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terça-feira, 23 de abril de 2019

Comissão Especial da Previdência deve ser instalada nesta quinta (25)


A líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse hoje (23), que a comissão especial que vai analisar o mérito da reforma da Previdência pode ser instalada ainda nesta quinta-feira (25). Um acordo foi fechado, mais cedo, em reunião com líderes partidários na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

O objetivo do governo é evitar atrasos na tramitação da proposta, já que na semana que vem tem feriado na quarta-feira (1º).

"Feriado no meio da semana quebra as nossas pernas aqui no Congresso Nacional. Então, a gente vai antecipar tudo essa semana, para terminar a semana já com a comissão especial instalada com presidente, com relator, e, aí sim, a gente pode respirar um pouquinho mais aliviado", acrescentou a líder.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Relatório da Previdência na CCJ será apresentado na próxima terça

Enquanto o presidente recebia os partidos, o Relator da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) esteve no Planalto, nesta quinta, para uma reunião com o ministro Onyx Lorenzoni. 

Segundo o relator, o encontro tratou de "articulação", que está "sob controle". Freitas declarou que apresentará o relatório na próxima terça-feira (9) e disse que o texto será aprovado "com certeza". Ele não adiantou o parecer, mas a expectativa é de que seja favorável a reforma enviada pelo governo. 

Freitas afirmou o parecer está "bem finalizado". 

O texto receberá acréscimos nos próximos dias e terá de 20 a 25 páginas.

Presidentes de PRB, PSD, PSDB, PP e DEM conversam com Bolsonaro sobre reforma da Previdência

O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quinta-feira (4), em reuniões no Palácio do Planalto, presidentes de quatro partidos: Marcos Pereira (PRB), Gilberto Kassab (PSD), Geraldo Alckmin (PSDB), Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). 

O objetivo dos encontros foi discutir a formação de uma base aliada do governo no Congresso e buscar apoio para a reforma da Previdência, tida pela equipe econômica como uma medida essencial para reequilibrar as contas públicas do país. 

As audiências com presidentes de partidos são os primeiros compromissos oficiais de Bolsonaro depois de ter voltado, na quarta-feira, de uma visita de quatro dias a Israel. Ainda no exterior, o presidente prometeu foco na reforma da Previdência. 

O encontro foi uma abertura nas negociações entre o governo e os partidos. Mas não foi fechada questão em relação ao tema. 

Gilberto Kassab (PSD) afirmou que as reformas, como a da Previdência e a tributária, são "compatíveis" com o programa do Partido. No entanto, disse que não vai fechar questão (determinar que a bancada vote de determinada maneira). Ainda assim, elogiou o gesto de Bolsonaro de chamar os partidos para dialogar em busca de apoio para as reformas. 

Alckmin afirmou que o PSDB não recebeu convite para participar da base do governo. Segundo ele, a postura do partido é de "total independência" em relação Planalto. Segundo ele, não há nenhum tipo de troca, e o PSDB não participará do governo, nem aceitará cargos. Mas confirmou que o partido sempre apontou a necessidade da reforma da Previdência. Mas ponderou que a bancada do partido preza por justiça social, sem privilégios e com proteção aos mais pobres, e também pela responsabilidade fiscal. 

O tucano disse ainda que o PSDB defende mudanças na proposta da reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso pois não concorda com os pontos sobre o benefício de prestação continuada (BPC) e sobre a aposentadoria rural. 

ACM Neto afirmou que as "preocupações imediatas" do DEM não passam por ser ou não da base do governo de forma oficial. Segundo o prefeito de Salvador, o partido poderá avançar, no futuro, para integrar a base, mas ele não definiu um prazo. 

Em relação à reforma, ele afirmou que o fechamento de questão tem relação direta com o texto que será votado no plenário da Câmara dos Deputados.

terça-feira, 2 de abril de 2019

'Negociar com o Congresso não é fazer o mensalão’, diz FHC

Em entrevista ao Jornal O Globo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o poder de persuasão de um presidente é fundamental para a aprovação de medidas no Congresso. 
Por isso, segundo ele, o governo Jair Bolsonaro precisa entender que negociar com deputados e senadores não deve ser confundido com falcatruas.

Veja alguns trechos:

“Vi queda de muitos presidentes. Queria falar com o governo que do jeito que as coisas vão, (o país) está à deriva. Será que ele escutou? Não sei. O Brasil vai precisar fazer alguma reforma e o governo precisa entender que negociar com o Congresso não é fazer o mensalão. Ou tem um projeto e chama aqueles que vão decidir para participar ou fica sozinho. Não pode olhar a representação parlamentar, fechar o nariz e dizer: essa gente não tem nível”. 

“Na democracia ou na ditadura você reparte o poder ou não tem como governar. Se você não tem competência para repartir o poder, você compra o poder. Isso não dá. Mas (Bolsonaro) não pode confundir dividir poder com comprá-lo”.

“Ao rejeitar essa gente (Congresso) ele (Bolsonaro) está rejeitando o Brasil”.

“A reforma da Previdência agora vai dar liberdade para o governo governar. Nesse momento o governo está sob absoluta pressão e restrição orçamentária. Mas essa história de ajuste fiscal é para economista. Não é coisa de povo. É um assunto que mexe mais com as estruturas corporativas e daí é importante o poder de persuasão do presidente”.

“Há recuos e não fica claro qual é o caminho que deseja o governo. Há um setor empenhado em ajustar as contas. Há outro empenhado em cultivar o passado onírico guiado por um guru americano (Steven Bannon). E ainda tem os militares, ao meu ver, mais sensatos. O único reparo que faço nessa participação dos militares é que estão ocupando muitas posições. Isso é ruim para eles mesmos. Se o governo for mal vão jogar a responsabilidade neles. Se for bem, vai ser do Bolsonaro. Em 1964 os militares tinham um projeto para o Brasil e havia a guerra fria, a ameaça do comunismo. Os militares não têm hoje projeto para o Brasil. Eles não querem restabelecer a ditadura”.




sexta-feira, 29 de março de 2019

Escolhido deputado do PSL para Relator da Reforma da Previdência

O deputado federal delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) será o relator da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. 

O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (28) pelo presidente da Comissão, Felipe Francischini (PSL-PR). 

A decisão foi tomada em reunião entre o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (SL-SP), Francischini e a vice da CCJ, Bia Kicis (PSL-DF). 

Freitas é natural de Montes Claros (MG), tem 43 anos e foi eleito em 2018 para seu primeiro mandato como deputado federal. "Importante que fosse um nome do PSL. Traz tranquilidade ao país", afirmou Onyx ao elogiar a escolha.

Francischini e Ônyx disseram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, irá à CCJ na próxima quarta-feira (3). Ele era esperado na última terça-feira (26) na Comissão para prestar esclarecimentos sobre a reforma, mas não compareceu, justificando a ausência pelo fato de o relator do projeto na CCJ não ter sido escolhido até então.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Líderes de 13 partidos anunciam apoio à Nova Previdência, mas querem alterar projeto

Líderes do PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos divulgaram nesta terça-feira (26) uma nota em apoio à reforma da Previdência, mas impõem condições. Pedem a exclusão da proposta de dois aspectos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural. 

A exclusão desses trechos é considerada fundamental para proteção de pessoas abaixo da linha da pobreza no país. O manifesto pretende esclarecer à sociedade que a o Parlamento preservará os “mais pobres e mais vulneráveis” no texto da reforma da Previdência.

Já os partidos de oposição se manifestaram contrários ao texto da reforma da Previdência. PT, PCdoB, PSB, PDT, Rede e Psol defendem a rejeição completa da medida. Juntos esses partidos somam 133 deputados.

terça-feira, 26 de março de 2019

Walter Alves recebe Sinpef e UPB para discutir a Reforma da Previdência


O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Norte (Sinpef-RN), José Antônio Aquino, participou de uma reunião sobre a reforma da previdência com o deputado federal Walter Alves (MDB). 

O encontro contou com a participação, também,  de representantes das entidades que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB. O parlamentar prometeu apoiar os policiais.

“O deputado Walter Alves foi bastante solícito às reivindicações dos policiais. Ele afirmou que irá se inteirar mais sobre o tema e que sempre estará à disposição dos representantes das categorias dos policiais para tratar de temas relacionados à segurança pública”, destacou Aquino.

O presidente do Sinpef-RN ainda afirmou que a reunião foi bastante proveitosa, uma vez que foi “uma excelente oportunidade de se apresentar as várias peculiaridades da atividade policial que precisam ser levadas em conta quando do estabelecimento de regras para a previdência dos operadores de segurança pública”.

Reforma da Previdência pode gerar economia de R$ 300 bilhões em 20 anos para prefeituras

A previsão é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que estima a economia nos próximos 20 anos para os municípios que têm regime próprio de Previdência. 

Durante a 75ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, prefeiro de Campinas e que presidente a entidade destacou: “Se for aprovada reforma, em quatro anos ela gerará economia de R$ 32 bilhões para os 35 maiores municípios e de R$ 156 bilhões em dez anos, de R$ 297 bilhões em 20 anos”. 

Esse resultado positivo, no entanto, depende, em parte, do atendimento de cinco demandas feitas pela entidade. Entre elas está a de que se faça uma cobrança efetiva daqueles que devem à Previdência; vigência imediata das novas regras para os municípios; regime próprio para empréstimos consignados; e que o regime próprio de Previdência municipal não pague Pasep [Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público]. 

Além disso, os prefeitos querem mais velocidade para as compensações ao INSS provenientes do governo federal para municípios.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Bolsonaro pede 'celeridade' ao Congresso para aprovar reformas

Ao entrar no gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bolsonaro fez um breve discurso no qual pediu "celeridade" na votação da proposta e da reforma da Previdência.

Conforme Rodrigo Maia, uma comissão especial formada por deputados será criada para analisar o projeto. O texto aprovado pela comissão será, então, enviado para votação no plenário.

"Humildemente faço um apelo a todos vocês. [...] Eu peço celeridade, sem atropelo, para que essas propostas, essa e a outra [reforma da Previdência], no máximo no meio do ano, cheguem a um ponto final e nós possamos sinalizar que o Brasil está mudando", afirmou o presidente.

Logo depois, Rodrigo Maia também fez um breve discurso e, ao se dirigir a Bolsonaro, afirmou: "Vamos tratar desses projetos com toda a celeridade e importância".

Bolsonaro estava acompanhado de integrantes do governo, entre os quais os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa), além do secretário de Previdência, Rogério Marinho.

Reforma da Previdência dos militares chega ao Congresso e prever economia de R$ 10,45 bilhões em dez anos

Foto: Akemi Nitahara /Agência Brasil 
O governo apresentou, nesta quarta-feira (20), a proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares e um plano de reestruturação de carreira do setor. A economia líquida deve superar R$ 10 bilhões no período de dez anos, informa o Ministério da Economia. Além disso, o projeto aumenta o tempo de serviço na ativa e também a alíquota de contribuição da categoria. 

Ao longo de uma década, a expectativa do governo é: 
  • Economizar R$ 97,3 bilhões com a reforma dos militares;
  • Gastar R$ 86,65 bilhões com a reestruturação do setor;
  • Obter uma economia líquida de R$ 10,45 bilhões,
  • Em 20 anos, a economia estimada é de R$ 33,65 bilhões, informou o governo.
A proposta prevê a manutenção da integralidade e da paridade dos benefícios. Assim, os militares inativos receberão o mesmo soldo dos militares na ativa – incluindo eventuais reajustes.

Alíquotas de contribuição

A proposta apresentada unifica a contribuição de todos os beneficiários do sistema, que passa a 10,5% sobre o valor integral do rendimento bruto a partir de 2022. Cabos e soldados estarão isentos dessa contribuição durante o serviço militar obrigatório.

Haverá, no entanto, um período de transição: em 2020, essa alíquota será de 8,5%, e em 2021, de 9,5%.

Hoje, pensionistas, alunos de escolas de formação, cabos e soldados não contribuem, enquanto ativos e inativos contribuem com 7,5% sobre o rendimento bruto.

Pensionistas, cabos e soldados, além de ativos e inativos contribuirão também com 3,5% para o fundo de saúde, levando a alíquota total a 14%. Alunos de escolas de formação ficam isentos dessa contribuição.

Tempo de serviço

Pela regra atual, a idade mínima de atividade é de 30 anos, tanto para homens quanto para mulheres. A proposta aumenta essa idade para 35 anos.

Idade limite para a transferência de reserva

A proposta aumenta a idade limite para o militar ser transferido para a reserva. Atualmente, a idade varia de 44 a 66 anos, de acordo com o posto ou graduação. A proposta eleva esse intervalo para entre 50 e 70 anos.

Novo rol de dependentes

Independentemente de rendimentos – Redução de 8 para 2 categorias:
  • Cônjuge ou companheira (o) que viva em união estável, na constância do vínculo;
  • Filho (a) ou enteado(a), menor de 21 anos ou inválido(a)
Desde que não tenham rendimentos – Redução de 10 para 3 categorias:
  • Pai e mãe;
  • Tutelado(a), curatelado(a) inválido(a) ou menor de 18 anos que viva sob sua guarda por decisão judicial;
  • Filho(a) ou o(a) enteado(a) estudante menor de 24 anos.
No processo de reestruturação de carreiras foram apresentadas as seguintes mudanças, dentre outras:
  • No "adicional de habilitação", que é uma parcela remuneratória mensal devida aos militares por conta de cursos realizados com aproveitamento;
  • No "adicional de disponibilidade" (por conta de disponibilidade permanente e dedicação exclusiva);
  • Também serão implementadas alterações na ajuda de custo de transferência de militares para a reserva (de quatro a oito vezes o valor do soldo, total a ser pago uma única vez).

quarta-feira, 20 de março de 2019

Mesmo preso, ex-presidente Lula orienta campanha de centrais contra reforma da Previdência

O ex-presidente Lula da Silva, condenado na Lava Jato, segue fazendo política de dentro da cadeia. Será dele a mensagem oficial das centrais sindicais contra a reforma da Previdência do Governo de Jair Bolsonaro. A carta será lida na próxima sexta, no lançamento da campanha nacional ‘a favor da Previdência Social’. 

Estão programados atos públicos em São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte e outras capitais. PT, PSOL, PCdoB e PDT se uniram para participar dos eventos com militância. 

Para quem não lembra, Lula fez uma reforma da Previdência no primeiro Governo, e taxou os inativos que antes não contribuíam com a previdência. Com essa ação, mesmo paliativa, cedeu a pressões de todos os lados, e salvou a União por alguns anos. 

Agora, faz campanha contra a nova Reforma e acendeu a luz de alerta no Palácio do Planalto. A bancada do Nordeste está reticente em aprovar a Reforma. As bases eleitorais pressionam contra “perdas de direitos”.

terça-feira, 19 de março de 2019

Reforma da Previdência para os militares será conhecida nesta quarta

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, informou que o impacto da reestruturação de carreiras militares será conhecido nesta quarta-feira, 20, quando o governo vai apresentar o projeto que reforma a assistência (previdência) das Forças Armadas. 

Ele se reuniu por mais de duas horas com representantes da Presidência da República, da Casa Civil, do Ministério da Defesa e da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia para finalizar a proposta. 

Segundo Marinho, a meta é economizar R$ 92,3 bilhões nos próximos 10 anos com a reforma das aposentadorias e pensões dos militares. Ele, no entanto, disse que essa estimativa não inclui a reestruturação das carreiras militares, que abrangerá medidas como aumento de gratificações. 

De acordo com o secretário, os projetos que reformam a previdência dos militares e endurecem as ações contra grandes devedores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão apresentados na quarta-feira à tarde.

Presidente em Exercício, General Mourão diz que reforma da Previdência deve ser aprovada este semestre

Depois de participar de almoço na sede do governo paulista, o presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, disse ontem (18) que a expectativa do governo é de que a reforma da Previdência seja aprovada entre o final deste semestre e o início do próximo.

Ele pediu apoio do Estado de São Paulo e da bancada paulista na busca de aprovação da reforma, para que o país tenha uma situação mais positiva.

Mourão defendeu que mudanças nas regras previdenciárias são responsabilidade desta geração que deve buscar convergências para aprovação do projeto, que é “necessário para atingir o equilíbrio fiscal e entrarmos em um crescimento sustentável”.

Anfitrião do encontro, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou apoio incondicional à reforma.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Sem as mudanças na Previdência, Estudo vê governo paralisado já em 2020

Sem a aprovação da reforma da Previdência no primeiro semestre deste ano, a União terá dificuldades para pagar salários de servidores já a partir do próximo ano, diz estudo divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia.

No ritmo atual, as projeções da SPE indicam que a dívida bruta chegará a 102,3% do PIB em 2023, após fechar 2018 em 77,1%. Com a reforma, porém, a dívida começaria a cair em relação ao PIB já em 2021, chegando a 76,1% daqui quatro anos.

“Ou o País adota medidas de austeridade fiscal e realiza reformas estruturais, para controlar a relação dívida/PIB, ou haverá dificuldades para o Estado cumprir com seus deveres”, diz Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica.

Outros riscos

Além do pagamento de salários e benefícios, que fica ameaçado a partir de 2020, outras obrigações do Estado estão sob risco, caso a nova Previdência não saia. Segundo o estudo do governo, os cálculos mostram que até 2023 haverá dificuldades para bancar despesas em saúde, educação e segurança.