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quarta-feira, 18 de março de 2020

Copom corta Selic em 0,5 ponto, para 3,75% ao ano



O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou nesta quarta-feira (18) a meta para os juros básicos (Selic) em 0,5 ponto, caindo de 4,25% para 3,75% ao ano.

A decisão foi unânime e agora a política monetária brasileira entra na mesma linha de redução iniciada por vários países contra os efeitos da pandemia de coronavírus, como Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália, Canadá, Chile e outros. A ideia é estimular a atividade econômica, em franca desaceleração, dado o isolamento forçado da população.

A nova taxa passa a valer nesta quinta-feira (18) e é usada como referência para a cobrança de juros em empréstimos e financiamentos e para a remuneração de aplicações. Se por um lado, incentiva o consumo, por outro, retira qualquer atrativo para investidores deixarem dinheiro aplicado.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Depósitos na poupança superam saques em R$ 13,32 bilhões em 2019

O Banco Central informou que os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 13,237 bilhões em 2019.

No ano passado, os depósitos somaram R$ 2,475 trilhões e, os saques, R$ 2,461 trilhões. Esse movimento aconteceu apesar da queda nos juros definidos pelo Banco Central ao longo do ano passado e que reduziu o rendimento da poupança (leia mais abaixo).

O ingresso de recursos registrado em 2019 foi menor do que verificado em 2018, quando os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 38,2 bilhões.

Essa também foi a menor entrada líquida de recursos, para um ano fechado, desde 2016, quando R$ 40,701 bilhões deixaram a caderneta de poupança.

No entanto, com o ingresso de recursos no ano passado, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado na poupança, registrou aumento.

Em dezembro de 2018, o volume total era de R$ 797,821 bilhões, valor que subiu para R$ 845,464 bilhões no fechamento de 2019.

O que não está muito interessante é o rendimento da poupança.

Com a queda dos juros básicos da economia para 4,5% ao ano, a caderneta de poupança passou a render menos, assim como outros investimentos em renda fixa, como fundos de investimentos, CDB´s e Tesouro Direto.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com a taxa Selic atualmente em 4,5% ao ano, a remuneração da poupança está hoje em 3,15% ao ano, mais Taxa Referencial. Com isso, economistas dizem que a aplicação em poupança está muito próximo, e até perdendo para a inflação, desde dezembro do ano passado.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Toffoli revoga a própria decisão sobre acesso a relatórios do antigo Coaf

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, revogou ontem (18) parte de sua decisão que determinou à Unidade de Inteligência Financeira (UIF), do Banco Central, antigo Coaf, cópia dos relatórios de inteligência expedidos nos últimos três anos. A estimativa era de que a decisão poderia permitir acesso de dados financeiros de 600 mil pessoas e empresas. 

Na despacho, Toffoli disse que tomou a decisão após informações prestadas mais cedo pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a questão. Segundo o procurador, o Ministério Público cumpre a legislação no acesso às informações bancárias suspeitas e negou qualquer tipo de "devassa" nos dados de cidadãos. 

O caso sobre o trabalho de investigação de movimentações suspeitas voltou à tona porque o STF vai julgar, nesta quarta-feira (20), se mantém a decisão de Toffoli que, em julho, suspendeu as investigações de processos baseados em dados fiscais repassados pelo antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), atual UIF. 

Ontem à tarde, Toffoli reuniu-se com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o advogado-geral da União, André Mendonça, e o procurador Augusto Aras para tratar o julgamento definitivo da questão. Ao deixar a reunião, Campos Neto disse que os envolvidos estão tentando "uma solução que atenda a todos".

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Taxa básica de juros será definida nesta semana pelo Banco Central

Será a sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), e começa amanhã (17), até quarta (18). 

Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom faça mais um corte 0,5 ponto percentual na Selic, num momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano. 

Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. 

E informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”. 

A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Servidor do Banco Central é o presidente do novo Coaf

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nomeou nesta terça-feira (20) Ricardo Liáo para a presidência da Unidade de Inteligência Financeira (UIF), o novo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). 

Liáo é servidor aposentado do Banco Central e deixa o cargo de diretor de Supervisão do Coaf para assumir a UIF. Entre 1998 e 2013, foi conselheiro do BC no Coaf. Entre 2013 e janeiro deste ano, foi secretário-executivo do conselho, e, desde então, diretor de Supervisão do órgão. 

Na mesma portaria em que foi oficializada a nomeação de Liáo, Campos Neto confirmou a dispensa de Roberto Leonel, até então presidente do Coaf e servidor da Receita Federal. 

Leonel tinha sido nomeado presidente do Coaf pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Dólar bate R$ 4,12 mesmo com anúncio de leilão do Banco Central

A desconfiança do investidor em relação ao cenário doméstico levou o dólar à cotação máxima de R$ 4,1221 nesta segunda-feira, 20. A moeda americana começou o dia em baixa, respondendo à antecipação de leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) do Banco Central e ao dólar mais fraco no exterior em decorrência da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Às 13h09, a cotação era de R$ 4,1101, com alta de 0,24%.

O avanço reflete sinais desconfiança do investidor no capital político do presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo Ramos, afirmou nesta manhã que a proposta será tocada independentemente da relação entre Bolsonaro e o Congresso.

O mercado também está atento à tramitação de medidas provisórias na Câmara, especialmente a 870, que reestrutura os ministérios e esbarra em disputas políticas, e à atividade econômica decepcionante. 

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Copom mantém taxa de juros em 6,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (8) manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano. 

Esta é a nona vez seguida que a taxa Selic é mantida neste patamar, o menor da série histórica. A manutenção do percentual já era esperada pelo mercado financeiro. 

A Selic serve como referência para as demais taxas cobradas de famílias e empresas. 

Ao divulgar um comunicado sobre a decisão, o Banco Central afirmou que o processo de reformas e ajustes na economia brasileira é "essencial" para a manutenção da inflação baixa no médio e no longo prazos. 

Conforme o comunicado, a percepção de continuidade da agenda de reformas "afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes".

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Banco Central define na quarta-feira se mantém Selic em 6,5%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) faz nesta terça-feira (7) a terceira reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Na quarta-feira (8), será anunciada a decisão. 

Instituições financeiras preveem que a Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, deve permanecer este ano no atual patamar. 

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%, neste ano.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Pela oitava vez seguida, Copom mantém taxa básica de juros em 6,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira (20) a taxa básica de juros da economia brasileira estável em 6,5% ao ano. A decisão foi tomada por unanimidade. 

Pela oitava vez seguida, a taxa Selic segue nesse patamar, o menor da série histórica, com início em 1986. 

No comunicado divulgado junto com a decisão, o Copom informou que "indicadores recentes da atividade econômica apontam ritmo aquém do esperado", apesar da economia brasileira seguir em processo de recuperação gradual. 

No texto, o comitê afirma ainda que a "a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".



terça-feira, 19 de março de 2019

Mercado reage com otimismo e Bolsa encosta em 100 mil pontos, fechando em nível recorde

A bolsa de valores bateu recorde e encostou em 100 mil pontos. O índice Ibovespa, d,a B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou esta segunda-feira, 18, em 99.994 pontos, com alta de 0,86%. Durante a tarde, o indicador chegou a superar os 100 mil pontos, cedendo nos momentos finais de negociação.

No mercado de câmbio, o dólar caiu para o menor valor em duas semanas. A moeda americana fechou vendida a R$ 3,792 ((comercial), com recuo de R$ 0,029 (-0,76%). Em queda pela segunda sessão consecutiva, a divisa está no valor mais baixo desde 1º de março, quando tinha encerrado em R$ 3,78.

Esta semana é marcada por decisões importantes na economia, tanto no cenário interno como no exterior. No Brasil, o governo entregará, na quarta-feira (20), a proposta de reforma nas aposentadorias e pensões dos militares. Também nesta semana, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados começa a discutir a reforma da Previdência.

O Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) decide, também na quarta-feira, a taxa Selic (juros básicos da economia). Essa será a primeira reunião coordenada pelo novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Também nesta quarta, o Banco Central dos Estados Unidos decide os juros da maior economia do mundo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Campos Neto toma posse como presidente do Banco Central

O economista Roberto Campos Neto tomou posse hoje (28) como presidente do Banco Central (BC), em reunião privada no Palácio do Planalto. Ele assume o lugar de Ilan Goldfajn, que estava no comando da instituição desde junho de 2016. A transmissão do cargo ocorre depois do Carnaval, em data ainda a ser definida, quando o novo presidente deve discursar em solenidade com a presença de convidados.

Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi um dos formuladores da política econômica do governo e integrou a equipe brasileira que foi ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em janeiro deste ano. Na última terça-feira (26), o economista passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, pela manhã, e teve o nome aprovado no colegiado. À noite também foi aprovado pelo plenário da Casa.

Durante a sabatina, Campos Neto defendeu a autonomia do Banco Central e afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população e assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente.

Contas públicas ficam positivas em R$ 46,8 bilhões em janeiro

As contas públicas iniciaram o ano com saldo positivo. De acordo com dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC), o setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou superávit primário de R$ 46,897 bilhões em janeiro. O resultado ficou praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2018, quando houve superávit de R$ 46,940 bilhões.

O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros.

Em janeiro, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional), apresentou superávit primário de R$ 35,607 bilhões.

Os governos estaduais e municipais também apresentaram saldo positivo: R$ 9,573 bilhões e R$ 1,210 bilhão, respectivamente.

As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 507 milhões no mês passado.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o resultado positivo em janeiro é característico do período e não indica uma tendência. “Isso mostra que há uma certa sazonalidade em janeiro para obtenção de resultados mais favoráveis.”

A meta para o setor público consolidado é de um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano.