro: “ele não julga mais ninguém”


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta-feira (8) que lamenta a derrota sofrida pelo ministro Sergio Moro (Justiça) no Congresso, mas que ele "não julga mais ninguém" e que com isso, não pode decidir as coisas de forma unilateral.

"O ministro Moro é da Justiça, mas ele não tem poder de... não julga mais ninguém. Então, temos que, entendo a angústia dele em querer que o projeto dele vá para a frente, entendo, mas nós temos que combater, diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar, abrir o nosso comércio."

Ele afirmou que derrotas são "parte do jogo" e disse que o pacote anticrime, considerado prioridade para Moro, não é visto com urgência pelo governo."O Moro está vindo de um meio onde ele decidia com uma caneta na mão. Agora, não temos como decidir de forma unilateral. E temos que governar o Brasil. O que que eu sempre falei para todos os ministros? Eu quero que o Brasil dê certo."

Recuo: Moro nega ao STF que orientação PF a destruir mensagens hackeadas


Em manifestação enviada ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que não orientou a Polícia Federal a destruir mensagens obtidas por meio da invasão de aparelhos celulares de autoridades da República.

O caso é investigado pela Operação Spoofing, da PF, que resultou na prisão preventiva de quatro pessoas. Moro afirmou que não tem acesso à investigação supervisionada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.

“Esclareço que este ministro da Justiça e Segurança Pública não exarou qualquer determinação ou orientação à Polícia Federal para destruição do indicado material ou mesmo acerca de sua destinação, certo de que compete, em princípio, ao juiz do processo ou ao próprio poder Judiciário decidir sobre a questão, oportunamente”, escreveu Moro no ofício enviado a Fux.

A questão da inutilização das provas passou a ser discutida no mês passado, quando, por meio de nota, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, confirmou que teve seu celular invadido. O magistrado afirmou ter sido comunicado por Moro que o material obtido nas investigações seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém".

No documento enviado hoje ao STF, o ministro da Justiça disse que o entedimento de João Otávio Noronha foi “apenas um mal-entendido quanto á declaração sobre a possível destinação do material.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Novas mensagens divulgadas revelam articulação de Moro para autoproteção e evitar tensão com STF

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O jornal Folha de São Paulo, em parceria com o site The Intercept Brasil, publicou neste domingo, 23, novas mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro (ex-juiz federal), e o procurador da República Deltan Dallagnol, da Operação Lava Jato em Curitiba. Os diálogos, mostram que, em 2016, membros da força-tarefa do Ministério Público Federal se articularam para proteger Sérgio Moro e evitar tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF). 

A reportagem aponta que o tema central das mensagens eram documentos da empreiteira Odebrecht que haviam sido anexados, sem sigilo, pela Polícia Federal a um processo da Lava Jato em 22 de março de 2016. Fazia parte do material uma ‘superplanilha’ com nomes de políticos associados a pagamentos da empreiteira. 

Na ocasião, Moro reclamou da Polícia Federal com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa. “Tremenda bola nas costas da Pf”, teria escrito o então juiz, no Telegram. “E vai parecer afronta.”, disse Moro. 

Pelas mensagens, o então magistrado informou a Deltan que mandaria ao Tribunal ao menos um dos inquéritos em andamento em Curitiba, cujo alvo era o ex-marqueteiro de campanhas do PT João Santana. A publicação narra que o procurador contou a Moro que havia procurado a Procuradoria-Geral da República e lhe sugeriu que enviasse outro inquérito ligado à empreiteira. 

Deltan afirmou ao então juiz que não tinha havido má-fé da PF na divulgação dos documentos. “Continua sendo lambança”, aponta mensagem atribuída a Moro. “Não pode cometer esse tipo de erro agora”, escreveu Moro 

Em seguida, o coordenador da Lava Jato teria encorajado Moro e lhe prometido apoio incondicional. “Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações.” 

As publicações narram que Moro afirmou que temia pressões para que sua atuação fosse examinada pelo Conselho Nacional de Justiça e disse a Deltan que enviaria para a Corte máxima os três principais processos que envolviam a Odebrecht, inclusive os que a força-tarefa tinha sugerido manter em Curitiba. 

Em resposta, Deltan afirmou ao juiz que falaria com o representante do Ministério Público Federal no CNJ e sugeriu que tentaria apressar uma das denúncias que a força-tarefa estava preparando. A medida permitiria que o caso fosse encaminhado ao Supremo já com os acusados e crimes definidos na denúncia. 

MORO 
Neste domingo, 23, o ministro Sérgio Moro publicou uma mensagem em seu Twitter sem citar a reportagem: “Um pouco de cultura. Do latim, direto de Horácio, parturiunt montes, nascetur ridiculus mus (A montanha pariu um rato).”

terça-feira, 28 de maio de 2019

Grupo de esquerda protesta contra presença de Moro em conferência em Portugal

Nesta terça-feira (28), o ministro da Justiça Sérgio Moro participa de uma conferência em Lisboa, Portugal, sobre as mudanças globais, onde estarão líderes políticos, artistas, escritores e atletas. 

No entanto, após a organização do evento, ‘Conferências do Estoril’, anunciar a participação de Moro, diversos grupos decidiram boicotar o evento e lançaram notas de repúdio contra a presença do ministro brasileiro no país. 

Em carta aberta, o ‘Coletivo Andorinha’ criticou declaração de Bolsonaro sobre Moro no STF: Os manifestantes alegam que houve troca de favores políticos para Moro para ganhar um lugar na Suprema Corte brasileira. 

Além das duras críticas ao ministro, grupos de ativistas também decidiram convocar protesto para hoje, no horário da participação de Moro no evento: “Em 28 de maio de 1926, o fascismo instalava-se em Portugal. Em 28 de maio de 2019, receberemos o fascista brasileiro mostrando-lhe que não é bem vindo. Fascismo nunca mais, nem em Portugal nem no Brasil”, argumentam os ativistas.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Sérgio Moro anuncia as 5 primeiras cidades que vão receber programa contra violência e o RN ficou fora

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou nesta quarta-feira (15) os cincos municípios brasileiros selecionados para o início do "Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta". 

Ananindeua (Pará); Cariacica (Espírito Santo); Goiânia (Goiás); Paulista (Pernambuco); São José dos Pinhais (Paraná). 

De acordo com o ministro, o programa realizará uma espécie de contrato entre União, estados e municípios para fortalecer o combate à criminalidade nessas cidades. 

Com isso, agentes federais de segurança, como policiais federais e rodoviários federais, e agentes estaduais, como policiais civis e militares, atuarão em conjunto nas cidades. 

Segundo Moro, esses municípios foram selecionados pelos altos índices de criminalidade, especialmente de homicídios. As cinco cidades iniciarão o projeto-piloto do programa, que pode ser estendido para outras.