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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Governo anuncia plano para privatizar nove empresas estatais

O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, ontem (21) após uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com o conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O presidente da República, afirmou que as privatizações começarão pelos Correios. 

O plano do governo envolve as seguintes empresas: 

Telecomunicações Brasileiras S/A (Telebras); 

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios); 

Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp); 

Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); 

Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); 

Empresa Gestora de Ativos (Emgea); 

Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec); 

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp); 

Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). 

A viabilidade do plano, contudo, ainda depende de análise do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Bolsonaro enquadra ministro Moro: “ele não julga mais ninguém”


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta-feira (8) que lamenta a derrota sofrida pelo ministro Sergio Moro (Justiça) no Congresso, mas que ele "não julga mais ninguém" e que com isso, não pode decidir as coisas de forma unilateral.

"O ministro Moro é da Justiça, mas ele não tem poder de... não julga mais ninguém. Então, temos que, entendo a angústia dele em querer que o projeto dele vá para a frente, entendo, mas nós temos que combater, diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar, abrir o nosso comércio."

Ele afirmou que derrotas são "parte do jogo" e disse que o pacote anticrime, considerado prioridade para Moro, não é visto com urgência pelo governo."O Moro está vindo de um meio onde ele decidia com uma caneta na mão. Agora, não temos como decidir de forma unilateral. E temos que governar o Brasil. O que que eu sempre falei para todos os ministros? Eu quero que o Brasil dê certo."

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Bolsonaro realiza evento para comemorar 200 dias de governo

O presidente Jair Bolsonaro realiza um evento nesta quinta-feira, 18, para comemorar os 200 dias do seu governo. A cerimônia será realizada no Palácio do Planalto às 16h. Há avisos espalhados pela Presidência com o convite aos servidores

Há uma expectativa que o governo anuncie durante a comemoração a liberação do saque de até 35% dos recursos das contas ativas (dos contratos de trabalho atuais) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que a medida injete até R$ 42 bilhões na economia. Fontes da área econômica, no entanto, afirmam que o modelo ainda não está maduro, o que poderia atrasar o anúncio.

O plano é uma tentativa de reanimar a economia, via consumo, ainda este ano. A projeção oficial do governo é de crescimento do PIB de 0,81%. Junto com a liberação dos recursos do FGTS, haverá também mais uma rodada de saques do PIS/Pasep.

Uma das ideias é autorizar os saques na seguinte proporção: quem tem até R$ 5 mil no fundo, poderia pegar 35% do saldo; trabalhadores com até R$ 10 mil no FGTS teriam autorização para sacar 30%. Ainda se discute qual parcela terá direito quem tem entre R$ 10 mil e R$ 50 mil no FGTS, mas o porcentual não foi definido. Acima de R$ 50 mil, o trabalhador só poderia sacar 10% do saldo total.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Bolsonaro volta a trocar farpas com o Congresso

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou no sábado, 22, a atacar o Congresso e acusou parlamentares de tentarem reduzir seu poder, transformando-o em uma espécie de “rainha da Inglaterra”. Ele também criticou a articulação de deputados e senadores para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que permita a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. 

Os comentários foram feitos por Bolsonaro ao tratar de um projeto de lei aprovado na Câmara e no Senado que, segundo ele, delegaria ao Parlamento a indicação de integrantes de agências reguladoras, e não pela Presidência da República. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu Bolsonaro e afirmou que o projeto em questão “não tira nenhum poder do presidente e não delega nada de novo ao Parlamento”. 

O projeto da Lei Geral das Agências Reguladoras, que aguarda a sanção de Bolsonaro, endurece as regras para preenchimento dos cargos e prevê que a escolha seja feita a partir de uma lista tríplice, pré-selecionada por uma comissão de seleção. A indicação, porém, ainda seguirá sendo do presidente da República. 

Pela proposta, também caberá ao Executivo estabelecer a composição e a forma de atuar do colegiado que selecionará os nomes da lista. O texto ainda proíbe a indicação de políticos e parentes de políticos. 

O projeto foi defendido pelo atual secretário executivo do Ministério da Fazenda, Marcelo Guaranys, durante a discussão no Congresso. Em uma apresentação sobre o tema feita em agosto do ano passado, quando ocupava o cargo de subchefe de Análise de Políticas Governamentais, Guaranys destacou que o pilar da proposta era “o equilíbrio entre a efetivação da autonomia das agências e o fortalecimento da governança e do controle social”. 

O líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que “o presidente deveria trocar a assessoria jurídica ou ler o projeto aprovado antes de disparar sua metralhadora de impropérios: não entendeu nada”.

Reforma da Previdência: discussões seguem em meio a semana de São João

As discussões sobre a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados avançam mesmo nesta semana junina, alimentando as esperanças do governo de uma votação em breve na comissão especial criada para debater o tema.

Na semana passada, 75 deputados foram ouvidos. Em dois dias. Mas ainda faltam 80.

O presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que espera a votação do relatório na comissão especial em mais uma semana, até porque nestes próximos dias, além das discussões, que devem continuar, as festas de São João realizadas em diversos estados podem enfraquecer o quórum e dificultar a votação.

A próxima reunião do colegiado está marcada para a próxima terça-feira (25) e a tendência é que uma nova reunião seja marcada para o dia seguinte. O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse que há possibilidade de que a votação comece no mesmo dia em que for encerrada a discussão.

Acordo
Os deputados governistas fizeram um acordo com a oposição: todos que quisessem falar teriam tempo para fazê-lo e, em troca, a oposição não obstruiria a sessão. Após o fim dos debates, o relatório de Moreira será votado na comissão. Em seguida, o texto será apreciado no plenário da Câmara e precisará de uma aprovação de 3/5 dos deputados. Caso aprovada, a proposta segue para apreciação dos senadores.

Alterações
Samuel Moreira fez diversas mudanças na proposta original enviada pela equipe econômica do governo no fim de fevereiro. Dentre elas, retirou o sistema de capitalização da reforma, que determinava que cada trabalhador contribua para a própria aposentadoria. Além disso, Moreira manteve a idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens após o período de transição, mas alterou o tempo mínimo de contribuição para as mulheres, retornando para os 15 anos vigentes atualmente. O tempo mínimo de contribuição dos homens permanece conforme proposto pelo governo: 20 anos.

As alterações reduziriam a economia com a reforma para R$ 913,4 bilhões até 2029. No entanto, o relator decidiu propor a transferência de 40% de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a Previdência Social e aumentar tributos sobre os bancos, o que reforçaria as receitas em R$ 217 bilhões, resultando numa economia final de R$ 1,13 trilhão, próximo do montante inicial de R$ 1,23 trilhão estipulado pela área econômica do governo.

VOTOS
O grupo de deputados que trabalha pela aprovação da reforma da Previdência começou a mapear o apoio à proposta no plenário da Câmara. Hoje, essa ala prevê contar com o aval de 80% a 85% de cada sigla que endossa a medida. Já entre os 145 deputados da oposição, há 10 votos favoráveis. A estimativa, considerada otimista, é de 325 votos a favor das mudanças nas regras de aposentadoria –17 a mais do que os 308 necessários. O plano é votar o texto antes do recesso.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Pode faltar dinheiro para idosos, pobres e deficientes este mês, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro alertou que, caso o Congresso não aprove o PLN 4, o governo “não terá recursos para fazer o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência já no próximo dia 25”, disse em postagem em postagem em rede social no início da noite deste sábado. 

Em seu texto no Twitter, Bolsonaro diz ainda que nos próximos meses não haveria como quitar outras obrigações, como pagamento de aposentadorias, Bolsa Família, Pronaf, Plano Safra. 

“Sem aprovação do PLN 4 pelo Congresso teremos que suspender o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiências já no próximo dia 25. Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, PRONAF, Plano Safra…”, diz o tuíte. 

Na sequência, o presidente postou um comentário afirmando confiar que o Congresso vai aprovar a matéria: “Acredito na costumeira responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente da matéria”. 

Na última quarta-feira, a Comissão Mista de Orçamentos (CMO) adiou a votação do projeto de lei que autoriza o crédito suplementar de R$ 248 bilhões. O governo não tinha os votos necessários para a aprovação. A ideia do presidente da Comissão Mista, senador Marcelo Castro (MDB-PI), é votar a matéria na semana que vem. Mais uma emergência para o Planalto no Congresso.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Governo apresenta proposta de mudança no Código de Trânsito Brasileiro

O presidente da República Jair Bolsonaro voltou à Câmara Federal nessa terça-feira (4), em mais um gesto de aproximação com o Parlamento, para entregar pessoalmente o projeto de lei que propõe mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

O texto propõe o fim da exigência de exame toxicológico para motoristas profissionais. Também retira dos departamentos de Trânsito (Detrans) a exigência de credenciar clínicas para emitirem o atestado de saúde para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo o próprio presidente da República, “qualquer médico” poderá conceder esse laudo. 

No caso de motoristas até 65 anos, o projeto fala em dobrar a validade da habilitação dos atuais cinco para 10 anos. A partir dos 66 anos de idade, a validade do documento passa de dois anos e meio para cinco anos. As carteiras emitidas antes da entrada em vigor a Lei ficam automaticamente com prazo de validade prorrogado. 

Pontos 
Outro ponto da proposta altera, de 20 para 40, o limite máximo de pontos que um motorista pode acumular, em até 12 meses, sem perder a licença para dirigir. 

Motociclistas 
O texto também prevê mudanças para os motociclistas e passageiros desses veículos. A ideia é que sejam punidos com multa os que forem pegos utilizando capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção, ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Apesar da ampliação da sanção para a categoria, a infração passa a ser enquadrada como média.

Bolsonaro propõe ao Congresso liberar empréstimos a estados com endividamento baixo; RN e mais 12 estados poderiam se beneficiar

O presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que propõe que a União possa dar aval para estados com baixo nível de endividamento contratarem empréstimos. 

O projeto pode beneficiar 13 unidades da federação que, atualmente, têm graves problemas de caixa, mas mantêm o nível de endividamento em um patamar dentro do teto estabelecido pelo Senado. Na lista: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins. 

Por lei, o Tesouro Nacional só pode atuar como avalista de empréstimos para estados e municípios que possuem nota A ou B. No entanto, a maioria dos estados tem notas C ou D. É o próprio Tesouro que atribui as notas de endividamento aos entes federativos. 

O Tesouro destacou que, se esse projeto vier a ser aprovado pelo parlamento, podem ser liberados cerca de R$ 10 bilhões aos estados por ano, divididos em até quatro anos. 

O Governo quer, entretanto, que os estados façam ajustes para equilibras suas contas em quatro anos, com a receita, maior que a despesa. 

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal – não irá “salvar” nenhuma unidade da federação. A intenção é dar apenas um “incentivo” para os governos estaduais fazerem um ajuste fiscal, que ele classificou de “dever de casa”.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Bolsonaro diz que, sem reforma, faltará dinheiro para pagar salários em 2024

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 20, que falta dinheiro no governo federal e que se a reforma da Previdência não for aprovada, em no máximo cinco anos, não haverá recursos para pagamento de servidores na ativa. 

Bolsonaro também disse, durante uma cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. 

Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais. 

Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Moro diz que não impôs indicação ao STF ao ser convidado para o Ministério da Justiça

Pegou mal e repercutiu negativamente a revelação feita pelo presidente Bolsonaro que afirmou ter assumido compromisso com Sérgio Moro, depois da eleição do ano passado, de indicá-lo para ministro do STF. 

Nesta segunda-feira (13), o ministro da Justiça, Sergio Moro, tentou minimizar a notícia e disse que não impôs a indicação ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) como condição para assumir o Ministério da Justiça. Em Curitiba, onde participou de uma palestra sobre Direito Empresarial, ele declarou que ficou "honrado" com a promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro, de que vai levá-lo ao STF quando uma vaga abrir, mas que “não tem a vaga no momento. Quando surgir a vaga, vai se avaliar. O presidente vai avaliar se vai manter o convite, eu vou avaliar se vou aceitar, se for feito. Não é uma coisa que hoje se encontra na minha mente”. 

O ex-juiz da Lava-Jato declarou que, neste momento, pretende "fazer um bom trabalho" dentro do ministério.

Foto: Pedro de Oliveira/ALEP

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Bolsonaro diz que vai corrigir tabela do IR pela inflação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende corrigir pela inflação a tabela do imposto de renda em 2020. 

“Falei para o Guedes (ministro da Economia, Paulo Guedes) corrigir a tabela do IR de acordo com a inflação no ano que vem. Pedido não é uma ordem, mas pelo menos corrigir o IR pela inflação para o ano que vem, com certeza vai sair", declarou o presidente. 

Bolsonaro disse também que tentará realizar uma reforma tributária, mas que solicitou à sua equipe que os trabalhos sejam feitos "devagar". "Não pode ir com muita pressa. Pedi ao pessoal para ir mais devagar para resolver mais coisa", afirmou. 

Segundo o presidente, Guedes ouviu um segundo pedido em relação à reforma tributária: que o limite de dedução com gastos em saúde e educação possam ser ampliados. 

Em relação à Previdência, Bolsonaro disse que com uma "boa reforma", o governo terá "folga de caixa para atender a população". 

De acordo com ele, a reforma da Previdência é como uma vacina: "Tem que dar a vacina no moleque, e a nova vacina no momento é a Nova Previdência". O presidente complementou afirmando que "não é fácil governar o Brasil e que, por isso, tem que ter equipe de ministros que converse contigo; são 24 pessoas (incluindo o vice-presidente Hamilton Mourão) para buscar soluções para o Brasil". 

O presidente afirmou que os parlamentares darão apoio à reforma previdenciária.

Bolsonaro confirma que vai indicar Moro para vaga no STF

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje que o ministro Sergio Moro (Justiça e da Segurança Pública) será indicado para a próxima vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), que deve ser aberta em novembro do ano que vem com a aposentadoria do decano Celso de Mello. 

“Tenho um compromisso com ele [Moro]. A primeira vaga [do STF] que vier é dele. Vou honrar o compromisso com ele, caso ele queira”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Bandeirantes. 

O presidente confirmou que assumiu esse compromisso com Moro após a vitória na eleição do ano passado, quando tomou a decisão de convidar o então juiz para formar o governo. 

Nesse caso, se confirma a versão de que Moro, que se destacou à frente das ações da Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal Criminal (Curitiba), e abandonou a magistratura para migrar ao Executivo, não estava tão interessado no cargo de ministro de Bolsonaro. Ele apenas encontrou uma maneira de encurtar o caminho para a vaga do STF. 

No mês passado, em entrevista concedida ao jornal português “Expresso”, Moro disse que a indicação ao STF seria como ganhar na loteria.

Bolsonaro afirma que sindicatos atrapalham o Brasil por legislarem em causa própria

O presidente da República. Jair Bolsonaro. se posicionou contrário ao desconto automático do imposto sindical no contracheque do trabalhador.

Bolsonaro afirmou que não quer a volta do desconto no holerite. De acordo com o presidente, os sindicatos são a “coisa que mais atrapalham o Brasil, pois a maioria legisla em causa própria”.

Bolsonaro afirmou que pode haver o imposto sindical se o trabalhador optar pelo pagamento via boleto bancário, mas não com um desconto automático no contracheque.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Deputados e senadores derrotam Moro e removem COAF do Ministério da Justiça

A comissão especial que discute a reformulação ministerial do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aprovou a retirada do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Fiscais) da pasta da Justiça e o retorno para o Ministério da Economia, em significativa derrota para o ministro Sergio Moro, que vinha fazendo lobby junto a parlamentares.

O colegiado formado por deputados e senadores aprovou por 14 votos a 11, a transferência do órgão para pasta sob o comando de Paulo Guedes.

A comissão mista também não aceitou a retirada da Funai (Fundação Nacional do Índio) e a demarcação de terras indígenas do Incra para o Ministério de Direitos Humanos ao Ministério da Justiça, como queria o Governo. Os parlamentares vincularam o Incra e a Funai ao Ministério da Justiça, de Sérgio Moro.

Ou seja, Moro perdeu o COAF, um órgão estratégico, que ele queria e ganhou os índios, o que não queria.

A votação da comissão especial precisa ainda ser confirmada pelos plenários da Câmara e do Senado. Havia uma expectativa que a MP fosse votada ainda nesta quinta, no plenário da Câmara, mas Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão sem votar. Agora a expectativa é que votação leve de duas a três semanas.

Na comissão, dos 14 votos a favor do Coaf na Economia, 9 vieram da base aliada. O senador Potiguar Jean Paul Prates do PT votou para retirar o Coaf de Moro.

STF envia a Bolsonaro lista com nova indicação a vaga de ministro no TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quinta-feira, 9, uma nova lista tríplice para a escolha da vaga de ministro titular do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão do Judiciário responsável pela organização das eleições.

A votação foi realizada devido ao fim do primeiro mandato do ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto. Vieira poderá ser reconduzido ao cargo, mas a decisão depende de uma nova nomeação e a escolha é do presidente Jair Bolsonaro.

Para a vaga, foram definidos, em votação feita pelos ministros, os nomes de Tarcisio Vieira e Carlos Horbach, que já integram o TSE e receberam dez votos, além do advogado Carlos Mário Velloso Filho, que recebeu sete votos e completa os indicados à lista tríplice. O advogado Fabrício Juliano Mendes Medeiros recebeu quatro votos.

De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do STJ, e dois advogados com notório saber jurídico. 

No mês passado, Bolsonaro nomeou Sérgio Silveira Banhos para compor o TSE. Banhos também foi indicado por meio de lista tríplice enviada à Presidência da República pelo STF.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Líder da bancada potiguar reúne universidades para debater corte de orçamentos

O deputado federal e coordenador da bancada potiguar, Rafael Motta (PSB), se reuniu nessa segunda-feira (6), na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com representantes das faculdades afetadas pelo corte de orçamentos anunciado pelo governo federal. 

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) determinou, na última terça-feira, 30, que instituições federais deverão sofrer uma diminuição de 30% em seus orçamentos. No Rio Grande do Norte, foram afetadas a UFRN, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). 

O encontro proposto pelo parlamentar potiguar busca debater o tema dos cortes e propor encaminhamentos.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Teto de captação da Lei Rouanet cairá de R$ 60 milhões anuais para R$ 1 milhão

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que está “botando uma trava” no mecanismo de incentivo a projetos culturais por meio de renúncia fiscal, uma das principais ferramentas de fomento à cultura no Brasil. 

Em entrevista realizada no Palácio do Planalto o presidente disse que “o teto hoje em dia, acredite, é R$ 60 milhões, R$ 60 milhões. De acordo com o teu tráfico de influência no passado, você conseguia R$ 10 milhões, R$ 15 milhões, R$ 20 milhões, até mais. Nós estamos passando para R$ 1 milhão, então tem gente do setor artístico que está revoltada e quer algumas exceções”, disse. 

O presidente afirmou que não tem que ter exceção nenhuma, porque R$ 1 milhão é mais do que o suficiente dá para divulgar uma obra. 

O presidente não deixou claro, na entrevista, se o teto de R$ 1 milhão era por projeto ou por proponente, mas rumores no mercado cultural ao longo desta segunda diziam que esse valor seria para cada projeto. 

Bolsonaro disse ainda que os detalhes seriam decididos na tarde desta segunda em reunião com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, que comanda a pasta à qual a Cultura foi subordinada.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Bolsonaro sanciona lei do novo Cadastro Positivo

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem (8), a nova Lei do Cadastro Positivo, que torna automática a adesão de consumidores e empresas ao banco de dados que já existe desde 2011, mas cuja participação dos clientes era voluntária. A matéria foi aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado. 

O serviço do Cadastro Positivo é prestado por empresas especializadas, que avaliam o risco de crédito de empresas e de pessoas físicas com base em históricos financeiro e comercial. Atualmente, esse banco de dados reúne informações de aproximadamente 6 milhões de pessoas. A perspectiva, com a nova lei, que torna a adesão automática, é que alcance 130 milhões de consumidores, segundo o governo. 

O Cadastro Positivo pode beneficiar brasileiros que apresentem bons históricos de adimplência. De acordo com a Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL) e o SPC Brasil, a nova lei do Cadastro Positivo deve tornar o acessso ao crédito mais fácil e com juros menores para os consumidores adimplentes.


Bolsonaro demite Vélez Rodríguez e nomeia Abraham como sucessor

O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta segunda-feira, 8, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e anunciou o doutor e professor universitário o professor Abraham Weintraub para o cargo. 

Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Abraham é mestre em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. 

Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp. Atualmente, ele ocupava o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni. 

Vélez esteve nesta segunda-feira, 8, pela manhã no Palácio do Planalto em reunião com o presidente Jair Bolsonaro e deixou o local pela saída privativa, sem falar com a imprensa. 

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, comentou a demissão do ministro da Educação, para ele, a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, era “crônica de uma morte anunciada”.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Bolsonaro virá ao Nordeste “trazer” o 13º do Bolsa Família

O presidente Jair Bolsonaro está programando uma viagem à região Nordeste e deve aproveitar a ocasião para anunciar o pagamento do 13.º salário do Bolsa Família. 

O dinheiro para bancar a medida já está reservado no Orçamento. A incursão de Bolsonaro à única região em que não foi vitorioso nas eleições faz parte da tentativa de reaproximação com o Congresso e de alavancar novamente sua popularidade após o recuo no início de sua gestão. 

O 13º do Bolsa Família foi uma promessa de campanha de Bolsonaro e deve ser mencionado no balanço dos primeiros 100 dias de governo. Mas a ideia é usar a viagem para mostrar, numa região com muitos beneficiários do programa, que o governo está atuando em outras frentes além da reforma da Previdência, pauta considerada impopular.